Política

Confira na íntegra nota do Vice-governador Robinson Faria

Tomei conhecimento da decisão dos Juízes do Tribunal Regional Eleitoral com relação ao processo que envolve a inelegibilidade e o afastamento da Governadora.

Trata-se de um momento no qual é preciso manter a serenidade. O país e o Rio Grande do Norte têm instituições consolidadas.

O importante é que, seja qual for a conjuntura, não tomarei nenhuma decisão ou atitude que provoque um ambiente de insegurança administrativa ou jurídica. Cumprirei o meu papel constitucional.

É oportuno que fique claro que não me move o revanchismo, não me motiva a mesquinhez política, não me orientam as disputas eleitorais extemporâneas, não tenho interesses partidários menores.

Cumpro e cumprirei sempre o papel que a Constituição me atribui, com as prerrogativas que a lei me garante, e pronto para contribuir com as instituições democraticamente constituídas.

Opinião dos leitores

  1. Esta nota traduz a serenidade com que o Vice Governador Robinson Farias enfrentará essa decisão. Esperamos que ele consiga governar nosso estado com tranquilidade, caso essa decisão permaneça. Suas palavras iniciais soam como um alívio aos fornecedores e prestadores de serviços do Estado. Que já veem amargando atrasos infindáveis no recebimento de seus pagamentos. E que ficaram ainda mais aflitos com essa decisão de afastamento de Rosalba. Esperamos que nesse novo momento, político e principalmente administrativo; possa imperar a tranquilidade jurídica, administra r financeira da administração estadual. Parabéns Governador Robinson pelas palavras sábias. Esperamos que suas ações também as sejam.

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Política

Jornal diz que Rosalba e Robinson Faria "sequer conversam"

Matéria do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, nesse sábado (01) mostra as relações de conflito entre gestores públicos e seus vices pelo Brasil. Uma das citadas foi a do Governo do Rio Grande do Norte. De acordo com a publicação, Rosalba Ciarlini e Robinson Faria não têm afinidade nenhuma e “sequer conversam”. Além disso, a governadora chega a deixar de fazer viagens longas para que Robinson não assuma o cargo momentaneamente.

Veja o trecho da matéria que cita Rosalba e Robinson:

“No Rio Grande do Norte, há um caso ainda mais escabroso que também tem o PSD como pivô do rompimento entre a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o vice Robinson Faria (PSD). Ambos sequer conversam. Quando se encontram em eventos públicos, o máximo de contato é um aperto de mãos. Faria não é convidado para os eventos do governo e, prova da guerra declarada entre os dois, o vice ficou de fora da distribuição dos carros oficiais comprados recentemente para todo o primeiro escalão do governo. Rosalba evita viagens longas para que o vice não assuma o comando do estado. Em 2012, ela foi a única governadora do Nordeste a não participar de um evento do Banco Mundial em Washington para não entregar a cadeira ao substituto”.

Opinião dos leitores

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Política

Robinson Faria usa gabinete da vice-governandoria para fazer reunião do PSD

O Vice-Governador Robinson Faria postou no seu instagram, agora no final da tarde, uma foto onde ele mesmo afirma que está acontecendo uma reunião do PSD.

Será que é legal usar vice-governadoria para se fazer uma reunião de partido?

Será que o vice quis dar uma utilidade para o seu gabinete?

Bom, se é ilegal, imoral ou engorda eu não sei, mas a foto segue abaixo.

Robinson Faria

Opinião dos leitores

  1. Robinson eh o mesmo que empregava 11 de 10 jornalistas quando era presidente da Assembléia. Sabem quantos cargos comissionados ele tinha na Assembléia? Tinha uns q recebia diretamente. outros atraves de agencias de propaganda. Uma vergonha. E a CAERN. Ah, essa aí se abrissem a caixa preta do governo Vilma q ele mandava la. Era de plano de saúde a palito de fósforo. Tudo era vigiado a bem do serviço público..

  2. Esse não tem moral pra falar do próprio governo que remunera ele. Não adianta são todos iguais. Seria mais honesto da parte dele sair de um governo pelo qual ele próprio é oposição. Quero ver ele ter coragem de largar esse ossinho.

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Jornalismo

[EDITORIAL] Robinson caminha em berço esplêndido rumo à Governadoria

Estamos a dois anos das eleições presidenciais, que são aquelas em que elegemos, entre outros, o governador do Rio Grande do Norte. Ainda nem terminamos o pleito desse ano, na qual elegemos vereadores e prefeito, mas já é fácil notar que o vice-governador Robinson Faria está muito bem encaminhado para conquistar seu maior sonho: o de se tornar governador do Rio Grande do Norte.

A governadora Rosalba Ciarlini está mal falada em todos os cantos, a exceção do seu reduto Mossoró. Ela é mal avaliada em Natal, na Grande Natal, na região do Agreste, na região Trairí, no Alto Oeste, no Médio Oeste, no Seridó, na região Central. Enfim, a desaprovação de sua gestão se dá em todos os cantos do Rio Grande do Norte. A imagem da governadora está tão desgastada que até candidatos a prefeito do próprio partido Democratas estão evitando chamá-la para participar de palanques. Politicamente, ela também é alvo de crítica até de aliados. Grandes e médias forças políticas, com e sem mandato, tem encontrado no governo Rosalba um verdadeiro governo de portas fechadas. Poucos são os prefeitos e vereadores que conseguem ser plenamente atendidos.

