Educação

Erros de português: ministro da Educação Weintraub escreve ‘suspenção’ e ‘paralização’ ao pedir recursos a Paulo Guedes

Na foto, o ministro da Educação, Abraham Weintraub Foto: Jorge William / Agência O Globo

O ministro da Educação, Abraham Weintraub , enviou um documento com erros de português ao ministro da Economia, Paulo Guedes , pedindo mais recursos para sua pasta. No texto, Weintraub explica que as verbas previstas para a Educação em 2020 são insuficientes e alerta para o risco de “paralização”. O ministro também cita “suspenção” de pagamentos. A grafia correta das palavras é paralisação e suspensão.

Weintraub afirma no documento, de oito páginas, que o orçamento previsto, de R$ 16,2 bilhões, é menor do que o necessário para a manutenção das atividades da pasta, e pede um acréscimo de R$ 9,8 bilhões. O ministro explica que, sem esse aumento, “38% das despesas discricionárias essenciais às políticas educacionais do país ficariam sem cobertura orçamentária no próximo exercício.”

No ofício, o ministério detalha quais atividades podem ser paralisadas, caso não haja aumento de verbas previstas. Entre elas estão obras da Educação Básica, Programas de Bolsa-Permanência e Bolsa Prouni, Custeio das Universidades e Institutos e Concessão de Bolsas de Estudos no Ensino Superior.

O Programa Nacional das Escolas de Gestão Cívico-Militar, uma bandeira do governo Bolsonaro, também estaria em risco com o atual orçamento previsto, de acordo com o ministro da Educação.

A informação foi divulgada inicialmente pelo “Estadão” e a reportagem obteve depois o documento. Procurado, o ministério da Educação não respondeu até a publicação desta matéria.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Tem um método muito bom p alfabetizar adultos, reconhecido no mundo inteiro, que talvez pudesse ajudar o ministro. N sei se eu diga…. Começa com Paulo e termina c Freire

  2. Até pouco tempo tínhamos uma presidanta que nunca falava nada com coisa nenhuma e tudo era normal, tudo era lindo, tudo estava certo! Era assim ou não? Foi estoque de vento, ida que quem não foi, volta que quem iria, morte de quem estava vivo, vivo que havia morrido, nada era tudo, em cima estava em baixo, mas ela era da esquerda, então estava tudo ar$r$r$ticulado e acertado!
    Aí vem o ministro da educação e era duas palavras, pronto o mundo acabou, o Brasil faliu, o país foi dominado por corruptos, a indústria parou de produzir, o desemprego aumentou, a insegurança cresceu, o mundo ruiu…. Quando bate o desespero e falta a distribuição dos recursos públicos, assistimos a esse tipo de hipocrisia, patetice, idiotização

    1. Não era assim. Todo mundo ria, e ria muito das presepadas que dilmanta falava. Era uma verdadeira chacota nacional.
      Mas parece que esse governo leu a mesma cartilha.

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Jornalismo

Cooperativa dos Médicos não aceitam proposta e paralização começa hoje

Na tarde de ontem, a secretária municipal de Saúde, Maria do Perpétuo Socorro, convocou a liderança da Cooperativa dos Médicos para apresentar uma contraproposta visando a não paralisação dos serviços. De acordo com a gerente administrativa da Coopmed, Cleide Fernandes, a proposta consistia no recebimento da parcela referente ao mês de maio na próxima sexta-feira, o mês de junho no dia 21 de setembro e o mês de julho no dia 10 de outubro. “Não foi apresentada nenhuma proposta com relação ao mês que já começa a vencer, agosto”, afirmou.

De acordo com Cleide, a proposta do município é inviável e a paralisação será mantida. “Convocaremos uma assembleia para a próxima quinta-feira para discutir o que iremos fazer nas próximas semanas e como iremos proceder durante a paralisação. Não há o que fazer senão pagar a dívida, tendo em vista que o quadro municipal é muito deficitário”, alegou, reclamando que apenas na véspera do anúncio da paralisação da secretaria decidiu se pronunciar e convocar uma negociação.

Após a reunião com a Coopmed, a titular da SMS se reuniu com os diretores dos distritos de saúde e pronto-atendimentos do município, para ver se conseguia puxar a escala do mês seguinte para manter o nível de atendimentos. Segundo um dos diretores, que não quis se identificar, não será possível puxar a escala, tendo em vista que os médicos municipais já cumpriram sua carga horária mensal em muitas unidades.

No local, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou falar pessoalmente com a titular da SMS, tendo em vista que as ligações telefônicas não eram retornadas. Após duas horas de espera, aguardando a finalização da reunião com os diretores das unidades hospitalares, batemos na porta da sala várias vezes seguidas e aguardamos retorno, sem sucesso.

