Televisão

Andressa Urach: “Eu buscava estar em evidência para aumentar o meu cachê na prostituição”

Andressa Urach, de 32 anos de idade, chega ao quarto de um hotel em São Paulo, com um vestido florido comportado, o cabelo curto e escuro, as unhas curtas e pintadas com base incolor e um semblante calmo. Em outros tempos, naquele mesmo hotel – que fica próximo do sambódromo da capital paulista -, ela costumava se preparar para o Carnaval. Ela diz que, em um quarto como aquele, além de carreiras de cocaína e muito álcool, ela confabulava com sua equipe possíveis polêmicas que pudessem deixá-la em evidência na mídia.

“Em um quarto como esse a gente chamava massagista para fazer fotos seminuas, se maquiava, bebia, usava drogas… Foi aqui que inventei a história do top roubado da minha fantasia de Carnaval. Foi um escândalo intencional porque eu queria ficar com a parte de cima nua. Eu era muito arrogante e prepotente. Não era nada, mas me sentia a estrela do momento”, relembra em entrevista para Quem o episódio de 2013. Na época, Andressa aparecia em frente às câmaras aos prantos reclamando do roubo de sua fantasia e ainda batia boca com a equipe da Tom Maior porque não aceitava o local que iria desfilar como destaque em um carro, que segundo ela, iria encobri-la com tanta fumaça.

“Todas as famosas querem destaque na imprensa porque gastam absurdos. Eu gastava 80 mil reais em uma fantasia para aparecer um dia! É um investimento muito grande e às vezes, as pessoas pagam até muito mais para ser rainha. Era uma competição muito grande de quem queria aparecer mais. E eu queria muito aparecer e o Carnaval era o momento. Buscava estar em evidência para aumentar o meu cachê na prostituição”, explica ela, que diz ter tido relações sexuais com mais de dois mil homens, entre eles ladrões, traficantes, jogadores, atores e cantores.

Falar abertamente sobre o passado e os vícios em fama, drogas, sexo e masoquismo foi uma das decisões que Andressa tomou após se converter ao evangelho, quatro anos atrás, e escrever seu primeiro livro, Morri para Viver, editora Planeta (2015). A mudança veio após o coma e uma internação de quase um mês na unidade de terapia intensiva (UTI) do Grupo Hospital Conceição (GHC), em Porto Alegre, decorrente de complicações de uma aplicação de hidrogel na perna e no bumbum.

“Quando entrei em coma, vi minha alma saindo do corpo e o julgamento da minha alma. O espírito da morte veio buscar a minha alma, mas Deus teve misericórdia de mim e me deixou viva. Neste quatro anos de conversão, estou tendo uma nova chance de escolher caminhos diferentes. Todos os dias busco ser uma pessoa melhor do que fui ontem. Se eu não tivesse me convertido eu estaria presa, morta ou no hospício”, afirma.

Andressa agora lança seu segundo livro, Desejos da Alma, da editora Unipro, em que aborda sua luta para persistir no seu novo rumo sem retomar aos velhos hábitos.

“Todos nós temos inclinações. As minhas eram a vida sexual e a fama. O mais difícil era vencer o vício pelo sexo. Eu dormia com um homem por noite. Todo dia tinha alguém diferente. Não tinha equílibrio. Não vou mais para balada e rompi os laços que a antiga Andressa tinha”, destaca ela, que atualmente vive no Rio Grande do Sul com o filho, Arthur, e trabalha na TV com o programa Eu Sobrevivi, sobre histórias de superação.

INFÂNCIA DE ABUSOS

Andressa nasceu em Ijuí, no Rio Grande do Sul, em uma família muito humilde. O pai abandonou a família e a mãe a deu para um casal. O pai de criação começou então a abusar sexualmente dela.

