Judiciário

Haddad é denunciado por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

Foto: Rodrigo Souto/UOL

Ex-prefeito de São Paulo e vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Haddad (PT) foi acusado nessa segunda-feira (3), pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo), de ter cometido os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A denúncia aponta que ele teria recebido, de maneira indevida, R$ 2,6 milhões da UTC Engenharia.

A denúncia foi apresentada pelo promotor Marcelo Batlouni Mendroni, do Gedec (Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos).

Em nota, a assessoria de imprensa de Haddad disse que a denúncia não tem provas e que se surpreende com as ações propostas pelo MP (leia mais abaixo). “É notório que o empresário já teve sua delação rejeitada em quase uma dezena de casos e que ele conta suas histórias de acordo com seus interesses”, informou a defesa do ex-prefeito. Esta é a segunda vez que o MP do estado de São Paulo denuncia Haddad em uma semana.

As duas denúncias da Promotoria têm como base a delação do presidente da UTC Engenharia Ricardo Ribeiro Pessoa. Segundo a acusação apresentada ontem, entre abril e maio de 2013, o presidente da empreiteira teria recebido um pedido um pedido do então tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, de uma quantia de R$ 3 milhões, que serviria como pagamento de uma dívida de campanha do recém-eleito prefeito. Os valores teriam sido pagos meses depois.

“A captação e distribuição de recursos ilícitos se desenvolveram através de um esquema montado pela própria UTC, primeiramente por contratos de prestação de serviços fictícios e/ou superfaturados, de forma que os valores ou a diferença retornassem à UTC, mas para “uma conta de Caixa 2″ que detinham com [o doleiro] Alberto Youssef. Depois, Youssef entregaria parte do valor em dinheiro espécie”, relata a denúncia.

Ainda de acordo com a denúncia, o esquema para captação e transferências de dinheiro foi estruturado a partir de gráficas. Algumas, eram verdadeiras, e outras pareciam ser de fachada, de acordo com a acusação.

“Funcionando tanto para o giro de financiamento de campanhas eleitorais em Caixa 2 como também para a dissimulação da origem de recursos ilícitos decorrentes de propinas”, aponta a acusação.

“Nesse contexto de dissimulação, ocorreu o pagamento, em parcelas, da vantagem indevida no valor de R$ 2,6 milhões, de forma direta em favor do PT (Partido dos Trabalhadores) e de forma indireta em favor do ex-prefeito Fernando Haddad (mandato exercido de 2013 a 2016)”

Denúncia do Ministério Público de SP

No último dia 27 de agosto, o MP já havia denunciado Haddad por improbidade administrativa. Segundo a acusação, feita pelo promotor Wilson Tafner, o petista foi “beneficiário do proveito de vantagem ilícita” e teria enriquecido ilicitamente de maneira indireta em razão do pagamento de dívidas de sua campanha na disputa paulistana em 2012, quando foi eleito.

Uma semana antes, o ex-prefeito virou réu em processo de improbidade administrativa que corre na Justiça paulista. Segundo a acusação, houve uma série de irregularidades na construção de uma ciclovia em São Paulo. O petista nega qualquer irregularidade.

A nova denúncia e a ação em que o ex-prefeito é réu não o impedem de ser candidato na eleição. Na última pesquisa Datafolha, em cenários onde substitui Lula, Haddad aparece com 4% das intenções de voto.

A assessoria de imprensa de Haddad informou que a denúncia não tem provas e que se surpreende com as ações propostas pelo Ministério Público a partir de “narrativas do empresário Ricardo Pessoa, da UTC”. Em nota, ainda, a equipe de Haddad informou que na condição de prefeito, o petistas contrariou interesses da empreiteira UTC na cidade.

A senadora e presidente do PT, Gleisi Hofmann, também se manifestou sobre a denúncia, a qual considerou fake news. “Começaram a fazer denúncias fakes contra o Haddad, umas barbaridades.”

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Quem é Haddad? O cara que foi candidato a reeleição de prefeito em São Paulo/SP com o apoio de Lula, Dilma e demais cúpula do PT e perdeu para o desconhecido João Doria. E, só obteve 16,7% dos votos disputados. A dose se repetirá em 2018.
    Bolsonaro 17
    Presidente.