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Polícia

Policiais Civis fazem paralisação de advertência hoje

Comunicado à sociedade potiguar

O Sindicato dos Policiais Civis – Sinpol/RN – coordena nesta quarta-feira, 20, uma greve (paralisação) de advertência por um período 24h. Esclarecemos à população que este movimento não é por reajuste salarial, mas para que o governo cumpra o que determina a lei 417/10, dando a continuidade ao enquadramento dos agentes e escrivães nos níveis de suas respectivas carreiras.

Vale ressaltar que, mesmo com um termo de acordo firmado no TJ/RN em julho de 2011, no qual o estado estaria obrigado a cumprir, em prazo determinado, a pauta negociada com o sindicato, nenhum dos pontos foi cumprido em sua integralidade. Sendo estes: a retirada dos presos das delegacias de todo o RN, a distribuição do vale- refeição para os plantonistas em todo o estado, serviço de limpeza das delegacias, retirada de pessoas estranhas do quadro da Polícia Civil e a nomeação de todos os concursados.

Não bastasse o descumprimento da decisão judicial, surge agora a ameaça do corte dos anuênios da categoria, um direito adquirido e uma conquista de anos de luta dos policiais civis, o que provocaria a redução substancial do valor final dos proventos dos servidores.

Os policiais civis repudiam qualquer tentativa de redução salarial, o que classificam como uma ação antidemocrática, retaliatória e insensata.

Sinpol/RN

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Educação

Professores da rede Estadual e Municipal param de hoje até sexta

Escolas da rede pública municipal e estadual do Rio Grande do Norte estarão com as portas fechadas a partir de hoje. Não haverá aulas até a próxima sexta-feira. O motivo é a paralisação nacional dos professores que durará três dias. No Estado, o movimento poderá ser estendido caso o indicativo de greve seja aprovado em assembleia que será realizada no início da tarde de hoje. Pela manhã, são os professores de Natal que decidem se cruzam os braços.

Júnior SantosA turma da escola professor Anísio Teixeira teve seu último dia de aula desta semana, ontem. A paralisação nacional vai até sexta-feira e a greve no Estado é uma ameaça

A greve temporária é organizada, todos os anos, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Esse ano, o órgão quer chamar atenção da sociedade para o que é definindo como  “descaso de grande parte dos gestores públicos em não cumprir a Lei Nacional do Piso do Magistério”. Além disso, diz a nota da CNTE, “os professores também vão defender o maior investimento público em educação, com a previsão de 10% do Produto Interno Bruto no Plano Nacional de Educação (PNE)”.

No Rio Grande do Norte, a categoria está em negociação desde o início do ano. Professores estaduais e da rede municipal da capital pleiteiam reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho [veja box]. Na tarde da última segunda-feira, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN) se reuniram com a secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho. Na ocasião, a gestora apresentou o Novo Projeto de Educação do Rio Grande do Norte, projeto que, segundo a secretária, ainda está em construção.

Entre os pontos exigidos pelos professores, está o pagamento do Piso Nacional dos Professores. No início do mês, a governadora Rosalba Ciarlini anunciou que irá pagar o valor fixado em R$ 1.450,00 para 30 horas, obedecendo um reajuste de 22,22%. Segundo Betânia, os professores da rede estadual receberam aumento de 63,77% nos últimos meses. “Concedemos um reajuste de 34% em 2011. Com o o atual aumento, totalizamos 63,77% acumulados nos últimos seis meses. Um aumento histórico que precisa ser registrado”, disse.

A secretária acredita que avançou nas negociações e não acredita em um nova paralisação da categoria. “Fomos muito prejudicados com a greve de 70 dias ano passado. Uma greve agora seria totalmente sem sentido”, afirmou.

Apesar dos “avanços”, como ressalta Betânia, a possibilidade de greve não está descartada. De acordo com a presidente do Sinte-RN, Fátima Cardoso, há incertezas com relação a alguns pontos. “Há divergência com relação ao reajuste de 22,22% para os aposentados. A proposta do Governo é de que o aumento seja dividido em quatro parcelas cumulativas entre abril e julho. Outro ponto que não houve consenso é com relação ao pagamento do retroativo de janeiro”, disse. O futuro das aulas na rede estadual será decidido logo mais à tarde, durante assembleia da categoria.