No plenário da Assembleia a boca miúda é critica por todos os lados.

Esse desgaste reflete bem o que foi a prefeita Micarla de Sousa nesses quatro últimos anos a frente da Prefeitura do Natal. A imagem que só fazia se desgastar e desgastar, fez com que a prefeita evitasse o vexame de ser humilhantemente derrotada nas urnas desse ano contando com o apoio apenas dos vereadores de seu partido. Lá se vão dois anos de gestão e a Rosa está seguindo os mesmos caminhos da Borboleta. O Carlos Eduardo Alves de hoje pode ser o Robinson Faria de amanhã, aliás, de daqui a dois anos. Alguém já notou como Robinson Faria anda viajando nessa campanha? Ele é o verdadeiro andarilho, está andando todo o estado, falando muito pouco. Das vezes em que fala, Robinson adota o discurso fácil: falar bem do partido que preside, falar bem de seus correligionários e falar mal da gestão desaprovadíssima de Rosalba. Rosalba pode terminar elegendo seu vice como próximo governador só por causa desse desgaste com os eleitores e com os políticos aliados.

Robinson vem, desde o surgimento do PSD, angariando aliados de todos os partidos. Como um bom minerador que tem a paciência de escolher a joia perfeita em uma mineração, Robinson vai escolhendo a dedo seus aliados. Fora dos quadros do seu partido, a primeira e mais forte aliada já foi, de cara, a ex-governadora Wilma de Faria, presidente estadual do PSB e candidata muito bem encaminhada a vice-prefeita de Natal. Wilma, claramente, não deve passar mais que dois anos como vice-prefeita de Natal. Agora, ela está ganhando holofote, visibilidade e agregando a imagem de vitoriosa à sua imagem para as próximas eleições onde pode ser candidata a deputada federal ou novamente a senadora. Tudo vai depender das conversas entre os partidos que vão acontecer no próximo ano. Mas todo esse esse cenário que vai se desenhando aos poucos projeta Robinson como candidato natural a governador em 2014.

Há também quem garanta que o jogo um pouco silencioso de Robinson é nada mais nada menos do que a espera do rompimento do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, com a cúpula equipe da governadora. Mesmo Garibaldi sendo companheiro político de Rosalba, de José Agripino Maia (senador e presidente nacional do DEM) e de Carlos Augusto Rosado (considerado o verdadeiro secretário-chefe do Gabinete Civil), todos que convivem um pouco com a política sabem que essas amizades já não são como em outras épocas. Rosalba [leia-se: sua equipe] andou vetando projetos do filho do ministro, o deputado estadual Walter Alves, sem motivo; andou virando as costas para o ministro quando ele precisou; e anda escanteando muita gente graúda que nem pertence aos quadros do PMDB, mas que tem sua força dentro da legenda. Robinson pode estar, como uma cobra Naja, aguardando somente a hora do bote certo. Assim, seria PMDB e PSD juntos em um possível chapão com PT, PSB e vários outros. Se lembrem, na política nada é impossível.

Apesar de alguns desgastes e raivas que está tendo nessa eleição por causa de algumas candidaturas de seu partido pelo interior do Estado, Robinson está, em um contexto geral, tranquilo. O PSD, partido do qual é presidente estadual, está com  44 candidatos a prefeito, 34 a vice-prefeito e 600 a vereador para as eleições desse ano já confirmadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É um partido novo, que, mesmo hipoteticamente sendo derrotado em mais da metade dos municípios em que disputa, já vai nascer grande. Afinal, são milhares de votos em jogo.

Apesar de ser extremamente ansioso e só pensar em política, Robinson não é menino. Não nasceu hoje. Ele entende muito bem da política mesmo. Inclusive, da velha política que envolve compromisso e dinheiro.  Soube articular a eleição do seu filho Fábio Faria para deputado federal. Soube que jogou errado ao deixar Wilma de Faria para apoiar Rosalba Ciarlini.

Robinson Faria foi deputado estadual durante seis mandatos consecutivos, chegando a ser presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (AL/RN) entre 2003 a 2010. Há anos ele vive da política. Ele sabe jogar esse jogo que é um jogo de poucos vencedores, chamado política.

O jogo está aí pra ser jogado. Joga quem quer e observa quem tem um olhar atento. Silenciosamente, Robinson Faria vai caminhando em berço esplêndido rumo à Governadoria.

Tudo que estou falando pode não valer de nada em Janeiro de 2014, mas hoje é exatamente assim que as coisas caminham.

