Saúde

Em comunicado, Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed) é contrário ao lockdown

Em comunicado, o Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed/RN) informa que solicitou para ser ouvido, e colocar seu posicionamento, na ação judicial impetrada pelo Sindsaúde, que solicitou decretação de lockdown no Estado.

A posição do Sinmed/RN é contrária ao lockdown e a favor do tratamento precoce com a hidroxicloroquina, como forma de evitar agravamento, e busca de leitos de UTI. “Medidas de isolamento devem contemplar grupos de risco como idosos e portadores de doenças crônicas graves”, diz o comunicado.

“Medidas como lockdown só servem para encobrir a incapacidade gerencial da administração pública em abrir leitos ou UTIs que vinham sendo ostensivamente fechados e contribuiram para o estado atual que sugere o sistema como lotado”, descreve o Sinmed.

Por fim, o  Sindicato dos Médicos do RN diz que “se o Estado tem 7.200 leitos hospitalares, como está colapsado com apenas 280 pacientes internados por COVID-19? Tem 731 leitos de UTI, como está colapsado com pouco mais de 50 ocupados por COVID-19? Sem ações consistentes para apresentar à sociedade, a administração pública usa o pânico como forma de pressionar pelo lockdown, enquanto tenta disfarçar – mesmo tendo recebido milhões em recursos federais – sua incapacidade para testar os suspeitos, tratar precocemente os contaminados e aumentar os leitos para os que necessitam internação”.

Dr. Geraldo Ferreira
Presidente do Sinmed RN

Opinião dos leitores

  1. Tá bom de tomarem vergonha na cara e deixar de preguiça e pesquisar.
    Tenho pena de quem fica se alimentando das deturpações da extrema imprensa.
    Não importa se a, b ou c falou do uso da hidroxicloroquina que da certo.
    Vão no mínimo fazer uma pesquisa mais apurada e ler relatos de pessoas que já fizeram uso do remédio.
    O que importa é que está dando certo.
    https://exame.abril.com.br/negocios/hidroxicloroquina-precoce-reduziu-mortes-em-60-diz-prevent-senior/

    https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2020/05/ministra-damares-conhece-de-perto-trabalho-de-hospital-no-piaui-contra-o-coronavirus

    https://youtu.be/1De7voPPju0

    https://conexaopolitica.com.br/ultimas/coronavirus-coquetel-de-hidroxicloroquina-sulfato-de-zinco-e-azitromicina-estao-mostrando-resultados-fenomenais-com-900-pacientes-curados-em-nova-york/

    E um detalhe, ninguém vai obrigar paciente usar isso, vai ficar a seu critério se você autorizar.
    Espero que essas pessoas do contra, se contrair a doença não deixe para resolver autorizar o médico a receitar o remédio quando tiver grave, pois aí fica difícil fazer efeito.

    A raiva é irmã siamês da burrice.
    Não haja com raiva e sim com bom senso .
    A maioria da população não sabem como funciona os três poderes do país e pior ainda nem sabem quem são os poderes e ficam querendo dar feedback, criticando sem argumentos construtivos.
    Lamentável.
    Parabéns por esta iniciativa desses médicos.
    Saúde e economia andam juntos.

  2. Esperar deles dicernimento é pedir muito.Eles são seguidores de um ídolo de 9 dedos que lê livro de cabeça prabaixo.

  3. O Estado está inventando lockdown para encobrir má administração? Mas quem mais perde RECEITA ($$$$) com o lockdown é o próprio Estado, deixando de arrecadar impostos e a população ficando desempregada é pior para as políticas públicas. Inventa outra desculpa pq essa não cola.

  4. Não me admira q essa classe seja a favor desse absurdo. Nao foram eles q reclamaram dos estrangeiros q estavam no interior e depois q esses foram embora os postos de trabalhos ficaram vazios com a população mais carente ficando sem medicos?
    Essa nota é tao injusta e imoral q colocam tdos os leitos de uti do estado como se tdas devêssemos ser disponibilizadas para o covid19.
    Como ficam as pessoas q precisam de uti´s ortopedicas, infecciosas (corongavírus e outros), infantis, acidentes, câncer etc?
    Do q adianta montar mais 100mil utis se nao há equipamentos disponiveis pra hoje nem pessoal? Observem q o governo do estado e prefeitura estão, na medida do possível, abrindo novos leitos exclusivos para covid19.
    Com a resposta o inconsequente q assinou essa nota.

  5. Esse Sinmed é o mesmo que tentou fazer um show da banda Grafith em frente ao Walfredo Gurgel?

  6. Finalmente apareceu alguém com coragem de falar a verdade! Essa história de lockdown é só pra encobrir a incompetência da governadora.

  7. Certíssimo os médicos, simplesmente a governadora está sem rumo. Uma pergunta cadê a governadora ou o secretário de saúde para responder ao sinmed e a população de RN.

  8. Parabéns a um sindicato serio, e responsável que diante do momento dificil que estamos vivendo, sabe se opor aos desmandos de alguns sem noção, que de forma abusiva toma decisões sem nenhum estudo cientifico para tornar o lockdow a solução no controle da Pandemia. Sejamos mais coerentes, nos despojar de ideologias politico partidárias. O que precismos é de união afinal estamos todos numa mesma embarcação que se naufragar todos seremos penalizados. O Sindsaúde não é o dono da verdade!!!

  9. Os médicos são contra porque muitos estão com os consultórios fechados, sem pacientes, para manter o padrão de vida (pagar escola dos filhos, condomínio caro, vários empregados) tem que usar as reservas… só por isso… a grande maioria só está pensando no bolso…. não estão pensando na real situação dos seus colegas que trabalham na linha de frente no atendimento do Covid… essa é a verdade…. mercenários…

  10. Só pela defesa da hidroxicloroquina que já foi descartada como remédio milagroso por instituições realmente sérias dos EUA e da Europa já dá pra ver que o comunicado é puramente político e a Sinmed é bolsonarista! Então não deve ser levado a serio.

    1. Tem vários países fazendo uso dela nos primeiros sintomas.. E com sucesso.

    2. É verdade. Se a cloroquina fosse realmente o milagre que os bolsonaristas pregam, seguindo seu líder que de ciência nunca entendeu nada, nos Estados Unidos não estam morrendo tanta gente, mais de 80 mil pessoas.

      Além do mais, esse sindicato sempre foi bolsonaristas, perseguiram os médicos estrangeiros até as últimas. É um toma lá dá cá. Esses mercenários sempre foram assim.

    3. exatamente, Ricardo, Tem vários países fazendo uso dela nos primeiros sintomas.. E com sucesso. Amém.

  11. Só é a favor de fazer festa em frente ao maior hospital do RN. Esse senhor acha que não iremos lembrar de toda essa lambança nas eleições para vereador, aliás os médicos do estado deveriam cuidar melhor do sindicatos que os representam, pois tentar fazer politicagem com vidas humanas não é permitido por nenhum sindicato, muito menos por um que representa os médicos.

    1. Luladrão precisa estudar muito pra ser considerado um imbecil completo.

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Diversos

Pleno indefere pedido do Sinmed para suspensão de ponto eletrônico

 Os desembargadores do Tribunal de Justiça do RN (TJRN) indeferiram na semana passada, pedido do Sindicato dos Médicos do Estado (Sinmed), que requereu a suspensão temporária e imediata do Sistema de Ponto Eletrônico para os profissionais da área, servidores públicos. A decisão foi em consonância com o voto relator, desembargador Vivaldo Pinheiro.

O Sinmed alegou, ao pedir a suspensão do serviço, que este não tem funcionado a contento, em virtude de não obedecer os requisitos exigidos pela Portaria 1.510/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Outro argumento do Sindicato é que há uma insuficiência de equipamentos para atender a demanda nas Grandes Unidades de referência que possuem centenas de funcionários.

Os magistrados entenderam que é necessário manter o funcionamento do ponto eletrônico para controle de horário de trabalho. E que a manutenção do equipamento deve ser feita pelo Estado, independente de suspensão do serviço.

TJRN

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Jornalismo

Médicos do RN vão fazer manifestação em defesa da saúde no Dia da Independência

Uma grande manifestação em defesa da saúde será realizada no feriado de 07 de setembro. Em reunião na noite desta terça-feira (28), no Sinmed, os médicos do RN decidiram pela realização do ato público. O Sinmed convoca trabalhadores de outros sindicatos da saúde, organizações sociais, estudantes e a sociedade para participar da passeata em prol de uma saúde pública de qualidade. A concentração será às 8h30 na Praça 07 de setembro, em frente à Assembleia Legislativa. Participe!

Segundo o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira, é notória a violação dos direitos humanos, diariamente, nos hospitais de urgência e emergência do RN. “O descaso dos governos com a saúde pública está tornando a população fragilizada, refém dessa situação escandalosa. Essa manifestação é um chamado aos gestores para que se cumpra a letra da constituição, onde a saúde é um dever do estado, um direito dos cidadãos”, disse.

