Tecnologia

O WhatsApp está nos deixando mais burros

Por interino

(Crédito montagem sobre emojis: Rodrigo Ratier)

Texto de Rodrigo Ratier(UOL – Blog em Desconstrução)

O vídeo é caseiro e o senhor de paletó desalinhado está enfurecido. Entre um perdigoto e outro, chama os políticos de “canalhas”, “calhordas”, “desgraçados”. Diz que 200 milhões de “pessoas de bem” podem passar por cima do Congresso na hora em que quiserem.

– Quem é?

– Sei lá. Parece que é um empresário de Santa Catarina. Compartilhei porque é exatamente o que eu penso.

***

Áudio de suposto general convoca o “povo brasileiro” a ir para a frente do Palácio do Planalto na noite do dia 30. Quando der oito horas do dia 31, o Exército vai depor Temer (que mora no Jaburu) e fazer a intervenção militar.

– Verdade?

– Esse amigo meu só me passa coisa quente.

***

Gente, tá tendo o maior quebra-pau na Câmara! O Temer, a pedido do Rodrigo Naia [sim, Naia], decretou estado de sítio. Os deputados estão saindo na porrada. O Exército foi convocado. A TV não está passando. Assistam o vídeo [de uma briga antiga no Congresso].

– É sério?

– Isso a gente não vê na Globo!

Entre as coisas que a greve dos caminhoneiros nos mostrou, uma das mais evidentes foi o poder do WhatsApp. O onipresente aplicativo de troca de mensagens foi fundamental para a organização do paradão, além de funcionar como epicentro das mais variadas abobrinhas. Batalhões marchando sobre Brasília. Generais (sempre eles!) mandando estocar o que fosse possível. PCC ordenando toque de recolher – ou, em outras versões, incentivando que a criminalidade aproveitasse o caos para tocar o terror. Tudo “documentado” por áudios e vídeos que “provam” essas e outras revelações sensacionais, como as destacadas no início do texto.

O mais impressionante é que as pessoas acreditaram. Se não inteiramente, ao menos em parte. Se não em parte, ao menos para ficar com uma pulga atrás da orelha e aquela sensação de “Seráááá?”, que faz descrer de todo o resto, mesmo das informações corretas. Aconteceu na greve, mas tem sido uma constante. O popular “Zap Zap” é, cada vez mais, um monumento à burrice. Sua ação potencializa tanto caricaturas como os terraplanistas quanto interpretações equivocadas da realidade.

Exemplo recente: o aplicativo ajudou a propagar, entre grupos de caminhoneiros e na sociedade em geral, a ideia de “intervenção militar constitucional” – o Exército, amparado pela lei, tomando o controle do país por um tempinho e varrendo os corruptos até as próximas eleições, quando o poder seria devolvido aos civis. Em artigo na Folha de S. Paulo (disponível aqui para assinantes), Conrado Hübner Mendes e Rafael Mafei Rabelo Queiroz, professores da Faculdade de Direito da USP, esclarecem que a Constituição não prevê nada parecido. Qualquer atuação das Forças Armadas precisa ser requisitada por representantes eleitos. Outra rota, como a ocorrida em 1964 (intervenção “pontual” que durou 21 aninhos), é golpe.

Por sua própria natureza, o WhatsApp não permite esse tipo de contraditório. Não é uma praça pública digital, como o Facebook, antes do reino do algoritmo e suas bolhas ideológicas, um dia ambicionou ser. O WhatsApp é desde o berço um condomínio fechado, um clube restrito, uma rodinha de amigos que se reforçam em suas crenças (maluquices? preconceitos?), fofocam, conspiram. Um ambiente em que a disputa por atenção privilegia o que parece espetacular, secreto, exclusivo, sensacional. Terreno fértil para boatos, distorções e mentiras de todo o tipo.

(Sim, estamos falando de notícias falsas e seus parentes. Fico pensando na primeira pessoa que teve a ideia de publicar uma notícia falsa na internet. “Vamos ver se consomem esse lixo”, pode ter dito – o risinho vilanesco fica por sua conta. Não só consomem lixo como acreditam nele. Não só acreditam como compartilham. Não só compartilham como produzem mais lixo, num moto-perpétuo de desinformação com consequências muito ruins para a sociedade.)

A informação existe para que as pessoas possam tomar decisões em suas vidas. Quando a informação é de má qualidade, as decisões também serão. Pessoas passam a agir com base no pânico, na paranoia, em perseguições, conspirações e outros tipos de sentimentos com pouco amparo na realidade. Tudo isso pode ser, e vem sendo, explorado por gente com interesses políticos e econômicos que lucram com o estado de permanente confusão.