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Jornalismo

Rosalba entra na campanha de Nova Cruz para disparar contra o PSB e para derrotar Robinson

Um fato inusitado aconteceu na política de Nova Cruz: a governadora Rosalba Ciarlini entrou de cabeça na campanha declarando apoio a Flávio Azevedo. A governadora vem visitando alguns municípios, mas em poucos ela tem sido tão política. Fontes do BG informaram que durante o discurso, a Rosa colocou a culpa dos atrasos do município nas gestões de Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza a frente do Governo do Estado e de Cid Arruda a frente da Prefeitura.

Mas a ida da Rosa também teve outro motivo. Além de disparar o arsenal de críticas contra as gestões do PSB nos níveis municipal e estadual, a governadora também marcou presença no evento para mostrar que ainda tem força, principalmente, contra o vice Robinson Faria que apoia Cid Arruda. A Rosa, inclusive, aproveitou a oportunidade para anunciar projetos.

“Vamos continuar fazendo parcerias com o prefeito Flávio Azevedo e convênios importante como à reforma do Hospital Pedro Moura, recuperação asfáltica de várias ruas, construção de 50 casas, além de outras ações”, enumerou a governadora Rosalba, lembrando que os adversários deixaram as ruas esburacadas e o hospital em situação crítica.

A coligação “Força do Povo”, que tem o prefeito Flávio Azevedo (PMDB) como candidato à reeleição, e Marcelo da Cunha Lima (DEM) vice, voltou a reunir uma multidão em uma das maiores passeatas da história de Nova Cruz, principal cidade do Agreste. As Ruas 13 de Maio e 18 de Abril ficaram pequenas para a mobilização, como comprova as imagens registradas.

E a mobilização foi encerrada na Avenida Industrial José de Brito, no bairro de São Sebastião. Do comício participaram a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), e os deputados Ezequiel Ferreira (PTB) e Ricardo Motta (PMN), que preside a Assembleia Legislativa.

O deputado Ezequiel enalteceu o trabalho de Flávio em Nova Cruz. “Se uma multidão dessas vem às ruas dizer que quer mais quatro anos com Flávio é motivo de aprovação. Flávio pegou mais de 40 parcelas do FPM zeradas, enfrentou dificuldades, mas fez e continua fazendo obras importantes e ações que marca o coração do povo mais humilde de Nova Cruz”, discursou Ezequiel, que com o apoio do prefeito foi o deputado estadual mais votado da cidade.

 

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Jornalismo

Robinson e Fábio Faria participam de quatro convenções do PSD

O sábado foi de convenções partidárias para o Partido Social Democrático (PSD) no Rio Grande do Norte. O presidente estadual da legenda, vice-governador Robinson Faria, e o deputado federal Fábio Faria participaram de convenções em Nísia Floresta, Espírito Santo, Várzea e Riachuelo.

“Nosso partido está participando das primeira eleições municipais e já demonstra uma grande força política, com dezenas de candidatos a prefeito, centenas de candidatos a vereador e alianças políticas consistentes”, avalia Fábio Faria.

Aliança com o PSB foi definida em Riachuelo, com o apoio a Mara Lourdes, candidata lançada pelo atual prefeito Júnior Bernardo. Já em Espírito Santo, o PSD terá candidato próprio a prefeito, Antônio Branco, assim como em Várzea, onde o atual prefeito Getúlio Ribeiro. Em Nísia Floresta, o PSD firmou coligação majoritária para a eleição de Camila Ferreira (DEM) e lançou13 candidatos a vereador.

Domingo

Mais quatro municípios terão convenções do PSD neste domingo (17): Serrinha, Lagoa D’anta, Brejinho e Parnamirim.

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Política

Serra Caiada: Robinson anuncia apoio a candidata do PMDB

Presidente estadual do Partido Social Democrático (PSD), o vice-governador Robinson Faria anunciou neste sábado (16) apoio à pré-candidata pelo PMDB, ex-vereadora Keka, município de Serra Caiada. A mesma decisão foi tomada pelo deputado federal Fábio Faria durante reunião que aconteceu em sua residência  que contou com a participação além do vice-governador Robinson faria, da pré-candidata Keka, do pré-candidato a vice-prefeito Marconi Falcão e do atual prefeito da cidade Jessé Gomes.

Keka vai disputar a Prefeitura com Socorro, mulher de Faustinho, ex-assessor de Robinson e ex-prefeito de Serra Caiada. Socorro é do PMN e o marido Faustinho é o presidente do PSD em Serra Caiada.

A convenção que confirmará a candidatura de Keka será realizada neste domingo ás 17h no Ginásio Poliesportivo da Cidade. Além do PSD de Robinson Faria, ela conta com o apoio do PHS, PSC, PSB, PT, PP, PDT, PTB e PR.

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Política

Vice-governador anuncia apoio a Carlos Eduardo

O vice-governador Robinson Faria anunciou o apoio do PSD a Carlos Eduardo Alves, pré-candidato do PDT na eleição municipal de Natal, este ano. O partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, se soma a outros três (PC do B, PPS e PPL) que anteciparam a união em torno do projeto pedetista para o pleito municipal. Robinson destacou que a escolha se deu por “afinidade” e também porque considera a proposta do ex-prefeito a mais viável para a capital.  “Atuamos juntos na Assembleia durante cinco mandatos e sempre tivemos uma convivência harmoniosa e sincera”, destacou o vice-governador. Ele garante que para firmar a parceria com o PDT ouviu antes a opinião dos deputados  Fábio Faria, Gesane Marinho e José Dias, parlamentares peessedistas. A escolhida se deu, segundo o vice-governador, de maneira unânime.