  2. andrade, eita que os batedores de panelas já estão desesperado com seus candidatos, olha só porque e PT preocupa tantos vocês, fiquem calmos hadaad vem ai , vocês sabem que e a sombra de lula então aguardem carta.

  3. Ninguém atira pedra em cachorro morto… rsrsrsrs… estão com medo de Haddad chegar ao segundo turno… kkkkkkk

    1. Por aqui é assim, denunciou petista, agora oficialmente conhecidos como petralhas, vem esse lenga, lenga de "atirar pedra em cachorro morto" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Quando esse rapaz esteve vivo em campanha? Foi tão bom prefeito em São Paulo que sequer conseguiu chegar no segundo turno na reeleição.
      Acho que estão jogando pedra pra ver se ele abre os olhos ou late já que parece morto mesmo antes de começar a jornada kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    2. vai cair nas mãos de Sérgio moro, após a abertura das urnas, não passa nem o 2o turno.

  4. Só não comentam sobre os 200 mil da Jbs, recebidos pelo ¨mito¨, nem sobre o rodoanel, sobre o metro etc.

  5. Haddad só quer ser Lula, imita em tudo. Kkkkkkkk

    Eita Ptezada! Tá ruim pra vcs viu?

    1. Passou tanto tempo visitando lula no presidio que aprendeu com o mestre encantador de burros como é ser um corrupto, nao é a toa que foi denunciado.. O país pode ter despencado na educação.. mas esse pessoal que gira em torno do presidiário ta aprendendo muita coisa do tipo comunista (expropriar patrimônio do povo)….

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Judiciário

MPF denuncia Joesley e ex-procurador por corrupção

O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília denunciou nesta segunda-feira(25) à Justiça o empresário Joesley Batista, um dos donos da empresa e do grupo J&F, e o ex-procurador da República Marcelo Miller pelo crime de corrupção.

De acordo com a denúncia, na gestão do ex-procurador da República Rodrigo Janot, Marcelo Miller atuou em favor da J&F durante o processo de assinatura do acordo de delação. Segundo a acusação, documentos trocados entre Miller e integrantes do escritório de advocacia que o contratou comprovariam o “jogo duplo” no caso.

A defesa do ex-procurador sustentou no processo que ele “nunca atuou como intermediário entre o grupo J&F ou qualquer empresa e o procurador-geral da República Rodrigo Janot ou qualquer outro membro do Ministério Público Federal”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. cadê o indiciamento da irmã de Barroso?????
    cadê o indiciamento dos sócios do escritório que contratou Miller?
    cadê o indiciamento do chefe de gabinete de Janot, citado nas gravaçoes de Joesley?

    bando de canalhas do MP!!!!!
    ARMARAM O TRAMBIQUE CONTRA TEMER, ACABARAM COM A RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA E, SÓ FORAM DESCOBERTOS PQ O ANALFABETO DO jOESLEY NÃO SABIA OPERAR UM GRAVADOR!!!!!!

    cadê as esplicações de Janot, flagrado se reunindo com o advogado de Joesley quando o esquema foi descoberto, atrás de umas caixas de cerveja?

    cadê o questionamento a Ricardo Saud se ele acompanhou Fachin no beija-mão dos senadores para aprovar sua indicação para o STF?

    O MP ACABOU COM A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA, CAUSOU PREJUÍZO BILIONÁRIO E VC QUE ESTÁ LISO E/OU DESEMPREGADO NEM DESCONFIA…..

    VIVA O MP!!!!!!!

    1. Concordo acabaram com a economia que na época estava dando sinais de recuperação e que até hoje não tá conseguindo se reerguer com a geração de empregos, essa ditadura do judiciário está estagnando o Brasil que pena

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Judiciário

STF aceita denúncia e torna Agripino Maia réu por corrupção, lavagem de dinheiro e uso de documento falso

(Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (12) aceitar uma denúncia contra o senador Agripino Maia (DEM-RN) e torná-lo réu pela suposta prática de corrupção, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

Por 3 votos a 2, a maioria dos ministros da Segunda Turma considerou haver indícios mínimos de que o parlamentar, presidente do DEM, pediu e aceitou propina de R$ 1,15 milhão de um empresário para execução de contrato para inspeção veicular ambiental em Natal.

