Diversos

Microcrédito impulsiona negócios de 452 empreendedores em 24 cidades do RN

Cinco dias, 452 empreendedores atendidos e um volume total de R$ 1,8 milhão em crédito para negócios de 24 cidades do Rio Grande do Norte. Esse é o resultado da caravana do crédito realizada pelo Governo do Estado através da equipe da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN-RN).

A equipe passou por Acari, Afonso Bezerra, Apodi, Bodó, Caicó, Campo Redondo, Caraúbas, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Coronel Ezequiel, Currais Novos, Jaçanã, Jardim de Piranhas, Lagoa Nova, Lajes, Lajes Pintadas, Jucurutu, Santa Cruz, São Fernando, Serra Caiada, Serra Negra do Norte, Tangará, Timbaúba dos Batistas e Triunfo Potiguar.

Desde o último dia 23, a equipe de colaboradores e parceiros tem realizado no interior do estado uma série de atendimentos, assinatura de contratos e concessões de financiamento para impulsionar negócios e promover a retomada econômica em meio à instabilidade provocada pela pandemia da Covid-19.

Apenas a região Seridó, que teve 12 cidades atendidas neste período de cinco dias, 146 empreendedores foram beneficiados com o crédito em condições especiais e que alcançou o montante de R$ 618 mil. O crédito atendeu setores como serviços, comércio, turismo, indústria e artesanato.

A diretora-presidente da AGN, Márcia Maia, destaca a atuação da instituição e as parcerias realizadas pelo interior do estado para ampliar e facilitar o acesso dos empreendedores ao crédito. “Sabemos da importância do crédito para as empresas e empreendedores, especialmente neste momento. Por isso, temos feito um grande esforço para alcançar cada vez mais pessoas, garantir a manutenção de empresas e, principalmente, do emprego e da renda dos potiguares. É uma luta incansável

De 24 de março a até hoje, a AGN financiou mais de 4,1 mil empreendimentos com um investimento superior a R$ 19,5 milhões em apenas sete meses. A média mensal de recursos liberados através de financiamentos durante o período de pandemia é de R$ 2,7 milhões. O investimento realizado durante a pandemia supera em cerca de R$ 1,1 milhão o volume de recursos injetados nos empreendimentos em todo ano passado. Em 2019, em 12 meses, o valor investido foi de R$ 18,4 milhões.

Em 2020, o volume de recursos investidos ultrapassa os R$ 23,3 milhões nas mais diversas regiões do estado. São 5.329 empreendedores dos setores de serviços, passando ainda pela agricultura familiar, indústria, artesanato, cultura e turismo.

Microcrédito

O programa Microcrédito do Empreendedor Potiguar é uma ferramenta de estímulo a implantação de novos negócios e para promoção do crescimento sustentável dos empreendimentos e empreendedores do estado.

De 1º de janeiro de 2019 até esta quinta-feira (29/10), o programa Microcrédito do Empreendedor já beneficiou mais de 11 mil empreendedores e injetou um volume de recursos superior a R$ 41,7 milhões. A estimativa é de que o programa tenha impactado diretamente mais de 30 mil pessoas com geração e manutenção de emprego e renda em todas as regiões do RN.

Os financiamentos realizados através do Microcrédito são direcionados a micro e pequenos empreendedores, sejam eles formais ou informais, dos mais diversos segmentos da economia potiguar. Os prazos para pagamento variam de acordo com a atividade produtiva e a natureza física ou jurídica do contratante.

Confira os canais de atendimento:

Microcrédito formal e informal:
84 3232-6106 ou 84 99607-1360 (Whatsapp)
E-mail: [email protected]
Site: www.agnrn.com.br

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Economia

Empresa eólica expande negócios no RN

FOTO: FABIANO TRINDADE

A governadora Fátima Bezerra esteve reunida, por videoconferência, nesta terça-feira (07), com representantes do Grupo Rudloff, empresa que visa iniciar atividades no Rio Grande do Norte no primeiro semestre de 2021 na área de energia eólica. O evento mediado pelo senador Jean Paul Prates teve a participação dos diretores da Rudloff, Thomas Toutin (Desenvolvimento de Negócios) e Paulo Branquinho (Comercial), dos representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) Sandro Yamamoto e Elbia Gannoum, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, do diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema), Leon Aguiar, do coordenador de Desenvolvimento Energético da Sedec, Hugo Fonseca, e do ex-secretário de Desenvolvimento, Jaime Calado.

A longo prazo, a expectativa é que a empresa colabore para fomentar o desenvolvimento econômico e social potiguar, qualificando o profissional local, e que a unidade do Rio Grande do Norte seja convertida em um hub fabril para atender projetos de Infraestrutura nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A unidade produtiva será especializada em desenvolvimentos para projetos de construção nas áreas eólica, saneamento, solar e de infraestrutura.

“Esta vinda representa a reafirmação do Rio Grande do Norte e sua vocação para geração de energia eólica. Temos orgulho de termos aqui os melhores ventos do mundo para a geração desse tipo de energia. Aqui também tem um Governo sério e honrado, comprometido com o desenvolvimento do estado. Temos clareza do papel da iniciativa privada para a geração de empregos e para o nosso progresso. O Governo sempre está de portas abertas para novos investimentos”, afirmou. O diretor Paulo Branquinho destacou a importância de expandir a atuação para o RN quando a empresa completa 60 anos no mercado.

Opinião dos leitores

  1. Esse senador Jean paul prest votou contra o povo ele foi a favor da PL da censura que vai proibir vc de fazer críticas contra ele ou qualquer outro político . Em 2022 o POVO vai censura ele nas urnas .