Alberto LeandroRobinson Faria destaca que o partido tomou a decisão após analisar a experiência de Carlos Eduardo

“Carlos é o pré-candidato que mais se encaixa hoje nos princípios do PSD. Ele tem um discurso novo, mostrou ser um bom gestor e quando deixou a Prefeitura de Natal com uma imagem positiva”, elogiou Robinson Faria. Ele destaca que além do amadurecimento enquanto agente público, o ex-prefeito de Natal tem uma visão politico e administrativa abrangente, o que na opinião dele facilitará as relações entre o município e outros entes federados, como a União, na busca de parcerias, investimentos e ajuda financeira.

O vice-governador observou que Natal precisa retomar o diálogo com o governo federal como “ocorreu nos quatro anos em que Carlos Eduardo foi prefeito da capital”. “Até porque muitos representantes dos Ministérios, em Brasília, continuam lá, então esse canal deverá ser aberto facilmente”, ressaltou o peessedista. A aliança entre PDT e PSD deve se concretizar tanto na esfera majoritária, com o apoio à candidatura do ex-prefeito, quanto na proporcional, com os candidatos a uma vaga na Câmara Municipal de Natal. De acordo com Robinson Faria, a união com vistas à eleição municipal deste ano não implica em garantias de apoios para o pleito de 2014, no qual o vice-governador deverá concorrer.

” Para 2014 não devemos ter pressa”, despistou Robinson. Ele garante que nas conversas entre os representantes do PDT – o ex-prefeito Carlos Eduardo e o deputado Agnelo Alves – e o PSD não houve tentativa de alinhamento no que diz respeito à eleição que ocorrerá daqui a dois anos. Mas admitiu que a disputa municipal de 2012 fará nascer o desenho das urnas de 2014. “Nossa caminhada é em conjunto”, emendou o vice-governador. Ele espera que o partido encampe  aproximadamente 50 candidaturas a prefeitos e a expectativa é de que de 25 a 30 desses candidatos possam deixar o pleito vitoriosos.

Ainda de acordo com Faria, apesar da animosidade entre peessedistas e democratas, não há qualquer veto no âmbito do PSD para a composição de alianças pelo interior do Rio Grande do Norte, mesmo que o propenso aliado seja da legenda do senador José Agripino Maia. “Não concordamos com o tratamento que o DEM tem nos dispensado, mas não temos intenção de polir ninguém e inclusive tenho aliados que são democratas e não me importarei em subir em palanques. Não sou mesquinho”, desabafou o vice-governador

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

TSE nega mais um recurso que pedia a cassação de Rosalba

Por maioria de votos, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram, nesta quinta-feira (10), manter nos cargos a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini Rosado (DEM), e seu vice, Robinson Mesquita de Faria. A decisão foi dada durante a continuação do julgamento de um recurso em que a coligação Vitória do Povo, do candidato derrotado ao governo do Estado nas eleições de 2010 Iberê Ferreira de Souza (PSB), acusava os dois de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

No recurso, a coligação alegou que, no período de 1º de janeiro a 30 de junho de 2010, Rosalba Ciarlini foi beneficiada com 104 aparições na TV Tropical, retransmissora da TV Record e de propriedade do senador Agripino Maia (DEM), o que teria influenciado a sua pré-candidatura ao governo do Estado. Argumenta ainda que houve abuso do poder econômico, configurado pelo valor dos horários utilizados por Rosalba Ciarlini na televisão, totalizando mais de R$ 1,3 milhão.

Após o voto da ministra Nancy Andrighi relatora do recurso, na sessão do dia 27 de outubro de 2011, que negou a cassação da governadora, o ministro Arnaldo Versiani pediu vista, para examinar melhor a questão.

Voto

Na sessão desta quinta-feira (10), o ministro Versiani lembrou que os mesmos fatos já foram apreciados pelo TSE em outros recursos, que também foram negados. Disse que pediu vista deste recurso porque tratava de abuso de poder econômico. Mas salientou que, ao examinar melhor a questão, chegou à mesma conclusão da relatora de que, no caso, não houve abuso de poder econômico.

No voto dado em outubro, a ministra Nancy Andrighi disse que, após examinar as matérias que teriam veiculado excessivamente a imagem da então candidata ao governo do Estado, verificou que as aparições da então senadora Rosalba Ciarlini referem-se a projetos de leis, audiências públicas ou a questões debatidas no Congresso Nacional, naturalmente de interesse público.

A ministra lembrou que a senadora, na época, ocupava a Presidência da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, o que justificava as entrevistas. Disse que outras aparições foram quase sempre muito breves, de pouco segundos, e vinculadas a eventos públicos de natureza regional.

Alegou ainda que, em nenhuma aparição da então senadora houve pedido de votos e concluiu não ter havido abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. O voto divergente foi do ministro Marco Aurélio, que considerou excessiva a aparição na TV.

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Política

Dilma Rousseff convida Rosalba Ciarlini para viagem no exterior

De um lado a presidenta Dilma Rousseff, do PT, do outro a governadora Rosalba Ciarlini, do DEM. Essa frase poderia até ser aceita, mas não é assim que o colunista Anselmo de Carvalho vê as coisas. De acordo com sua última coluna, as duas mulheres estão juntas no mesmo lado, inclusive com viagem agendada para fora do país, mais especificamente para a Índia.

A que se daria essa aproximação a ponto de um convite para o exterior? Seria um princípio de articulação política? Respostas o blog não tem, mas que é, no mínimo, estranho. Isso é!

Ah! Não poderíamos deixar de fazer uma análise mais profunda desse convite. Se a governadora for no AeroDilma rumo à Índia, quem fica no poder é o rompido vice Robinson Faria. Será que ele vai sentir esse gostinho de ter o poder das mãos vindo exatamente de quem acabou de se desvincular politicamente?

Isso ainda vai render um bocado nos bastidores, principalmente se o convite for aceito. Além de Rosalba, também foi convidado o sergipano Marcelo Déda.

 

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Jornalismo

"O único projeto do governo é a reeleição de Rosalba", dispara Robinson Faria

Por interino

Por mais que negue o ressentimento, o vice-governador Robinson Faria, presidente regional do PSD, deixou transparecer sua mágoa com o “casal”, como ele se refere à governadora Rosalba Ciarlini e seu marido Carlos Augusto Rosado, com quem rompeu no ano passado.

Na entrevista que concedeu ao O Poti/Diário de Natal, Robinson disse que sua amizade com o senador José Agripino foi cortada, criticou a inexistência de projetos do governo – “O único projeto do governo é a reeleição de Rosalba” – , a situação precária da população em termos de saúde e segurança e disse que o seu partido, organizado em 132 municípios do RN, disputará as eleições deste ano em, pelo menos, 50 cidades potiguares.
Quais as perspectivas do PSD para as eleições de 2012?

O PSD está organizado em 132 municípios, com diretórios formados. É lógico que não vamos ter candidatos a prefeito em todas essas cidades. O número preciso de candidatos a prefeito eu não tenho. Mas acredito que disputaremos a prefeitura em mais de 50 cidades. Em outras situações, teremos candidatos a vice-prefeito e formações da chapa proporcional. Temos uma capilaridade muito boa. O PSD está espalhado em todas as regiões do estado.

O partido poderá indicar o vice numa chapa encabeçada pela ex-governadora Wilma de Faria?

Não tem nada definido ainda no quesito apoio. Até porque não teria como definir sem consultar o partido. Eu tenho que reunir os deputados estaduais José Dias e Gesane Marinho, o deputado federal Fábio Faria, o diretório, antes de ter uma definição. Será uma decisão coletiva. Mas na conversa que teve individualmente comigo, Wilma cogitou a possibilidade de o PSD indicar o vice dela, caso venha a apoia-la na disputa pela prefeitura de Natal.

O senhor também conversa com o PT e com o ex-prefeito Carlos Eduardo?

Como sou presidente estadual do partido, eu tenho sido procurado por todos os pré-candidatos a prefeito de Natal. O PSD é um partido que tem o vice-governador, um deputado federal, dois deputados estaduais bem votados em Natal e que são bons parlamentares. José Dias é muito atuante, Gesane tem uma votação muito boa na cidade. Além disso, o PSD, tudo indica, terá o terceiro maior tempo de televisão do Brasil, pois tem 57 deputados federais. Com isso, o partido fica sendo muito cortejado.

O tempo de TV vai valer ouro na campanha de Natal e Mossoró. A eleição na capital é feita praticamente na televisão, com pouca força dos comícios. O deputado estadual Agnelo Alves (PDT) já acenou para uma aproximação com o PSD em Natal. Também já tive reuniões com o deputado estadual Fernando Mineiro (PT). Os dois também buscam o PSD. A todos eles eu disse que ainda não tenho uma resposta. Não vou responder pela minha simpatia pessoal. A definição será do grupo.

O senhor acredita na possibilidade de união da oposição em Natal?

Não cabe a mim essa decisão. Eles estão se encontrando entre si. Já ouve encontro de Wilma com Carlos Eduardo. Já existiram conversas de Fátima Bezerra, Mineiro e Wilma. Então, não posso me antecipar e escolher um candidato que amanhã possa até não ser mais candidato e vir a apoiar outro. Meu desejo era que as oposições seguissem unidas já no primeiro turno. Mas acho muito difícil. Gostaria que lançássemos uma chapa forte na primeira etapa. Mas, os sinais não indicam este sentido.

Quais seriam os nomes para representar a chapa forte de oposição?

É difícil responder. Até agora, Wilma não lançou-se candidata. Ela própria já adiou várias vezes o lançamento do seu nome. Ela é um nome forte, assim como também o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT). Mas, as pesquisas mostram que 80% dos natalenses ainda nãoescolheram seus candidatos a prefeito de Natal. Então, fica difícil dizer quem é mais forte quando o eleitor ainda não se interessou por escolher seu candidato a prefeito.

Quais os nomes que o PSD tem hoje para oferecer como vice na formação de uma chapa?

Qualquer nome, menos o meu. Eu não pretendo ser, pois já sou vice-governador do estado. Mas, tem Fábio, Gesane, José Dias, que são nomes que estão aí. Eles não externaram desejo de integrar a chapa. Mas são lembrados pelos pré-candidatos. São nomes com credibilidade. Fábio tem a simpatia dos jovens. José Dias é experiente, com sete mandatos. Já Gesane é uma mulher de força, uma novidade. Nunca falei com eles sobre isso. Mas os pré-candidatos veem neles essas características.

O senhor aceitaria trocar a vice-governadoria pela vice-prefeitura?

Não vejo razão para isso, pois entrei com capital político-eleitoral para ser vice-governador. Fui um vice eleito. Não seria correto com o eleitor que votou na governadora Rosalba Ciarlini (DEM), em grande parte por euser vice dela, eu abrir mão do cargo para ser candidato a vice-prefeito de Natal só por causa da contingência política.

Como é sua relação com Rosalba hoje, após o rompimento?

Não tenho atuação no governo. Nunca fui procurado por ninguém do governo até hoje para, sequer, dar uma mera opinião. Então, não há relação nenhuma. Mas, sou consciente das minhas obrigações, da liturgia do cargo que ocupo. Dou expediente normalmente como vice-governador do estado. Estou à disposição do estado, independente da questão política. Politicamente, não tenho mais nenhuma ligação com o grupo da governadora Rosalba Ciarlini.

Qual a estrutura da vice-governadoria?

É mínima. Vereadores do interior talvez tenham maior estrutura do que o gabinete do vice-governador. Tem em torno de seis cargos comissionados apenas. Por sinal, nem estão preenchidos todos, porque eu era secretário de Recursos Hídricos e, com a dificuldade que o estado tinha para a contratação de pessoal, fui o primeiro a dar o exemplo e não preencher todos os cargos, nem no gabinete da vice-governadoria nem na secretaria.

O seu último projeto como deputado estadual foi a criação do “Cidadão sem Fome”, que visava a educação fiscal e a assistência às famílias carentes. Hoje, o programa não funciona mais. O governo sequer pagou o que devia ao fornecedor. Isso se deve às dificuldades do governo ou à falta de vontade política?

Eu não tenho informações de dificuldades financeiras. Já foram publicadas várias matérias na imprensa mostrando que o estado teve superávit de arrecadação. Só de ICMS o estado arrecadou R$ 1 bilhão a mais em 2011 em relação a 2010. E agora mesmo teve um novo recorde de arrecadação. Então, acredito que seja mesmo a má vontade, por ser um projeto que tem o rosto do vice-governador, que na época era deputado estadual. É muito vinculado a mim esse “Cidadão sem Fome”. Acredito que por isso o governo está deixando acabar. É uma decisão política deles.

Fonte: O Poti

Opinião dos leitores

  1. Mas  isso é bem claro e sr. com certeza  sabia disso, apenas     lhe descartaram antes do previsto.

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Política

[FOTO] Wilma e Robinson Faria passeiam juntos pelas ruas de Caicó no Carnaval e voltam a “namorar politicamente”

Foto: Blog do Walace

A ex-governadora Wilma de Faria e o vice-governador Robinson Farias estão politicamente mais próximos do que nunca.

Depois de um rompimento em 2009 após a então chefe do executivo potiguar preterir Robinson a Iberê no pleito para governador daquele ano, uma nova parceria política entre os dois e seus respectivos partidos, PSB e PSD, começa a se desenhar.

Isso ficou claro durante o Carnaval de Caicó, quando os dois desfilaram juntos pelas ruas da “capital do Seridó”.

O apoio de Robinson seria um apoio importante tanto para uma possível candidatura de Wilma a prefeita de Natal esse ano, quanto a um projeto para o Senado em 2014.

Para Robinson, Wilma, como uma das principais líderes da oposição, pode articular com os partidos e a base não aliada da governadora Rosalba a candidatura dele ao governo do RN em 2014.

É esperar para ver.

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Política

Robinson: "O Governo do RN está confuso e sem planejamento"

O Blog pega carona no Blog de Túlio Lemos e reproduz entrevista de Robinson Faria ao Jornal de Hoje. Segue:

Vice-governador concede entrevista a O JORNAL DE HOJE, onde relata detalhes de seu rompimento com a governadora Rosalba Ciarlini, a criação do PSD, a participação do senador José Agripino no episódio, a posição do partido em Natal e Mossoró e seu futuro político.

“Considero que o que aconteceu foi a maior ingratidão e injustiça já vista na história política do Rio Grande do Norte. No primeiro ano de governo, o vice-governador é obrigado a sair do governo por ter cometido o equívoco de confiar num grupo político que só viu a importância dele quando precisou da vitória”.