“Vim de família muito pobre. Passei muito necessidade quando criança. Meu pai me rejeitou e disse que eu não era filha dele. Minha mãe era muito pobre e não tinha condição de me criar e meu deu para um casal. O homem que me criou abusava sexualmente de mim dos 2 aos 8 anos. Ali eu perdi a minha inocência, nasceu a malícia, raiva e magoa. Ninguém nasce mau, as pessoas se tornam más. A minha mãe de criação viu ele abusando de mim e me devolveu para a minha avó. A gente morava em um lugar que tinha muitos morcegos e não tinha geladeira. Minha avó trabalhava como cozinheira e trazia comida do restaurante que sobrava para a gente. Já comemos muita comida estragada. Eu pensava: ‘Quando eu for rica e famosa, vou ser feliz’. Conquistei tudo o que eu queria, menos a felicidade.”

PROSTITUIÇÃO

Para poder comprar roupas de grife, fazer procedimentos estéticos e ter uma vida de luxo, Andressa começou aos 21 anos a se prostituir. Ela andava com carro importado e morava em uma cobertura de luxo. “Eu era coordenadora de RH de uma empresa de marketing profissional, tinha um filho para sustentar e não tinha como comprar as coisas boas e bonitas que eu desejava. Quando entrei para a prostituição, a ambição entrou em mim. Comecei em um bordel e depois vi que com a fama podia fazer mais dinheiro na prostituição. Com a prostituição de luxo, ganhava no mínimo 30 mil reais por mês. Cheguei a ganhar 80 mil reais para me passar por namorada de um sertanejo.”

SEXO

O sexo de modo convencional começou a não dar mais a emoção desejada por Andressa, que ainda percebeu que com o masoquismo poderia ganhar mais dinheiro. “Comecei a fazer sadomasoquismo porque quanto mais sujo e nojento o sexo, mais a gente faz dinheiro. Eu já não pensava mais em nada, só no dinheiro. Perdi o limite. Comecei a não sentir mais prazer no sexo normal. Eu precisava ser agredida, agredir, me submeter à urina, fezes e coisas muito piores. Era algo que você perdia a dignidade e se sentia um lixo e sentia prazer em se sentir um lixo. Tinha clientes que me pagavam absurdos para que eu os humilhasse. Eram homens poderosos e famosos, geralmente casados com mulheres lindas.”

DROGAS

Andressa conta que, viciada em álcool e em cocaína na época, ela chegou a ter três overdoses. “Comecei a usar cocaína aos 21 anos, quando entrei para a prostituição. A cocaína era um hábito para mim e fazia parte do meu dia eu cheirava de manhã, de tarde e de noite. Também bebia todos os dias.Tinha um vazio e uma necessidade de ter emoções, estar sempre feliz… Estava sempre buscando a sensação da primeira vez que eu cheirei, quando tive um êxtase. Nas outras vezes, estava sempre buscando aquela sensação, mas ela não vinha. Então, acabava cheirando cada vez mais para tentar sentir o que sentia pela primeira vez. Tanto é que tive três overdoses.”

DEPRESSÃO

Quando Andressa sentiu que tinha conquistado tudo que desejava, ela passou a lidar com a depressão e com os pensamentos suicidas.

“Encontrei a paz que eu não tinha em Deus. Eu tinha tudo o que o dinheiro podia oferecer: um carro importado, cobertura em prédio de luxo estava com o corpo perfeito, viajando para vários países e tinha o homem que eu quisesse do meu lado, mas estava pensando em tirar a minha vida, em pular da janela do meu apartamento para ter paz. Tomava antidepressivos todos os dias. Era calmante, bebida e droga”, relembra ela, que lidava ainda com a insônia.

“Tinha insônia e quando dormia, tinha muitos pesadelos. Uma vez senti um espírito tendo relação sexual comigo. Quem passa por isso sabe que é real. Tinha pesadelo também de sentir como se alguém me segurasse e sufocasse.”

MORTE

Viciada em procedimentos estéticos, Andressa entrou em coma devido à infecção causada pela aplicação de hidrogel no bumbum e pernas.

“Eu entrei no hospital com a pressão 7 por 3 e muita dor. Logo que entrei em coma, vi a minha alma sair do meu corpo. Ela era igual ao meu corpo, mas uma fumacinha. Vi o meu corpo na maca e a equipe médica. Minha alma foi subindo e foi para um lugar muito bonito, silencioso e de muita paz. Era o julgamento da minha alma. Deus estava de juiz e eu não tinha Jesus para me defender. Ali tinha toda a minha vida, todos os erros, todas as oportunidades que tive de fazer a escolha certa e que eu tinha negado. Me senti suja e envergonha. Estava nua e tinha vergonha”, relembra, sem conter as lágrimas.

