A Polícia Federal (PF) solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do presidente Michel Temer há dois meses, mas ainda não obteve resposta ao pedido.
A solicitação foi feita em 19 de dezembro de 2017 à procuradora-geral, Raquel Dodge, no âmbito do inquérito que investiga se um decreto assinado pelo presidente teria beneficiado empresas do setor portuário de Santos. Ela, porém, ainda não se manifestou sobre o pedido. O GLOBO teve acesso ao documento.
No despacho em que o delegado responsável pelo caso, Cleyber Lopes, pede para prorrogar o prazo da investigação do decreto dos portos por mais 60 dias. Ele afirma que as medidas “mostram-se imprescindíveis para esclarecimentos dos crimes investigados”. Ressalta também que sem elas “a investigação poderá não atingir sua finalidade”. O delegado destaca a permissão da PGR como “necessária” para a PF continuar a investigação que envolve o presidente.
O pedido de quebra de sigilo fiscal, telefônico e bancário de Temer foi encaminhado à PGR quatro dias depois do delegado Cleyber receber um relatório em que analistas da PF afirmaram ser “necessária” a quebra dos sigilos do presidente e de outros investigados “para uma completa elucidação” das suspeitas de que o peemedebista favoreceu empresas do setor portuário.
Sem citar nominalmente Temer, analistas recomendaram ao delegado obter histórico de chamadas telefônicas e informações fiscais e bancárias “de pessoas jurídicas e físicas mencionadas nos inquéritos” — o que inclui Temer.
O Globo
PGR nomeada pelo investigado só pode ocorrer isso. Janot já teria concedido. Temos q ficar de olho nessa mulher.
Tá fazendo o trabalho dela.
Foi nomeada exatamente pra isso!!
Queriam o que?
Que ela mandasse investigar quem lhe nomeou para o cargo?!
Só se fosse em outras paragens!!
Abafa….