Diversos

QUEM QUER DÁ UM JEITO: Noiva dirige até o próprio casamento após ter mais de 20 corridas canceladas

Foto: Reprodução / Rafael Zart

Depois de ter mais de 20 corridas canceladas no transporte por aplicativo, a advogada Nathália Andrade, de 34 anos, precisou dirigir 25 km até o próprio casamento. Já de vestido branco e véu, a noiva, que mora no Distrito Federal, chegou com uma hora e 20 minutos de atraso para a cerimônia civil, neste sábado (16).

“Eu estava muito eufórica, rindo de nervoso. Quando cheguei e vi meu pai lá, ele olhou para mim e falou: ‘minha filha que loucura!’. Depois que passou tudo, vi meu esposo e comecei a chorar de tanto nervoso.”

O casamento estava marcado para as 17h, na Asa Sul, mas o cortejo só começou às 18h20, por causa do imprevisto. A cerimônia já havia sido adiada três vezes devido à pandemia de Covid-19.

“Todos já estavam no casamento. O meu noivo, Felipe Barbosa, já estava nervoso achando que eu havia desistido. Foi quando resolvi dirigir até a festa. Inseri o endereço no GPS e fui”, conta Nathália.

A advogada saiu da região do Jardim Botânico e estava acompanhada de duas amigas, suas madrinhas, que vieram de Pernambuco para participar da cerimônia no DF e registraram a aventura. Como elas não conheciam bem a cidade, a própria noiva decidiu dirigir.

“O tempo foi passando, e estava com previsão de chuva. Pedimos os carros, e os motoristas foram cancelando. Tanto no meu celular, como no [celular] das madrinhas e no da cerimonialista. Ninguém conseguia carro”, lembra a noiva.

‘Sufoco’

Durante o percurso até o próprio casamento, Nathália lembra que as emoções variavam, da raiva à euforia. Em um vídeo curto gravado pela amiga que estava no carro, ela aparece dirigindo e rindo.

A chegada da noiva na cerimônia também foi registrada pelo fotógrafo. Na imagem, Nathália aparece ainda no carro, conversando com o manobrista do restaurante onde ocorreu o casamento.

“Nem o manobrista acreditou que era eu mesma dirigindo. Eu disse: moço, pelo amor de Deus, eu preciso casar”, contou Nathália, com bom humor.

Grávida de três meses, a advogada está à espera de um menino, que vai se chamar Rafael. O sexo da criança foi revelado durante o casamento.

G1

Opinião dos leitores

  1. PARABÉNS ESTA SABE O Q QUER E LUTA PRA CONSEGUIR
    ESTS DULCE Q FEZ COMENTÁRIOS RIDICULO DEVE SER UMA SOLTEIRONA REJEUTADA

  2. Boa sorte, mas nem sei pra que tanto esforço. Mulher tem um desespero pra casar, deve ser o desejo de mandar em alguém, aí pelo menos no babaca ela deita e rola.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Trabalhadores de aplicativos somam 1,4 milhão no Brasil, diz Ipea

Foto: Reprodução / JL Rosa

Cerca de 1,4 milhão de pessoas no Brasil trabalham para aplicativos de transporte de passageiros ou mercadorias no Brasil, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Os transportadores por aplicativo representam cerca de 31% do total estimado de 4,4 milhões de pessoas alocadas no setor de transporte, armazenagem e correio no país, segundo o Ipea. As projeções foram feitas com base em dados e pesquisas do IBGE.

Os dados apontam que no primeiro trimestre de 2016, o total de pessoas ocupadas no transporte de passageiros por aplicativo era de cerca de 840 mil. No primeiro trimestre de 2018, o número atingiu 1 milhão e avançou a 1,3 milhão no terceiro trimestre de 2019.

“Por conta da pandemia de Covid-19, houve redução ao longo de 2020, mas o número logo se estabilizou nos dois primeiros trimestres de 2021 em 1,1 milhão de pessoas ocupadas em transporte de passageiros no regime de conta própria, valor 37% superior ao do início da série, em 2016”, informou o Ipea.

No caso do transporte de mercadorias, também por aplicativos, os números subiram de 30 mil trabalhadores em 2016 para 278 mil em 2021.

“Com a ascensão das plataformas de aplicativos para entregas de mercadorias ou transporte de passageiros e o consequente avanço tecnológico que facilita mais contratações de curto prazo, é possível perceber que a quantidade de pessoas com empregos não tradicionais (como autônomos e trabalhadores temporários) teve um crescimento exponencial nos últimos anos”, afirmou o Ipea.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

VÍDEOS: Após ter corrida negada ao ser acusado de estar agressivo, passageiro chama motorista de ‘gordo’, confusão de estabelece, caso vai parar em delegacia em Natal e trabalhador desabafa

Um motorista de aplicativo foi vítima de ataques e preconceito nesse final de semana em Natal, na orla de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, após pedir para um passageiro se retirar do veículo ao constatar que ele se encontrava agressivo.

Depois de entrar no veículo, sem máscara, um homem foi solicitado ao motorista do aplicativo para que ficasse no banco de trás, para busca de segurança na viagem e para que evitasse alguma irregularidade em uma eventual fiscalização da Polícia Rodoviária Federal. Pois bem. Segundo o motorista do aplicativo, o cidadão que estava acompanhado de uma mulher – que a identifica como a sua esposa, atendeu ao pedido de forma contrariada. Na sequência, o motorista alega que foi alvo de xingamentos depois de solicitar que o passageiro se retirasse do carro devido ao seu comportamento, e ainda sob a acusação que o homem estaria destratando a mulher. No vídeo, a acusação é negada pelo acusado.