É chocante a credulidade das pessoas em relação a esse tipo de lorota. Escancara que não fomos educados para ler notícias. Num passado recente, o grande temor era que os meios de comunicação pudessem, com suas sofisticadas estratégias discursivas, “manipular” as pessoas. Saudades desses tempos ingênuos. O que não poderíamos imaginar é que as pessoas estivessem tão desequipadas para checar rudimentos do jornalismo, como autoria, data de publicação e procedência, além de não perceberem a diferença entre informação e opinião (nota: o problema atinge ricos e pobres, jovens e velhos, homens e mulheres).

A solução passa pela educação, e tudo que segue esse caminho demora muito tempo para dar resultados. Ou seja, só teremos boas notícias lá para a frente, e isso se a gente se esforçar e começar a trabalhar desde já para reverter esse quadro. No curto prazo, seguiremos mergulhando no abismo da ignorância. Vêm eleições por aí e… Aliás, será que vêm mesmo? Porque eu li no WhatsApp que…

https://emdesconstrucao.blogosfera.uol.com.br/2018/05/31/o-whatsapp-esta-nos-deixando-mais-burros/

 

 

Opinião dos leitores

  1. Artigo bem interessante, me fez pensar o quanto a desinformação pode levar pessoas a compartilhar informações falsas, tendo em vista que a cada dia é perceptível a falta de curiosidade dos indivíduos, a busca pela veracidade das noticias se torna nula, logo, pequenas polêmicas desnecessárias são levantadas.

  2. Muito pertinente este artigo, parabéns, parabéns quantas vezes forem necessários. Eu particularmente combato diariamente a propagação destas falsas notícias.

  3. Acho quê à veracidade de informações chega à cinquenta por cento, com viés para mais. Compete à nós realizar triagem antes de replicar. É minha opinião.

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Política

Rogério Marinho: ‘A maior liderança popular de direita hoje é Jair Bolsonaro’

Foto: Pedro França

Ex-ministro de Jair Bolsonaro, o senador Rogério Marinho (PL-RN) licenciou-se em junho do mandato, no qual ocupava o posto de líder da oposição ao governo Lula, para uma ambiciosa missão: a de secretário-geral de seu partido. A tarefa delegada a ele pelo cacique Valdemar Costa Neto é ser o articulador das eleições municipais pelo país e pavimentar o caminho da legenda para 2026, quando pretende ampliar seu tamanho no Congresso, onde já tem a maior bancada na Câmara e a segunda maior no Senado.

Para ele, o grande objetivo da sigla, no entanto, é consolidar-se como o principal porta-voz da direita brasileira, ancorado na defesa de valores morais conservadores e da pauta liberal na economia, conforme disse em entrevista a VEJA.

Sobre temas mais imediatos, na mesma conversa defendeu o movimento pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, pediu menos protagonismo ao Supremo e disse que Bolsonaro é a liderança inconteste da direita, a despeito da ascensão de nomes como o coach Pablo Marçal, que tumultua a eleição à prefeitura de São Paulo, e os governadores que pretendem se colocar na próxima disputa presidencial.

O PL fechou aliança em São Paulo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas uma parte expressiva do eleitorado bolsonarista tem apoiado Pablo Marçal (PRTB). Como o partido avalia esse movimento?

Acredito que o voto não tem dono. Ele é uma expressão livre do cidadão. O que o PL busca é que, ao votar na legenda, o eleitor o faça não só em função das candidaturas, mas em razão do que é defendido pelo partido. Em São Paulo, a orientação foi para apoiar Nunes, mas a população vai escolher quem achar mais adequado. Agora, temos clareza de que no segundo turno, qualquer que seja o resultado, estaremos contra a esquerda, em São Paulo e em todo o país.

Há nomes do próprio PL endossando a candidatura de Marçal. Isso representa queda de prestígio do ex-presidente?

É um processo sobre o qual não temos tanto controle. O partido orienta. As pessoas que fazem parte da agremiação acompanham ou, eventualmente, tomam posição diferente. A maior liderança popular hoje, de direita, da população conservadora, é Jair Messias Bolsonaro. Foi ele quem conseguiu fazer com que a direita tivesse o mínimo de unidade e firmeza de propósitos, porque essa corrente sempre existiu, mas dispersa, fragmentada. Hoje há praticamente uma unanimidade na identificação dessa liderança maior. Não conheço Pablo Marçal, então vamos aguardar. A história vai dizer se ele vai ter uma carreira política longeva e se afirmar dentro da direita.