Antes disso, ainda pela manhã, os professores da rede municipal de ensino batem o martelo com relação à paralisação. O caminho de negociações, nessa esfera, parece mais difícil. O secretário municipal de Educação, Walter Fonseca, não chegou a um acordo com a categoria. Enquanto os profissionais querem reajuste de 22,22%, o secretário disse que a Prefeitura não pode arcar com o pedido e fez a oferta de um aumento de 10%, dividido em três vezes, pago a partir de maio. A briga pode chegar à Justiça.

Para Walter Fonseca, a greve, se for confirmada, terá motivações políticas. “Nós temos mantido o diálogo com o sindicato desde o ano passado. A conversa sempre foi fraternal, sadia. Já acumulamos um aumento de 35,83% nos últimos três anos. Pagamos um salário superior ao Piso Nacional. Não há o que contestar. Não posso afirmar com certeza, mas acho que há motivações políticas nessa greve. Tanto política interna como a sucessão municipal desse ano”, disse. As assembleias do Sinte-RN acontecem às 8h30 e 14h30, na Escola Estadual Winston Churchil.

Fonte: Tribuna do Norte

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Denúncia

Devido à insegurança, ônibus param e atrapalham trânsito das principais vias de Natal


Foto1: Via Certa(Evaristo Araújo)

Foto2: @Cpassoca

Insatisfeitos com a onda de assaltos que assola o transporte coletivo da capital, motoristas e cobradores do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintro/RN), paralisaram suas atividades na manhã desta quarta-feira (25).

Os trabalhadores bloquearam o trânsito em diversos pontos da cidade.

Fluxo está interrompido ou lento nas avenidas Rio Branco, Largo do Teatro Alberto Maranhão, Avenida Mor Gouveia, Ponte Newton Navarro, Ponte Velha,  Avenida Salgado Filho, nas proximidades do cruzamento do shopping Midway Mall.

Com informações da Tribuna do Norte



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Economia

Aeroviários ameaçam entrar greve às vésperas de Natal e aeroportos brasileiros podem parar

Em plena campanha por reajuste de salários, os aeronautas (tripulantes) e aeroviários (funcionários que trabalham em solo) ameaçam iniciar uma greve no dia 22 de dezembro.

Os trabalhadores querem 10% de aumento salarial e 14% de aumento sobre os pisos.

As empresas oferecem 3% de reajuste sobre os salários e aumento igual ao INPC sobre os pisos (equivalente a cerca de 6%).

Diante do impasse os sindicatos e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT) convocaram os trabalhadores para dar início a greve no próximo dia 22.

“Não podemos aceitar um reajuste menor do que a inflação, porque isso significaria que os trabalhadores ganhariam menos em 2012 do que recebem hoje. Também não abrimos mão do aumento real dos salários. As empresas aumentaram as passagens em cerca de 56% nos últimos meses e o que estamos reivindicando é menos do que 3% desse aumento nas tarifas. Portanto, é justo e viável para as companhias”, diz Celso Klafke, presidente da Fentac/CUT e do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre.

Caso as negociações avancem antes do dia 22, as categorias prometem realizar novas assembleias para avaliar a proposta e suspender o indicativo de greve.

A primeira delas está marcada para a próxima sexta-feira, dia 16/12, às 14 horas.

Opinião dos leitores

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Polícia

"Pede pra sair". Delegados mantêm decisão de entregar cargos no interior

Continua dramática a situação da segurança pública no RN.

A presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol) confirmou hoje que está mantida a decisão dos 10 delegados regionais do Rio Grande do Norte sobre entregar seus cargos em virtude das deficiências na estrutura da segurança pública do Estado.

A decisão será oficialmente protocolada amanhã a depender do resultado da reunião que terão com o delegado-geral, Fábio Rogério, nesta quarta-feira (14)

A categoria exige a convocação total dos classificados no concurso de 2009.

O RN conta com 50 delegados aprovados em concurso público, esperando nomeação para o preenchimento de vagas nas delegacias dessas comarcas.

O Governo já disse que a convocação integral é impossível, e propõe suprir o número de titulares aposentados e mortos de 2009 para cá uma convocação parcial a ser efetivada no início do próximo ano.

Opinião dos leitores

  1. A falta de Polícia Civil é o que tem gerado o quadro de impunidade no RN, pelo fato de que o criminoso quando resolve perpetrar suas
    ações, verifica somente se não há polícia por perto. Logicamente que a Polícia
    preventiva (PM), não pode dá conta de cobrir todos os espaços a todo tempo.
    Logo, torna-se fácil esquivar-se dessa atuação prévia do Estado.

     

    O que restaria seria a
    certeza de que uma efetiva e eficaz investigação feita por uma Polícia civil e
    Itep fortes apontariam o autor e materializaria sua conduta, atingindo assim o
    criminoso, ocasionado sua prisão. Mas, pelo visto isto não acontecerá num futuro
    próximo, pelo o fato do governo ser intransigente.

