O PSB nacional tem interesse que o partido lance candidatos ao governo e ao Senado no Rio Grande do Norte nas eleições de 2014. O interesse foi manifestado à presidente estadual do partido, vice-prefeita e ex-governadora Wilma de Faria, pelo próprio presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
A notícia ganha importância por conta de dois aspectos: Eduardo Campos pretende ser candidato a presidente da República e, por causa disso, já tratou de afastar o partido dos cargos de primeiro escalão no governo da presidente Dilma Rousseff.
O outro aspecto é que a notícia foi divulgada pela assessoria da própria Wilma que embora continue em suas andanças pelo interior do Estado sempre negava a intenção de ser candidata ao governo. A vice-prefeita se limitava a dizer que “é o povo que está querendo”.
De acordo com a assessoria de Wilma, Eduardo Campos conversou reservadamente com a vice-prefeita de Natal, a quem cumprimentou pela liderança nos últimos levantamentos feitos em pesquisas de intenção de votos para governador e senador. Eduardo Campos também teria dito que a eleição de deputados estaduais e federais também é prioridade.
A conversa aconteceu em meio à reunião extraordinária da Comissão Executiva Nacional do PSB, em Brasília. A Executiva decidiu suspender o mandato do presidente estadual da legenda no Rio de Janeiro, o prefeito de Duque de Caxias (RJ), Alexandre Cardoso, e de todos os dirigentes locais do partido. Motivo: denúncias de que Cardoso estaria encaminhando potenciais filiados ao PSB para filiação ao PMDB.
A volta de Wilma de Faria ao governo só mostra o que sempre esteve explícito: a incompetência do eleitor potiguar.
Em meio ao fracasso de gestão do governo de Carlos Augusto Rosado e sua Rosalba, a ex-governadora encontra pontos que a favorecem para fazer valer sua candidatura em 2014. Ela está com a faca e o queijo na mão!
O primeiro passo após o anuncio de busca ao pleito será bombardear o eleitor de comparações da administração de hoje com o mandato de 4 anos atrás. Oferecendo soluções que nunca foram aplicadas, nem mesmo no seu governo. Pois é assim que funciona o jogo eleitoral no nosso Estado, e é dessas ferramentas que os partidos buscam suas afirmações. Tirar vantagens em detrimento da crise do adversário é a estratégia mais antiga do mundo, mesmo que essa crise afete todo um povo.
A Sra. Wilma contou com diversas ilicitudes em seu mandato, favorecendo até mesmo seus familiares. Alguns processos ainda correm em segredo de justiça. O descaso com servidores públicos de diversos setores, a falta de atenção e investimentos à saúde e educação e a "dança das cadeiras" de comissionados em favor de benefícios a partidos políticos mostram que o ultimo governo muito utilizou da máquina pública para satisfazer anseios do grupo da base aliada.
Mas ao eleitor, principalmente o mais humilde e mal informado, não interessa saber disso. É a lei do "menos mal". Muitos deles se utilizam do governo para vantagens pessoais e assistencialismo, criando uma ideologia de que a política deve atender ao indivíduo muito antes de atender à sociedade em geral. E infelizmente esse pensamento é o que define os capítulos de uma eleição, escolhendo para o poder as mesmas famílias que dominam ha séculos o RN e nunca trouxeram mudança definitiva. Aqueles que foram pras ruas manifestar, que tem noção e intelecto para eleger reais mudanças , não são 20% da massa que pode definir os rumos do nosso Estado.