“A maior liderança popular de direita hoje é Jair Messias Bolsonaro. Não conheço Pablo Marçal, então vamos aguardar. A história vai dizer se ele terá uma carreira política longeva”

Alguns governadores, como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Ratinho Junior, são cogitados como candidatos para representar a direita na disputa à Presidência em 2026. Essa profusão de postulantes é uma ameaça à unidade da oposição?

Novamente, digo que ninguém é dono do voto de ninguém. Quem encarna e representa de forma majoritária a direita no Brasil é Bolsonaro, mas é evidente que existem segmentos dentro dessa corrente que são lideranças importantes. É bom que tenhamos um leque de valores da política nesse campo que podem se colocar como candidatos a senadores e até a presidente da República. Vejo como um copo meio cheio, e não meio vazio. Não se vê a mesma profusão e a mesma qualidade na esquerda, porque em torno de Lula não cresce nem mato.

Por que o PL enfrenta dificuldades em grandes capitais, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, mesmo com o apoio do partido e de Bolsonaro?

Com eleições em quase 5 600 municípios, em alguns lugares você vai se sair bem, em outros nem tanto. Temos candidatos em catorze capitais e em algumas delas estamos na frente, como Rio Branco, Maceió, Aracaju, Palmas. Em outros, estamos em segundo lugar. E, de fato, em outros estamos em posição menos impactante. O PL saiu de 900 candidatos a prefeito em 2020 para quase 1 500 na atual eleição. Fizemos pouco mais de 300 eleitos e agora queremos mais do que dobrar esse número. O importante, no entanto, é que o partido tenha mais nitidez programática e ideológica.

O que significa esse processo?

Queremos que a legenda mostre o que é, ou seja, que o leitor comum possa nos distinguir. Em 2018, tínhamos 37 partidos representados na Câmara e hoje, após mudanças na legislação, são apenas catorze aptos a receber fundo eleitoral e tempo de televisão. Até 2030, a expectativa é que seis ou sete vão representar todos os espectros ideológicos da sociedade. Por isso, temos a preocupação de dar esse viés programático, para que as pessoas entendam que estão votando em um partido que defende um conjunto de valores que é o da maioria da sociedade. Valores como a defesa da família, do empreendedorismo, do direito de propriedade, da diminuição da carga tributária, da liberdade econômica. Representamos um contingente razoável de cidadãos. Bolsonaro teve quase 50% dos votos na última eleição presidencial.

O PL tem mais de 1 bilhão de reais de recursos públicos para usar na atual eleição. Não é muito dinheiro?

O fundo eleitoral é uma consequência do número de deputados e senadores que cada partido tem, há uma certa justiça nessa lógica. Mas há a necessidade de aperfeiçoar esse mecanismo de financiamento dos partidos e dos candidatos. Campanhas custam dinheiro e a sociedade termina tendo que pagar o preço da democracia. É necessário discutirmos esse modelo sob a ótica do que é aceitável para o cidadão.

Parlamentares de oposição pediram a abertura de processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Qual é a expectativa sobre esse pedido?

É um tema que, infelizmente, virou central no Brasil graças ao desequilíbrio que existe entre os poderes. Há uma hipertrofia do Judiciário, do STF e, notadamente, do ministro Alexandre de Moraes. Queremos mostrar que houve uma série de abusos cometidos pelo ministro que precisam ser julgados pelo Senado, com amplo direito de defesa. Esperamos que o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, submeta o pedido às instâncias burocráticas para verificar se há materialidade, se está em consonância com a legislação e, em seguida, instale uma comissão processante. Para que tenhamos o papel do Senado exercido na sua integralidade e para que possamos, enfim, coibir esses abusos em nome da própria democracia e em respeito ao Judiciário e à isenção que deve caracterizá-lo.

Há uma ofensiva da oposição também contra o STF em geral, não?

Membros do Supremo falam a respeito de política, de ações estruturantes e políticas públicas, e muitas vezes fora de sua atribuição como magistrado. Isso gera na sociedade a percepção de que alguns integrantes da Corte têm um lado na política. Isso não é bom para a democracia, porque o Judiciário tem que passar para a sociedade a impressão de isenção, imparcialidade, de cumprimento da legislação independente da parte envolvida, de não levar em consideração o espectro ideológico de quem precisa de sua mediação. Há a necessidade de definirmos o mandato para membro do Supremo, porque a longevidade excessiva faz com que haja perda de conectividade com a sociedade. Quanto mais tempo o ministro passa no mandato, maior o descolamento dele com o país.

