Diversos

Infraero alerta que aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e os de Recife, Palmas, Maceió e Aracaju só têm combustível para esta quarta-feira

Aviões no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (Foto: TV Globo/Reprodução)

Por interino

Um relatório da Infraero de 11h09 aponta que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e os de Palmas (Tocantins), Recife (Pernambuco), Maceió (Alagoas) e Aracaju (Sergipe) têm combustível suficiente para abastecer as aeronaves até esta quarta-feira (23), em razão do protesto de caminhoneiros e do bloqueio às distribuidoras.

Congonhas é um dos três aeroportos mais movimentados do país. É nele que fica a rota de maior circulação de passageiros do Brasil, a ponte aérea Rio-São Paulo.

Outros seis aeroportos têm combustível para no máximo dois dias (Goiânia-GO, Teresina-PI, Campo Grande-MS, Ilhéus-BA, Foz do Iguaçu-PR e Londrina-PR).

O alerta foi dado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago), no “relatório de monitoramento da mobilização dos caminhoneiros”. O relatório diz respeito apenas aos aeroportos administrados pela Infraero; os gerenciados por empresas privadas não entram na lista. Brasília, por exemplo, restringiu, também nesta quarta-feira (28), o recebimento de aeronaves com pouco combustível no terminal.

Pelo 3º dia seguido, nesta quarta-feira (23), caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estaduais, além de vias importantes em 23 estados do país mais o Distrito Federal. Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque.

Com informações do G1

 

Opinião dos leitores

  1. Ess Sr Pedro Parente é um irresponsável. Querendo consertar o rombo da corrupção com os recursos dos cidadãos. Assim é fácil, já q não há concorrência com a Petrobrás.

    1. O mercado é aberto desde 1996. Vá se informar melhor.
      Essa política da BR foi os coxas q pediram sem falar na alta dos impostos feita pelo governo golpista e os governos dos estados (50% do preço da gasolina é de imposto).

    2. Caro Leo, quem realmente precisa se informar é você, o monopólio de exploração do Petróleo pela Petrobrás está previsto na Constituição.

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Jornalismo

Prefeito do PT gravado em vídeo com Cachoeira pagou R$ 119 milhões a Delta em 6 contratos

O prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), assinou meia dúzia de contratos com a Delta Construções. Dos seis, quatro foram celebrados sem licitação. Ligada à quadrilha de Carlinhos Cachoeira, a empreiteira realiza o serviço de coleta de lixo na capital do Tocantins. Juntos, os contratos somam 119 milhões.

Veiculada pelos repórteres Fábio Fabrini e Alana Rizzo, a notícia chega depois que vieram à luzvídeos com cenas de encontros de Cachoeira com o prefeito petista e um preposto dele. As cenas são de 2004, ano em que Raul Filho disputou a vitoriosa campanha para o seu primeiro mandato na prefeitura.

Num dos vídeos, Cachoeira ofereceu-se para custear um showmício do petista. Noutro, prometeu borrifar R$ 150 mil nas arcas eleitorais de Raul Filho. Em troca, o futuro prefeito acenou com negócios em sua administração: “Lá é tudo mesmo na base do arranjo, sabe? Palmas tem uma série de oportunidades a ser exploradas…”

Em entrevista, o prefeito admitiu que o contraventor bancou um show do cantor Amado Batista. Reconheceu também o recebimento de dinheiro. Sem mencionar cifras, disse que a verba foi ao caixa do seu comitê. A doação foi legal? No dizer do prefeito, a tesouraria da campanha “deve ter declarado este dinheiro em sua prestação de contas.”

A afirmação não faz nexo com o que disse a Cachoeira, em 2004, o amigo Sílvio Roberto, que aparece num dos vídeos gravados por Cachoeira acertando os detalhes do repasse dos R$ 150 mil. Preposto do candidato, ele diz na fita: “Lá é o seguinte, sabe o que fazer? Passo para o Alexandre [auxiliar de Cachoeira] um fax de umas cinco contas pulverizadas, que não têm nada a ver com campanha. Chega lá, amanhã, não tem problema nenhum.”

O primeiro contrato da prefeitura de Palmas com a Delta foi firmado em 2006. Coisa de R$ 14 milhões de acordo com o Ministério Público. Depois, sob o pretexto de que a quantidade de lixo recolhida na cidade era maior, a cifra foi vitaminada em R$ 3 milhões.

O Tribunal de Contas do Estado do Tocantins farejou ilegalidades. Os preços não batiam e as medições, por inexatas, elevaram o faturamento da Delta em 107%. Nas pegadas dessa decisão, a prefeitura celebrou quatro contratos sem licitação. Deu-se entre 2007 e 2009. Coisa de R$ 30,1 milhões.

Na sequência, a Delta prevaleceu numa licitação e continuou realizando a coleta de lixo. O valor desse último contrato é R$ 71,9 milhões. Desse total, R$ 26,8 milhões já desceram à caixa registradora da empresa que a Polícia Federal afirma ter Cachoeira como “sócio oculto.”