Em desabafo nas redes sociais, o motorista de aplicativo diz que ao convidar o homem para se retirar do carro devido ao estado de alteração, o passageiro desferiu socos no banco, em momentos que achou que fosse ser atingido – o que não ocorreu.  O trabalhador ainda conta que, contrariado, o homem acabou saindo do automóvel junto a com mulher que seria a sua esposa. A confusão, que poderia se encerrar, então ficou mais forte.

Conforme imagens, o motorista do aplicativo vira alvo de uma série de xingamentos e provocações com tom de preconceito, entre elas, sendo chamado de ‘liso’ e ‘gordo’. Durante o episódio, diversas pessoas testemunharam o desfecho.  Em meio a confusão, os envolvidos solicitaram uma outra corrida por aplicativo, o que provocou a reação do motorista que vinha passando pelos ataques. Ele se dirigiu ao colega e comunicou o que vinha ocorrendo, inclusive, ainda informando que havia ligado para a polícia. Mais uma vez, a situação voltou a sair de controle.

O homem alvo de ofensas conta que o “passageiro”, revoltado, desceu do carro e teria dito que ele estava querendo ‘fod*r’ com a sua vida, e teria o peitado. Com a confusão generalizada, uma viatura da Companhia Independente de Policiamento de Turismo(CIPTUR) chegou ao local, e fez a condução dos envolvidos a delegacia. Posteriormente, o motorista registrou um boletim de ocorrência(BO). Para a sua surpresa, o trabalhador disse que o homem acusado de provocar a confusão pediu ao policial civil de plantão para que fizesse uma representação contra ele – registro que não se oficializou após ser comunicado de que ele não era a vítima.

“A gente faz de tudo para atender os nossos clientes, com o maior carinho e atenção, e acontece isso. O cara chegar, humilhar, e não sei nem o que fazer. Não dá nem vontade de trabalhar. Sem falar que mesmo reportando a plataforma, a vítima disse que recebeu uma formulário da empresa sobre comportamento agressivo dentro do veiculo, aonde em todo momento têm provas nos vídeos que eu me comportei de forma totalmente correta e paciente, sem falar em outras pessoas que estão de testemunha e que viram a forma que esse cidadão se comportou em todo momento”, desabafou o trabalhador em áudios que circulam em grupos de Whatsapp, pedindo Justiça sobre o caso.

Vídeos cedidos abaixo:

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Motoristas de Uber do Reino Unido passam a ter salário mínimo, férias e pensão

Foto: REUTERS/Callaghan O’Hare

A Uber está reclassificando seus 70 mil motoristas no Reino Unido depois que a Suprema Corte local manteve uma decisão no mês passado de que eles deveriam ter direitos trabalhistas e não ser tratados como contratados independentes.

Nessa terça-feira (16), a companhia confirmou que, como “trabalhadores” –uma classificação exclusiva da lei trabalhista no Reino Unido que fica abaixo de “empregado”– os motoristas terão direito a salário mínimo, férias e pensão.

A empresa não aplicou, no entanto, as alterações aos funcionários de entrega de comida do Uber Eats, apenas aos motoristas de passeio.

O salário mínimo, segundo a Uber, será baseado no tempo de atividade dos condutores entre a aceitação de viagens e sua finalização –uma definição que foi rejeitada pelos motoristas na quarta-feira (17).

No mês passado, a Corte já havia determinado que os motoristas estão trabalhando desde o momento em que ativam o aplicativo do Uber, e não apenas no transporte de passageiros, como argumentou a empresa.

Mesmo com as mudanças na política da Uber após a decisão, “os motoristas ainda terão perdas de 40-50%”, disseram Yaseen Aslam e James Farrar, os ex-motoristas que lideraram a ação legal contra a empresa, em um comunicado. “Embora a Uber indubitavelmente tenha feito progressos aqui, não podemos aceitar nada menos do que o cumprimento total dos mínimos legais”, acrescentaram.

No mês passado, o tribunal decidiu que um grupo de motoristas do Uber que levaram o caso a um tribunal do trabalho não eram contratados independentes porque suas atividades eram “rigidamente definidas e controladas pela Uber”.

O juiz citou o controle da empresa sobre as tarifas e como ela dita os termos contratuais sob os quais os motoristas realizam seus serviços. Aslam e Farrar entraram com o processo em 2016, quando ainda dirigiam para a companhia.

A decisão marca uma derrota significativa para o Uber no Reino Unido, onde está sob pressão de ativistas trabalhistas e reguladores de transporte. A multinacional tem defendido seu polêmico modelo de negócios de tratar seus trabalhadores como contratados independentes, enquanto, mais recentemente, apresenta o acréscimo de novos benefícios como uma espécie de meio-termo.

“Após a decisão da Suprema Corte do Reino Unido no mês passado, poderíamos ter continuado a disputar os direitos dos motoristas e qualquer uma dessas proteções no tribunal. Em vez disso, decidimos virar a página”, escreveu o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, em um artigo de opinião publicado na terça-feira pelo Evening Standard discutindo as mudanças. ”

Temos pedido atualizações nos marcos legais, tanto nos EUA quanto na UE, que garantam benefícios e proteção para trabalhadores independentes sem remover a flexibilidade que torna esse tipo de trabalho tão atraente para eles em primeiro lugar.”

Aslam e Farrar afirmaram que a base de despesas do motorista, utilizada para calcular o salário mínimo, deve ser objeto de acordo coletivo e convocou a Uber a avançar no sentido do reconhecimento sindical.

A mudança em seu modelo de negócios no Reino Unido segue uma vitória decisiva em seu estado natal, a Califórnia, onde os eleitores aprovaram uma medida eleitoral em novembro isentando o Uber e outras empresas gigantes de uma lei estadual que exigiria que reclassificassem seus motoristas e entregadores como funcionários em vez de contratados independentes.

Como parte da medida eleitoral, a Uber continua a tratar seus motoristas como contratados independentes, mas com algumas novas concessões de benefícios. Entre elas, uma garantia de ganhos mínimos com base no “tempo de compromisso”, quando um motorista está atendendo a uma solicitação de viagem ou entrega, mas não o tempo que eles gastam esperando por um chamado.

