Num primeiro momento, João (nome fictício) deu de ombros para as ameaças. Há quase 30 anos na mesma casa, não imaginava que seria expulso da comunidade que viu crescer em Fortaleza.
Em junho passado, o que era apreensão virou medo. Homens em motos rodaram o bairro gritando os números das residências das quais os moradores tinham 48 horas para partir. Ou morreriam.
“Minha casa estava entre elas. [Os bandidos] foram me buscar dias depois. Eu não estava, só minha família. Tinha acabado de sair, e os vi do carro. Não retornei. Foi o tempo de minha família recolher o que podia e sair.”
Em dez dias, a família dormiu em cinco lugares diferentes, com medo. “Vivo escondido mesmo sem dever um centavo a ninguém”, conta ele, que era dono do imóvel e hoje paga R$ 400 de aluguel no interior do Ceará. O nome dele e o das vítimas citadas nesta reportagem foram trocados.
João faz parte das 133 famílias que, desde junho de 2017, procuraram a Defensoria Pública do Ceará relatando a expulsão de suas casas por facções criminosas que dominam principalmente a zona periférica de Fortaleza.
“Os chamamos de refugiados urbanos, pessoas que perdem suas casas e hoje moram longe de onde sempre viveram ou do conjunto para qual mudaram por meio de programas sociais”, diz a defensora pública geral, Mariana Lobo.
O número de pessoas atendidas é multiplicado por quatro, média de uma família comum, o que significaria mais de 500 expulsos. A defensora calcula, porém, que é um número subestimado, já que muitos têm medo de denunciar.
Somente no bairro de João, de janeiro a junho deste ano, 54 famílias tiveram que deixar suas casas, algumas com tanto medo que pediram escolta para a polícia, e apenas duas procuraram ajuda.
A guerra entre traficantes, principalmente, fez com que Fortaleza aparecesse no topo do levantamento de mortes violentasentre as capitais brasileiras em 2017, com 77,3 mortes por 100 mil pessoas, atrás apenas de Rio Branco, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em Fortaleza, o PCC, o Comando Vermelho e os Guardiões do Estado, uma facção local, disputam pontos de venda de droga.
O Ceará é o terceiro estado mais violento do Brasil (59,1 mortes por 100 mil), atrás de Rio Grande Norte e Acre —a taxa média do Brasil é de 30,8.
Espero que o lixo bolsonaro ganhe logo a eleição pq nao aguento mais essas criancas chatas de internet, esses analfa politicos de redes sociais.. tomara que esse despreparado decepcione esse bando de alienado para ver se o pais volta ao normal.. zé povinho que se acha
Viva o PT viva Lula viva Dilma
Esse estado é governado pelo PT e bom o nossos eleitores do RN saberem disso
Os eleitores devem escolher
FORA PT
ou FORA A JUSTIÇA AO CIDADÃO DE BEM
O RN também deve trilhar o mesmo caminho, caso ocorra administração do PT, com a Sra. Fátima Bezerra.
É aí Ciro. Vai ser assim no Brasil?
O Ceará é governado por defensores dos 'manos', daí a situação de terror que passa os cidadãos. Em situação como essa, a polícia é monitorada diuturnamente para não agir com a força necessária sob pena de ser marginalizada. O Direito dos Manos e as Ongs de proteção à bandidagem é quem dão as cartas.
Não custa lembrar que é o Estado berço dos irmãos Gomes. Ciro e Cid Gomes. Os dois foram governador no Ceará e não deram conta de controlar a violência.
Enquanto o governo Lula/Dilma/temer dava esmola até pra quem não precisava pra se perpetuar no poder, abandonavam o ensino básico , intensionalme ou… Daí Criaram as facções e que ficaram fortalecida e disseminaram por todo o país, hj muitas dessas crianças abandonadas por esses governos fortalecem o exército das facções, isso era parte do plano de instalação do caos a ser implantado no país, para expulsar os brasileiros de bem, como hj são expulsos os contrários ao governo esquerdopatas do maduro.
Pensei q depois do governo de Ciro Gomes o Ceará se tornou a Suíça brasileira. Sqn