  2. Acreditar nisso é difícil, já se vão um ano e seis meses de idas e vindas a China, muitas conversas, protocolos, assinaturas, promessas e…….. Vindo da China mesmo só o COVID, que ceifou a vida de muitos norteriograndenses. Governadora inicie a sua gestão, até agora só vimos desastres, deixe essas promessas de lado, precisamos de alguém com competência, arrojo e coragem.

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Diversos

Empresa alvo de ação em compra de respiradores têm negócios no RN; empresário preso anunciou parque eólico em encontro com governadora em 2019, destaca reportagem

A operação que resultou na prisão de três pessoas envolvidas na compra de respiradores para estados do Nordeste tem entre os detidos um representante de empresa que tem negócios no Rio Grande do Norte.

Deflagrada na segunda-feira (1º), a Operação Ragnarok alvejou Cristiana Prestes e Luiz Henrique Ramos, da Hempcare Pharma, e Paulo de Tarso Carlos, da Biogeoenergy.

A Hempcare compraria respiradores da China e recebeu antecipado por isso R$ 48,7 milhoes. Após não conseguir, tentou com a Biogeoenergy, que desenvolveu respirador nacional, mas que ainda não tem autorização para comercializar. Na ação policial, todos foram apontados como grupo de estelionatários.

Paulo de Tarso, da Biogeoenergy, esteve em reunião com a governadora Fátima Bezerra em dezembro de 2019, quando um negócio de R$ 3,5 bilhões em energia eólica foi anunciado. O grupo já tem um parque eólico em Ceará-Mirim, a partir de tratativas deflagradas no governo Robinson.

O registro foi localizado pelo Blog do Dina ao investigar o histórico da empresa, que tem experiência em infraestrutura e logística e desenvolveu posteriormente projeto para fabricar respiradores pulmonares.

Leia todos os detalhes AQUI em texto completo.

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Diversos

Empresários apostam na criação de negócios com cannabis no Brasil

Uma plantação de cannabis em Portugal, onde o plantio é permitido Foto: Rafael Marchante/Reuters / REUTERS

No início de dezembro, a regulamentação de produtos à base de maconha foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isto, produtos feitos com cannabis para uso medicinal podem ser vendidos em farmácias, mediante prescrição médica, e ficam sujeitos à fiscalização da agência.

Esta decisão é um marco para novos investidores e empresários que já vêm apostando no setor (a previsão é de chegue a 200 bilhões de dólares em vendas mundialmente, em 2025).

No Brasil, há um mercado potencial de R$ 4,7 bilhões por ano, nos cálculos feitos pela empresa de dados NewFrontier em parceria com a The Green Hub. A aceleradora de startups focadas no mercado de cannabis de uso medicinal, abriu a primeira chamada para um novo ciclo de aceleração este ano.

Criada em 2018, a aceleradora virou também uma consultoria de assuntos relacionados à cannabis medicinal, explica o fundador Marcel Grecco, exatamente por causa da demora da regulamentação.

— O mercado no Brasil é totalmente embrionário, com restrições na questão regulatória. Por isso, investidores e empreendedores têm receio. O que sempre orientamos é traçar os caminhos que se enquadrem na legislação atual. E focar em mercados abertos como Canadá, Israel e Uruguai —explica.

Grecco aponta que o mercado precisa de investimento em setores como Business Intelligence, com plataformas educacionais e aplicativos que ensinem os fins de tratamento de cannabis para enfermidades.

— Outro mercado com muitas oportunidades é o life science, onde entram projetos que trabalham com moléculas, laboratórios etc— explica.

É o atual ramo do empresário Theo Van der Loo, ex-presidente da Bayer. Depois de sair da gigante farmacêutica, ele fundou a NatuScience, uma startup voltada para o desenvolvimento e pesquisas clínicas de medicamentos à base de cannabis.

Na opinião de Van der Loo, o mercado de cannabis só tomará impulso no Brasil quando as grandes empresas nacionais começarem a atuar no segmento.

—— As muitas empresas atuais são pequenas e não têm capital para visitar milhares de médicos e explicar os benefícios do cannabis medicinal. Começar do zero, é bastante custoso. Esse mercado só vai crescer, realmente, com o envolvimento das grandes companhias.

Para ele, a questão de o plantio não ser liberado em território nacional impede o crescimento do setor.

— A Anvisa foi muito pragmática. Falta o avanço de poder plantar para podermos fazer mais pesquisas e descobrir todos os benefícios do canabidiol (CBD). Há vários países que plantam com muito controle do governo, como a Holanda, por exemplo.

Para a fabricante GreenCare, a liberação do cultivo no Brasil não significa necessariamente benefícios para os consumidores.

— A cannabis é uma comodity como outra qualquer e tem o seu preço determinado pela demanda global. Qual a garantia de que ao incentivarmos o cultivo no país visando a produção local os nossos produtores não vão preferir acessar mercados externos em busca de preços de venda melhores? —questiona Martim Mattos, CEO da GreenCare, empresa que recebeu aporte de capital do Greenfield Global Opportunities, um fundo canadense criado por brasileiros com experiência no mercado médico.

Com dois mil pacientes em seu banco de dados, Mattos relata que os medicamentos mais solicitados são aqueles ricos em CBD.

— Nosso grande esforço é atingir uma parte relevante da classe médica, sobretudo aqueles que lidam em seus consultórios com pacientes para os quais o medicamento pode ajudar com uma melhora de qualidade de vida — diz ele, que trabalha atualmente quatro indicações terapêuticas: epilepsia, dor crônica, ansiedade e autismo.

