Após o boicote dos três principais partidos opositores à eleição de prefeitos ontem na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro garantiu que eles seriam excluídos da disputa presidencial de 2018. “Esse foi o critério que a Assembleia Nacional Constituinte estipulou”, justificou o líder chavista, após votar em Caracas. A Constituinte é composta apenas por chavistas.
Com a retaliação, o Vontade Popular (VP), de Leopoldo López, o Primeiro Justiça (PJ), de Henrique Capriles, e o Ação Democrática (AD), do ex-presidente do Parlamento Henry Ramos Allup, ficariam proibidos de participar da disputa pelo Palácio de Miraflores, para a qual Maduro deve chegar fortalecido porque o chavismo deveria obter a a maioria das 335 prefeituras na votação de ontem, conforme projeções.
(Os partidos) não poderão participar, desaparecerão do mapa político”, enfatizou Maduro. “Não posso entender que um grupo de dirigentes políticos da direita tenha se retirado. Se não querem eleições, para onde vão? Qual é a alternativa? As armas? A guerra?”, completou o líder, ao lado da presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez.
“Desde já temos que nos preparar para as eleições presidenciais, porque vai ser uma grande festa eleitoral”, afirmou Maduro.
Municípios
Sem clima eleitoral nas ruas, as filas curtas marcaram o dia de votação ontem nos colégios eleitorais. Com a crise econômica cada vez mais grave, o comparecimento de eleitores foi baixo em Caracas e outras grandes cidades como San Cristóbal, na fronteira com a Colômbia, segundo observadores. Ainda assim, Maduro garantiu que a participação nas eleições foi “extraordinária”.
Atualmente, os bolivarianos governam 242 municípios e a oposição, 76. Os demais são administrados por dissidentes do governo ou independentes. Além dos 335 municípios, ontem ocorreu a eleição para governador no Estado de Zulia, após o opositor Juan Pablo Guanipa, eleito em outubro, se recusar a jurar lealdade à Assembleia Constituinte e ser impedido de assumir o cargo.
ESTADÃO CONTEÚDO
Não entendo essa obsessão em fazer cobertura espetaculosa da Venezuela em detrimento dos outros países, dando especialmente destaque a todas as notícias negativas que puderem ver ou inventar.
Engraçado que existem centenas de outros países que são simplesmente ignorados. Pois além de não possuir tanto petróleo, também não devem ser aliados do sistema ou simplesmente abandonados a própria sorte.
Essa preocupação com outros países é uma verdadeira farsa pra atacar adversários disfarçadamente. E, enquanto isso, criticam a ditadura na Venezuela e pedem a volta da ditadura aqui.
Dá pra entender ou a manipulação é tão intensa e forte que nem pensar conseguem mais?
Se você não entende, eu explico. A preocupação com a Venezuela se dá por dois bons motivos. Primeiro porque o que acontece lá já começa a nos afetar, como bem sabem os moradores de Boa Vista e Manaus. Já começou também chegar a Belém…daqui a pouco chegam a Fortaleza. Logo teremos famílias de venezuelanos nos cruzamentos de Natal, trazendo problemas para os já os nossos já precários serviços públicos. Segundo porque a ditadura de lá tem simpatizantes aqui. Não basta aquele governo de narcotraficantes ter feito o que quis na economia, com todas as suas estatizações, nacionalizações e expropriações; de suas horda de trogloditas achacando comerciantes; do brutal controle e tabelamento sobre câmbio, preços e contratos (e não culpem os EUA, que continuou sendo o maior destino e origem de seu comércio), vai ter sempre gente ruim defendendo aquela porcaria.
É justamente gente que apoia aquilo, ou relativiza as suas atrocidades, é que gostaria de imitá-los por aqui.
No passado, Bolsonaro elogiou Chávez e até o comunismo:
Hoje um crítico ferrenho da política na Venezuela e de qualquer movimento ligado à esquerda, o deputado Jair Bolsonaro já teve opinião bastante diferente; uma antiga entrevista do parlamentar é só elogios ao bolivariano Hugo Chávez; “Chávez é uma esperança para a América Latina. Acho ele ímpar”, disse; Ao ser questionado sobre o apoio dos comunistas a Chávez, Bolsonaro respondeu: "Ele não é anticomunista, e eu também não sou. Na verdade, não há nada de mais próximo do comunismo do que o meio militar".
Esse marginal é que o LULADRAO apoia ,LULADRAO queria fazer do nosso país uma Venezuela,pior que tem imbecíl que acredita nesse Lula ( ladrao condenado)