Com esta frase, o vice-governador Robinson Faria (PSD) define seu sentimento em relação ao governo e ao grupo liderado pelo senador José Agripino Maia (DEM) e pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), após o rompimento político ocorrido em outubro passado. “Nunca vi uma injustiça e uma ingratidão tão contundente”, afirma o presidente estadual do PSD nesta entrevista exclusiva a O JORNAL DE HOJE, em que aborda, pela primeira vez, de forma distanciada, um dos fatos políticos mais relevantes do ano de 2011.

Ao analisar o primeiro ano de administração Rosalba Ciarlini, o vice-governador diz que “o governo não teve praticamente conquistas para anunciar à população”. Fazendo menção por dever de Justiça “ao comportamento da governadora no campo da ética e da lisura no trato com o dinheiro público”, o qual ele disse ter podido constatar nos momentos em que esteve ao lado da democrata, Robinson diz que, “com relação às metas, o governo está confuso e sem planejamento. Este é um governo que pecou pela falta de planejamento”.

Nesta entrevista, além de avaliar o governo, o vice-governador Robinson Faria fala dos planos para o PSD em Natal e em Mossoró – onde a legenda deverá firmar uma aliança com a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), candidata a prefeita daquela cidade, e aborda o papel do senador José Agripino Maia no episódio do seu rompimento político com a governadora Rosalba Ciarlini e também o seu futuro político. Confira:

Jornal de Hoje – Afinal, por que o senhor rompeu com o governo Rosalba Ciarlini?

Robinson Faria – Quando eu tomei a decisão de apoiar Rosalba, acreditei no nascimento de uma grande parceria política e administrativa, caso conseguíssemos a vitória, que terminou acontecendo em 2010. O cargo de vice-governador em nenhum momento era um cargo que eu buscava na minha carreira política. Eu aceitei o convite de compor a chapa confiando num grupo que, naquele momento, achava imprescindível a aliança com o nosso grupo para um projeto do longo prazo, para um governo administrado a quatro mãos, com harmonia, diálogo, amizade e confiança e um grupo fortalecendo o outro e se tornando ao mesmo tempo um só grupo político. Sempre fiz política com muita paixão, sempre gostei muito de confiar e de me entregar de corpo e alma aos meus parceiros políticos. O PMN que me ajudou a eleger cinco deputados é a maior prova disso. Sempre pensei em grupo, nunca fui individualista. Fui presidente oito anos da Assembleia Legislativa porque sempre soube traduzir o pensamento coletivo. Mas essa expectativa que eu criei e que foi acordada comigo e meu grupo em nenhum momento se materializou. Não nasceu a parceria. Foram cumpridos alguns acordos, mas sem nascer essa parceria salutar de um grupo que veio para consolidar a vitória do atual governo. Com o passar dos dias, eu fui percebendo que estava com dificuldades, tanto no âmbito administrativo, como no ambiente político. O agravamento disso são fatos públicos, fáceis de serem lembrados.

JH – Que fatos são estes?

Robinson – A má vontade do governo com a secretaria que o vice-governador ocupava. Só para você ter uma idéia, a secretaria de Recursos Hídricos teve corte, para o orçamento do ano, de 70%, o maior corte entre todas as secretarias, o que demonstrava o total desinteresse quando eu próprio já tinha entregue, no início do governo, um plano de metas de quatro anos para a secretaria, com projetos modernos e inovadores, mas que não tiveram nenhuma receptividade. No campo político, o governo esqueceu rapidamente dos seus principais colaboradores na vitória. Eu, por exemplo, arrisquei minha carreira política. Fui ser vice. Se perdesse estaria sem mandato. Arrisquei mais que Rosalba, que, se perdesse, tinha mais quatro anos de senadora. E eu fui ser seu vice, correndo todos os riscos para dar a vitória a ela. Mas para minha decepção, eu percebia, a cada dia, o esfriamento do grupo da governadora com o grupo politicamente ligado a mim. Eu procurava explicações e não conseguia entender. Contudo, logo as coisas foram se tornando mais claras. O atual governo valoriza mais aqueles que foram seus principais adversários e lutaram pela sua derrota, do que aqueles que foram os mais fiéis e colaboradores de 2010. Tenho que falar de um capítulo que é importante deixar claro, que é sobre o PSD.

JH – Por quê?