Com três produtos contra doenças neurológicas, psiquiátricas, dor e inflamações, Ease Labs comprou um laboratório farmacêutico em Belo Horizonte, para iniciar a fabricação dos seus produtos no Brasil. Hoje, esses medicamentos estão disponíveis por importação direta pelo paciente final mediante autorização da Anvisa.

A expectativa é de iniciar a produção no laboratório ainda neste semestre, quando passa a vigorar a regulamentação da agência.

—Antes da regulamentação, o produto tinha que ser importado, o que elevava os preços. E havia um tempo para chegar ao paciente — explica Gustavo de Lima Palhares, CEO da Ease Labs, que espera faturar R$ 190 milhões em 2021.

Além do tratamento medicinal, em 2016, a empresa de cosméticos Ybera Paris percebeu que produtos à base de CBD trazem benefícios para a pele e o cabelo.

— Descobrimos a parte mais nobre desse ativo, que tem o melhor resultado. Isolamos a molécula CB2, que pode ser extraída de sativas ao redor do mundo de forma legalizada — explica Johnathan Areal Alves, presidente da empresa.

Com o óleo do CB2, a empresa desenvolveu uma linha completa, que inclui perfume, sabonete líquido e shampoo, que são produzidos na fábrica do Espírito Santo.

— Lançamos a linha em outubro e já é o primeiro lugar de vendas do site, mesmo sendo 20% mais caros do que o restante.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. O maior comércio do mundo de maconha, é no Brasil. O PT fortaleceu as principais empresas nesse seguimento. o pcc e o cv antes dos petralhas no poder, ninguém nem ouvia falar, hj estão com franquias em todos os bairros de todas as cidades do pais. Tá faltando mais oq ômi?

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Diversos

Pesquisa aponta Recife a melhor cidade do Nordeste para se fazer negócios, enquanto Natal amarga fim da fila

O Recife começou o ano com o título da melhor cidade para se fazer negócios do Nordeste. O posto é resultado da pesquisa Melhores Cidades para Fazer Negócios, da consultoria Urban Systems, em parceria com a revista Exame. O estudo aponta o Índice de Qualidade Mercadológica (IQM) de 100 cidades brasileiras com população acima de 100 mil habitantes, analisando quatro eixos principais: o desenvolvimento econômico (maturidade e crescimento da cidade), capital humano (qualificação profissional e formação de mão de obra), desenvolvimento social (reflexo social do desenvolvimento da cidade) e infraestrutura (o básico para o desenvolvimento de negócios. Por outro lado, neste último estudo, Natal-RN se encontra na pior colocação entre as capitais nordestinas. Em sequência, entre as melhores cidades na região foram destacadas Salvador, Fortaleza, Aracaju, Teresina, São Luis, João Pessoa, Maceió e Natal.

​O estudo é feito com base em levantamento de dados e indicadores das cidades analisadas e compreende a ponderação de cada informação em relação aos municípios analisados na pesquisa. A capital potiguar, por exemplo, não figura nem no ranking das 100 cidades no país.

Foto: Reprodução

Fonte: https://www.urbansystems.com.br/melhorescidadesparanegocios

Opinião dos leitores

  1. Com esses políticos que estão nos representando, nunca deixaremos de ser eternos provincianos!
    Vamos acordar povo potiguar!!!

  2. Realmente, NATAL, está muito atrasada. Existe um suposto conluio entre a Prefeitura e a Justiça, a Prefeitura com uma péssima equipe de Gestores, que impedem i crescimento dos servidores, tirando os direitos. Como podem os servidores ir ao comércio em geral gastar o dinheiro, comprando imóveis, móveis, eletrodomésticos, se estão perdendo os salários desde 2014. Se o comércio não vende, é porque não tem gente pra comprar. As lojas do centro de Natal, fechando as portas, no Alecrim, na Rua da Igreja assembléia de Deus, fechando também. Os ônibus circulando vazios. Qual a empresa que vai querer investir aqui. Se tem um procurador municipal que não negocia acordo nenhum com ninguém. Se tem um Ministério Público que não deixa construir hotéis a beira mar. Um Governo que fecha o na universidade como a U.VA. Pelo contrário, as nada vão muitas empresas embora daqui, e veremos Natal, deserta. Além de uma insegurança total.

  3. Enquanto o povo continuar votando nos políticos de sempre, que fazem questão de manter Natal como uma eterna fazenda iluminada, nada vai mudar. Precisamos de pessoas visionárias para comandarem a cidade!

  4. Porque ??? Aquela BOSTA do hotel REIS MAGOS é exemplo vivo , qual o doido que irá investir em Natal ??? Só um desinformado, aqui existe um DIABO de gente ruim que adora o atraso

    1. Tudo que é ruim é problema do PT. Tudo que é bom foi por causa de Bolsonaro. O estado a anos perdendo competitividade, Garibalde, Wilma, Rosalba, Robson e o governo do PT a um ano comandando e o problema é do PT. É de me fazer rir.