A anistia aos presos do 8 de Janeiro foi uma das principais reivindicações do ato realizado na Avenida Paulista em 7 de setembro. Por que isso virou prioridade da oposição?

Arbitrariedades foram cometidas ao longo desse período. Prisões em massa, falta de individualização das culpas, dificuldade de acesso dos advogados aos autos dos processos inquisitoriais, multas exorbitantes e inexequíveis, ataque à liberdade de expressão, retirada de conteúdos da internet através de ordens sem a provocação do Ministério Público ou dentro de um processo jurídico adequado. Os julgamentos estão ocorrendo sem o foro adequado. As pessoas estão sendo condenadas com penas extremamente exageradas, não têm a quem recorrer, não têm duplo grau de jurisdição. O princípio do juiz natural se perdeu em vários desses inquéritos, uma vez que ele foi designado de ofício, sem sorteio. Temos uma série de irregularidades que estão sendo perpetradas, eu diria até criando jurisprudências de exceção.

“Essa forma com que o PT vem governando o país tem método, eles são absolutamente irresponsáveis do ponto de vista fiscal. Desarrumam uma economia, fecham a porta e apagam a luz”

Não houve uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023?

Ninguém, e a direita em especial, nunca corroborou, nunca incentivou depredação de prédio. Quem barbariza deve ser punido. Mas vai ser punido de acordo com o que preceitua a legislação, porque é evidente que não se caracteriza um bando de pessoas sem líderes, velhos, senhoras, crianças, como um grupo que pudesse ter a capacidade de dar um golpe. Desde que entrei no Senado, eu prego o restabelecimento da normalidade democrática. O país precisa se reconciliar. Nós entendemos que é importante haver oposição, pessoas que pensam diferente, que têm agendas e políticas públicas distintas. O que não pode é demonizar um espectro político. Então, há um exagero na forma como algumas instituições têm se comportado. E, é claro, evidente que isso gera uma reação, e nós achamos que essa reação deve acontecer dentro da política.

O senhor era líder da oposição no Senado até pedir licença. Como avalia o governo Lula?

Em vez de estar debatendo o STF, eu preferia estar discutindo a política econômica, a área social do governo, a questão da geopolítica, das relações internacionais, as oportunidades que nós estamos perdendo e a maneira descuidada e temerária com que o governo vem sendo conduzido. Porque estamos gerando uma bomba fiscal e uma armadilha cambial que vai explodir no nosso peito. Essa forma com que o PT vem governando o país tem método, eles são absolutamente irresponsáveis do ponto de vista fiscal, extremamente populistas. Desarrumam uma economia, fecham a porta e apagam a luz.

Não houve nenhum acerto até agora?

Todo o conjunto de reformas estruturantes, de mudanças macroeconômicas, feitas ao longo dos últimos seis anos, foram praticamente paralisadas com a entrada do PT no poder. E vamos ter um prejuízo muito grande a médio prazo. Hoje temos um crescimento muito mais tracionado pelas reformas estruturantes que foram feitas principalmente no governo Jair Bolsonaro, mas com a concessão de vários estímulos que vão impactar muito o crescimento da dívida pública e que já estão impactando, por exemplo, na necessidade de aumentarmos os juros.

Veja

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Geral

PESQUISA AGORASEI/ APODI/ ADMINISTRAÇÃO: Gestão de Alan é aprovada por 75,5%

PESQUISA AGORASEI/ APODI mostrou que a gestão do prefeito Alan foi aprovada por 75,5%, enquanto 21,8% reprovam e 2,7% não respondeu.

 

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de setembro, com 400 eleitores, margem de erro de 4,8% e confiabilidade de 95%.

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Geral

PESQUISA AGORASEI/ APODI/ EXPECTATIVA: 60,3% acreditam na vitória de Sabino

 

Sobre a expectativa de vitória, a pesquisa mostrou que 60,3% acreditam na eleição de Sabino, 24,5% Giliard e 15,2% não sabe.

 

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de setembro, com 400 eleitores, margem de erro de 4,8% e confiabilidade de 95%.