A Uber e outras empresas do setor divulgaram que planejam promover leis semelhantes em outros estados, bem como buscar legislação federal nos Estados Unidos para solidificar sua abordagem.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Justiça britânica determina que motoristas do Uber devem ser considerados funcionários

Foto: Sean Gallup/Getty Images

O Uber perdeu uma batalha judicial crucial no Reino Unido nesta sexta-feira (19), quando a Suprema Corte local manteve a decisão de que seus motoristas são trabalhadores, não contratados independentes.

Os juízes votaram por unanimidade para rejeitar o recurso do Uber contra a decisão, que pode ter enormes consequências para os seus negócios no Reino Unido, e para esse modelo de trabalho em geral.

As ações da empresa despencaram mais de 1% nas negociações de pré-mercado após a determinação.

Batalha legal antiga

O veredicto desta sexta-feira encerra uma batalha legal de quase cinco anos entre o Uber e um grupo de ex-motoristas que afirmam ser trabalhadores com direito a direitos trabalhistas, como salário mínimo, férias e descanso.

Em 2016, um tribunal de trabalho decidiu a favor dos condutores, liderados por Yaseen Aslam e James Farrar. Eles alegaram que eram trabalhadores contratados pelo Uber e, portanto, tinham direito a certas proteções trabalhistas.

A empresa insiste que seus motoristas são autônomos e que atua mais como uma “agência” que os conecta aos passageiros por meio de um aplicativo. Seu objetivo é manter a classificação legal dos motoristas como contratantes independentes inalterada, argumentando que eles preferem esse modelo por ser mais flexível – e isso também beneficia o Uber do ponto de vista de custo.

“Esta decisão irá reordenar fundamentalmente a nova economia e colocar um fim à exploração abundante de trabalhadores por meio de truques algorítmicos e de contrato”, disse Farrar, secretário-geral do Sindicato de Motoristas e Transportadores por Aplicativos, em um comunicado.

“Estou muito feliz que os trabalhadores finalmente tenham algum remédio por causa dessa decisão, mas o governo deve fortalecer urgentemente a lei para que esses trabalhadores também tenham acesso a auxílio-doença e proteção contra demissões injustas”.

O que acontece agora?

O Uber disse que a decisão se aplica apenas aos 25 motoristas que abriram processo em 2016, mas acrescentou que consultará todos os motoristas no Reino Unido para “entender as mudanças que eles querem ver”.

“Respeitamos a decisão do Tribunal que se concentrou em um pequeno número de motoristas que usaram o aplicativo Uber em 2016”, disse Jamie Heywood, gerente geral regional do Uber para o Norte e Leste da Europa, em um comunicado na sexta-feira.

“Desde então, fizemos algumas mudanças significativas em nosso negócio, guiados por motoristas em cada etapa do caminho. Isso inclui dar ainda mais controle sobre como eles ganham e fornecer novas proteções, como seguro grátis em caso de doença ou lesão.”

A decisão da Suprema Corte pode colocar em risco o modelo de negócios da companhia no Reino Unido, resultando em custos mais altos para a empresa. Embora se refira apenas aos motoristas envolvidos no caso de 2016, ele estabelece um precedente importante que pode afetar outros condutores e trabalhadores informais.

O Uber agora terá que voltar ao tribunal do trabalho para determinar a compensação dos motoristas em questão. Existem cerca de 1.000 ações semelhantes contra a empresa, que estavam aguardando a decisão nos bastidores.

‘Gig Economy’

A determinação também tem implicações importantes para esse modelo chamado ‘gig economy’, de trabalho temporário e informal, que, só no Reino Unido, conta com 5,5 milhões de pessoas.

“Este veredicto, sem dúvida, terá implicações de longo e amplo alcance para todas as operadoras de gig economy e tornará mais difícil para as empresas engajarem pessoas por meio de plataformas digitais para afirmar que são autônomas, apesar da documentação contratual que pode indicar o contrário”, disse Helen Crossland , sócio do escritório de advocacia Seddons do Reino Unido.

O caso do Reino Unido ecoa a luta legal do Uber com os reguladores californianos, que no ano passado tentaram reclassificar seus motoristas e de outros serviços de carona como o Lyft como funcionários para lhes conceder mais proteção de emprego.

Mas os eleitores apoiaram uma medida eleitoral chamada Proposta 22, que isentava a empresa e as demais plataformas semelhantes da reclassificação.

O Uber está clamando por uma “terceira via” para classificar esses trabalhadores, que lhes oferece algumas proteções, mas ainda garante um trabalho flexível. A empresa compartilhou propostas para tal modelo com a União Europeia na segunda-feira, antes de uma revisão do bloco sobre esse tipo de plataformas.

Época Negócios

 

Opinião dos leitores

  1. Eu acho que essas empresas de APLICATIVO DE VEÍCULOS, uma exploração, o GOVERNO TEM QUE LIMITAR a margem de lucro em cima dos miseráveis, uma corrida de R$ 10,00 o pobre fica com R$ 6,00 para pagar ; gasolina, aluguel do carro e manutenção,UM ROUBO

    1. Trabalha quando quer, na hora que quer, no dia que quer. Mas quer vínculo empregatício. Tabelar preço é uma ideia fantástica a sua. Aposto que nasceu após o governo sarney

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Uber deve pagar 13º e férias a motorista, determina Justiça do Trabalho

(Bloomberg/Bloomberg)

A Justiça do Trabalho de São Paulo aceitou parcialmente o pedido que reconhece o vínculo empregatício entre motorista e a Uber. A juíza do Trabalho substituta Raquel Marcos Simões analisou os requisitos para a caracterização do vínculo empregatício entre ambos e decidiu que a empresa deverá pagar ao motorista o aviso-prévio, 13º salário, férias acrescidas de 1/3 e recolhimento do FGTS, acrescido da indenização de 40%, no período compreendido entre junho de 2016 a fevereiro de 2018.