    2. A cidade do Natal- RN que é a divulgada na pesquisa tem como Prefeito Alvaro Dias do MDB ou antigo PMDB.

  5. NENHUMA NOVIDADE
    POLÍTICOS (90%) QUE SÓ PENSAM EM SI MESMOS
    POVO MESQUINHO, QUE SE ACHA RICO PORQUE COMPROU UM IMPORTADO FINANCIADO
    É MUITA PEQUENEZ NUMA PROVÍNCIA SÓ
    E MUITO MAIS

    NOSSA EVOLUÇÃO , TALVEZ NUNCA EXISTA!
    REALIDADE

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Economia

Sete em cada dez empresários brasileiros acreditam que 2020 será bom para os negócios

Foto: Paulo Fridman / Bloomberg

Sete em cada dez empresários brasileiro s esperam que 2020 seja um ano positivo para os negócios . É o que diz uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte com 1.377 empresas que, juntas, faturam cerca de R$ 3,5 trilhões por ano, o equivalente à metade da riqueza do país .

A maior parte dos entrevistados (72%) afirmou que pretende manter o atual quadro de funcionários, enquanto 58% disseram que pretendem aumentar o número de profissionais contratados.

Realizada em novembro, a pesquisa reflete o humor dos homens de negócios e reforça o cenário de melhora da economia. De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre deste ano cresceu 0,6% .

– Os resultados do PIB do terceiro trimestre estão de acordo com a expectativa positiva dos empresários, que têm sentido sinais de melhora no dia a dia — afirma Altair Rossato, CEO da Deloitte Brasil.

Pelo levantamento, o empresariado nacional deve continuar investindo em iniciativas como novas tecnologias (74%), treinamento e formação de funcionários (73%), lançamento de novos produtos ou serviços (67%) e pesquisa e desenvolvimento (58%). Em caso de uma melhora substancial no país, o investimento em novas tecnologias sobe para 94% do total de entrevistados.

– Investir consistentemente em novas tecnologias e no aprimoramento do capital humano se torna uma questão-chave, especialmente quando a economia se estabiliza e as empresas podem se voltar com mais força às suas estratégias de crescimento no médio e longo prazos – destaca Rossato.

Opções como emissão de títulos de dívida e abertura de capital (IPO) são ainda desconhecidas por até metade das empresas participantes da pesquisa. Apesar disso, o percentual e o número absoluto de empresas da amostra que sinalizam interesse em realizar IPO no próximo ano representa um recorde na série histórica da pesquisa (34, ou 3% da amostra total).

Segundo Renata Muramoto, sócia da área de consultoria e líder do CFO Program da Deloitte,após um ano positivo para o mercado de capitais no Brasil, as IPOs despontam como uma perspectiva real em 2020 para um número razoável de empresas.

Por outro lado, as formas tradicionais de captação de recursos ainda tendem a predominar, em um contexto hoje diferente do histórico de altas taxas de juros no país.

Quando perguntadas sobre quais seriam as ações prioritárias para que o Brasil tenha um ambiente econômico mais próspero, no qual as empresas possam retomar os investimentos e as contratações, 79% indicaram o estímulo à geração de empregos.

Em seguida, foram citados investimentos em infraestrutura (ferrovias, rodovias, hidrovias e portos, com 57%), ampliação da participação da economia brasileira no comércio exterior (54%) e aumento do número de concessões e leilões (52%).

De modo geral, o empresariado aprova pilares centrais da política econômica conduzida em 2019, como os que levaram à redução dos juros básicos e à reforma da Previdência (itens citados com 82% e 76%, respectivamente).

A reforma previdenciária, inclusive, é ainda tema controverso numa avaliação geral dos empresários. Do total de participantes, 60% consideram que as alterações no sistema favorecem alguns grupos.

Por outro lado, há uma expectativa do empresariado de avanços maiores do país em relação ao ajuste fiscal, à redução da burocracia, ao combate à corrupção e a ações de impacto social, como saúde, educação, meio ambiente e segurança pública − estas figurando entre os itens que registraram as maiores taxas de insatisfação.

Segundo os entrevistados insatisfeitos com os ajustes fiscais especificamente, o que foi realizado até o momento não se mostrou suficiente para trazer o equilíbrio necessário às contas públicas.

Há também uma demanda do empresariado por mais abertura aos mercados internacionais. Na visão deles, essa liberalização deve se dar tanto para mercados tradicionais, como China, Europa, Estados Unidos e Mercosul, como também para novos parceiros que tenham grande potencial de investimento no Brasil.

No contexto de discussões sobre reformas modernizantes para o país, a reforma tributária − demanda antiga do empresariado brasileiro − deve ser prioridade em 2020 para estimular um ambiente de negócios mais dinâmico e competitivo, conforme 95% dos entrevistados.

De acordo com 49%, o peso dos impostos e das taxas sobre as vendas e resultados das operações são o maior desafio na área tributária.

Ainda no âmbito das reformas vistas como necessárias, em segundo lugar, aparece a reforma política, com 86% das respostas.

Do total de pessoas que responderam a pesquisa, 71% indicam como prioritária a reforma administrativa, seguida da necessidade do combate à corrupção (65%), bem como da desburocratização e das novas privatizações (ambas com 54%).

O Globo

 

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Economia

FOTOS: Empresários italianos conhecem oportunidades de negócios no Nordeste

​Fotos: Elisa Elsie

A Itália é um dos países de interesse do Nordeste do Brasil para ampliação do fluxo de negócios. Os governadores da região participaram de evento com mais de 40 empresários italianos em Roma, nesta quarta-feira (20), quando apresentaram o potencial do Nordeste para investimentos em áreas como sustentabilidade, infraestrutura, turismo, saúde, segurança pública, saneamento e energias limpas.