“Vi então uma luz brilhante, que era Deus, e na hora pensei no meu filho. Eu pedi para que Ele me deixasse voltar para cuidar dele. Se eu morresse naquele momento, que mãe ele teria? Que imagem teria de mim? Uma mãe que o envergonhou? Senti o perdão de Deus dentro de mim, abaixei a cabeça porque não conseguia olhar para Ele e voltei. Para mim foram cinco minutos, mas eu já estava três dias em coma. Minha alma encaixou no meu corpo, eu respirei e olhei para o meu redor. Minha mãe e uma enfermeira estavam no quarto e de repente ele se encheu de vultos negros que gritavam. Era como se rasgasse a minha carne a cada grito. Entrou um espírito preto e turvo bem grande e veio pegar a minha alma, comecei a gritar pedindo misericórdia de Deus. Minha mãe viu o meu desespero e começou a orar. Aquele espírito foi embora. Estou viva por causa da oração.”

NOVA VIDA

Morando em Porto Alegre, Andressa tem uma vida tranquila e sem luxos. Não vai mais para baladas, como fazia diariamente antes da conversão. Seu maior prazer é ficar em casa com o filho, Arthur.

“Quando me converti, tive que aprender a perder para ganhar. Eu tinha um padrão de vida muito alto, que era mantido com a prostituição. Eu gastava mais do que ganhava. Era difícil pensar que ia ter que abrir mão disso. Mas quando me converti, tive que voltar para o Sul e para a casa da minha mãe, botar o meu filho, que estudou a vida toda em escola particular, em escola pública e ter um padrão de vida mais modesto. Mas sabia que valeria a pena. Não tem dinheiro que pague a cura da depressão, do vício em drogas e sexo. Hoje tenho paz e sei o valor do dinheiro. Jamais compraria uma bolsa de 27 mil reais e eu já tive quatro delas”, explica ela, que tinha 500 pares de calçados.

“Sempre justifiquei a prostituição com a mentira de dar uma boa vida para o meu filho. Mas o dinheiro passou por cima de tudo. Trocava pequenos momentos com o meu filho pela fama, baladas, viagens… Ficava dias sem dar notícia. Minha mãe assumia a responsabilidade com ele. Eu dava uma vida confortável e luxuosa para a minha mãe cuidar do meu filho, mas eu não comportava como mãe. Ele tinha 9 para dez anos quando meu converti. Digo que precisei morrer e nascer de novo para criar um laço com ele. Hoje meu maior prazer é ficar em casa com ele. ”

Globo, via Quem

 

Opinião dos leitores

  1. As vezes a sociedade dos hipócritas julga os outros mas não sabe o real motivo pelo qual alguém seguiu um caminho tortuoso na vida.
    A vida dessa moça tem passagens marcantes desde quando ainda era uma criança, o abandono dos pais e os abusos do padrasto são passagens marcantes que só sabe quem passa por isso.
    Muito provavelmente, alguns dos que aqui julgam de forma preconceituosa não tem ideia das marcas causadas por essas ações na vida de uma criança.
    Os pobres de espírito preferem julgar, descriminar, rejeitar, criticar ao invés de amparar os que passam por necessidade e precisam de ajuda.
    O julgamento cabe a Deus e não a essa sociedade repleta de hipócritas.

  2. Uma vez escrava de atenção, sempre escrava de atenção. Impressionante, o querer aparecer dela não sossega.

    1. Verdade!!! tem muitos no Brasil que para aparecer acha bonito dizer que é PUTA.

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Diversos

Ex-panicat desabafa após seu nome surgir em suposta lista de prostituição

 178606_36Juju Salimeni não se conteve de raiva e defendeu o seu nome em um longo desabafo feito no Instagram nesta sexta-feira (9). No começo da semana, a assistente de palco do programa Legendários, da Record, viu seu nome aparecer em uma lista de prostituição divulgada por na internet por uma mulher conhecida como a baronesa do sexo e dona do que ficou conhecida como uma das maiores casas de prostituição do País.