A decisão não significa que Agripino é culpado – ao longo da ação penal, a defesa terá a oportunidade de provar se o senador é inocente, com depoimentos de testemunhas e coleta de novas provas. Só ao final do processo, o STF poderá condenar ou absolver o parlamentar.

O julgamento para receber a denúncia ou arquivar o caso foi iniciado em maio deste ano. Votaram pelo prosseguimento do caso o relator, ministro Ricardo Lewandowski, Edson Fachin e Celso de Mello. Contra o recebimento da denúncia votaram Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Veja mais: Após denúncia avançar no STF, Agripino ressalta certeza de sua inocência

A defesa de Agripino nega as acusações. Diz que a denúncia do Ministério Público é baseada em depoimentos de delatores que foram coagidos.

A ex-governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini, atual prefeita de Mossoró, também foi denunciada por supostamente ter ajudado o senador a obter vantagens indevidas. A Segunda Turma, porém, rejeitou a acusação, por considerar que não havia indícios contra ela.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O Brasil está sendo passado a limpo. Os verdadeiros brasileiros não têm bandidos de estimação. Tem que investigar tudo e punir os culpados. Basta de roubalheira.

  2. Os maus políticos do RN, podem até serem inocentados de suas culpas perante a justiça, mais não passaram impunes dos eleitores potiguares nas próximas eleições.

  3. Tudo verdade, devia ir direto para a cadeia,ele e a bandida de Mossoró . Inescrupulosos, viu, imaginem o quanto esses biltres roubaram do povo!! Se bem q esses mossoroenses merecem….. q povo desprovido de neurônios!!!

  4. Espero que o povo do RN não renove os mandatos de Senador deste cidadão (Agripino Maia) e , também, de Garibaldi Alves.

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Diversos

Ex-desembargador Francisco Barros é denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e exploração de prestígio

Francisco Barros é acusado ainda de associação criminosa e falsidade documental. Outras 12 pessoas também foram denunciadas

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu à Justiça duas denúncias contra o ex-desembargador federal Francisco Barros Dias e outras 12 pessoas, por prática de corrupção, lavagem de dinheiro, falsidade documental e exploração de prestígio. A primeira, que tramita na 2ª Vara da Justiça Federal no RN, narra um esquema de compra e venda de decisões judiciais por Francisco Barros em 2012, quando ainda atuava no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).

Já a segunda denúncia, que tramita na 14ª Vara, descreve a exploração de prestígio do ex-desembargador após a aposentadoria, quando passou a advogar ilegalmente junto à mesma corte. De acordo com o MPF, Francisco Barros, mediante utilização de terceiros, recebeu altos valores a pretexto de influenciar no voto de ex-colegas de magistratura.

As denúncias são decorrentes da Operação Alcmeon deflagrada no último dia 30 de agosto. Na ocasião, Francisco Barros foi preso preventivamente, mas obteve a liberdade, através de dois habeas corpus analisados pelo TRF5.

Perante a 2ª Vara da Justiça Federal, o ex-desembargador responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além de Francisco Barros, são réus os advogados Francisco Welithon da Silva, Flávio Claudevan de Gouveia e Ademar Rigueira Neto, bem como Eugênio Pacelli Remigio de Araújo, ex-assessor do desembargador federal Paulo de Tasso Gadelha.

Já na 14ª Vara, o ex-desembargador é acusado de associação criminosa, exploração de prestígio, falsidade documental e lavagem de dinheiro. Nesse processo há acusações ainda contra a esposa do ex-desembargador, Noara Renea Vieira de Alencar Barros Dias; os advogados Ivis Giorgio Tavares Barros Dias, José Luiz Carlos de Lima, Anderson Gurgel Dantas e Marcos Lacerda Almeida Filho; o bacharel em Direito Gleydson Firmino da Silva; o empresário Edvaldo Fagundes de Albuquerque; e o ex-prefeito de Upanema Jorge Luiz Costa.

Prestígio – A segunda denúncia revela que o ex-desembargador desrespeitou a “quarentena” constitucional, pela qual só poderia advogar junto ao TRF5 após um prazo mínimo de três anos da sua aposentadoria, ocorrida em 2015. No entanto, desde aquele ano e até 2017 ele e outros advogados, bem como sua esposa, teriam recebido valores significativos sob a promessa de influenciarem no voto dos desembargadores daquela corte, para o julgamento de diferentes ações. O MPF deixa claro, porém, que em nenhum dos casos há evidências de envolvimento de magistrados.

