A nova rodada de privatização das estatais federais vai reduzir em um terço o número de companhias do governo, nos cálculos do secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Ribeiro Soares. O número de empresas já caiu este ano de 154 para 150 e deve diminuir para cerca de 100 ao final do processo de privatizações das empresas anunciado recentemente.
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Soares disse que o enxugamento visa a tornar os grupos empresariais estatais “mais leves” garantindo mais retorno ao governo federal. “É uma maldade dizerem que buscamos com as privatizações só o resultado fiscal. Queremos promover a racionalidade”, disse o secretário.
Só a venda da Eletrobrás será responsável por diminuir em 38 a quantidade de estatais federais. A operação incluirá a holding e todas as suas subsidiárias, com exceção da Eletronuclear, que opera as usinas de Angra dos Reis. O governo também trabalha para se desfazer das Sociedades de Propósito Específico (SPEs), empresas formadas pela Eletrobrás em parceria com outras companhias e que têm um objetivo definido.
Antes mesmo de colocar em prática esse enxugamento mais drástico, o governo adotou medidas para melhorar os resultados das estatais. O conjunto de empresas federais saiu de um prejuízo de R$ 32 bilhões, no resultado global em 2015, para um lucro de R$ 4,6 bilhões em 2016. O desempenho, que incluiu 154 empresas, só foi fechado ontem pelo Ministério do Planejamento e divulgado com exclusividade ao Estadão/Broadcast.
Para o secretário, em 2017 o desempenho será ainda melhor, também por causa das duas maiores companhias estatais. “O resultado de R$ 4,6 bilhões para 2017 é piso. Vamos melhorar mais ainda”, garantiu. “A tendência é que os resultados das Eletrobrás e Petrobrás venham a melhorar por tudo que está sendo feito.”
Desinvestimento
No caso da Petrobrás, o secretário citou a política de desinvestimentos, centrada na venda de empresas que não atuam na área prioritária de exploração, produção e refino de petróleo. Para ele, a melhora do resultado das estatais é muito relevante para as contas do governo por três razões: evita a necessidade de aportes com recursos do Orçamento com impacto nos gastos primários; melhora o repasse de dividendos, e barra o risco de que empresas hoje não dependentes se tornem no futuro dependentes do Tesouro Nacional.
Pelo menos duas estatais correm o risco de passar a depender do Tesouro: Infraero e Correios. “Infraero está no radar, estamos preocupados”, disse o secretário, ressaltando a importância do trabalho de reformulação que está sendo feito nas duas empresas. No caso da estatal aeroportuária, o governo já precisou incluir no Orçamento desse ano a previsão de aporte de R$ 1,5 bilhão para reforçar o caixa da empresa.
O secretário ponderou que o processo de privatização “não é 8 ou 80” e ressaltou que há muitas possibilidades para melhorar a eficiência das estatais, como fusões, extinções e parcerias. No caso de fusão, ele citou a incorporação da BB Cor Participações pela BB Corretora e da Telebrás Copa pela holding Telebrás. No caso de extinção, está em andamento o fechamento da BNDES PLC, subsidiária do banco com sede em Londres. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Isto É, com Estadão
De que serviu a Petrobrás para mim como cidadão? Só olhar qto o RN perdeu de recursos com a saída de seus investimentos do RN? Os salários dos servidores estão em dia? Será que esses investimento não fazem falta? Qto a empresa não investiu em centros de pesquisas, programas sociais,
eventos culturais preservação da natureza? Além disso, energia deve ser um ponto extratégico, bem como: armamento, indústria aeronáutica e telecomunicações.
Temos que observar também que esse pseudogoverno não tem legitimidade para efetuar venda do patrimônio nacional e com tanta rapidez como se estivesse correndo da polícia…rs.
Vender as empresas para gente que recebe dinheiro do BNDS e com aval para pagar a peder de vista ou mesmo não pagar, se benefiando dos refis da vida. Quem deve ser a favor desse tipo de coisa?
Só um exemplo.
A Vale do Rio Doce, maior empresa mineradora do mundo, foi vendida(doada) a vinte anos por 3.3 bi de dolares, qdo valia mais de 100No de dólares. Em 1(um) mês o lucro foi maior q o valor da compra. Detalhe usaram dinheiro do BNDES p sua compra. Funcionários concursados tinham direitos e deveres, hoje só deveres. Lembra da COSERN?
Vai vender por 1/3 do valor real, e ainda quem comprar se utilizará do dinheiro do BNDES(nosso dinheiro) , financiado a perder de vista com taxa de juros ínfima….
Enquanto isso pagamos taxa de 400% ao ano no cheque especial!
Ótimo! Corte isso ou mais!
Maioria das estatais são cabides de emprego para essa quadrilha de políticos,pior,nenhuma funciona…
Um dos setores mais importantes do país que é o energético vai ser dado a empresários com a desculpa que dão prejuízo e com a venda os serviços serão melhores. Inadmissível. Onde vamos parar ?
Nada vai ser dado. Vai ser vendido ou concedido. Se você não concorda com os valores, argumente.
Bandido. Vai vender o país.
Até parece que essas empresas são nossas.
Ana, na condição de contribuinte e cidadã brasileira já recebeu algum centavo que seja de uma dessas estatais? Porque eu nunca recebi.
Pelo contrário, elas só tem sido usadas por políticos e asseclas para nos assaltar e ainda prestar um serviço caro e de péssima qualidade.
De que tem servido ao Brasil os Correios, Petrobras, Eletrobras e etc.?
Acorda Brasil, e quem disse que empresa estatal existe para para dar dinheiro à alguém??? Tá fazendo uso ácido lisérgico?