Não é só: conforme já noticiado aqui, em 28 de maio a Justiça Federal do Tocantins acatou denúncia do Ministério Público Federal contra Carlos Roberto Pacheco, ex-diretor da Delta. Tornou-se réu num processo em que é acusado de utilizar documentos falsos para obter uma “certidão de acervo técnico” do Crea.

Com essa certidão, a Delta habilitou-se em licitações vencidas em várias cidades. Entre elas a que resultou na contratação para o recolhimento de lixo em Palmas. Carlos Pacheco responde à ação penal em liberdade. Mas teve confiscado o passaporte e comparece periodicamente perante o juiz.

O prefeito Raul Filho será convocado a depor na CPI do Cachoeira. Nesta segunda (3), três legendas requeram a inquirição: PPS, PSDB e PSD. O relator Odair Cunha (PT-MG) declarou-se favorável à ida do companheiro à comissão.

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Política

Prefeito do PT é pego com a boca na botija em vídeo de Cachoeira

Raul Filho, prefeito petista de Palmas, capital do Tocantins, é estrela num vídeo recolhido pela Polícia Federal na casa de um ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira. Na peça, o prefeito negocia com o contraventor verbas para sua campanha. Em troca, oferece negócios na administração que assumiria.

O vídeo é de 2004, ano em que Raul Filho obteve seu primeiro mandato como prefeito. Apreendido no curso da Operação Monte Carlo, veio à luz em reportagem exibida peloFantástico. Contém diálogos claros como água de cachoeira.

Raul introduz o assunto: “Viu, Carlinhos, o que a gente busca é o seguinte: nós temos um projeto político, um projeto de poder no Tocantis. Palmas é um estágio.” Pragmático, Cachoeira vai ao ponto: “Mas Raul, o que você está precisando lá, hein?”.

Sem muitos rodeios, Cachoeira lança a isca: “Você acha que um grande show seria bom para você lá na reta final [da campanha]?”. O petista Raul morde o anzol: “Ah, com certeza”. O então candidato como que escancara as portas de sua futura administração para o provedor.

Raul soa assim no vídeo: “Lá é tudo mesmo na base do arranjo, sabe? Palmas tem uma série de oportunidades a ser explorada [sic], no campo imobiliário, transporte… Lá tem uma questão que nós vamos rever, a concessão de água.”

Depois de abrir o cardápio de negócios, convida Cachoeira a se servir: “Essa composição, isso depende muito de vocês, em que área vocês querem atuar.”

Cachoeira mostra-se interessado. Além de custear um show, providenciaria verbas. Indica um auxiliar para negociar as compensaçõe$: “Eu posso falar que até sexta vou dar uma posição para você do show e o que nós podemos entrar aí em verba. Você vê com o Alexandre aí qual o nicho que a gente pode participar posteriormente.”

Noutro vídeo, gravado semanas depois, às vésperas da eleição municipal de 2004, Cachoeira recebe um preposto do futuro prefeito. Um personagem que a PF identificou como Sílvio. Travada em timbre vadio, a conversa gira em torno de uma cifra e do modo como a verba escoaria de Cachoeira para as arcas eleitorais de Raul.

Sílvio diz a Cachoeira: “É comprometer esses R$ 150 mil e o show com coisas palpáveis. Vai acontecer o seguinte, nós vamos tentar fazer isso, certo? Porque se eu puder ter uma aposentadoria e o Raul ter uma, tudo bem.” E Cachoeira, sempre pragmático: “Você trabalha em cheque?” O representante de Raul responde afirmativamente: “Cheque. Dinheiro não.”

Cachoeira concorda. Fala dos riscos de transportar o mimo de Goiânia para a capital do Tocantins em moeda sonante: “Você não tem nem como passar com esse dinheiro no raio x, você vai de avião não é?”. Tomado pela resposta, Sílvio pareceu ter experiência em transações do gênero: “Eu não mexo com dinheiro de jeito nenhum.”

Cachoeira indaga: “É para pagar quem, é um só?” Sílvio ilumina os caminhos do caixa dois: “Lá é o seguinte, sabe o que fazer? Passo para o Alexandre um fax de umas cinco contas pulverizadas, que não têm nada a ver com campanha. Chega lá, amanhã, não tem problema nenhum.”

Procurado para comentar o conteúdo radioativo dos vídeos, o prefeito Raul Filho não foi localizado. A assessoria da prefeitura de Palmas informou que não conseguiu achá-lo. Esse é o terceiro filiado do PT a ser exposto no caso Cachoeira. Os outros dois são: Antônio Gomide, prefeito de Anápolis (GO); e Rubens Otini, deputado pelo PT de Goiás.

Josias de Souza

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Diversos

[Vídeo] Oswaldo Montenegro lança clipe feito com celular

O novo clipe de Oswaldo Montenegro, “Palma”, reúne imagens capturas por câmera da celular.

Composta por Ulysses Machado, a canção fala sobre as reações do corpo ao ouvir a palma. Veja.

Fonte: Folha

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