Apenas 14 dos 65 membros da comissão especial do impeachment do vice-presidente Michel Temer foram indicados pelos partidos da Câmara até esta segunda-feira (25).
O pedido foi feito há cerca de 20 dias pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas sem a estipulação de um prazo, após acordo entre o peemedebista e membros da oposição para atrasar o processo. O tema foi destaque nas discussões do Senado, como prerrogativa para a continuidade do pedido de afastamento a presidente Dilma Rousseff.
Antes do início da eleição em plenário da comissão do impeachment da presidente Dilma no Senado, João Capiberibe (PSB-AP) apresentou uma questão de ordem ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que suspenda o julgamento de Dilma até que a Câmara aprecie o processo contra o vice.
Outros seis parlamentares apresentaram questões semelhantes para que o impeachment de Dilma e Temer sejam analisados conjuntamente, porém Renan negou os requerimentos afirmando que os atos são “autônomos”.
Até o momento, PT, REDE, PCdoB, PEN, PMB, PSOL e PTdoB fizeram indicações para analisar o impeachment de Temer na Câmara – restam 51 nomeações.
No caso de Dilma, todas as sugestões foram feitas em menos de um dia. Contrariado, Cunha só aceitou a denúncia contra Temer no início do mês após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Ele recorreu à decisão de Marco Aurélio e alguns líderes justificam que querem aguardar o recurso de Cunha ser analisado no STF para fazer as indicações.
Fonte: UOL / Estadão Conteúdo
Atenção!
Repercuto um alerta sobre o golpe comandado por Eduado Cunha, presidente da Câmara:
"Quem quer que tenha escapado do bombardeio diário de veneno midiático com dois neurônios intactos não deixará de estranhar o mundo que ajudou a criar: um mundo comandado por um sindicato de ladrões na política, uma justiça de "justiceiros" que os protege, uma elite de vampiros e uma sociedade condenada à miséria material e à pobreza espiritual. Esse golpe precisa ser compreendido por todos. Ele é o espelho do que nos tornamos".
Golpe foi o que a Dilma e o PT fizeram na eleição de 2014: mentiram, espalharam o medo, usaram dinheiro de corrupção e cometeram crimes de responsabilidades para conseguir reeleger o poste do molusco. Golpe é desrespeitar as instituições nacionais a ponto de tentar obstruir a Justiça, como está sendo provado. Golpe é tentar manchar o nome do nosso país no exterior espalhando essa falácia de "golpe" para um procedimento previsto na Constituição e na legislação nacional, chancelado pelo STF. Golpe é tentar nomear um ministro para livrá-lo da Justiça. Golpe é instalar esse mesmo canalha num hotel 5 estrelas, pago não se sabe como, para "comprar" votos de parlamentares, num explípicito ataque à democracia. Golpe é implantar no país o maior esquema de corrupção já visto no mundo, envolvendo a elite da elite do empresariado nacional. Enfim, golpe é a destruição do nosso Brasil, perpetrada pelo PT há mais de 13 anos.