“Já há um bom tempo venho evitando responder a qualquer ofensa que recebo e tento ignorar toda a negatividade que me mandam. (…)A primeira e maior porrada que tomei foi ser esculachada publicamente pela minha religião. Sofri o chamado preconceito religioso, que por sinal é crime! Fui chamada de satanista, assassina de animais, vampira, maligna, e outros adjetivos mais (…)”, disse Juju no começo de seu desabafo, referindo-se às polêmicas que se envolveu em 2011, quando ainda era panicat. Na época, Nicole Bahls a acusou de fazer macumba contra ela e até sacrificar animais. Juju Salimeni é frequentadora da umbanda.

“Entre outras tantas calúnias, recebi mais uma esta semana. Vi meu nome, que tanto prezo, em uma lista de garotas de programas. Uma lista que qualquer ser humano (nesse caso um traste) faria num computador. Coloca-se o nome de quem quiser. Ali é só um nome para que o público dê risada e especule. Aqui é uma família inteira que sofre”, continuou, ascrescentando:

“Quem realmente me acompanha sabe o quanto sofri alguns anos atrás e a doença que se desenvolveu em mim por conta disso. Tive síndrome do pânico e até hoje faço uso de remédios para controlar o estresse. Onde quero chegar com isso? Quero respeito. O respeito que toda mulher tem direito”, finalizou.

A lista de prostituição

No começo da semana, a tal baronesa do sexo divulgou uma tabela com o nome de 18 famosas e os preços do programa delas. Além de Juju Salimeni, consta na lista outros nomes, como da panicat Carol Dias. Segundo a cafetina, os programas seriam realizados em sua fazenda, nos arredores de Curitiba.

A assessoria de Carol Dias enviou um comunicado à imprensa afirmando que a panicat não realiza esse tipo de trabalho e desconhece a fonte que publicou a tabela onde está incluso o seu nome, além de avisar que as devidas providências judiciais já estão sendo tomadas.

De O Fuxico

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Jornalismo

Conselho Tutelar da PB investiga rede de prostituição que leva crianças para o RN

O Conselho Tutelar da cidade de Guarabira, no Brejo do estado da Paraíba, está investigando a existência de uma rede de prostituição infantil que estaria recrutando crianças e adolescentes para serem abusadas sexualmente em cidades do vizinho estado do Rio Grande do Norte.

A confirmação foi feita na tarde deste domingo (20) pela conselheira Jussara Cunha, depois que ela e os demais profissionais, receberam a informação do desaparecimento de uma menina de apenas 14 anos de idade. “A jovem vivia com os avós e há mais de nove dias havia desaparecido. Na tarde de hoje descobrimos que ela estava escondida na casa de uma outra criança, de 12, na comunidade do Rabo da Lacraia, no bairro do Nordeste II. Quando chegamos lá, encontramos a menina e descobrimos toda a história” declarou a conselheira.

De acordo com as investigações a menina de 14 anos – que já estava dando muito trabalho aos avós porque fugia de casa frequentemente – recebeu o apoio da mãe da outra adolescente, que possivelmente sabia de todo o esquema. “Além delas duas, ainda existe uma outra menina de 13. A jovem que foi localizada hoje contou todos os detalhes do esquema. Disse que saiu de casa e durante três dias, ficou pelas ruas de Guarabira, principalmente durante a noite. Há cinco dias, as meninas conseguiram uma carona e estavam na cidade de Nova Cruz, no vizinho estado do Rio Grande do Norte.

Lá ficaram em um bar, possivelmente se prostituindo e usando drogas. Acreditamos que esta realidade é antiga e conta com o apoio de outras pessoas que estariam levando essas crianças para lá” completou.

A jovem de 14 anos foi encontrada com várias escoriações no corpo. Quando questionada, ela contou que se machucou depois que sofreu um acidente de moto. “Ela contou que estava no bar em Nova Cruz quando saiu com um amigo de moto e em uma curva, eles caíram. Inclusive existem registros do atendimento da menina no hospital da cidade” comentou Jussara.