​No evento, organizado pela Confederação Geral da Indústria Italiana (Confindustria), os empresários conversaram com os governadores em busca de informações mais detalhadas sobre os negócios e também para o esclarecimento de dúvidas. Na apresentação, a governadora Fátima Bezerra destacou, entre outros segmentos, o potencial eólico do Rio Grande do Norte. “Temos um orgulho imenso de dizer aos senhores que o estado lidera a produção de energia eólica em nível de Brasil. A Itália contribuiu para isso. Lá nós temos a Enel Green Power com cinco parques eólicos instalados, um investimento de mais de 500 milhões”, reforçou.

A diretora de Relações Internacionais da Confindustria, Ana Elisa Bison, ressaltou a importância da união dos estados. “A ideia do consórcio é muito interessante porque consegue fazer, entre outras coisas, compras conjuntas e economizar. Juntos como um único território eles têm mais força para atrair mais investimentos estrangeiros”. A diretora revelou que a Confindustria está planejando uma missão ao Brasil para 2020.

“Essa foi uma grande oportunidade para mostrarmos as potencialidades do Nordeste. Todos os empresários foram convidados a ir ao Brasil para conhecer detalhadamente nossos estados e para fecharmos parcerias nas mais diversas áreas”, contou o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão.

O governador da Bahia, Rui Costa, comentou acerca dos atrativos fiscais apresentados aos empresários. “Somos a região do Brasil que produz 80% da energia solar e eólica do Brasil, e com melhores taxas de conversão, temos utilizado modelos de PPP e concessão. Dos 27 estados brasileiros, os nove do nordeste são os que possuem melhor perfil fiscal”, explicou.

​A viagem à Europa é uma articulação do Consórcio Nordeste para atração de investimentos, inclusive com a perspectiva de abertura de parcerias público-privadas (PPP). Na Europa, os governadores destacam a capacidade de consumo e de desenvolvimento da região, que é a segunda mais populosa do Brasil e a terceira maior em extensão territorial.

​O consórcio busca investimentos europeus para promover melhoria da infraestrutura rodoviária, de transmissão elétrica e para conexão de internet no Nordeste. Os gestores também negociam o emprego de tecnologia de ponta na segurança pública, além do fomento a rotas de turismo e a programas de sustentabilidade.

Financiamento na área social

​Ainda nesta quarta, em Roma, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), parceiro do Nordeste em projetos de agricultura familiar, gestão produtiva e promoção da sustentabilidade, recebeu os governadores na sede da instituição. O Fida investe no Nordeste desde 1980, por meio de parcerias com governos estaduais e federal, concentrando esforços na população rural de baixa renda.

Durante o encontro, o Fundo se comprometeu a analisar a elaboração de um projeto único para financiar o Consórcio Nordeste em ações de abastecimento de água. O governador de Alagoas, Renan Filho, destacou a importância da relação com novos organismos capazes de oferecer crédito ao país, especialmente ao Nordeste. “No que diz respeito ao combate à pobreza rural, que é um dos grandes problemas que persistem no Brasil, nós encontramos uma boa oportunidade para, junto com o Fida, garantir novos recursos para investimentos para levar água para consumo humano e inclusão produtiva das nossas regiões”.

​O Nordeste possui 3,9 milhões de estabelecimentos agrícolas, sendo 77% da agricultura familiar. As iniciativas do Fida têm o objetivo de apoiar e promover o aumento da produção e da renda dos agricultores familiares. No total, 71.654 famílias nordestinas já foram beneficiadas.

Encontros governamentais

Também como parte da extensa agenda desta quarta-feira em Roma, os gestores nordestinos apresentaram o Consórcio ao ministro italiano de Economia e Finanças, Roberto Gualtieri, e à vice-ministra de Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, Marina Sereni.

“Os senhores representam uma parcela muito importante da população, com 57 milhões de habitantes. É uma parte do território brasileiro que pode ter o maior desenvolvimento nos próximos anos. Muitas de nossas empresas italianas estão em seus estados e a cooperação econômica é também uma ferramenta para superar os desafios em comum que nós temos”, comentou a vice-ministra Marina Sereni.

Já o ministro Gualtieri disse que a Itália está muito interessada na cooperação política e econômica com o Brasil. Ele sugeriu a criação de uma mesa de trabalho entre o Nordeste e a Itália para aprofundar os temas, em especial na área de infraestrutura urbana. A governadora Fátima Bezerra enfatizou essa necessidade, principalmente quando se tratam de investimentos na estrutura portuária, nas ferrovias e rodovias, e também quanto ao saneamento e tratamentos de resíduos sólidos. “Não abrimos mão de combinar o crescimento da economia com o sustentabilidade e a inclusão social”.

​Participam da viagem os governadores Rui Costa (Bahia), Renan Filho (Alagoas), Camilo Santana (Ceará), João Azevêdo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), assim como o vice-governador Carlos Brandão (Maranhão). O governador de Sergipe está representado pelo superintendente de PPPs, Oliveira Junior.

​Depois de Roma, o grupo segue para Berlim, onde tem compromissos na quinta (21) e sexta-feira (22), encerrando a missão na Europa.

 

Opinião dos leitores

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Judiciário

Justiça responsabiliza empresa por morte de empregado durante sexo casual em viagem de negócios

FOTO: GETTY IMAGES VIA BBC NEWS BRASIL

Uma empresa francesa foi considerada responsável pela morte de um funcionário que sofreu uma parada cardíaca enquanto fazia sexo casual durante uma viagem de negócios.

O Tribunal de Apelação de Paris decidiu que sua morte foi um acidente de trabalho e que a família tem, portanto, direito a indenização.

Xavier X, cujo sobrenome não foi divulgado, trabalhava como engenheiro na TSO, empresa de serviços ferroviários com sede nos arredores de Paris.

