Televisão

Ibope TV paga: SporTV é líder e Fox Sports dá o dobro que a ESPN; ranking mostra 30 canais mais vistos

Foto: (marcociannarel/Thinkstock)

Com a reta final dos campeonatos Brasileiro e Libertadores, os canais pagos esportivos, com exceção da ESPN Brasil, festejam índices históricos de audiência na TV por assinatura.

Dados exclusivos obtidos pela coluna mostram que o SporTV terminou outubro como o canal mais visto da TV paga no país, com 0,84 ponto e 1,77% de share (participação no universo de TVs pagas ligadas).

Nessa medição cada ponto vale por cerca de 114 mil domicílios sintonizados nas 15 maiores regiões metropolitanas do país.

Já o Fox Sports, que será vendido em breve por determinação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) fechou o mês passado com 0,46 ponto e 0,96% de share.

Esse índice representa mais que o dobro do que a ESPN Brasil, que obteve no mês passado 0,22 ponto e 0,47% de share.

A ESPN enfrenta um momento tenso no Brasil. Recentemente promoveu uma grande demissão de funcionários e está investindo cada vez menos na compra de torneios importantes para os brasileiros. Deixou até de transmitir a última Copa do Mundo, na Rússia.

Um dos motivos dessa boa audiência é o Flamengo, que está à beira de se tornar campeão Brasileiro e também está na final da Libertadores.

Os dados do mês passado trazem outras informações relevantes: o canal Viva, por exemplo, ultrapassou Discovery Kids e Cartoon e se tornou agora o 2º canal pago mais visto do Brasil.

Outro fato relevante é que pelo segundo mês consecutivo o Discovery Channel ficou à frente da GloboNews.

Veja abaixo os 30 canais pagos mais vistos no país em outubro – em pontos e share (%)

Fonte: dados consolidados do PNT da Kantar Ibope Media; os dados foram obtidos junto a fontes nas TVs, pois a Kantar contratualmente está proibida de divulgá-los.

UOL

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Televisão

Receita destruiu 100 mil decodificadores em combate à pirataria na TV paga

(Foto: Reprodução)

O Brasil está combatendo a pirataria de TV por assinatura. De 2017 para cá, uma parceria entre a Receita Federal e a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) destruiu 100 mil decodificadores ilegais no país – aqueles usados para desbloquear o sinal de TV paga para quem não paga o serviço.

A parceria entre os órgãos começou em 2015. No primeiro ano, o programa destruiu 30 mil equipamentos. Em 2017, foram mais 50 mil – número alcançado novamente em 2018. Após a destruição dos equipamentos, os materiais e componentes internos são enviados para empresas para fins de reciclagem.

O objetivo do programa é combater o uso desses equipamentos no Brasil, que permitem a pirataria do sinal de TV paga. A ABTA calcula que o uso desses dispositivos causa R$ 4 bilhões de prejuízo por ano para a economia nacional. Além disso, a associação ainda estima que o setor de TV por assinatura poderia gerar 18,4 mil postos de trabalho se todos os usuários de decodificadores piratas regularizassem a situação com operadoras.

Esses decodificadores chegam ao Brasil a partir do Paraguai, em sua maioria, e são distribuídos por todo o país. Eles não são homologados pela Anatel, apesar da legislação brasileira exigir isso para que os equipamentos funcionem regularmente no país.

O simples fato de comprar um desses decodificadores já pode ser configurado como crime de receptação. A venda deles também pode ser enquadrada como contrabando e descaminho. Pessoas condenadas pelo uso dos equipamentos podem pegar de um a oito anos de prisão, além do pagamento de uma multa.

Olhar Digital

Opinião dos leitores

  1. Não seria o caso da receita ou outro orgão federal exigir que as operadoras também exibissem uma programação de qualidade ao invés da. mesmice que se repete anos após anos?Só se vê o lado dos ricos?E os outros?

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Televisão

TV paga já perdeu mais de 2 milhões de assinantes no Brasil

Aparelhos de TV em loja de departamento na capital paulista – Rubens Cavallari – 18.out.11/Folhapress

Mais de 2 milhões de assinantes deixaram de ser clientes de TV paga entre março de 2015, auge do setor, e outubro deste ano. É uma queda superior a 10% da base de clientes. Os dados são da Anatel, a agência de regulamentação.

O serviço por satélite, que é tradicionalmente mais usado por consumidores de entrada, perdeu 2,4 milhões de famílias —outras tecnologias compensaram parte dessa redução.

A crise econômica explica o desempenho, de acordo com a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura).

Aliado à recessão, há o receio de inadimplência, que fez as operadoras cortarem as ligações dos assinantes com agilidade e serem criteriosas na hora de aceitar clientes, segundo Oscar de Oliveira, presidente executivo da entidade.

“A troca de TV paga por consumo pela internet não explica, nesse momento, os resultados. Por enquanto ainda há muita complementaridade.”

Os números devem melhorar nos próximos anos, com uma retomada econômica, diz.

A perda de clientes fez com que as programadoras (donas dos canais) passassem a cobrar mais caro das operadoras, segundo um executivo que não quer ser identificado.

