A promotora Ana Márcia Machado ficou responsável por comandar a acusação contra os três integrantes da família Thies, acusados de assassinarem a dona de casa Andreia Rosângela Rodrigues. O crime ocorreu em 2007 e está sendo julgado nesta terça-feira (20). Para a representante do Ministério Público, não resta dúvidas de que Andrei e os pais mataram e ocultaram o cadáver da dona de casa.
“Estamos aqui para mostrar tudo o que existe no processo e demonstrar, através de provas e argumentos as condições do assassinato e, inclusive, mostrar que a dona Mariana [mãe do sargento Andrei Thies] foi a mentora intelectual do crime”, destacou Ana Márcia Machado.
Durante o julgamento de hoje, realizado no Fórum Tabelião Otávio Gomes Castro, a mãe do sargento chegou a se sentir mal e teve que ser atendida por uma equipe médica. Ela apresentou uma alteração na pressão e passou cerca de 20 minutos fora do plenário.
A irmã de Andreia Rosângela Rodrigues, a também gaúcha Priscila Rodrigues, veio do Rio Grande do Sul e estava no Fórum Tabelião Otávio Gomes de Castro. Logo que entrou no plenário, ela foi orientada a ficar sentada distante dos acusados e não esboçar nenhum tipo de reação.
Para o advogado de defesa da família Thies, Álvaro Filgueira, não houve participação dos pais no homicídio. Questionado sobre uma das versões apresentadas durante a investigação da Polícia Civil, em que Amilton confessou ter matado Andreia Rosângela, o advogado explicou: “Ele fez isso logo em que o corpo da vitima foi encontrado, em uma atitude de pai querendo proteger o filho. Qualquer pessoa faria isso”.
Na época do crime, a polícia chegou a apreender uma faca que teria sido usada para ferir e matar Andreia Rosângela e que o golpe teria sido desferido por Amilton. “Isso ficou constatado nas perícias que não era verdade. Tanto é que solicitamos a convocação dos peritos do Instituto Técnico-Cientifico de Polícia para que eles sejam ouvidos como testemunhas da defesa, pois eles vão mostrar que não houve a facada”, comenta.
Fonte: PortalBO
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