Na decisão, a juíza reforça que a Uber não é apenas uma empresa de tecnologia, uma vez que não se recebe qualquer receita decorrente da licença de uso de seu software, cedido de forma gratuita aos clientes e motoristas. “Considerando que não há no negócio da ré remuneração pela licença de uso do aplicativo, cabe perquirir sobre qual a natureza da receita auferida pela Uber, que é cobrada dos motoristas”, afirma Raquel.

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Esta empresa entrou pela porta dos fundos, infringindo várias leis, colocou taxitas e motoristas de carros particulares em guerra. A população aceitou a entrada pelo preço, mas hoje está vendo que a realidade é outra, Eles abusam do preço nas tarifas dinâmicas e também na questão da segurança dos usuários. Os grandes centros urbanos cada vez mais congestionados de veículos de outros municípios, que só procuram as capitais para trabalhar, causando uma insustentabilidade entre eles mesmo. Eliminando empresas de transportes em massa como os ônibus e vans escolares. O impacto ambiental também é um dos problemas gerado por esses aplicativos de veículos particulares, sem falar no sistema escravocrata que eles operam, levando 25% dos ganhos e só pagam 1% para algumas prefeituras.

    1. O mundo mudou, por isso que esse país não vai pra frente. Justiça do trabalho só atrapalha. 80% dos casos que vão a justiça do trabalho e fraude entre advogados e empregados.

      Tomara que as empresas de aplicativo feche e que o transporte individual seja como antes.

      Ônibus pra pobre e taxi pra rico. Por que antes do Uber quem andava de táxi?

  2. O que vai acontecer é que a UBER vai sair do Brasil. Não é Isso que eles querem? Parece que é melhor ter carteira de trabalho assinada e estar desempregado, do que não ter e estar empregado. Por isso é que trabalhadores do mundo todo vem para o Brasil para usufruir dos nossos direitos trabalhistas.

  3. O cara trabalha se quiser, no dia que tem vontade, na hora que quiser…seleciona as viagens que quer fazer, depois entra na justiça do trabalho atrás de vínculo empregatício???? Esse país vive em que século??? Ah atraso sem fim…

  4. Pronto.. vou processar o Estado, a Uniao ou prefeitura pelo meu 13 salario, afinal trabalho produzindo impostos pra manter esses entes e mereço estabilidade.

  5. BG
    O cidadão que gera emprego nesta republiqueta é um tremendo de um OTÁRIO, legislação capenga, direitos totais deveres ZERO.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Uber revela objetos curiosos esquecidos em carros no Brasil

Uber revela objetos curiosos esquecidos por passageiros — Foto: Rodrigo Fernandes/TechTudo

O Uber revelou, nesta terça-feira (10), os objetos esquecidos com mais frequência por brasileiros em veículos após viagens. Itens como carteira e bolsa, roupas e celular são os mais recorrentes. A cidade “mais esquecida” do Brasil é Petrolina, em Pernambuco. O levantamento também traz os objetos mais curiosos esquecidos em carros, como fita de monitor cardíaco, convite de casamento e aparelho ortodôntico.

O aplicativo de mobilidade, disponível para celulares Android e iPhone (iOS), também divulgou os horários mais recorrentes dos casos de extravio de objetos. O usuário pode entrar em contato com o Uber para reaver quaisquer itens esquecidos, mas vale lembrar que a empresa cobra taxa de devolução.

Segundo levantamento do Uber, passageiros costumam esquecer dinheiro com maior frequência nas segundas-feiras. Fones de ouvido e caixas de som são os objetos mais abandonados em carros nas terças-feiras, e malas e mochilas ficam em primeiro lugar de itens esquecidos nas quartas. Já mais para o final da semana, na sexta, sábado e domingo, são esquecidas garrafas, roupas e celulares, respectivamente.

O ranking de objetos mais esquecidos por brasileiros coincide com o de americanos, exceto pelo último lugar: joia, relógio e maquiagem. Além disso, os itens costumam ser perdidos na parte da noite, no período das 21h às 23h, e ocorrem geralmente às sextas-feiras ou aos sábados.

Para recuperar um objeto esquecido no Uber, é preciso acessar o serviço e informar à empresa o item perdido. O Uber, então, auxiliará no processo para entrar em contato com o motorista da viagem em questão e encontrá-lo para buscar o objeto. Vale lembrar que o Uber cobra uma taxa de devolução para compensar o deslocamento do motorista até o passageiro ao entregar o item de volta.

Itens mais esquecidos:

Carteira e bolsa
Roupas
Celular
Mochilas e malas
Chave
Óculos
Fone de ouvido e caixa de som
Dinheiro
Garrafas
Joia, relógio e maquiagem

De acordo com pesquisa feita pela empresa do aplicativo de mobilidade durante o Carnaval, os foliões chegaram a esquecer até mesmo fantasia e carne para churrasco nos automóveis. Parece que os brasileiros continuam perdendo itens curiosos no Uber mesmo com o fim do feriado, já que, entre os objetos inusitados da vez, estão remédio para cachorro, controle de videogame e quadro de arte.

Itens curiosos esquecidos no Brasil:

Fita de monitor cardíaco
Convite de casamento
Aparelho ortodôntico
Quadro de arte
Remédio para cachorro
Controle de videogame

Cidades mais “esquecidas”:

1 – Petrolina, Pernambuco
2 – Governador Valadares, Minas Gerais
3 – São Paulo, São Paulo
4 – Porto Velho, Rondônia
5 – Santa Maria, Rio Grande do Sul
6 – Itajaí, Santa Catarina
7 – Parauapebas, Pará
8 – Imperatriz, Maranhão
9 – Uberlândia, Minas Gerais
10 – Brasília, Distrito Federal

O Uber também divulgou uma lista com objetos inusitados esquecidos em viagens no Estados Unidos, país natal do aplicativo. Americanos chegaram a esquecer ratos e tanque de oxigênio no carro.

