O vice-presidente da República, Michel Temer, atualmente o coordenador político do governo Dilma Rousseff, defendeu na manhã desta terça-feira (28) a manutenção do financiamento privado das campanhas eleitorais, com alterações.
A posição contrasta com a defendida pelo PT de Dilma, que após os escândalos do mensalão e na Petrobras passou a pregar a necessidade do financiamento público exclusivo das campanhas políticas.
De acordo com Temer, que participa de uma audiência pública na comissão da Câmara para debater a reforma política, o Estado bancando os candidatos levaria a imprensa a –com razão, em sua visão– comparar esse gasto ao número de casas e hospitais que poderiam ser construídos.
O vice-presidente, que também comanda o PMDB, defende a manutenção do financiamento privado, com a exigência de que as empresas optem por um candidato na disputa. Isso acabaria com a prática comum de empresas doarem recursos para candidatos que concorram entre si.
“Tem que haver uma posição de cidadania. Seria, penso eu, uma medida altamente moralizadora, que seria muito bem recebida.”
Hoje o financiamento das campanhas políticas é misto, ou seja, é bancado por recursos privados, principalmente de empresas, e por dinheiro público.
Temer reconheceu ainda que o modelo que defende para o sistema eleitoral, o chamado distritão, pode não conseguir reunir apoio suficiente no Congresso. Com isso, ele disse aos deputados que é preciso que haja convergência para um dos modelos em debate, não necessariamente o distritão, para que seja possível conseguir o apoio necessário mínimo –60% dos deputados e senadores– para a alteração na Constituição.
O distritão é um modelo pelo qual os deputados federais mais votados em cada Estado são os eleitos. Hoje a composição da Câmara é feita pelo chamado sistema proporcional, que leva em conta a somatória dos votos dados aos candidatos do partido, eleitos e não eleitos, além do voto na legenda.
Na entrada da sessão, Temer também comentou a recente divergência pública entre os peemedebistas que presidem o Senado (Renan Calheiros) e a Câmara (Eduardo Cunha). Segundo o vice-presidente, não se trata de uma divisão pessoal. Ele afirmou ainda esperar que a disputa seja superada em breve.
Folha Press
Concordo com o Vitor. O financiamento de campanha para os políticos deve ser público. O povo não precisa de saúde, emprego, moradia e educação. O povo precisa de político ladrão. Ladrão dos bons. De preferência, ladrão de dinheiro público financiado com o próprio dinheiro que um dia haverá de ser seu por direito. Não devemos confundir roubar, com enricar às custas dos idiotas úteis.
O PT quer o financiamento público oficializado uma vez que o partido já faz isso.
O escândalo do petrolão é a prova disso. O uso da gráfica por Vacari deixa essa prática bem definida.
Por essas terras tudo tem que ser diferente, nenhum modelo encaixa na forma como nossos políticos fazem e conduzem a política. Somos um modelo exclusivo.
Vitor, tire um pouco as vendas e verá que o seu partido está envolvido nos maiores ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO DO PAÍS e ainda virá muitos outros pela frente com a assinatura dele. O problema é dos CORRUPTOS que tanto o PT combate, mas ao mesmo tempo acolhe, desde que, claro, sejam companheiros e companheiras dele.
Os financiamentos privados para as campanhas são os responsáveis por 99% de toda a corrupção atual no Brasil.
Deveria ser como nos Estados Unidos, onde apenas as pessoas físicas podem doar para as campanhas, e com limite individual.
Só assim poderemos ter uma democracia verdadeira, onde quem escolhe seus representantes é o povo, e não algumas empresas com interesses obscuros.