Ele morreu em um quarto de hotel em 2013 durante uma viagem de negócios à região central da França, como resultado do que o empregador chamou de “uma relação extraconjugal com uma perfeita estranha”.

Os advogados da companhia argumentaram que o funcionário não estava tratando de assuntos profissionais quando se juntou a uma hóspede em seu quarto de hotel.

Mas, segundo a lei francesa, o empregador é responsável por qualquer acidente que ocorra durante uma viagem de trabalho.

Veja matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Que lei de merda. Isso leva a empresa a começar a investigar os hábitos do funcionário, restringindo o emprego a uma série de pessoas. Por isso que essa França tá cada vez ficando uma merda.

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Economia

Instituto de Radiologia está sendo vendido para gigante de medicina de imagem

Resultado de imagem para instituto de radiologia natalO Instituto de Radiologia, o maior centro de imagens do estado do RN com serviço de excelência, está sendo vendido para a Rede Fleury, uma das maiores de medicina de imagem do Brasil. O martelo definitivo deve ser batido nos primeiros dias de janeiro após o fechamento dos últimos detalhes.

A cifras bate na casa dos 9 dígitos, conforme apurou o Blog do BG.

Foram vários meses de negociação e auditoria até chegarem ao valor final, que será pago no decorrer de 2018

O Instituto de Radiologia foi fundado em 1967 pelos médicos radiologistas José Jorge Maciel, eleito diretor presidente, Paulo Frassinete Bezerra, diretor financeiro e pelo acadêmico de medicina Olímpio Maciel. No decorrer dos anos passou a ser sócio o médico Zeca Passos.

Já a rede Fleury foi fundada em 1926 em São Paulo pelo médico Gastão Fleury Silveira. Em 2015, médicos sócios concluíram a venda de suas ações, equivalentes a 13,0% do capital social da Grupo Fleury, para a Advent International. A partir dessa operação, a companhia passou a ter uma nova estrutura societária.

Segundo ranking da revista Exame, a Fleury fechou 2016 com valor de mercado de mais de R$ 6 bilhões.

Opinião dos leitores

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Diversos

FOTO: 41ª Exposição Agropecuária do Seridó bate recorde e movimenta R$ 7 milhões em negócios

Exposição-41ª-Expocaicó-1-fA 41ª Exposição Agropecuária do Seridó realizada no último final de semana, em Caicó, está sendo considerada a melhor de todas as edições e bateu recorde histórico em seus 41 anos de existência. Em três dias, entre a última sexta-feira, e o domingo, 18, o evento movimentou R$ 7 milhões em negócios no Parque de Exposições Monsenhor Walfredo Gurgel.

As diferenças para as edições anteriores começam pelo número de animais expostos que passou de 500, em 2013, para 2 mil, entre caprinos, ovinos e bovinos. A ocupação que no ano passado foi de 4 currais, este ano chegou a 44.  “O aumento do volume de negócios ocorreu, entre outro fatores, pelo abrandamento da seca, a recuperação do pasto, no investimento em divulgação que realizamos e na retomada do agro negócio”, comemorou a Governadora Rosalba Ciarlini ao receber o balanço da Exposição na manhã desta segunda-feira, 19.

Mudanças na organização também foram consideradas primordiais para o sucesso. O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, realizou melhorias no Parque de Exposições Monsenhor Walfredo Gurgel,em parceria com a Prefeitura de Caicó, além de incrementar a exibição.

Nesta edição a feira contou com a exposição regional de caprinos da raça Boer, trazida pela Associação Brasileira  de Criadores de Caprinos Boer, normalmente organizada em grandes cidades. A novidade atraiu maior público para o tradicional evento.

Para fortalecer ainda mais os negócios, a Governadora Rosalba Ciarlini anunciou que, a pedido dos criadores, o Parque de Exposições Monsenhor Walfredo Gurgel vai passará a ter a gestão compartilhada entre a Prefeitura de Caicó e Associação Seridoense de Criadores (Asserc). Uma alternativa para a criação de uma feira semanal na cidade.

A 41ª Exposição Agropecuária do Seridó foi realizada pelo Governo do Estado em Parceria com a Ancoc, Anorc e Prefeitura de Caicó.

Febre aftosa

Outra possível razão para o crescimento no volume de negócios da 41ª Exposição Agropecuária do Seridó foi que até o final de maio receberá da Organização Mundial de Saúde Animal, o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa com vacinação, juntamente com outros estados do Nordeste.

Calendário
 
O circuito potiguar de eventos para o setor da agropecuária segue até o final do ano. Até lá, serão realizados pelo menos mais seis eventos. Entre eles, Exposição no município de Coronel Ezequiel Pessoa (Junho); Exposição em Currais Novos (Julho); Festa do Bode, em Mossoró (Agosto) e Festa do Boi, em Parnamirim (Outubro).

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Finanças

Quatro dicas sobre como reduzir os maiores riscos da sua empresa

Ao pensar em “empreendedorismo”, uma das primeiras coisas que vem na cabeça é a palavra “risco”. Hoje falaremos sobre o famoso risco e seu impacto no dia-a-dia da sua empresa.

Risco 1 – Ninguém querer o seu produto/serviço
Quando falamos de produtos inovadores, muitos empreendedores acham que tiveram uma ideia genial e assim que o produto estiver pronto, uma horda de clientes sedentos disputará a tapas aquele produto maravilhoso.

Infelizmente, a não ser que sua empresa tenha uma maçã mordida no logotipo, conseguir clientes ao lançar um novo produto não é tão fácil assim. Criar algo novo é sempre arriscado.