Itens curiosos esquecidos nos Estados Unidos:

Ratos para alimentação de cobra de estimação
Leite materno
Véu de noiva
Cartas de Tarot
Tanque de oxigênio
Pedras

Globo, via Techtudo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Coronavírus: Apps recomendam que motoristas desliguem o ar-condicionado

Imagem: Getty Images

Com o aumento no número de casos de coronavírus no Brasil, alguns moradores de cidades mais quentes podem sofrer com alguns desdobramentos desagradáveis. Aplicativos de transporte têm notificado os motoristas para cumprir uma série de requisitos para evitar a propagação da doença. A cartilha recomenda que os condutores evitem ligar o ar-condicionado e viajem de janelas abertas. Outro pedido envolve evitar contato físico com os passageiros — como cumprimentos ao início ou fim das viagens —, higienizar as mãos e limpar partes do veículo, como o volante, câmbio e maçanetas. As empresas também sugerem que os motoristas mantenham desinfetantes, como álcool em gel, disponíveis nos carros para os clientes.

No rol de sugestões, está a indicação de que os motoristas cubram tosses ou espirros com lenços ou, na impossibilidade disso, usem o antebraço, além da ressalva de que se evite tocar olhos ou nariz. A maioria das orientações é parte da cartilha da própria Organização Mundial da Saúde (OMS).

Contudo, andar com o ar condicionado desligado evita, de fato, a propagação do vírus?

Algumas cidades brasileiras poderão sofrer com as altas temperaturas registradas durante o fim do verão. Em cidades como o Rio de Janeiro, com temperaturas acima dos 30 graus, é recomendável o uso do ar-condicionado — além, é claro, das questões de segurança que implicam no andar de vidros abertos. Especialistas, porém, dizem que, apesar de uma boa ventilação sempre ser uma boa medida, o ar-condicionado não é um fator determinante para a propagação do vírus. “Não há subsídio científico nenhum para isso. Se fosse assim, todos os aparelhos, de casas ou escritórios, deveriam ser desligados”, diz Elie Fliss, pneumologista e pesquisador sênior do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A principal medida, segundo Fliss, é evitar o contato físico com as pessoas. “A grande recomendação continua sendo lavar bem as mãos e manter álcool em gel nos carros, além de que os motoristas evitem cumprimentar os passageiros com as mãos”, encerra.

VEJA

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

Uber vai impedir que motorista trabalhe mais de 12 horas por dia pelo app

Foto: Gustavo Azeredo/Agência O Globo

Nesta semana, a Uber vai lançar uma ferramenta que impede os motoristas de trabalharem mais de 12 horas por dia através da plataforma. A medida é uma iniciativa que faz parte da campanha Maio Amarelo, que propõe sensibilizar a população à respeito da segurança no trânsito.

Assim que o parceiro se aproximar do limite de tempo máximo dirigindo, a empresa vai enviar notificações de alerta. Passadas as 12 horas, o motorista praticamente será desconectado do aplicativo, conseguindo fazer o login novamente apenas seis horas depois.

A ferramenta também compara o tempo on-line e o período rodando, para que o condutor possa fazer uma melhor análise de seu uso do app.

O novo recurso, que foi desenvolvido em parceria com organizações globais de segurança no trânsito, já funciona em outros lugares do mundo.

“Estamos investindo cada vez mais em soluções tecnológicas para proporcionar mais recursos de segurança na mobilidade urbana como um todo. Sabemos que a plataforma pode ter um impacto positivo na segurança do trânsito, este é principalmente um trabalho para prevenção”, afirma Marcello Azambuja, diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Uber no Brasil.

Outra iniciativa da campanha visará a segurança dos ciclistas que dividem as ruas com os carros. Quando o passageiro for embarcar ou desembarcar próximo a uma ciclovia, será alertado para redobrar a atenção antes de abrir a porta do veículo, a fim de evitar colisões.

Além disso, a Uber iniciou o projeto “Como você vê o mundo”, em parceria com o Instituto Ver & Viver, para a realização de exames de visão em motoristas parceiros interessados e descontos para aquisição de óculos fornecidos pelo Instituto.

Na França, a Suprema Corte (Cour de Cassation ) reconheceu o direito de um motorista do Uber para ser considerado empregado da empresa de transporte por aplicativo. A decisão pode afetar o modelo de negócios da Uber e requerer o pagamento de mais taxas e benefícios aos motoristas, como férias.

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

PANCADA (VÍDEO): BG afirma que decreto de Álvaro Dias iria inviabilizar Uber em Natal

Bruno Giovanni critica proposta da Prefeitura de Natal e afirma que texto da lei apresentada pelo município iria acabar com o transporte via aplicativo de celular. Confira comentário abaixo.

Opinião dos leitores

  1. Deviam fazer é a licitação do transporte público que financia as campanhas de vários dos políticos dessa cidade.

  2. Acho justo sim cobrar dessas empresas multimilionárias alguma taxa , os motoristas são explorados sem controle algum pelo governo, um coitado trabalha 12…15 horas por dia , sem garantias alguma , e empresa lucrando HORRORES, NÃO SOU PTRALHA, só não concordo com uma corrida de R$ 10,00 a UBER ficar com 30% LIVRE , enquanto o pobre coitado fica com R$ 7, 00 para custear gasolina , manutenção etc e sobrar para o seu sustento . TEM QUE LIMITAR ESSA PORCENTAGEM ABSURDA DESSES APLICATIVOS EM CIMA DO MOTORISTA

    1. Os motoristas não são empregados do Uber. Eles se utilizam, voluntariamente, do aplicativo para prestarem, de forma autônoma, um serviço. A pessoa trabalha o tanto que quiser e tiver disposição. Essa relação tem salvado a pele de inúmeras milhares de famílias num contexto de grave crise econômica em que fomos mergulhados pelo PT.

