Ao contrário do que diz o ministro da Justiça, Torquato Jardim, sobre a tornozeleira eletrônica usada pelo “deputado da mala”, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestreri, escreveu em um documento do último dia 14 que a tornozeleira foi cedida pelo governo de Goiás “em vista de um pedido do Depen/MJ”. Segundo o secretário, a solicitação do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) foi para que o fornecimento do dispositivo ocorresse de maneira “emergencial”. Em entrevista coletiva à imprensa na tarde de ontem, Torquato negou que o pedido do dispositivo a Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor especial do presidente Michel Temer, tenha partido do Depen, órgão vinculado ao Ministério da Justiça.
O empréstimo da tornozeleira garantiu a saída de Loures da prisão em Brasília e, por consequência, esfriou as possibilidades de delação premiada do ex-deputado gravado pela Polícia Federal (PF) com uma mala contendo R$ 500 mil. Segundo denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), o dinheiro era propina paga pelo grupo JBS e tinha como destino final o presidente da República.
O Globo
Mas uma prova da parcialidade da Justiça, que só usa as prisões preventivas indefinidamente, contra petistas e pessoas que delatem Lula ou Dilma.
Quando os possíveis delatores podem revelar os intestinos da corrupção de Temer e Aécio ou de Serra e Alckimin, o caso muda e o entendimento antes tão duro pra uns, de repente amolece pra outros, com a intenção justamente ao contrário, a de mantê-los caladinhos.
O ministro da justiça mentindo, não tem mais credibilidade.
Temer para Joesley: "Pode mandar por meio dele, viu? Da minha mais estrita confiança."