Para reduzir o risco de construir algo que ninguém queira, a melhor solução é tentar vender esse produto mesmo antes dele estar pronto.

Risco 2 – Problemas contábeis e jurídicos
Apesar do sentimento de que no Brasil a lei não funciona direito, vai por mim, você não quer ter problemas nessa área. No mínimo, a dor de cabeça e tempo investidos para resolver esses pepinos são coisas que podem atrapalhar bastante o dia-a-dia na sua empresa.

Para reduzir esse risco, vale MUITO a pena ter um contador e um advogado de confiança.

Risco 3 – Ficar na mão de fornecedores
Principalmente nas empresas que vendem produtos, ter problemas com fornecedores pode fazer um baita estrago nas suas vendas.

Uma das melhores formas de reduzir esse risco é ter o contato de outros fornecedores que podem servir como plano B. É aquela velha história de não colocar os ovos em uma cesta só.

Outra dica é: não esprema seu fornecedor até a última gota. Além de deixá-lo insatisfeito e com vontade de pular fora na primeira oportunidade, um fornecedor em apuros corre o risco de quebrar, o que não é muito divertido para ninguém.

Risco 4 – Depender muito de poucos clientes
Como empresas de serviços normalmente tem menos clientes do que empresas de produtos, ficar dependente de poucos clientes é um risco que vale a pena ser avaliado com cuidado.

Assim como no caso dos fornecedores, criar uma relação de confiança com seu cliente é essencial para mantê-lo no longo prazo. Porém, cuidado para não se acomodar. Buscar novos clientes é um processo contínuo.

Outra coisa a se considerar é que, como boa parte dos serviços tem um custo considerável, dificilmente o cliente vai conseguir pagar tudo à vista. Querendo ou não, aceitar pagamento a prazo pode fazer uma grande diferença na hora de fechar o negócio.

Conclusão: Assuma riscos, mas avalie muito bem suas características
Como já falamos diversas vezes aqui no Saia do Lugar, coragem não é a ausência de medo. Coragem é você agir apesar do medo. Ou seja, o risco é algo normal no dia-a-dia do empreendedor. Porém, isso não quer dizer que você vai sair arriscando por aí sem saber onde está se metendo.

Por isso, avaliar a probabilidade de um problema acontecer e o seu impacto é fundamental. Se você acha que existe alguma área que tem risco de dar problema, sempre vale a pena fazer uma análise fria sobre esse risco.

Fonte: Saia do Lugar

 

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Economia

Brasil é o país mais caro entre os emergentes

Na semana em que o governo brasileiro anunciou um pacote de benefícios ao setor produtivo, um estudo divulgado pela consultoria KPMG mostra que a indústria brasileira precisa mais do que medidas de estímulo. De acordo com o estudo, o Brasil é o lugar mais caro para se fazer negócios, entre os países considerados emergentes e que têm apresentado alto crescimento econômico. Na prática, o levantamento da KPMG mostrou que o Brasil é menos competitivo em termos de custos para as empresas do que China, Índia, Rússia e México e precisa de reformas estruturais para ganhar competitividade.

A pesquisa “Competitive Alternatives” da KPMG levantou 26 itens relevantes para o ambiente de negócios como custos com mão-de-obra, impostos, aluguel de imóveis, entre outros. O levantamento também apura dados não relacionados a custos que influenciam a capacidade competitiva dos países, como questões demográficas, educação, condições de trabalho, aplicação de inovação e infraestrutura. No Brasil, foram apuradas informações nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte. A edição de 2012 da pesquisa foi a primeira a examinar os países considerados emergentes e a comparar a competitividade de custo entre Brasil, Rússia, Índia, China e México.

O estudo constatou que a China e a Índia são os líderes entre todos os países estudados, com custos empresariais gerais, respectivamente, 25,8% e 25,3% abaixo da base de referência, que é os Estados Unidos (base 100). Os baixos custos de mão-de-obra aumentam a vantagem competitiva para China e Índia. A China tem os menores custos no setor de manufatura, enquanto a Índia tem o menor custo no setor de serviços.

A KPMG afirma que além de ser menos competitivo entre os emergentes analisados, os custos empresariais no Brasil se aproximam dos níveis de países desenvolvidos. Por exemplo, os custos no Brasil são apenas 7% mais baixos em relação aos Estados Unidos, enquanto a China, que lidera a lista, tem custos 25,8% menores que os dos americanos, seguida pela Índia (-25,3%), México (-21%) e Rússia (-19,7%).

— Os níveis salariais brasileiros, incluindo o salário mínimo, estão significativamente acima daqueles dos outros países de alto crescimento estudados, e a alta carga tributária também impacta o desempenho total de custos do Brasil — afirma Roberto Haddad, sócio da área de Tributos Internacionais da KPMG no Brasil.

O estudo mostrou que o Reino Unido e a Holanda, entre os países desenvolvidos, foram classificados como líderes de baixo custo, onde é recomendável fazer negócios, de acordo com levantamento da KPMG. O Reino Unido saltou do quarto lugar em 2010 para a primeira posição do ranking neste ano, impulsionado por uma combinação de menores custos com mão-de-obra no período pós-recessão, custo de instalações industriais mais baixo e serviços públicos eficientes. O governo também promoveu cortes de impostos para pessoas jurídicas. A desvalorização da libra esterlina em relação a outras moedas, devido à crise da dívida europeia, melhorou ainda mais a competitividade do país.