    2. Meu caro, quem explora é a prefeitura os taxistas. Se os taxistas estao achando que a concorrencia é desleal, que va brigar com a prefeitura, ou procure um serviço justo como o UBER. O fato de uma empresa que gera renda pra 8000 pessoas so em natal ta tendo lucro é muito bem vindo. Pq se houvesse prejuízo, essas pessoas estariam passando fome. Ou seria melhor 8000 familias so em Natal sem trabalho autonomo? Tem pessoas que nao querem ser escravos de dono de taxi (me ajude!) e tem passageiro que gosta de Uber. Se a UBER fica realmente com 30% e o motorista aceita e gosta, porque ele se sentiria explorado? Ora, manifestaram em favor do UBER aos montes. Se juntem e criem um aplicativo, gaste com propaganda e advogado… ou nao reclamem. Falta muita consciencia pra esse povo que reclama de tudo e se acha explorado. Vao pedir pra prefeitura baixar os impostos em vez de gastar com carnaval. O problema é o brasileiro que tem olho gordo pq alguem ta lucrando. Mentalidade retrograda.. vao morar na china…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Em decisão inédita, TST diz que motorista não é empregado do Uber

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Por unanimidade, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu nesta quarta-feira (5) negar o vínculo empregatício de um motorista com o aplicativo de transporte Uber. Trata-se da primeira decisão da última instância trabalhista sobre o tema.

A medida tem efeito imediato somente para o caso de um motorista específico, mas abre o primeiro precedente do tipo no TST, de onde se espera uma unificação do entendimento sobre o assunto na Justiça do Trabalho. Isso porque, em instâncias inferiores, têm sido proferidas decisões conflitantes a respeito dos aplicativos de transporte nos últimos anos.

Todos os ministros que participaram do julgamento no tribunal seguiram o voto do relator, ministro Breno Medeiros. Para ele, o motorista não é empregado do Uber porque a prestação do serviço é flexível e não é exigida exclusividade pela empresa.

Leia matéria completa no Justiça Potiguar aqui.

Opinião dos leitores

  1. Tinha tanto medo da JT, que só trabalhava com mulher e filhos. Agora vou pensar em oferecer uns dois empregos para estranhos,

  2. O cara trabalha no Uber, sem vínculo nenhum, trabalha a hora que quer e coloca a empresa na justiça. Estavam mal acostumados. Acabou a mamata, agora ficou ficou mais difícil tirar as tripas do coitado do empregador. Advogado que vivia disso vai ter que migrar p outra área. Talvez até abrir uma empresa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trânsito

Uber muda e aceita boleto e transferência bancária em corridas

Foto: Helito Beggiora/TechTudo

Uber passou a permitir o pagamento de Uber Cash, programa de créditos do aplicativo de mobilidade, por boleto ou transferência bancária nesta quinta-feira (30). A nova forma de pagamento, que está disponível no app para Android e iPhone (iOS), é ideal para quem não possui cartão de crédito e prefere usar o Uber pré-pago a pagar corridas no dinheiro. É possível adicionar créditos de R$ 50, R$ 100 ou R$ 200 com desconto de até 5%, e eles podem ser usados tanto para viagens quanto para pedidos do Uber Eats.

No tutorial AQUI, confira como comprar créditos do Uber por boleto ou transferência bancária. O procedimento foi realizado em um iPhone XR com o iOS 13, mas as dicas também valem para usuários de aparelhos com o sistema do Google.

Globo, via Techtudo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trânsito

Entrar mudo e sair calado: Uber terá opção de viagem sem conversa

(Getty Images/Reprodução)

Uber anuncia nesta segunda-feira, 7, uma nova categoria de corridas no Brasil, para atender os usuários que gostam de um conforto a mais.

Chamada de Uber Comfort, a modalidade permite que o usuário solicite carros espaçosos, coloque a temperatura do ar-condicionado ao seu gosto e até peça para o motorista conversar ou ficar em silêncio.

Lançada nos EUA em julho, a categoria chegará ao país em novembro.

Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Motorista de Uber não tem vínculo empregatício com aplicativo, diz STJ

Foto: Divulgação

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os motoristas de Uber não têm vínculo empregatício e, por isso, não podem reivindicar direitos na Justiça trabalhista. A decisão, publicada nesta quarta-feira (4), foi tomada na semana passada, por unanimidade, pelos dez ministros que compõem a Segunda Seção da Corte.

O entendimento foi alcançado no julgamento de um conflito de competência, em que coube ao STJ definir qual ramo da Justiça deveria julgar um pedido de indenização feito por um motorista após o Uber bloqueá-lo por má-conduta.

Veja matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Dez principais golpes no WhatsApp, Uber e outros aplicativos em 2018

Golpe WhatsApp envolvia a marca de cosméticos O Boticário — Foto: Tainah Tavares/TechTudo

O WhatsApp foi um dos alvos preferidos dos criminosos para tentar capturar informações dos usuários por meio de golpes virtuais em 2018. Eles usavam falsas promoções de marcas famosas, como Burger King, O Boticário e Cacau Show, para ludibriar as pessoas a clicarem em links maliciosos e, assim, ficarem vulneráveis a roubo de dados privados. O plano era obter informações para roubar as vítimas e até, em alguns casos, aplicar fraudes em nome delas. De acordo com especialistas de empresas de segurança digital, milhões de pessoas foram afetadas nos últimos meses.

