Por ISTOÉ
A ex-presidente Dilma Rousseff nunca deu ouvidos para aquilo que o filósofo espanhol José Ortega y Gasset chamava de fundo insubornável do ser. Ou seja, o mais íntimo pensamento naquela hora em que o indivíduo encara o seu reflexo no espelho e tenta reconhecer a própria face. Para alcançar o poder e nele se manter a todo custo, repetindo uma prática de seu antecessor, Dilma sustentou uma imagem que nunca lhe pertenceu: a de uma mandatária pudica e incorruptível. Mesmo depois do impeachment, ela insistia em se apresentar, em andanças pelo País e palestras além-mar, como uma espécie de vestal desprovida de mácula, vítima das circunstâncias. Não é possível mais manter a retórica de pé. ISTOÉ teve acesso às 820 páginas que compõem o processo de colaboração premiada dos marqueteiros João Santana e de sua mulher, Mônica Moura. Os documentos anexados como provas vão além da delação – e a liquidam de vez. Desmontam a tese, alardeada nos últimos dias por Dilma, de que aquele que atuou durante anos como o seu principal conselheiro político, bem como sua esposa, mentiram à Justiça em troca da liberdade.
A militância costuma preferir narrativas a provas, para dourá-las ao sabor de suas conveniências. Não é o caso aqui. Reportagem de ISTOÉ tira o véu da “ex-presidenta inocenta”. A papelada comprova que Dilma incorreu em toda sorte de crimes ao ter: 1. Despesas pessoais pagas com dinheiro de corrupção desviado da Petrobras, mesmo quando não estava em campanha; 2. Atuado dentro do Palácio da Alvorada no sentido de tentar obstruir a Justiça; 3. Orientado a ocultação de recursos ilícitos no exterior e 4. Determinado a transferência de dinheiro sabidamente ilegal para os cofres de sua campanha, por meio de integrantes do primeiro escalão do governo. Em suma, os documentos atestam que a ex-presidente da República, durante o exercício do cargo, participou ativa, direta e pessoalmente do esquema do Petrolão.69
Uma das provas vinculadas ao acordo de colaboração premiada mostra que Mônica Moura bancou despesas privadas da presidente Dilma, como diárias no Hotel Bahia Othon Palace, em Salvador, no dia 24 de novembro de 2009 –portanto fora do período eleitoral e quando a petista não era nem presidente da República ainda. O dinheiro era oriundo da Polis, empresa de propriedade de Mônica e João Santana, cujo caixa era abastecido com dinheiro desviado da Petrobras. Os documentos obtidos por ISTOÉ comprovam também que os publicitários custearam até os operadores de teleprompter de Dilma. Eles acompanhavam a petista, já investida no cargo de presidente, em compromissos oficiais dentro e fora do País. Uma das faturas somou R$ 95 mil. Na delação, Mônica e Santana ainda relatam os pagamentos “por fora” ao cabeleireiro Celso Kamura, destacado para atender Dilma no Planalto antes, durante e depois da campanha. Na documentação em poder do STF, o casal anexou uma nota de R$ 50 mil e um bilhete eletrônico para não deixar margem para dúvidas de que pagou viagens do renomado cabeleireiro a Brasília antes mesmo da eleição. O material é gravíssimo, pois enquadra Dilma por improbidade administrativa, o ato de “auferir vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do mandato”. Trata-se do designativo técnico para conceituar corrupção administrativa.
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Ela é um poço de honestidade!"sqn"
Enquanto eles pagavam o bolsa família para os pobres, para os seus apadrinhados e amigos milionários, eles pegavam propinas milionárias para os ricos. Agora eu pergunto: A troco do que estes delatores vão mentir? Será que é por alguns anos a menos na prisão?
Na delação ao Ministério Público Federal, Joesley Batista, dono da JBS, revelou que Michel Temer lhe pediu que pagasse uma mesada de R$ 100 mil ao ex-ministro da Agricultura de Dilma Rousseff, Wagner Rossi; indicado por Temer ao cargo e acusado de uma série de irregularidades no comando da Agricultura, Rossi foi demitido em agosto de 2011 pela presidente Dilma Rousseff; segundo Joesley, o valor teria sido pago pela JBS por um ano. O executivo relata que Temer fez o pedido em benefício de Rossi após ele deixar a Esplanada em 2011; foi o primeiro embate de Dilma com Michel Temer; a conspiração para derrubá-la cresceu quando Dilma reduziu o contrato da Petrobras com a Odebrecht, que rendeu propina de US$ 40 milhões a Temer e seu grupo, e chegou ao ápice com a demissão de Moreira Franco, o "Angorá" que Dilma não deixou roubar na Aviação Civil.
Cara, seu comentário é uma palhaçada digna dos mais desesperados militantes petistas. Francamente! O governo da maluca foi um amontoado de corrupção, incompetência e más intenções. Onde tá sua "boquinha" perdida? Cria juízo.
E AÉCIO PEGO NO PULO.
Lula e Dilma são pobres coitados no meio da podridão da política.
A estratégia dos corruptos é sempre colocar algum idiota na presidência. Assim eles controlam o país, e, se alguma coisa der errado eles jogam toda a culpa no idiota e se safam.
LULA E DILMA sao ladrões de galinha . Só servem para receberem o foco para desviar a atenção dos grandes corruptos. Basta observar quantas capas de veja eles tiveram e ver que Aecio e Temer não ganharam nem uma, mesmo com provas cabais.
E Gorpi
Dirceu, o herói do povo brasileiro, foi desmascarado. Lula, o pai dos pobres, também está sendo desmascarado. Dilma, coração valente, está sendo desmascarada. Todos componentes da mesma organização criminosa que ferrou o país.
É mentira. Ainda que surja um vídeo com Lula – o homem mais honesto da história, ou Dilma – a gerente, a capaz, a mãe dos pobres, roubando um banco, será mentira e isso não será golpe. Tudo não passará de perseguição do grande capital e da mídia golpista.
E Gopi
Cadeia pra todos esses bandidos
Querem tirar o foco de cima de Aécio e Temer ou é só impressão minha?
O POSTE PARECE QUE ENTROU NUMA BRONCA GRANDE, FOI NA ONDA DO MOLUSKO, SE FERROU