O general do Exército da ativa Antonio Hamilton Martins Mourão falou por três vezes na possibilidade de intervenção militar diante da crise enfrentada pelo País, caso a situação não seja resolvida pelas próprias instituições. A afirmação foi feita em palestra realizada na noite de sexta-feira, na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, após o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciar pela segunda vez o presidente Michel Temer por participação em organização criminosa e obstrução de justiça. Janot deixou o cargo nesta segunda-feira.
A atitude do general causou desconforto em Brasília. Oficiais-generais ouvidos pelo Estado criticaram a afirmação de Mourão, considerada desnecessária neste momento de crise.
“Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”, disse Mourão em palestra gravada, justificando que “desde o começo da crise o nosso comandante definiu um tripé para a atuação do Exército: legalidade, legitimidade e que o Exército não seja um fator de instabilidade”.
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O general Mourão seguiu afirmando que “os Poderes terão que buscar uma solução, se não conseguirem, chegará a hora em que teremos que impor uma solução… e essa imposição não será fácil, ela trará problemas”. Por fim, acrescentou lembrando o juramento que os militares fizeram de “compromisso com a Pátria, independente de sermos aplaudidos ou não”. E encerrou: “O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos, de qualquer maneira, atingir esse objetivo. Então, se tiver que haver haverá”.
Procurado neste domingo, Mourão explicou, no entanto, que não estava “insuflando nada” ou “pregando intervenção militar” e que a interpretação das suas palavras “é livre”. Ele afirmou que falava em seu nome, não no do Exército.
Ao Estado, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, foi enfático e disse que “não há qualquer possibilidade” de intervenção militar. “Desde 1985 não somos responsáveis por turbulência na vida nacional e assim vai prosseguir. Além disso, o emprego nosso será sempre por iniciativa de um dos Poderes”, afirmou Villas Bôas, acrescentando que a Força defende “a manutenção da democracia, a preservação da Constituição, além da proteção das instituições”.
Depois de salientar que “internamente já foi conversado e o problema está superado”, o comandante do Exército insistiu que, qualquer emprego de Forças Armadas, será por iniciativa de um dos Poderes. No sábado, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, conversou com o comandante do Exército, que telefonou para o general Mourão para saber o que havia ocorrido. O general, então, explicou o contexto das declarações.
Polêmicas anteriores
Esta não é a primeira polêmica protagonizada pelo general Mourão, atual secretário de economia e finanças do Exército, cargo para o qual foi transferido, em outubro de 2015, quando perdeu o Comando Militar do Sul, por ter feito duras críticas à classe política e ao governo.
Antes, ele já havia desagradado ao Palácio do Planalto, ao ter atacado indiretamente a então presidente Dilma Rousseff ao ser questionado sobre o impeachment dela e responder que “a mera substituição da PR( presidente da República) não trará mudança significativa no ‘status quo'” e que “a vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção”.
Neste domingo, ao ser procurado pelo Estado, o general Mourão disse que “não está insuflando nada” e que “não defendeu (a tomada de poder pelos militares), apenas respondeu a uma pergunta”. Para o general, “se ninguém se acertar, terá de haver algum tipo de intervenção, para colocar ordem na casa”. Sobre quem faria a intervenção, se ela seria militar, ele responde que “não existe fórmula de bolo” para isso. E emendou: “Não (não é intervenção militar). Isso não é uma revolução. Não é uma tomada de poder. Não existe nada disso. É simplesmente alguém que coloque as coisas em ordem, e diga: atenção, minha gente vamos nos acertar aqui e deixar as coisas de forma que o País consiga andar e não como estamos. Foi isso que disse, mas as pessoas interpretam as coisas cada uma de sua forma. Os grupos que pedem intervenção é que estão fazendo essa onda em torno desse assunto”.
Mourão estava fardado ao fazer a palestra. Ele permanece no serviço ativo no Exército até março do ano que vem, quando passará para a reserva. O general Mourão disse ao Estadoque não vai se candidatar, apesar de existir página nas redes sociais sugerindo seu nome para presidente da República. “Não. Não sou político. Sou soldado”.
Esses frouxos que morrem de medo, tem que serem expulsos do exercito.
Comandante Vilas Boas, mude de opinião o mais rápido possível. O Exército e as Forças Armadas, em geral podem ser muito mais fortes e respeitadas.
Atitudes de fraquesa e pouca coragem não combinam.
Intervenção, já.
Sendo assim, somos obrigados como brasileiros, assistir a tudo isso sem sequer ter o poder militar em nossa defesa.
Poxa, que pena!
A luta Patriótica é para quem ama o pais!
Quem defende partido ou político não quer o bem da nação. A intervenção das FFAA é iminente e necessária, pois sua obrigação é a defesa da Pátria, que vem sendo corrompida, humilhada e sucateada há mais de 30 anos dos governos civis.
Que venham os militares, façam a limpa dos comunistas travestidos de socialistas, auditem as contas, reformem o código penal e o sistema político, daí então, convoquem novas eleições!!!
Só quem teme polícia é bandido!!!
Pena q alem de termos uma justiça corrupta temos um bando de generais cagoes.
INTERNEM ESSE SENHOR E OS QUE O ACOMPANHAM NESSA IDEIA ASQUEROSA
Tenha orgulho do BRASIL. FALIDO E SEMPRE FALIDOOOO. GENERAL BOTE MORAL NO BRASIL. Quem nao apoia PODE SER ESTEJA MAMANDO TAMBEM .
Viva O General MOURÃO
General Villasboas é um petista assumido. Péssima fonte para se consultar.
Não se fazem mais militares como antigamente… General Mourão tem meu respeito… O resto, é só carregador de estrelas buscando regalias e cargos comissionados.
Concordo com sua opinião sobre o general, amigo. Mas creio que a maioria ainda são bons militares.
Nosso país vem sendo dominado por bandidos já faz tempo. Na verdade, desde a chamada "redemocratização" (discordo desse termo) que isso ocorre. Creio que podemos livrar o Itamar Franco. E olhando a atual composição do Congresso, confirmamos a triste situação que o nosso Brasil enfrenta. É verdade que nem todos são bandidos, embora santos não existam. Mas são minoria. Vejo o Bolsonaro como uma verdadeira esperança, alguém que vemos ser TOTALMENTE diferente da maioria. Por isso mesmo é constantemente atacado pela grande mídia e por muitos de seus colegas de parlamento e, mesmo assim, continua crescendo na preferência do nosso povo. E não tem partido forte nem recursos financeiros para ajuda-lo. E não é por acaso que tem formação militar. Se queremos um Brasil diferente, temos que mudar nossas escolhas. Do jeito que está não pode ficar. E concordo com a fala do general: se não for possível mudarmos o nosso destino pela via política, apenas uma intervenção militar poderá nos salvar do caos. O PT já nos levou quase a isso. Essa ORCRIM quer nos transformar numa grande Venezuela, conforme ficou combinado no Foro de São Paulo, fundado por Lula, Fidel Castro e Chaves. Não podemos baixar a guarda.
E então será que vão deixar o Brasil descer no ralo da corrupção?
Com a maioria dos políticos na cadeia, quem vai tocar o país?
Os novatos que se elegerão em 2018 tem preparo para a missão?
Estou pessimista com o nosso futuro.
Só se Deus de fato for brasileiro!