Robinson – É bom falar do PSD para que fique clara a trajetória. Quando o prefeito Gilberto Kassab (SP) me chamou para conversar em SP, nem o conhecia, procurei a governadora e falei com seu marido e articulador político – que eu acho natural –, e coloquei na mão deles a decisão de eu ir ou não para SP para essa reunião do PSD com o prefeito de SP. Perguntei se era importante para o nosso fortalecimento, pois, se não fosse, a viagem não existiria. Eles deram concordância e me desejaram boa sorte. Isso deixa claro que o PSD não nasceu de ato de rebeldia ou postura de mostrar independência do vice. Muito pelo contrário, meu único objetivo no PSD era fortalecer o governo pelo qual eu tinha lutado pela sua vitória e estava na melhor das intenções para ser um parceiro administrativo correto como sempre fui na minha vida pública. E também o fortalecimento político da governadora, do vice e de todos os nossos parceiros, pois somente Rosalba e Robinson, daqui a três anos, estariam buscando a renovação do mandato. A minha intenção com o PSD era a mais pura, verdadeira e amiga possível, no projeto da grande parceria que eu sonhei com este governo. A minha intenção política com o PSD na relação com a governadora era igual exatamente à intenção do seu marido de fortalecê-la politicamente. Não tinha nenhum desvio, como foi injustamente colocado por parceiros que tornaram o PSD e o vice-governador como se fôssemos adversários ou no mínimo parceiros sem confiança. Tenho 25 anos de vida pública, tenho história na minha trajetória de cumprir a palavra, de ser amigo de meus amigos, de coerência e de lealdade. Jamais passou pela minha cabeça em nenhum momento usar aquele prestígio que eu começava a buscar, de ter o direito legítimo de me fortalecer, pois não tinha nenhum tipo de conflito na caminhada futura entre mim e a governadora. Em várias entrevistas eu dizia que estávamos atrelados a um corpo só. Não via dois corpos. Mas nunca vi uma injustiça e uma ingratidão tão contundente como a que aconteceu com o vice-governador.

JH – Qual o papel que teve o senador José Agripino no rompimento?

Robinson – O senador José Agripino foi bastante egoísta quando resolveu formar um grupo de políticos, formar uma aliança poderosa para enfraquecer a mim e o PSD, jogando o governo contra a militância de prefeitos, vereadores e deputados, que queriam ingressar no PSD ou já eram do PMN, que foi tão cobiçado e cortejada por ele e a governadora, para ser o parceiro fundamental da vitória. Isso chegou ao ponto de tornar impossível a convivência política entre mim e a governadora, pois ela foi contaminada pelo veneno deste grupo, liderado pelo senador José Agripino, de chegar ao ponto de ela própria e dos seus assessores políticos o tempo inteiro chamando os meus parceiros, para não se filiarem ao PSD como se o PSD fosse um partido adversário. Veja que coisa estranha: O partido do vice, que é uma continuação do PMN, ser tratado como partido adversário. Onde o presidente estadual do DEM disse que em nenhum município do RN o governo iria apoiar um candidato do PSD e nenhuma vez ela desmentiu, deixando seu vice numa posição desconfortável, me deixando ser questionado pelas minhas bases sobre o que estava acontecendo. Para não alongar mais essa resposta, considero que o que aconteceu foi a maior ingratidão e injustiça já vista na história política do RN: Num primeiro ano de governo, o vice é obrigado a sair por ter cometido esse equívoco de confiar num grupo político que só viu a importância quando precisou da vitória.

JH – Houve tentativa de reaproximação entre o senhor e a governadora?

(mais…)

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Sinal Fechado: Novos capítulos envolvem marido da governadora e vice-governador Robinson Faria

Inimigos públicos declarados desde o rompimento político ocorrido no final de outubro, o vice-governador Robinson Faria e o ex-deputado estadual e atual marido da governadora Carlos Augusto Rosado, estão na lista de mais de 30 convocados pelo Ministério Público Estadual para prestar esclarecimentos sobre a Operação Sinal Fechado, que investiga irregularidades no Detran-RN.

Na denúncia, divulgada pelo MP há duas semanas atrás, Robinson é citado como possível articulador entre o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab –  também denunciado por uma máfia similar na capital paulista – e o Detran-RN e Carlos Augusto teria sido coagido pelo operacionalizador do esquema no RN George Olímpio, para não cancelar a licitação que concedia ao consórcio controlado por ele, o Inspar, o direito de realizar a Inspeção veicular no Estado.

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Política

PSD no RN ficou com 12 prefeitos e 209 vereadores

O vice-governador Robinson Faria anunciou ontem o balanço do PSD, legenda da qual é presidente estadual, no Rio Grande do Norte. No primeiro ano de existência o partido conta com 12 prefeitos potiguares e 209 vereadores.

O partido está instalado com diretórios em 132 cidades. Em Ceará-Mirim os peessedistas articulam a candidatura do vereador Júlio César para disputar o Executivo. ” Estou feliz com os resultados e motivado com os desafios”, escreveu Robinson Faria no Twitter.

Ana Ruth

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Política

Indicação de Robinson, Marcelo Toscano é exonerado do Idema

Não restará pedra sobre pedra no governo Rosalba Ciarlini.

A ordem é de demitir todos os cargos ligados ao ex-governador Robinson Faria.

Um deles, que ainda se sustentava em seu lugar, era o diretor-presidente Idema, Marcelo Toscano.

Hoje saiu sua exoneração do Diário Oficial do Estado.

Marcelo, que vinha desenvolvendo um bom trabalho, segundo os funcionários, mas pecou apenas no quesito apadrinhamento político.

À boca miúda corre que ele sequer foi chamado para conversar. A demissão não foi comunicada, vai ser publicada!!!

O substituto de Marcelo já foi nomeado, será o professor Gustavo Szilgyi.

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