Foto: Dida Sampaio – 12.mai.2020 / Estadão Conteúdo
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse nesta quarta-feira (21), em entrevista à CNN Rádio, que “pobreza é sinônimo de desrespeito ao meio ambiente”. Ele afirmou que a maior incidência de casos de desrespeito às questões ambientais é registrada em locais “onde não há prosperidade”, e ressaltou a importância do desenvolvimento econômico sustentável.
“Aquela frase do ministro Paulo Guedes em Davos de que a miséria é o maior inimigo do meio ambiente, ele está coberto de razão”, destacou. “Se nós olharmos para os países mais ricos do mundo, têm menos problemas ambientais. Se olharmos para as regiões dos países mesmo aqui da América do Sul, as regiões mais ricas têm menos problemas ambientais”, continuou ele. “Fica claro que a maior incidência de desrespeito às questões ambientais ocorre em locais onde não há prosperidade.”
O ministro disse ainda que é importante haver o desenvolvimento econômico sustentável, “gerar atividades que sejam, ao mesmo tempo, fonte de emprego e renda para as pessoas e que respeitem o meio ambiente”. “Para isso nós temos que ter atração de investimento privado nessas áreas. Isso serve para a Amazônia e para qualquer outro bioma.”
Retardantes de chamas
Com relação ao uso de retardantes químicos para combater os incêndios florestais, prática criticada por ambientalistas, Salles voltou a defender a utilização das substâncias e afirmou que as críticas são “infundadas”.
“O retardante tem uma composição parecida com fertilizantes. Ele é utilizado somente nos pontos onde está pegando fogo. Na Chapada dos Veadeiros, utilizou-se para extinguir o fogo de uma vez” e, no dia seguinte, ele foi declarado extinto, disse Salles.
O ministro ressaltou que esses retardantes são utilizados no mundo inteiro e que o Ibama decretou que é de baixo potencial tóxico. Vale ressaltar que o instituto possui notas técnicas com restrições ao uso desses produtos em ações brigadistas, recomendando inclusive a suspensão do uso da água, da pesca e do consumo de alimentos produzidos em regiões que recebem os retardantes de fogo.
Queimadas
Sobre as chamas, Salles disse que “é uma conjunção de fatores que leva a essa circunstância do aumento das queimadas neste ano”. Para ele, 2020 foi muito mais seco que o normal e no Pantanal, por exemplo, as temperaturas são as maiores dos últimos 70 anos. Além disso, há baixa umidade e ventos fortes, fatores que ajudam na propagação do fogo, segundo o ministro.
“Tem focos espalhados. O que é preciso ter são ações de prevenção e combate às queimadas de maneira eficiente. E a conscientização da sociedade como um todo de que não se deve fazer queimadas em período seco”, afirmou.
Questionado sobre as críticas recebidas pelo governo pela atuação no combate às chamas, o ministro disse que é preciso entender quais são as competências funcionais para cada tipo de atuação.
“Os órgãos federais, Ibama e ICMBio atuam principalmente nas unidades de conservação federais, terras indígenas e assentamentos do Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária]. Quem fiscaliza fogo em área privada é autoridade estadual”, afirmou. “Essa responsabilidade é dos estados, não é do governo federal.”
CNN Brasil
Agora dudu mesmo ministro está colocando a culpa nos pobres kkkkkkk, essa é Boa
Exato, a destruição de milhares de hectares da floresta por fazendeiros é feito pq nao há essa turma nao é próspera.
A devastação de dezenas de km2 de mangue por salineiros e o pessoal pobre da carninocultura acontece pq essa turma passa fome.
A imbecilidade desse governo nao tem fim.
A declaração do ministro sofrerá inúmeras distorções, a crítica dele não é aos pobres e sim aos canalhas travestidos de "representantes do povo", os quais são literalmente ladrões que roubam o povo.
A Natureza está preparando a fatura e irá apresentar a esse e ao patrão dele. Aguardem.
Dr. Ricardo Salkes. Este é um dos melhores quadros técnicos do Governo Federal. Xiitas onguistas sugadores de dinheiro público o detestam. A caterva esquerdopata perdeu as benesses oferecidas por governos fracos e corruptos.
Segundo o MP, o seu dotô favoreceu empresas de mineração e filiadas à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ao alterar mapas de zoneamento do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Tietê (APAVRT) quando era secretário de Meio Ambiente de São Paulo e foi condenado por isso. Seu dotô é o ministro mais repudiado pela comunidade internacional. Pare de se informar só pelos grupos de tiozões do zap zap. Essa babação de ovo sem freios está pegando muito mal, meu amigo.