O Sinmed entrou em contato com a delegacia regional de Mossoró para que a manifestação de 7 de setembro também seja realizada na cidade.

Se você também acredita que a independência do Brasil, para ser efetiva, passa pela saúde pública de qualidade, participe! Leve seu cartaz, faixa e apitos.

Comissão de Direitos Humanos

Após a realização da manifestação, o Sinmed dará sequência às reivindicações de melhores condições na saúde pública do RN com a convocação da Comissão de Direitos Humanos da Fenam (Federação Nacional dos Médicos) para visitar os hospitais de urgência e emergência do RN. A Comissão da Fenam, em sua passagem pelo estado, deverá também solicitar audiências com a OAB e a Igreja. Essa visita poderá desencadear ações nos Tribunais Nacionais e Internacionais de Justiça.

Crise na saúde pública

Os médicos do Hospital Santa Catarina e da unidade de saúde Sandra Celeste também participaram da reunião de ontem. Motivados pela falta de pagamento, os profissionais do Sandra Celeste irão atender somente até 15 de setembro, sendo que o atendimento externo será até dia 14 e o dia 15 será dedicado à transferência dos pacientes já internados na instituição. No caso dos médicos do Santa Catarina, acontece a suspensão do atendimento noturno devido à crise de recursos humanos no hospital.

Em todas as terças serão realizadas reuniões com médicos no sindicato, às 19h, para deliberações ou atualização do movimento grevista nos hospitais do Estado, que alcança mais de 100 dias.

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Jornalismo

Pronto-socorro do Santa Catarina funciona em situação precária

O Sinmed visitou hoje (9) o pronto-socorro infantil do hospital Santa Catarina para verificar a denúncia de falta de condições de trabalho dos profissionais que atuam na unidade.

Foi constatado que existe apenas um plantonista por turno quando deveria existir três, o que inviabiliza o atendimento adequado aos pacientes. De acordo com a plantonista da manhã que trabalha no hospital há 16 anos, Dra Hígia Macêdo, a falta de médicos para cobrir a escala é um problema que se estende há muito tempo. “Imploramos uma providência da Sesap há mais de um ano. Já notificamos, solicitamos e aguardamos que seja solucionado”, declara.

O pronto-socorro do hospital Santa Catarina – o único no município que pode realizar a internação do paciente – atende em média 8000 crianças por mês, entre primeiro atendimento e retorno. Hoje são apenas 19 médicos para cobrir a escala e, mesmo assim, alguns destes estão doentes, afastados do trabalho por atestado médico.

Além do grave problema da falta de profissionais para atender a demanda do hospital, foram relatados ainda falta de material de insumo, medicamentos, pessoal de apoio e estrutura física precária.

A sala de repouso dos médicos tem mofo por todas as paredes. O estado é precário. A televisão, o sofá e a geladeira foram colocados lá pelos próprios profissionais, pois o hospital não oferece condições mínimas para o descanso do médico.

A sala de raio-x está desativada há dois anos, o que obriga os pacientes a se deslocarem até o hospital Maria Alice para realizar o procedimento. “As pacientes tem que realizar um verdadeiro tour para completar o atendimento”, relata a Dra Hígia Macêdo.

Foi o que aconteceu com a dona de casa Claudete Gomes, que mora no município de Extremoz e trouxe sua filha de apenas 2 anos de idade para o hospital Santa Catarina. A garota precisou fazer o raio-x no Maria Alice, porém a mãe aguardou por 3h a ambulância que não veio. Percebendo a gravidade do problema Claudete teve que pagar um táxi para ir realizar o exame da filha e depois retornar para o Santa Catarina. “Esse dinheiro vai me fazer falta. Ajudaria na feira do mês e até mesmo para comprar as 10 injeções que minha filha tem que tomar e está em falta no hospital”, lamenta.

Dulcicleide Teixeira, que reside em Maracajaú, também passou pelo mesmo problema no mês passado com sua filha que apresentava cansaço e febre. Ela esperou por 48h a ambulância que, como de costume, não apareceu. Cansada de esperar, também teve que pagar um táxi para realizar o exame.

A vinda destes pacientes dos municípios da grande Natal e do interir é outro fato apontado pelos médicos como motivo da superlotação do pronto-socorro. Alguns destes pacientes necessitam de atendimento ambulatorial, mas em muitos municípios o atendimento médico é inexistente, o que obriga a população a se aglomerar nos hospitais da capital.