O preço é mais baixo se a base de assinantes for maior. Os termos dos contratos têm sido rediscutidos.
Para produtoras de conteúdo, a queda da TV paga e o crescimento do streaming fazem com que o licenciamento seja negociado de uma vez só, segundo Cláudio Lins de Vasconcelos, advogado do escritório que leva seu sobrenome.

“Antes, os produtos eram negociados na TV fechada e depois nos canais abertos. Agora é uma rodada só.”

Mercado Aberto – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. O preço da TV paga praticado do Brasil é extremamente abusivo, caríssimo, ninguém mais aguenta ser roubado

  2. Vou discordar dessa "desculpa" onde a quantidade de cliente faz o preço baixar. Isso não existe no Brasil. O preços das assinaturas de TV PAGA vem AUMENTANDO SEMPRE, com as MAIS VARIADAS JUSTIFICATIVAS.
    Eles aumentam 05 canais na grade e usam isso para subir os preços.
    Aumentam a banda e usam para aumentar os preços.
    Melhoram o sinal e usam como justificativa para aumentar os preços.
    Fazem atendimento domiciliar e cobram por ele.
    Trocam receptores/transmissores com defeito e cobram pelo serviço.
    O cliente vai se sentindo lesado e terminar por deixar o serviço.
    Pode contabilizar 50% desses 2,4 milhões nesse item, o resto vem em decorrência da situação financeira do país. Sejamos francos e minimamente honestos. O povo já não é mais tão alienado assim.

    1. O que está ajudando muito na debandada é a "GATONET". Está se popularizando como nunca!

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Televisão

Record, SBT e RedeTV! planejam lançar canal conjunto na TV paga

Silvio Santos e Edir Macedo, donos do SBT e Record, respectivamente, se unem em interesses comuns

Vem aí mais uma dor de cabeça para as operadoras de TV por assinatura, que há anos travam uma guerra corporativa contra a Simba –joint venture criada por SBT, Record e RedeTV!

A Simba foi criada para representar os interesses dessas três emissoras em várias esferas. Agora elas pretendem solicitar espaço no line-up das operadoras para lançar ao menos um canal pago em parceria, em 2018.

Nenhuma dessas TVs até hoje têm canal na TV paga, que já está no país há mais de 25 anos. Porém, só a Globo, por meio de seu braço Globosat, tem cerca de 50 canais, entre os lineares, os PPV e os on-demand.

A Simba ainda estuda que tipo de canal poderia ser lançado. Uma tendência é que fosse uma espécie de “Viva”, mas baseado em conteúdo histórico do SBT (e da TVS) e da Record.

Por ser uma emissora mais jovem, a RedeTV! teria obviamente menos conteúdo a oferecer, mas ainda assim faria parte do projeto.

Mas não será um trabalho fácil para a Simba.

O problema que a joint venture enfrentará para o lançamento de um canal desse tipo é o mesmo que a Globo enfrenta atualmente com o seu Viva: é preciso atualizar contratos e obter autorização de artistas (ou seus descendentes) que fizeram parte dos programas a serem reprisados.

Isso porque os contratos assinados em décadas passadas não preveem a disponibilização desses produtos (novelas, festivais, humorísticos etc) em outras plataformas, como a TV paga ou a internet, que nem existiam naquele tempo.

GUERRA NOS BASTIDORES

A Simba vem travando uma batalha acirrada com as operadoras. Em sua primeira demanda, ela pediu à Sky, Net e demais empresas que passassem a remunerá-las pela cessão de seus sinais em HD, que são incluídos nos pacotes de TV paga sem qualquer contrapartida.

No entanto, a Globo é remunerada por seu sinal HD (valor não revelado). Isso sem falar que, como detém praticamente o monopólio dos canais pagos nacionais, a Globosat também é remunerada por eles, o que soma (estimativa) quase R$ 3 bilhões anuais.

Somente com canais adultos (pornôs) o faturamento total da Globosat por ano chega a R$ 180 milhões.

Isso faz da bem sucedida Globosat a segunda maior empresa do Grupo Globo, só atrás da emissora aberta, e num setor em que não há concorrência (até o momento).

Enquanto não lançam um canal pago, Record, SBT e RedeTV! exigem isonomia de tratamento (e remuneração) ao menos por seus sinais HD.

As operadoras alegam que uma eventual remuneração causaria aumento no valor dos pacotes dos assinantes.

Diante da negativa das operadoras, as três “irmãs” iniciaram conversações para cessão de conteúdo ao serviço de streaming Netflix, conforme esta coluna informou com exclusividade em 26 de janeiro.

UOL

 

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Televisão

TV PAGA: Canais sobre teatro e o Nordeste podem entrar na grade

A qualquer momento uma série de novos canais brasileiros pode adentrar a grade de televisão. Credenciados pela Ancine, canais como Nordeste Channel, Bichos TV, Fitness Channel e Cennarium TV estão autorizados a entrar no ar, mas ainda não acharam espaço nas programadoras.

Grande parte dessas novas emissoras tem um conteúdo bastante específico, para um público segmentado. É o caso do Nordeste Channel, que -como o nome dá a entender- tem como foco a cultura nordestina.