Além do mensageiro, uma falsa promoção prometia um cupom de desconto de R$ 300 do Uber Plus e, segundo a DFNDR Lab, pelo menos 85 mil pessoas foram atingidas. Outros esquemas montados pelos hackers também usavam outras plataformas de rede social como o Facebook e Instagram. Essa era uma forma de diversificar os ataques e atingirem mais usuários, principalmente, por meio de celulares Android e iPhone (iOS). Confira, a seguir, a lista com os principais golpes que envolvem o WhatsApp e outros serviços da web em 2018.

1. Falso cupom da Burger King

Burger King já foi usada para atrair vítimas em golpe no WhatsApp em 2018 — Foto: Divulgação/ESET

A Burger King foi a primeira grande marca a ter seu nome atribuído a uma falsa promoção nas redes sociais neste ano. No início de janeiro, um link com uma pesquisa de satisfação sobre o atendimento prometia descontos em compras no fast food caso o usuário respondesse às perguntas e compartilhasse com os amigos, um uso comum do método de engenharia social. O prêmio seria um cupom de R$ 50 em lanches. Ao clicar no endereço eletrônico, o número do usuário era inscrito em serviços pagos de SMS e era induzido a realizar o download de apps falsos que infectavam o celular.

De acordo com o DFNDR Lab, laboratório de segurança digital da PSafe, pelo menos 350 mil usuários clicaram no link falso. O Burger King confirmou que a ação se tratava de um golpe e reforçou que promoções verdadeiras são divulgadas apenas em seus canais oficiais, como site e redes sociais, além de cupons físicos.

2. Falso desconto no Uber

PSafe detectou golpe que usa nome do Uber em páginas e perfis falsos — Foto: Divulgação/PSafe

Uma falsa promoção espalhada em sites e redes sociais prometia um cupom de desconto de R$ 300 do Uber Plus, programa de fidelidade da Uber que não foi lançado no Brasil. Para ganhar o prêmio, o usuário teria que preencher um formulário com dados pessoais e bancários, que seriam roubados pelos criminosos. Segundo a DFNDR Lab, pelo menos 85 mil pessoas tiveram acesso ao link e se expuseram à infecção de softwares maliciosos capazes de acessar dados pessoais.

A Uber reconheceu que a promoção era uma fraude e orientou os usuários a sempre checarem se links com ofertas e descontos são direcionados para o site oficial da empresa e nunca compartilhar dados de cadastro – uma estratégia para evitar cair em golpes na Internet.

3. Falso processo seletivo da Cacau Show

Golpe no WhatsApp oferece vagas de emprego na Cacau Show — Foto: Divulgação/PSafe

Com o alto índice de desemprego, criminosos espalharam pelo WhatsApp textos e imagens referentes a um suposto processo seletivo da empresa de chocolates Cacau Show, para vagas como vendedor, auxiliar de limpeza e Jovem Aprendiz. Ao clicar no endereço, a vítima teria que informar os dados pessoais para poder participar da falsa seleção. Em apenas 24 horas, mais de um milhão de pessoas já tinham acessado a plataforma maliciosa e estavam em perigo de serem roubados a partir da coleta de informações pelos hackers.

A Cacau Show desmentiu a informação em sua página oficial do Facebook, e explicou que as oportunidades de emprego são divulgadas apenas em seus canais oficiais, como site e redes sociais.

4. Promoção de O Boticário copiada por criminosos

Cibercriminosos imitaram uma promoção verdadeira criada pela empresa de cosméticos O Boticário, na qual os usuários deveriam indicar amigos para ganhar loções hidratantes da linha Nativa SPA. Assim, eles produziram um link falso contendo as mesmas informações da oferta original para divulgar pelo WhatsApp. Ao clicar na farsa, o usuário liberava o smartphone para receber notificações que poderiam conter links maliciosos, com o perigo de ter seus dados roubados.

O que chamou a atenção neste golpe foi o uso do “https:// ” no endereço falso, o que dava ao usuário a impressão de acessar uma página segura, pois esse código é um dos indicativos de seguranças das páginas na web. De acordo com a PSafe, pelo menos 140 mil pessoas foram enganadas. Segundo O Boticário, o link foi retirado do ar.

5. Golpe na Páscoa

No mês de março, período que antecedia a Páscoa, uma propaganda mentirosa oferecia vales-presentes de R$ 800 no WhatsApp. Para isso, os bandidos usavam imagens de coelhinhos e ovos de chocolate, tradicionais para esse período do ano. Apesar de não estar associada a nenhuma marca famosa, o golpe direcionava usuários à página maldosa chamada “Páscoa Premiada”.

Assim como em outras fraudes, a vítima teria que preencher um formulário e, sem saber, autorizava que seu smartphone recebesse notificações de hackers, que poderiam ter acesso a dados bancários do usuário pelo celular. Dessa forma, os responsáveis pelo esquema criminoso poderiam roubar quantias de dinheiro do usuário do telefone. Segundo a PSafe, que descobriu o truque, mais de 300 mil pessoas tentaram acessar o link.

6. Número clonado no WhatsApp

Um novo tipo de golpe chegou ao WhatsApp em dezembro, desta vez “clonando números” sem precisar quebrar a segurança do mensageiro. Criminosos compravam chips novos e ligavam para as operadoras para reativar o número daquele cartão, com a desculpa de terem o celular roubado ou perdido. Com a linha reativada, os bandidos tinham acesso a grupos e contatos do antigo usuário, e, a partir daí, entravam em contato com amigos e familiares fingindo ser a vítima para pedir o depósito de valores. As justificativas mais usadas eram a compra de eletrodomésticos ou a quitação dívidas.

De acordo com informações da Célula de Inteligência Cibernética da Polícia Civil do Ceará, mais de 5 mil pessoas já teriam sido prejudicadas em todo o Brasil. O WhatsApp recomenda a ativação da verificação em duas etapas como medida de prevenção ao golpe. Aos destinatários, a sugestão é telefonar para a pessoa antes de realizar qualquer transação bancária, para confirmar que a conversa é verdadeira.