Do empresário Edvaldo Fagundes, proprietário do Grupo Líder e principal alvo da Operação Salt, o ex-desembargador recebeu pelo menos R$ 515.735,43, através da Latosensu Escola Jurídica e de sua esposa. Em associação com alguns dos demais acusados, Francisco Barros também solicitou R$ 350 mil a Acácio Allan Fernandes, envolvido na Operação Pecado Capital. Francisco Barros Dias havia atuado como magistrado, no TRF5, em ambas as operações.

Recebeu também R$ 135 mil de Francisco Gilson de Oliveira, ex-Prefeito de Baraúna, além de R$ 120 mil de Maria José de Oliveira, ex-prefeita de Viçosa, e de Josifran Lins de Medeiros, ex-prefeito de São Vicente. O ex-prefeito de Upanema Jorge Luiz Costa pagou aproximadamente R$ 281 mil pelos “serviços” junto ao TRF5 e, de Antônio Gomes, prefeito de Viçosa, vieram pelo menos outros R$ 10 mil.

Vazamento – A denúncia que trata dos casos ocorridos em 2012 já foi recebida pela Justiça, e os acusados passaram à condição de réus. Ela aponta que Francisco Barros e Paulo de Tasso Gadelha (já falecido) atuavam na Segunda Turma do TRF5 e votaram a favor do habeas corpus que liberou da prisão Rychardson de Macedo Bernardo, bem como devolveram a ele o controle sobre seus bens e empresas, em troca de propina intermediada por três advogados. Rychardson foi alvo da Operação Pecado Capital, realizada em 2011, que apurou um esquema de desvio no Ipem/RN.

O MPF ressalta, porém, que houve vazamento dessas investigações, quando ainda se encontravam nos procedimentos iniciais. Ademar Rigueira Neto foi o primeiro beneficiado e teve conhecimento dos pedidos de afastamento de sigilo pouco tempo após serem protocolados. A denúncia indica que os meios ilícitos pelo qual o investigado foi avisado ainda estão sendo apurados.

Além do advogado, o ex-desembargador Francisco Barros mantinha, em seu escritório, uma cópia dos pedidos de quebra de sigilo feitos pelo MPF, material que se encontrava sob sigilo judicial. A cópia foi apreendida pela Polícia Federal no último dia 30 de agosto, durante a Operação Alcmeon, dentro de um envelope da OAB/RN.

Trâmite – As denúncias tramitam na Justiça Federal sob os números 0808867-94.2017.4.05.8400 e 0809034-14.2017.4.05.8400. Confira a íntegra de ambas clicando aqui e aqui.

http://www.mpf.mp.br/rn/sala-de-imprensa/noticias-rn/operacao-alcmeon-ex-desembargador-e-denunciado-por-corrupcao-lavagem-de-dinheiro-e-exploracao-de-prestigio

Opinião dos leitores

  1. Ex-desembargador Francisco Barros é denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e exploração de prestígio:
    RESUMINDO = NÃO VAI DAR EM NADA… BRASIL VEI SEM JEITO!

    1. Aí parece que temos um ponto em comum, nada funciona.
      Cadê a INTERVEÇÃO MILITAR??

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Diversos

Neymar investigado por corrupção

O jornal “Marca” informa que a Justiça negou recursos apresentados por Barcelona, Santos, a empresa N & N e a mãe de Neymar.

O jogador, acrescenta a reportagem, será investigado “por corrupção” em ação movida pela empresa DIS sobre a transferência dele para o time espanhol.

O Antagonista

Opinião dos leitores

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Polícia

Delegados da PF são presos em SP por corrupção

Três delegados da Polícia Federal foram presos nesta quinta-feira (14) acusados de corrupção envolvendo investigações que eles próprios conduziam. Os delegados Ulisses Francisco Vieira Mendes, Rodrigo Leão e Carlos Basto Valbão pertencem à Delegacia de Combate a Crimes Previdenciários da PF em São Paulo. Mendes foi o diretor da delegacia até o ano passado.

Eles estão presos na Superintendência da PF, no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo. Mendes foi chefe da delegacia de repressão ao crime previdenciário até o ano passado. Valbão, que começou na Polícia Federal como agente, já havia sido alvo de investigação por corrupção.

Os três policiais eram os principais investigadores de crimes contra o INSS em São Paulo. Em 2013 eles prenderam uma quadrilha formada por funcionários e peritos do INSS de Osasco e Carapicuíba que vendia benefícios, como aposentadorias por invalidez a pessoas saudáveis. Na ocasião os delegados estimaram que as propinas chegaram ao montante de R$ 5 milhões.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Chegou o fim dos tempos, conforme esta escrito no maior livro do U N I V E R S O " A biblia " é muita corrupção. A nossa esperança esta em DEUS, a minha a cada dia aumenta.

    1. O mundo é assim desde sempre. É só ver nos livros de história.

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Polícia

PF indicia ex-ministros do PT por corrupção

Capturar33Ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo e senadora Gleisi Hoffmann | Foto: Rodolfo Buhrer / Paraná Portal

A Polícia Federal indiciou a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, por envolvimento em crime de corrupção. A suspeita é que dinheiro desviado da Petrobras tenha abastecido a campanha de 2010. No documento, anexado a um dos processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal , a PF entendeu que há indícios suficientes de que a campanha recebeu R$ 1 milhão em propina. A informação é do portal especializado em notícias jurídicas Jota.

Em novembro do ano passado, durante delação premiada, o doleiro Alberto Youssef confessou ter feito a entrega do dinheiro, a mando do ex-diretor Paulo Roberto Costa, em um shopping de Curitiba. Youssef descreveu à Lava Jato que a entrega do dinheiro foi feita em quatro parcelas: três no shopping e outra na casa dele, em um condomínio de alto padrão da capital paranaense. Paulo Roberto Costa afirmou ainda à PF que foi o ex-ministro Paulo Bernardo quem teria feito o pedido de “auxílio” para a campanha.

Youssef e Costa são réus no processo que investiga lavagem de dinheiro, superfaturamento, desvios, corrupção e propina na Petrobrás. O esquema teria comando de PMDB, PT e PP e abasteceu os partidos PSB E PSDB, de acordo com os delatores – que buscam redução da pena em troca de colaborar com os novos processos.

Ex-ministros negam acusações

A reportagem do Paraná Portal tentou contato com o advogado de Gleisi, Guilherme Gonçalves, mas não teve retorno até o momento.

Em depoimento à Polícia Federal, no ano passado, o casal disse não conhecer o doleiro e nunca ter tido qualquer contato com ele ou com o esquema investigado pela Polícia Federal. Na época, a assessoria de imprensa da senadora informou ainda que todas as doações para a campanha constam na prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral.

Na época dos fatos Paulo Bernardo era titular de Planejamento, Orçamento e Gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gleisi se licenciou do senado em 2011 para assumir o cargo de ministra chefe da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff – ela ocupou o cargo até o começo de 2015, quando saiu para disputar o governo do Paraná.

Evidências

Paulo Roberto Costa afirma que o repasse de R$ 1 mi feito à petista se comprova na inscrição que ele lançou em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal três dias após a deflagração da Operação Lava Jato. Segundo ele, o valor destinado a campanha de Gleisi saiu de uma cota equivalente a 1% sobre o valor de contratos superfaturados da Petrobrás.

Youssef afirma que um empresário indicado por Bernardo, que não teve o nome revelado, fez a entrega do dinheiro. Os investigadores da Lava Jato acreditam que a quantia supostamente destinada à campanha de Gleisi em 2010 foi entregue em espécie.

Costa afirmou que o valor de R$ 1 milhão era da “Propina do PP”, partido da base aliada do Governo da Dilma, que foi presidido pelo deputado José Janene (PR), morto em 2010. Ele era líder do PP na Câmara e réu do mensalão no Supremo Tribunal Federal.

Paraná Portal – UOL

Opinião dos leitores

  1. Vamos rápido gerar notícia pra alimentar o golpe.
    Só não podemos afastar Cunha, nem indiciar Temer, Aécio, Serra, José Agripino, Rogério Marinho, Henrique Eduardo Alves…
    Esses são blindados.
    Ou alguém poderia dizer porque o pedido de afastamento de Cunha, feito mais de 50 dias antes do impeachement está parado e não anda nem a força de reza braba?

