Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O mercado financeiro continua a prever inflação abaixo do piso da meta para este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela quarta vez seguida, ao passar de 2,88% para 2,83%. A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada semanalmente no site do Banco Central (BC) com projeções para os principais indicadores econômicos.
A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, tem como centro 4,5%, limite inferior de 3% e superior de 6%. Quando a inflação fica fora desses patamares, o BC tem que elaborar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos do descumprimento da meta.
No boletim da semana passada, as instituições financeiras já haviam reduzida a projeção para abaixo da meta. Em setembro, a estimativa também ficou abaixo do piso, mas depois voltou a ficar dentro do intervalo de tolerância.
Se a estimativa se confirmar, será a primeira vez que a meta será descumprida por ficar abaixo do piso. A meta ficou acima do teto quatro vezes: 2001, 2002, 2003 e 2015.
Nos 11 meses do ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 2,5%, o menor resultado acumulado para o período desde 1998 (1,32%). Em janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai informar o resultado do IPCA neste ano.
Para 2018, a projeção do mercado financeiro para o IPCA caiu de 4,02% para 4%.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7% ao ano, o menor nível histórico. No último dia 6, a Selic foi reduzida pela décima vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) diminuiu a Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% ao ano para 7% ao ano.
A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2018 segue em 7% ao ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 0,91% para 0,96% neste ano, e de 2,62% para 2,64% em 2018.
Agência Brasil
Gasolina 4.20.
Tá "serto"
EU QUERIA QUE O O SR ESTUDIOSO DA INFLAÇÃO BRASILEIRA EXPLICASSE PORQUE NAS CONTA DELE A INFLAÇÃO SEMPRE TÁ BAIXANDO, ENQUANTO NA NOSSA OU MELHOR NA MINHA TÁ SEMPRE ALTERADA? POIS SEMPRE ESTOU PAGANDO MAIS EM ENERGIA, EM GAZ DE COSINHA, EM COMBUSTIVEL, NAS TARIFAS DE B ANCOS NOS SUPERMERCADOS ETC. QUE DANADO DE CONTA É ESSA?
Meireles é "o cara"…Mito total!!!!
se nao fosse pelos aumentos nos combutiveis, teriamos deflaçao… quem já abriu um livro de economia na vida sabe que deflaçao é sintoma de doença grave. mas tivemos uma inflaçao artificialmente baixa, 'mérito' do sr. meireles…
Nem sempre baixa inflação significa boa coisa…Aqui é por não haver consumo
Ainda estamos em recessão…
O (des)Governo Temer nada aponta para o futuro. Nem a pinguela existe…