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Jornalismo

Todos os ônibus que circulam em Natal param entre as 9h e 11h da manhã

Está na Tribuna, vocês imaginem o caos que vai se transformar a Rio Branco nesse horário da paralização dos ônibus, vocês imaginem o caos para quem vai ficar nas paradas entre as 9 da manhã até as 11 sem transporte, e o engraçado e que os motorista e cobradores não estão protestando contra o empresários, e sim contra a justiça, segue reportagem:

Os motoristas e cobradores de ônibus de Natal irão paralisar as atividades na manhã desta quarta-feira (7).  Entre as 9h e  11h, nenhuma linha irá transitar na capital potiguar.  De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro), Nastagnan Batista, a manifestação ocorre em função da Justiça do Trabalho não ter publicado o  processo do dissídio coletivo, que foi acordado no dia 13 de outubro – há quase dois meses. “O protesto se dá  contra o não pagamento do valor do reajuste pelas empresas e a  morosidade da Justiça do Trabalho”, afirmou.

Adriano AbreuNastagnan Batista, presidente do Sintro-RN, anunciou paralisação

Os valores firmados no  dissídio coletivo dão à categoria um reajuste salarial de 6,49%, o mesmo concedido no vale-alimentação, que passará a ser unificado, chegando à quantia  de R$ 150,00 para toda a categoria – motoristas e cobradores. Com o aumento o salário dos motoristas, por exemplo, passaria de R$ 1.192 para R$ 1.269. Esses valores, no entanto, ainda não foram repassados nos meses de outubro e de novembro. “O processo já foi julgado, mas as empresas se recusam a pagar isso”, relatou Nastagnan Batista. Ele acredita ainda que a paralisação é uma  forma de mostrar a indignação dos motoristas com a demora na publicação do processo. “Esse protesto irá mostrar que os trabalhadores não tem mais paciência (de esperar a publicação) e vão demonstrar isso nas ruas”.

De acordo com o  Tribunal Regional de Trabalho da 21ª Região (TRT/RN), o acórdão do dissídio será enviado para o diário eletrônico da Justiça do Trabalho ainda hoje, devendo ser  publicado na quinta-feira (8).  Entretanto, a certidão de julgamento – do dia 13 de outubro –  já possui efeitos legais e o acerto deveria estar sendo cumprido.

Do Rio de Janeiro, Augusto Maranhão, membro da diretoria do Sindicato da Empresas de Transporte e Passageiros do Rio Grande do Norte (Setrans), conversou com a  reportagem da TRIBUNA DO NORTE.  Ele  julga   a atitude do sindicato como equivocada. “Entendemos isso como uma forma burra de se fazer um protesto, que só prejudica a população”, declarou. Ele acredita que a  demora na publicação do dissídio coletivo se deve em função das mais de 100 cláusulas existentes no processo. “Essa demora deve ser em razão da extensão do dissídio. Um erro numa vírgula pode pôr tudo por água abaixo”, comentou.

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Judiciário

Juízes federais e trabalhistas fazem greve hoje. Salários defasados

Juízes federais e trabalhistas anunciam para esta quarta (30) paralisação de um dia. Cruzam os braços sob críticas da cúpula do Judiciário e da OAB.

Reivindicam sobretudo reajuste salarial. Alegam que, considerando-se a evolução da inflação, seus contracheques estão defasados em pelo menos 22%.

As perdas eram maiores –32% nos últimos seis anos. Mas a magistratura foi reajustada em quase 9% no ano de 2009.

Os vencimentos dos juízes não podem ser tratados isoladamente. Eles integram uma carreira cuja folha está limitada pelo pé-direito do STF.

Situados no teto da cadeia remuneratória do serviço público, os ministros do STF recebem R$ 26,7 mil. Entre os juízes, o salário mais alto é de R$ 24,1 mil.

Os ministros do Supremo reivindicam reajuste de 14,79%. Algo que elevaria seus contracheques para R$ 30,6 mil.

Com isso, a remuneração dos juízes no topo da carreira seria içada para patamares pouco acima dos R$ 27,6 mil.

O problema é que o pedido de aumento do STF veio acompanhado de uma pauta que inclui aumento de 56% para os servidores do Judiciário.

O Ministério do Planejamento foi à calculadora. Estimou que, levando-se em conta o efeito cascata, o tônico salarial da Justiça custaria ao Tesouro R$ 7,7 bilhões.

A cifra corresponde a quase metade do que o governo espera destinar ao Bolsa Família em 2012. Dilma Rousseff torceu o nariz. E contrapôs as togas aos pobres.

Disse: atendendo ao Judiciário, o Executivo “prejudicaria a efetiva implementação de políticas essenciais, como as de saúde, educação e redução da miséria.”

Caberá ao Legislativo, às voltas com a análise do Orçamento da União para 2012, decidir se inclui nas previsões de gastos a verba reivindicada pelo Judiciário.

É contra esse pano de fundo impregnado de veneno que os juízes realizam a paralisação de um dia. Além de salário, pedem coisas como melhoria das condições de trabalho e segurança.

Talvez não obtenham o que desejam. E correm o risco de irritar a clientela. A paralisação levará ao cancelamento de milhares de audiências em todo país.

Apenas na Justiça do Trabalho, estima-se que terão de ser reagendadas cerca de 20 mil audiências.

Josias de Souza

Opinião dos leitores

  1. Se no Brasil houver imparcialidade e isenção por parte da Justiça, essa greve será considerada Ilegal pela própria Justiça.

  2. Se os juízes estão reclamando, imagine o trabalhador assalariado, que faz mágica com seus rendimentos…

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Jornalismo

GREVE: SAMU paralisa atendimento na região metropolitana de Natal

Deflagrada na última sexta-feira (18), a greve do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), irá prejudicar o atendimento da região metropolitana de Natal. Os condutores exigem o pagamento do piso salarial da categoria, que é de R$ R$ 1.192, por parte da empresa terceirizada contratada pelo Estado.

Além do pagamento do piso, os motoristas exigem também o pagamento dos salários atrasados do mês de novembro. De acordo com o presidente do Sindicato dos Profissionais de Transporte do Rio Grande do Norte (Sintro), Nastagnam Batista, a empresa contratada pelo Governo não recebeu o repasse nem realizou o pagamento.

Durante o período de greve a central do SAMU Metropolitano, localizado no município de Macaíba, região Metropolitana de Natal, contará apenas com 30% do efetivo para atender as ocorrências da região metropolitana.

Das 16 ambulâncias, apenas quatro unidades, com ajuda do Corpo de Bombeiros, irão atender os municípios de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Monte Alegre, Nísia Floresta, São José de Mipibu e Vera Cruz.

Nominuto.com

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Jornalismo

Sem renovação do contrato, AMEs ameaçam parar

A Associação Marca, responsável pela administração das três unidades de Atendimento Médico Especializado (AME) em funcionamento em Natal (Brasília Teimosa, Nova Natal e Planalto), ameaça suspender os serviços médicos no dia 26 de outubro.

O objetivo é forçar a Prefeitura a renovar o contrato com a entidade.

Sem a certeza de que o contrato de prestação de serviço será renovado, a Marca colocou todos os funcionários em sobreaviso e reduziu em duas horas o funcionamento dos ambulatórios. Agora, o atendimento ocorre das 07h às 17h. Antes da advertência, o serviço médico se estendia às 19h.

O contrato de gestão compartilhada entre a Prefeitura do Natal e a Associação Marca é de R$ 24 milhões anuais. Nas três unidades, a associação promove, mensalmente, mais de 30 mil atendimentos em 12 especialidades médicas.

 

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Judiciário

TCU Recomenda paralização nas obras da BR-101/RN

Tribuna do Norte:

Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta superfaturamento de R$ 78 milhões em obras do Dnit no país indica possíveis irregularidades também na duplicação da BR-101, no Rio Grande do Norte. Segundo reportagem veiculada pelo Jornal Nacional, 63 obras em rodovias brasileiras estão na mira do Tribunal, sob suspeita de que estão sendo realizados pagamentos indevidos às empreiteiras.  Os técnicos do Tribunal já teriam descoberto superfaturamento nos contratos de execução de seis obras. Todas, integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Jornalismo

Greve na Educação e na Civil

Reportagem da Tribuna do Norte:

Os agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Norte paralisam suas atividades por 48 horas, a partir das 8 horas da manhã de hoje, voltando ao trabalho no mesmo horário desta sexta-feira, dia 13. A presidente do Sindicato  dos Policiais Civis do RN (Sinpol), Vilma Marinho Cezar, disse que todo o atendimento ao público estará suspenso neste período, exceto os casos de flagrante delito nas Delegacias de Plantão, das Zonas Sul e Norte de Natal, e nas Delegacias Regionais no interior, além dos serviços de radio-comunicação do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp).

“Também vamos manter funcionando os serviços administrativos para que continuem esses atendimentos inadiáveis das delegacias”, afirmou Vilma Marinho, para explicar que estarão trabalhando 30% do efetivo policial, como manda a lei de greve.
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