    1. A operação é outra. Mas nem por isso eles deixam de serem corruptos.

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Finanças

Procuradoria denuncia Dirceu, Vaccari, Renato Duque, Barusco e mais 13 por corrupção

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), preso na Operação Lava Jato, foi denunciado pelo Ministério Público Federal nesta sexta-feira, 4. Além do ex-ministro, também foram denunciados o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e outros 15 investigados na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato. Todos são acusados de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.

IMG-20150904-WA0009Roberto Marques, o Bob, é apontado como braço-direito do ex-ministro. Luiz Eduardo de Oliveira e Silva é irmão e ex-sócio de José Dirceu na JD Assessoria e Consultoria – empresa pela qual o petista teria recebido propinas do esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobrás entre 2004 e 2014.

Relatórios de investigação da Polícia Federal indicam que o esquema de corrupção atribuído ao ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Lula) movimentou mais de R$ 59 milhões propinas. A PF estima que o valor pode ultrapassar os R$ 84 milhões.

Dirceu está preso preventivamente desde 3 de agosto, quando foi deflagrada a Pixuleco. Na quarta-feira, 2, ele foi transferido para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

De 3 de agosto a 2 de setembro, Dirceu ficou preso na carceragem da Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. O pedido de transferência foi feito pela defesa do ex-ministro na segunda-feira, 31.

O criminalista Roberto Podval, defensor de Dirceu, argumentou que embora a PF estivesse tratando seu cliente ‘com correção’ a cela na Custódia da PF é muito acanhada. Segundo o juiz Sérgio Moro, que autorizou a transferência, no Complexo de Pinhais o ex-ministro ficará ’em ala reservada, com boas condições de segurança e acomodação’.

As defesas de Dirceu e de Vaccari têm reiteradamente negado que o ex-ministro e o ex-tesoureiro do PT tenham recebido propina do esquema Petrobrás.

Fausto Macedo, Estadão

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Polícia

FOTO: Presidente da Assembleia de Nova York deve ser preso nesta quinta-feira por corrupção

SILVER-master315No mês passado, Sheldon Silver alegou que tinha declarado adequadamente toda a sua renda – Mike Groll / Associated Press

O presidente da Assembleia do Estado de Nova York, Sheldon Silver, deve ser preso nesta quinta-feira sob acusações de corrupção, informou o jornal “New York Times”, citando fontes próximas ao assunto.

A investigação em torno de Silver, um democrata de Manhattan há mais de duas décadas na presidência da Assembleia, começou depois que o governador Andrew M. Cuomo dissolveu uma comissão anticorrupção criada por ele em 2013.

Os detalhes das acusações não estavam claros na quarta-feira à noite, mas uma das fontes com conhecimento sobre o assunto disse que Silver é suspeito de ter recebido pagamentos de um pequeno escritório de advocacia de Nova York. Ainda não se sabe o valor da propina, mas seria substancial e feita ao longo de vários anos.

Silver, de 70 anos, estava em Albany na quarta-feira, onde participou do discurso de Cuomo, sentado em um lugar de destaque ao lado do governador. Não ficou claro quando e onde o democrata seria levado sob custódia. Seu advogado, Joel Cohen, se recusou a comentar a reportagem na quarta-feira à noite.

No mês passado, Silver não respondeu perguntas sobre a investigação e sobre a sua relação com a Goldberg & Iryami, incluindo como ele tinha sido pago pela empresa e que serviço teria prestado. No passado, ele alegou que tinha declarado adequadamente toda a sua renda.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Tadinha, tou com pena de você. Essa mazela existe no mundo todo, com a diferença que no país sério a punição acontece e é severa.

  2. Por um momento pensei que só existia CORRUPÇÃO no Brasil. Achava que a corrupção era o nosso maior produto interno bruto – Made in brazil . E que a Corrupção tinha sido inventada agora, não tendo existido em nenhuma outra época.
    Também pensei que só existia Corrupção na política. E isso mesmo, somente em alguns partidos especificamente. Em outros países, Instituições, Poderes, órgãos públicos e privados, Profissões e ocupações, etc, pensei que tal mazela não existia.
    Que decepção…

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