Segundo o levantamento, os custos de mão-de-obra variam muito entre os países desenvolvido e os emergentes. Mas outros custos empresariais verificados nos países emergentes são semelhantes aos dos países desenvolvidos, ou até maiores em alguns casos. O Canadá e os Estados Unidos, por exemplo, oferecem custos de aluguel de instalações industriais menores do que os oferecidos na China, México, Rússia e Brasil. Já Índia, Holanda, México e Alemanha são os países com os menores custos em aluguel de escritórios. A alta carga tributária, especialmente em relação a impostos indiretos, também anula a economia obtida com baixo custo de mão de obra em alguns dos países emergentes.

Fonte: O Globo

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Jornalismo

Caso Rychardson: fornecedores pedem socorro

Após a prisão do ex-diretor do Ipem, Rychardson de Macedo, seu
s bens, como se sabe, foram interditados. Mas negócios se sustentam em duas vias. Ninguém é bem sucedido sem prestar contas a seus fornecedores.

Aí é que entram os credores dos negócios dos Macedo. Ora mais, se a Justiça nomeou um interventor para tutelar cada negócio do ex-diretor do Ipem deve ter tido seus motivos, que não compete ao blog emitir juízo de valor.

Mas, por outro lado, quem forneceu quer receber. Um desses fornecedores entrou em contato com o blog para relatar a via crucis pela qual tem passado.

Ontem, ele foi, pela segunda vez, ao supermercado “É Show”, um dos empreendimentos dos Macedo, em Igapó, Zona Norte da capital, tentar falar com o interventor sobre sua dívida de cerca de R$ 60 mil. Pela segunda vez, não encontrou o interventor. Achar tal figura, aliás, tem sido difícil.

Além dele, há dezenas de fornecedores em situação semelhante. A luz do supermercado, a propósito, foi cortada por falta de pagamento. E há atraso no salário dos funcionários nos empreendimentos dos Macedo. Mas segundo o que o blog apurou o interventor recebe em dia e muito bem por sinal.

O que danado um fornecedor que emitiu nota fiscal dos seus produtos, tudo dentro da lei tem a ver se Rychardson tem culpa no cartório ou não?

Será que a justiça vai permitir negócios que sustentam algumas famílias quebrarem por causa dessa situação?

Amanha tentaremos contato com os advogados de Rychardson, com o interventor e com o Juiz responsável pelo caso para darmos prosseguimento a esse assunto.

Opinião dos leitores

  1. Primeiramente gostaria de aplaudir BG pela excelente matéria.
    Nos últimos dias vimos que a imprensa caiu em cima dos irmãos Rychardson e Rhandson por causa de uma ação irresponsável, ao meu ver, do MP Estadual. É tanto que o caso passou para esfera Federal, que com certeza fará um julgamento sério e justo sobre o caso.
    Com relação ao comentário do senhor José. Vejo que o mesmo não sabe de nada do que se passa no supermercado. O empreendimento passando por um declínio absurdo, por uma administração atrapalhada e vergonhosa do interventor judicial.
    Se qualquer pessoa, inclusive o juíz conversar com os fornecedores verá que a atual administração do supermercado não honra com os comopromissos acordados, não tem horário para atender ninguém, não sabe da metodologia empresarial e ética profissional e se esconde atrás de uma ação judicial para declinar um empreendimento lucrativo e que só trouxe benefícios para população da Zona Norte de Natal.
    Não sei o que é mais vergonhoso. A ação, o comentário do sr. José ou a administração atrapalhada e vergonhosa do administrador atual, que por sinal se acha o rei.
    Falo em nome de todos os fornecedores do supermercado.
    BG mais uma vez parabenizo sua matéria.   

  2. Pois é BG, os fornecedores pedem socorro, não só dos supermercados da família Macedo, como também da loja de carro, resultando não só em dezenas, mas em centenas de débitos de fornecedores já protestados. E o que é pior, a energia elétrica sendo cortada, faltando produtos básicos, salários de pessoal atrasado e a clientela se afastando, deste jeito não vai durar por muito tempo terá que fechar as portas. Mas, os salários dos administradores tudo em dia, apesar das inúmeras dívidas, todos receberam seus elevados salários de mega executivos, mesmo aquele que nada fez durante o mês recebeu seu justo e lícito salário de outro estabelecimento. Tudo a rigor da lei, porque com certeza a legislação não permite tamanho abuso e descontrole.

  3. Bruno o que notamos que essa justica estadual pode tudo, podemos ver que o adminstrador nomeado pelo juízo, da loja de carro, não se quer vendeu nenhum carro como tambem nao fez algum negocio, porém o mesmo teve seu auto salário de mais de 15 mil reais, pago em dia, tal remuneracao foi pago pelo supermecado, mais já os funcionários de apenas um salário mínimo não pode receber!!!

    Que tipo de justica e essa?????

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Jornalismo

Procuradores encontraram "fatos novos" ao examinar os negócios particulares de Palocci

O Ministério Público Federal prepara-se para abrir um inquérito criminal para investigar a atuação do ex-ministro Antonio Palocci como consultor de empresas, informa reportagem de Andreza Matais e Felipe Seligman, publicada na Folha desta terça-feira.

Procuradores que analisam o caso informaram a Procuradoria-Geral da República de sua intenção e relataram que encontraram “fatos novos” ao examinar os negócios particulares de Palocci.

Palocci deixou a Casa Civil em junho do ano passado, após a Folha revelar que ele multiplicou seu patrimônio por 20 entre 2006 e 2010, quando foi deputado federal e manteve, paralelamente, uma consultoria privada.

(mais…)

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