O Globo
O nome dado pela Força-Tarefa do Ministério Público e da Polícia Federal à 23ª fase da Operação Lava-Jato gerou revolta na Associação Nacional das Baianas de Acarajé (Abam), com sede em Salvador. Na segunda-feira (22), uma das maiores ações da PF foi batizada com referência ao famoso quitute da Bahia e teve como alvo principal foi o publicitário João Santana, nascido no município de Tucano (BA) e responsável pelas campanhas que levaram Lula e Dilma à Presidência. Segundo os investigadores, o nome foi escolhido por fazer alusão ao termo utilizado por alguns investigados para identificar dinheiro em espécie.
A presidente da Abam, Rita Santos, critica a escolha de “mau gosto” da Força-Tarefa e já prevê um impacto negativo para cultura baiana.
“Isso vai correr o mundo. E sempre que as pessoas lembrarem do acarajé vão associar à corrupção. Esses cretinos também não têm noção. Como baianos deveriam pensar duas vezes antes de manchar a cultura do seu povo”, afirma Rita ao ressaltar que em 2005 o ofício da baiana de aracajé foi reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como bem cultural do Patrimônio Imaterial por ser um “um dos saberes e fazeres mais tradicionais da identidade cultural da Bahia e do Brasil”.
“O que me preocupa ainda mais é que se as investigações chegarem ao presidente Lula, e deu a entender que vão chegar, ou coisas ainda mais graves, aí é que o acarajé vai ficar marcado para sempre”.
Apesar de estar chateada com a referência ao bolinho, Rita diz que as vendas não foram afetadas e concorda com o andamento das investigações do MPF, que até o momento ainda não divulgou conversas que teriam sido interceptadas com citação ao “acarajé”.
“Precisa passar tudo a limpo mesmo. É muita sujeira. Mas deveriam escolher outro nome. Talvez tenham dado o nome pelo fato de o acarajé dar mesmo muito dinheiro. Mas ele é sagrado. Além de ser um patrimônio do país, é oferenda ao orixá Iansã”.
O Ofício da Baiana do Acarajé teve seu tombamento homologado na 45ª reunião do Conselho Consultivo do Iphan, em 2004, com a participação do ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, do atual Juca Ferreira (então secretário-executivo da pasta), e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Vão procurar uma lavagem de roupa!
Nao vi nada de mais no nome. Achei espirituoso.
Sou bahiana e nao me senti ofendida.
O problema é que moro em Naral e toda vez que falam na operacao acaraje, tenho vontade de comer. E depois que Caca foi morto nao sei onde comprar.
Os proprietários de lava-jato nem reclamaram e nínguem deixou de lavar seu carro.
Kkkk..muito boa essa…
Que besteira….
Kkkk. Aqui podiam fazer a OPERAÇÃO TAPIOCA na Aseembleia Legislativa.
Quanta besteira desse povo….toda notícia ruim vem acompanhada de uma boa…a "iguaria" passa a ser divulgada ,logo muitos iram prova-la….
*irão
A entidade deveria se revoltar com quem denominou "PROPINA" de "ACARAJÉ" e não com a PF que está fazendo seu trabalho!!
Exato, o PT usou o nome acarajé ligado ao pagamento de propina e vão reclamar da PF?
É o país das inversões que o PT vem criando e alimentando, para valorizar quem não estuda, quem não trabalha, que faz baderna, que é contra a ordem na sociedade e respeita as leis.
Tenho que rir mesmo. Essa Baiana só pode ser eleitora dos Petralhas. Já imaginou o cidadão deixar de comer um acarajé porque o nome foi o título de umas das 23 fases até agora da operação lava jato. Acho que isso é falta do que fazer!!