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Geral

PESQUISA AGORASEI/ APODI/ REJEIÇÃO: Giliard é o mais rejeitado para 47,5%

Na avaliação sobre quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum, 47,5% rejeitam Giliard, 31,5% Sabino, 17% votaria em todos e 6% não sabe.

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de setembro, com 400 eleitores, margem de erro de 4,8% e confiabilidade de 95%.

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Geral

PESQUISA AGORASEI/ APODI/ VOTOS VÁLIDOS: Sabino alcança 61,6% contra 38,4% de Giliard

Considerando apenas os votos válidos, a PESQUISA AGORASEI/ APODI mostrou que Sabino tem 61,6% das intenções de voto contra 38,4% de Giliard.

 

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de setembro, com 400 eleitores, margem de erro de 4,8% e confiabilidade de 95%.

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Geral

PESQUISA AGORASEI/ APODI/ ESPONTÂNEA: Sabino mantém vantagem com 52,5% contra 32,8% de Giliard

Na espontânea, Sabino consolida a vantagem na liderança com 52,5%, Giliard tem 32,8%, 11,2% nenhum e 35% não sabe.

 

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de setembro, com 400 eleitores, margem de erro de 4,8% e confiabilidade de 95%.

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Luto

Morre Reinaldo, campeão mundial pelo Flamengo e com história no ABC e América

Foto: Reprodução

O ex-atacante Reinaldo, campeão mundial pelo Flamengo em 1981, faleceu na noite dessa quinta-feira (26) em Parnamirim, na Grande Natal. Aos 70 anos, o ex-jogador, que também passou pela história do América-RN e ABC, sofreu um infarto e não resistiu.

Somado ao Mundial de Clubes, Reinaldo conquistou com o Flamengo o Campeonato Carioca e a Copa Libertadores de 1981, além do título do Campeonato Brasileiro de 1982.

Reinaldo Francisco de Oliveira começou sua trajetória no Potiguar Esporte Clube, de Parnamirim, e logo se transferiu para o América-RN, onde foi campeão potiguar em 1974 e 1975. Sua veia goleadora o levou ao rival ABC, pelo qual voltou a levantar a taça estadual em 1976.

O desempenho de destaque no ABC despertou o interesse do Santos, que o contratou por 1,5 milhões de cruzeiros, a maior negociação do futebol potiguar na época.

Pelo Santos, Reinaldo teve a honra de participar do jogo de despedida de Pelé, em solo norte-americano. Naquela ocasião, em 1º de outubro de 1977, o Cosmos, equipe de Pelé, venceu o Santos por 2 a 1, e Reinaldo foi o autor do único gol santista.

Antes de chegar ao Flamengo, Reinaldo ainda passou por Internacional e Náutico, e no clube carioca jogou ao lado de craques como Zico, Júnior, Adílio e Andrade. Durante a conquista do Mundial Interclubes, ele atuava como reserva de Nunes. Reinaldo deixou o Rubro-Negro em 1983, transferindo-se para o Vila Nova e, logo depois, retornou ao ABC, onde encerrou sua carreira em 1986.

Na última quarta-feira, Reinaldo, que atualmente presidia o Potiguar Esporte Clube, sentiu-se mal e foi levado para uma UPA em Parnamirim. Contudo, na noite de quinta-feira, ele não resistiu ao infarto e faleceu.

O velório do ex-atacante acontecerá nesta sexta-feira (27), a partir das 10h, na sede do Potiguar Esporte Clube, em Parnamirim, região metropolitana de Natal. Uma missa será celebrada às 15h e o sepultamento está marcado para as 16h.

Em nota de pesar, o ABC lamentou o falecimento do ex-atleta do clube em nome dos dirigentes, conselheiros, sócios e torcedores. “Todos que fazem o ABC Futebol Clube externam os mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos, neste momento de dor e tristeza”, diz a nota.

Nota de Pesar

A diretoria do ABC Futebol Clube, em nome dos dirigentes, conselheiros, sócios e torcedores, manifesta seus sentimentos e solidariedade pelo falecimento do ex-jogador do Mais Querido Reinaldo Francisco de Oliveira.

Reinaldo tinha 70 anos e faleceu na noite desta quinta-feira (26), vítima de um infarto. O ex-atacante vestiu a camisa abecedista em duas oportunidades, em 1976, quando se destacou em foi vendido ao Santos/SP, e depois de 1983 a 1986, ano em que encerrou sua carreira. Com o Manto abecedista, conquistou os títulos estaduais de 1976, 1983 e 1984.