7. Golpe de cinema

Cerca de 50 mil brasileiros foram impactados no WhatsApp com uma oferta de ingressos para o filme “Vingadores: Guerra Infinita”, da Marvel. De acordo com a PSafe, ao clicar no link, o usuário teria que preencher um formulário com perguntas fake, que sempre “premiavam” a vítima, independente das respostas. Essa era a artimanha usada pelos bandidos para capturar dados dos usuários da plataforma de mensagens.

A Disney afirmou que a promoção e o site não eram válidos. Além disso, ressaltou que toda a comunicação com os fãs brasileiros da Marvel ocorre apenas pelo Facebook, Instagram e Twitter oficiais da empresa.

8. Falsa consulta ao PIS

No mês de junho, uma mensagem mal intencionada circulou pelo WhatsApp e se aproveitava do pagamento do PIS-Pasep para prometer ao trabalhador uma forma fácil de visualizar o saldo do benefício. Cerca de 116 mil pessoas foram lesadas por conta dessa estratégia criminosa. A página exibia um texto com a assinatura da Caixa Econômica Federal e indicativos sobre a liberação dos valores. Assim como em outros golpes, o usuário teria que responder a uma série de perguntas para ter acesso ao conteúdo.

Um indício de que se tratava de um golpe era o endereço utilizado na mensagem. Este apresentava o domínio com final “.top”. Segundo a PSafe, o código já havia sido usado em outras fraudes anteriores e, por isso, servia de alerta para que as pessoas só clicassem em links que direcionem para a página oficial dos serviços. Uma das ações a serem tomadas é a verificação da sequência de elementos responsáveis por levar o usuário a um endereço online.

9. Recarga falsa

Uma falsa promoção oferecia R$ 70 em créditos para celular em troca de compartilhamentos da mensagem no WhatsApp. O link malicioso instalava aplicativos no smartphone das vítimas e, apesar de não serem perigosos, gerava faturamento para os criminosos a cada download. A recarga, obviamente, nunca era concedida. Pelo menos 26 mil usuários foram afetados pela estratégia dos hackers.

A PSafe disse que o golpe era mais sofisticado que os anteriores, pois a página apresentava comentários falsos do Facebook, com o intuito de dar mais credibilidade ao processo e encorajar as vítimas a concluírem o procedimento. Uma forma de aumentar a interação e a disseminação entre os usuários da rede social de mensagens.

10. Falso Ray-Ban no Instagram

Um anúncio falso se espalhou no Instagram com a promessa de oferecer óculos da marca Ray-Ban com até 90% de desconto. Os posts eram publicados sem autorização nas contas dos usuários, que eram pegos de surpresa. A ação possivelmente foi fruto de pishing — roubo de dados, senhas muito fáceis de serem quebradas ou mesmo do uso de apps maliciosos com autorização para acessar login e senha da rede social.

A Ray-Ban se posicionou para alertar os consumidores a desconfiarem de preços muito baixos, além de não comprarem produtos falsos em lojas clandestinas. A empresa afirmou que é necessário sempre conferir os preços dos itens no site oficial antes de realizar qualquer transação.

Globo, via Techtudo

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trânsito

Golpe no Uber já atinge milhares no Brasil; saiba tudo

Foto: Divulgação/Uber

“Promoção Uber Plus” é um golpe disseminado nas redes sociais que usa o nome do aplicativo de viagens para atrair pessoas com supostos cupons de desconto de R$ 300. Porém, para ganhar o prêmio, elas precisam preencher um formulário, e é a partir dele que os criminosos roubam informações pessoais e bancárias dos usuários.

O golpe foi detectado pelos especialistas do dfndr lab, da desenvolvedora de apps de segurança PSafe, que identificaram 85 mil tentativas de acesso e compartilhamentos de links maliciosos do esquema desde a última terça-feira (4) no Brasil. A falsa promoção é distribuída de duas formas na Internet: por meio de 155 sites que se passam por páginas autênticas do Uber e por meio de 86 perfis falsos em redes sociais montados com o objetivo de divulgar e compartilhar os links das páginas fraudulentas.

Para convencer mais facilmente as vítimas e dar credibilidade à fraude, os idealizadores do golpe usaram o nome de uma promoção autêntica do Uber — o Uber Plus foi um programa de fidelidade criado pelo aplicativo em 2014 e disponível apenas em algumas cidades dos Estados Unidos. Em 2015, o Uber Plus passou a ser chamado de UberSELECT, que é uma das modalidades de viagem oferecidas hoje em dia no Brasil.

“Esse é um comportamento já conhecido pelo nosso time. Sempre que uma promoção real é lançada, os cibercriminosos se aproveitam e lançam uma promoção falsa. Eles usam desse método para convencer mais vítimas”, afirma o diretor do dfndr lab Emilio Simoni.

PSafe detectou golpe que usa nome do Uber em páginas e perfis falsos — Foto: Divulgação/PSafe

Como não cair em golpes do tipo

Existem maneiras seguras de conseguir descontos em viagens de desconto no aplicativo Uber, inclusive por meio das redes sociais. Entretanto, é preciso ter muito cuidado para identificar se a promoção é verdadeira ou uma fraude.

Para não ser a próxima vítima, é importante ter uma série de cuidados antes de preencher qualquer formulário na Internet. Os especialistas do dfndr lab destacaram alguns pontos úteis para identificar páginas falsas e navegar com mais segurança. Confira:

Fique atento a link recebidos por meio de redes sociais e mensageiros, como WhatsApp;

Verifique com a atenção a URL antes de acessar o site (golpistas costumam usar endereços bem parecidos com os de empresas);

Na dúvida, visite o site oficial da empresa para verificar se a promoção existe de fato;

Utilize um bom antivírus.

Globo, via Tecjtudo e PSafe

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *