A Polícia Federal informou ter concluído nesta segunda-feira (21) quatro inquéritos da Operação Lava Jato envolvendo os ex-deputados João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA) e os deputados federais Mario Negromonte Junior (PP-BA), José Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Ramos Faria (PP-MG) e Roberto Pereira de Britto (PP-BA).
Nota divulgada pela assessoria da PF não informa quais são os crimes atribuídos a cada um dos investigados.
Segundo apuraram o G1 e a TV Globo, a todos foram imputados os crimes de corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A Mario Negromonte Filho também é atribuído o crime de ameaça.
O G1 busca contato com os parlamentares e ex-parlamentares alvos da investigação.
Segundo informou a PF, os inquéritos foram enviados nesta segunda para o Supremo Tribunal Federal (STF), que supervisiona as investigações, junto com todo o material colhido na investigação. Agora, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidirá se apresentará denúncia ao Supremo.
De acordo com a nota divulgada pela PF, os inquéritos apuravam o envolvimento de políticos em possíveis crimes de corrupção e desvio de recursos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Foram colhidas provas em buscas e apreensões, e também por meio de testemunhas, documentos, diligências de campo e relatórios de análise de inteligência.
Segundo a TV Globo apurou, os policiais federais concluíram que os ex-deputados e ex-líderes do PP na Câmara João Pizzolatti e Mário Negromonte chefiaram uma organização que, durante oito anos, desviou aproximadamente R$ 500 milhões da Petrobras por meio de doações eleitorais fraudulentas e custeio de despesas pessoais.
Fonte: G1
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