O velório de Reinaldo acontecerá nesta sexta-feira (27), a partir das 10h, na sede do Potiguar Esporte Clube, em Parnamirim (RN). Uma missa será celebrada às 15h e o sepultamento está marcado para as 16h.

Todos que fazem o ABC Futebol Clube externam os mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos, neste momento de dor e tristeza.

Tribuna do Norte

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Geral

PESQUISA AGORASEI/ APODI/ ESTIMULADA: Sabino lidera com folga com 53% contra 33% de Giliard

 

PESQUISA AGORASEI/ APODI/ ESTIMULADA apontou que se as eleições fossem hoje Sabino seria eleito prefeito com 53% das intenções de voto, uma vantagem de 20 pontos para o seu adversário Giliard que soma 33%, já 9,5% nenhum, branco ou nulo e 4,5% não respondeu.

 

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de setembro, com 400 eleitores, margem de erro de 4,8% e confiabilidade de 95%.

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Judiciário

TRE/RN aprova envio de tropas federais para São Gonçalo, mas eleição no município está sob suspeita de interferências

Foto: Reprodução

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN), por unanimidade, aprovou nesta quinta-feira (26) o envio de tropas federais para garantir a segurança das eleições municipais em São Gonçalo do Amarante. A decisão foi tomada após o aumento de episódios de violência política no município, incluindo um atentado a tiros contra Berg Guajá, irmão de um candidato a vereador e apoiador da coligação “São Gonçalo Melhor e Mais Feliz”. O ataque, que chocou a população da cidade, foi um dos fatores decisivos para a aprovação do pedido.

A solicitação de reforço na segurança, através das tropas federais, foi apresentada pela coligação “São Gonçalo Melhor e Mais Feliz” devido ao clima de hostilidade e intimidação que tem marcado o cenário eleitoral na cidade. Relatos de ameaças, retirada de propagandas eleitorais na base da força e intimidações a eleitores e apoiadores foram apresentados ao TRE/RN, que entendeu ser necessário um reforço adicional para garantir a lisura do processo democrático.

O que corre nos bastidores do meio jurídico é que o Governo do Estado trabalhou para impedir o envio das tropas federais para São Gonçalo alegando ter plenas condições de garantir a segurança e a ordem durante o pleito. Apesar disso, o TRE/RN acatou o pedido com base nos pareceres do Ministério Público Eleitoral e da Justiça Eleitoral local, que destacaram a gravidade dos episódios registrados.

Sobre o caso de atentado ao empresário Berg Guajá, a novidade é a remoção do delegado que está conduzindo o inquérito policial. Felipe Lemos será transferido de São Gonçalo do Amarante para São José do Mipibú. Uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado – DOE confirma o pedido de transferência do delegado que foi autorizada exatamente agora, quando ele trabalhava para elucidar a tentativa de homicídio.

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Política

PESQUISA EXATUS: Severino Rodrigues tem 51.4% contra 38.4% de Figueiredo em São José de Mipibu

Fotos: Divulgação

A praticamente uma semana das eleições, Severino Rodrigues (MDB) lidera mais uma pesquisa de intenções de voto na corrida pela Prefeitura de São José de Mipibu. Se a votação fosse hoje, o candidato da oposição venceria com 51,4% contra 38,4% do atual prefeito, Zé Figueiredo (PSD), no cenário estimulado, conforme pesquisa Exatus divulgada nesta sexta-feira (27) no Agora RN. Uma vantagem de 13 pontos percentuais. Não sabe/não respondeu somou 8,2% e ninguém/nenhum/branco/nulo 2%.

Na pergunta espontânea, o instituto Exatus traz Severino Rodrigues com 48,6% e o prefeito Zé Figueiredo aparece com 37,2%. Indeciso/não sabe somou 12,6% e ninguém/branco/nulo 1,6%.

A sondagem também quis saber em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum. Zé Figueiredo é rejeitado por 42%, Severino Rodrigues é o menos rejeitado com 30,4%. Sem rejeição/votaria em qualquer um somou 18,2% e não sabe/não respondeu foi citado por 7,8%.

A pesquisa do Instituto Exatus, registrada na Justiça Eleitoral sob o número RN-00267/2024,
foi realizada 25 e 26 de setembro, quando foram ouvidos 500 eleitores conforme a proporção do eleitorado por zona eleitoral, comunidade de moradia, sexo, faixa etária e escolaridade. A margem de erro é de 4,35 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de confiança.

Opinião dos leitores

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