Caso sejam confirmadas as irregularidades no pagamento dos precatórios no Tribunal de Justiça do RN, a responsabilidade de ressarcir os cofres públicos e as eventuais pessoas prejudicadas com o desvio do dinheiro será a Justiça do RN, que foi a ordenadora do pagamento.
Essa constatação é baseada numa decisão do STF, que disciplina esse tipo de caso.
Segundo o Ministério Público, o dinheiro do pagamento dos precatórios era desviado, por meio de pagamentos clonados, pelo casal Carla Ubarana (funcionária do TJ e ex-funcionária do Setor de Precatórios do Tribunal) e seu marido George Leal, através de intermediários.
Para o MP, o esquema funcionava da seguinte maneira: Ubarana ordenava os pagamentos em duplicidade e o destino de uma das guias era à conta de uma pessoa de sua confiança.
Neste momento, Carla Ubarana se encontra no Hospital São Lucas, depois de ter sofrido um princípio de isquemia durante seu depoimento a polícia. Nos últimos dias ela passou por uma biopsia. A funcionária do TJ foi presa, junto com seu marido, em Recife enquanto realizava um tratamento de saúde.
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