“É um canal voltado para o turismo, que fala exclusivamente da cultura do Nordeste, e pode ajudar na escolha do destino para quem quiser viajar no Brasil”, diz Samuel Feitoza, diretor do canal.

Há programas voltados para cada Estado nordestino, mostrando os pontos turísticos de cada um dele “com uma pegada de documentário”. Eventos como Carnaval e festa de São João também serão representados na grade, que ainda tem programas de entrevistas.

O projeto do Nordeste Channel está sendo desenvolvido há dois anos. “Estava ganhando forma, ficando um produto mais interessante. Agora já temos um projeto de grade. O canal está pronto.”

Para Feitoza, vemos hoje canais muito semelhantes na televisão paga, que repetem ideias e programas. “Hoje você tem que ter um bom projeto, que foque um segmento especializado”, diz.

Segundo ele, há uma falta de espaço na grade das operadoras de TV paga. Feitoza espera, porém, ter o canal no ar ainda no primeiro semestre do ano que vem.

Com uma programação dedicada às artes de palco, como teatro e dança, a Cennarium TV também aguarda espaço na grade. “Não temos data certa de estreia porque dependemos de conversas com operadoras”, diz Erika Hoffgen, da área de projetos e operações do canal.

A Cennarium irá exibir peças de teatro internacionais e nacionais, mesclando-as com programas de variedades, com entrevistas e bastidores das artes cênicas.

“Esperamos entrar no line-up das operadoras pelo ineditismo do nosso projeto, dependendo de uma vaga dos canais que já estão contratados. É uma disputa bem acirrada”, afirma.

Por ora, o canal participa de uma nova plataforma da Samsung Moony, um serviço de transmissão de vídeo sob demanda disponível nos dispositivos da marca.

A plataforma da Samsung também foi utilizada pelos canais Combo Cine e TV Mosaico, da Baita Conteúdo.

O primeiro canal é dedicado à exibição de filmes antigos e a programas sobre cinema e teatro. Já o TV Mosaico aborda vários temas, como turismo, gastronomia e arte, por meio de programas brasileiros independentes ou coproduzidos pelo canal.

Entre os canais credenciados pela Ancine que ainda não estão em operação estão o Bichos TV -com programação sobre animais- e o Fitness Channel, voltado para a malhação e os esportes.

Folha Press

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Diversos

Guerra declarada: Record, SBT e Rede TV! querem cobrar de assinante de TV paga

A TV paga e a TV aberta brasileiras estão prestes a declarar uma guerra inédita. De um lado, Record, SBT e Rede TV! estão se unindo para cobrar das operadoras de TV por assinatura uma taxa de cada assinante delas, o que deve gerar uma receita de R$ 7 milhões para cada uma delas e aumentar o preço das mensalidades ao consumidor.

Do outro lado, as programadoras de TV paga decidiram partir para cima do dinheiro bilionário da TV aberta. Em agosto, pela primeira vez, a feira e congresso da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), o maior evento do setor na América Latina, terá como principal tema a publicidade.

Executivos da Record, SBT e Rede TV! tiveram várias reuniões nos últimos meses para discutir uma estratégia de negociação conjunta com as operadoras de TV paga. Elas estudam duas soluções: 1) contratar uma empresa que as represente comercial e juridicamente perante as operadoras; 2) contratar um executivo e criar uma empresa com partes iguais entre as três.

A Band também foi convidada a participar do “movimento”. A Globo ficou de fora porque tem negócios sólidos de TV por assinatura (a maior programadora nacional, a Globosat). Participam das negociações executivos de primeira linha: Amílcare Dallevo (presidente da Rede TV), Marcus Vinicius Vieira (vice-presidente executivo da Record) e José Roberto Maciel (SBT).

As três redes abertas argumentam que a nova lei que rege a TV por assinatura, de 2011, permite que elas cobrem pelo sinal digital, de alta definição (HD). A legislação as obriga a cederem gratuitamente apenas o sinal analógico para o cabo e o DTH (TV paga via satélite).

Os canais abertos, em outras palavras, querem virar canais pagos no ambiente da TV por assinatura, um mercado que já presente em 18,5 milhões de lares brasileiros. Estão de olho nas receitas desse segmento: nas conversas, já se cogitou pedir de empresas como Net, Sky, Claro e Oi algo em torno de R$ 0,70 de casa assinante. Considerando que metade dos assinantes de TV paga já têm sinal HD, isso equivaleria a uma receita de R$ 7 milhões mensais, a mesma que a Band tem alugando 50 minutos diários do horário nobre para a igreja de R.R. Soares.

Além disso, avaliam as redes que a causa é justa porque, junto com a Globo, as emissoras abertas têm 70% da audiência entre os assinantes de cabo e DTH.

As operadoras de TV paga, obviamente, rechaçam o movimento das TVs abertas pela cobrança do sinal. Afirmam que o maior prejudicado será o assinante, que terá de pagar mensalidade maior. Dizem que não conseguem absorver os novos custos porque já operam no limite. Alertam que o resultado poderá ser desastroso, com a redução do número de assinantes de TV paga.

UOL

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