Mossoró – Um problema que resulta em outro. É assim que podem ser explicadas as constantes esperas a que as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Mossoró são submetidas quando os leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia estão lotados.
A unidade de referência para atendimento de emergência e urgência na região do Oeste potiguar dispõe de 28 leitos para o pronto atendimento e mais uma reserva de outras 10 unidades caso o efetivo seja ocupado.
Mesmo assim, há dias de grande movimentação em que todos os 38 leitos chegam a ser ocupados.
Com isso, o problema reflete em outro setor: os atendimentos realizados pelo Samu acabam esbarrando na portaria do Tarcísio Maia por falta de maca para receber o paciente levado pela unidade móvel.
Quando o Samu realiza o atendimento, um dos objetivos da equipe médica é a estabilização do paciente até que ele receba o atendimento na unidade hospitalar de referência.
Porém, quando falta espaço para um paciente até mesmo nos corredores do Tarcísio Maia, o problema se prolifera em escala: primeiro porque a ambulância fica parada na frente da unidade prestando assistência ao paciente e, consequentemente, sendo impedida de realizar outros atendimentos. Em segundo lugar, vem a evolução do quadro do paciente que muitas vezes precisa dos serviços da unidade hospitalar.
Fonte: Tribuna do Norte
Comente aqui