O Sinmed registrou ainda que vários medicamentos estão faltando na farmácia, inclusive plasil e dipirona, remédios básicos para que o pronto-socorro funcione. Além disso, foram flagradas crianças deitadas em leitos sem lençol, com risco de contaminação, um total descaso com a população.

Coletiva de imprensa

O Sinmed fará amanhã, 10/7, às 10h, uma coletiva de imprensa para tratar da interdição trabalhista que acontece nas unidades de saúde do estado a partir desta semana.

A coletiva será no auditório do Sinmed, que fica localizado na Rua Apodi, 244, Cidade Alta (próximo a Unimed).

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Jornalismo

Sinmed emite nota sobre estado de calamidade na saúde

O Sindicato dos Médicos (Sinmed) emitiu uma nota pública agora a tarde dando sua versão acerca do decreto do estado de calamidade na saúde pública anunciado ontem pela governadora Rosalba Ciarlini.

Confira a nota na íntegra

Nota pública

O Sindicato dos Médicos do RN acompanha atentamente os acontecimentos. O estado de calamidade é um fato provocado por sucessivos governos, inclusive o atual, que não priorizaram a saúde.

O sucateamento da máquina pública segue invariavelmente um roteiro que ao fim apresenta como solução mágica as terceirizações, privatizações e a vilanização da figura dos trabalhadores, mais intensamente a do médico.

Esperamos que a decisão do governo de decretar calamidade não venha a esfriar a investigação da terceirização do Hospital da Mulher, em Mossoró, nem as sucessivas manifestações de entidades para que o governo assuma a gestão de suas unidades, dispensando a intermediação de terceiros.

Temos a expectativa de que a medida não sirva para aprofundar mais ainda a deterioração do sistema, contestado em todo Brasil, de destruição da rede pública e favorecimento a privatizações.

Os sinais emitidos pelo governo são os mesmos de sempre, fala em ponto eletrônico, numa manobra para responsabilizar o médico por escalas incompletas, não fala em suspender o contrato com a Associação Marca, caracterizando pela calamidade a situação emergencial e, pior, sinaliza a entrega da área do estádio Juvenal Lamartine à especulação imobiliária, em troca da construção de um hospital na zona norte, em parceria público privada.

Na visão do Sinmed esse não é um caminho para resgatar o serviço público, senão para destruí-lo de vez.

Não nos furtaremos a colaborar em políticas que fortaleçam o serviço público e o direito constitucional de atendimento a saúde que a população tem, mas não nos comprometeremos com medidas que afrontem a lei, mesmo frente a uma decretação de calamidade, crônica na verdade, cujos poderes e instrumentos sejam utilizados para políticas destruidoras do próprio sistema que tenta proteger.

Geraldo Ferreira Filho
Presidente do Sindicato dos Médicos do RN

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Jornalismo

Unidades de saúde do estado devem sofrer interdição

Fundamentados nos Boletins de Ocorrência registrados nas delegacias de polícia do estado, no mês de maio deste ano, que denunciou o desabastecimento e a falta de estrutura das unidades hospitalares do RN (Walfredo Gurgel, Giselda Trigueiro, Maria Alice, Santa Catarina e Tarcísio Maia), o Sindicato dos Médicos (Sinmed) iniciará na próxima semana interdição de setores hospitalares que não apresentam condições mínimas para o exercício profissional, nas cidades de Natal e Mossoró.

São vários os setores problemáticos, o que levaria praticamente a interdição completa das unidades de saúde, porém o Sinmed, juntamente com os médicos, entendem que os serviços devem ser desativados por etapas.

Os primeiros hospitais a sofrerem interdição serão o Santa Catarina e o Tarcísio Maia, já na próxima terça-feira, 10/07. As outras unidades sofrerão a medida no decorrer da semana, são elas Walfredo Gurgel, João Machado, Giselda Trigueiro e Ruy Pereira.

O intuito da interdição é alertar o governo para que corrija emergencialmente as situações críticas, devolvendo condições para que os serviços possam ser prestados normalmente a população.

Coletiva de imprensa

Na próxima sexta-feira, 06/07, às 10h, o Sinmed promove uma coletiva de imprensa para anunciar quais são as irregularidades nos serviços, apresentar os Boletins de Ocorrência já realizados (e anunciar os próximos), além de firmar quais serão as próximas unidades de saúde, e os setores, que sofrerão interdição trabalhista (e a motivação).

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