O caso está preocupando o Conselho Tutelar, que neste domingo, realizou várias oitivas com as adolescentes e seus familiares, e, já começou a fazer um relatório que deverá ser encaminhado emergencialmente ao Ministério Público. A Polícia Civil também está acompanhando o caso.

Fonte: Portal Correio

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Comportamento

Estudantes inglesas recorrem à prostituição para pagar universidade

Uma prática um tanto quanto comum aqui em Natal acaba de virar notícia nos tablóides ingleses.

As garotas do Velho Continente estão recorrendo a prostituição para financiar seus estudos na faculdade.

De acordo com a União Nacional de Estudantes britânica (NUS, na sigla em inglês), o motivo para a difusão dessa prática na Inglaterra são os cortes promovidos pelo governo na ajuda de custo oferecida para estudantes, o aumento dos preços de mensalidades das faculdades e encarecimento do custo de vida no país .

A Associação Inglesa de Prostitutas, que conta com um telefone de auxílio em sua sede, em Londres, afimou que o número de chamadas recebidas por alunas pelo menos dobrou desde o ano passado.

De acordo com Sarah Walker, a organização tem viso um aumento em chamadas feitas por estudantes nos últimos dez anos, mas acrescentou que o grupo recebeu um número de telefonemas sem precedentes desde que o governo anunciou que universidades na Inglaterra iriam promover aumentos em suas anuidades em até 9 mil libras (cerca de R$ 25,6 mil), a partir de 2012.

”Eles (os ministros) sabem que os cortes que estão promovendo estão levando mulheres a recorrer a a coisas como a indústria do sexo. É uma estratégia de sobrevivência. Por isso, nós consideramos o governo responsável por essa situação.”

Não são apenas universitárias que estão se voltando para a indústria do sexo para pagar por seus estudos. A jovem de 18 anos ”Clare” (nome fictício) se voltou para a prostituição quando estava se preparando para seus exames classificatórios para a univerisdade. Na época, ela descobriu que a ajuda de custo educacional que recebia corria o risco de ser cortada.

”Eu não poderia ir para a universidade sem a ajuda de custo. Eu gasto com transporte um total de 70 libras por mês (cerca de R$ 200). Não tinha a quem recorrer na universidade e não queria ter de contar com a minha família. Comecei a procurar empregos, mas os horários eram incompatíveis. Muitas amigas começaram a procurar empregos e acabaram largando os estudos. Eu não queria fazer o mesmo”, afirma.

”Eu tinha um amigo que vinha tentando me convencer a entrar para uma agência de garotoas de programas desde que eu tinha 16. Ele me contava histórias sobre o quanto eu poderia ganhar, como os horários seriam flexíveis, que eu poderia escolher quem eu gostaria de encontrar, assim que os visse e com que frequência. Parecia uma opção melhor. Eu não conseguia ver nenhuma outra.”

Clare agora abandonou a indústria do sexo para prosseguir com seus estudos e adverte contra se envolver com a prostituição. ”Fiz isso para poder ir para a universidade, mas sou uma pessoa diferente de quando eu comecei. Perdi muito da minha auto-estima e a confiança em muitas pessoas.”

”Há muitas pessoas com quem você pode conversar e programas de bolsas. Descubra todas as opções possíveis antes de dar esse passo tão grande. Foi isso que eu não fiz.”

O Departamento de Educação britânico afirmou que pretende investir um total de 180 milhões de libras (cerca de R$ 513 milhões) por ano em programas de auxílio financeiro para permitir que jovens de 16 a 19 anos de idade possam prosseguir seus estudos.

Fonte: Site BBC

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Judiciário

Funcionário é demitido de hotel por agenciar prostitutas para hóspedes

Demitido por justa causa por agenciar prostitutas para hóspedes, um ex-agente da Operadora São Paulo Renaissance (da rede Marriott de hotéis) decidiu ir à Justiça para reaver o emprego.

Na primeira instância, ele conseguir reverter a demissão, reformada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP). O caso, então, foi parar no TST.

A decisão saiu ontem, e a Segunda Turma do TSE negou provimento a recurso interposto.

(mais…)

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