O Senado dos Estados Unidos rejeitou na madrugada deste sábado (20) uma extensão provisória do orçamento federal, uma medida de extrema urgência que poderia evitar um “apagão” da máquina pública. Com a falta de acordo, o governo de Donald Trump iniciou oficialmente à 0h (3h, em Brasília) uma paralisação parcial das suas atividades pela falta de fundos.
Com 50 votos a favor e 49 contra, o projeto-tampão, que garantiria o funcionamento do governo por 1 mês com um orçamento provisório, fracassou entre os senadores. Para chegar a um acordo, eram necessários 60 dos 100 votos no Senado.
Durante a madrugada, senadores democratas e republicanos tentaram negociar a elaboração de um novo acordo para reativar a máquina pública e evitar danos aos serviços. Segundo a imprensa norte-americana, as conversas devem continuar no final de semana.
O líder dos republicanos, senador Mitch McConnel, propôs uma medida que manteria o governo operante por mais três semanas, e não quatro. Ele também afirmou que o Senado americano deve retomar as discussões em uma sessão ao meio-dia deste sábado.
Pouco antes do início da votação, o presidente Donald Trump disse no Twitter que o ‘shutdown’ estava perto, prevendo a derrota no Senado. Ele escreveu que os esforços para manter o governo ativo “não pareciam bem” e culpou os democratas, que tentam desmerecer o grande sucesso da reforma fiscal e o que ela está fazendo para a economia do país.
Trump promulgou a reforma fiscal em dezembro, que pode gerar um aumento de US$ 1,5 trilhão no déficit fiscal em uma década, o que o presidente considera como fundamental para revitalizar a atividade econômica e colocar o crescimento anual do país em um ritmo superior a 3%.
O eixo central é uma redução dos impostos cobrados das empresas de 35% para 20%. Além disso, a reforma quer simplificar o pagamento de impostos de pessoas fiscais, reduzindo as faixas de cobrança de sete para apenas quatro: 12%, 25%, 35% e 39,6%.
G1
A globo fez campanha para Sra Clinton, agora fica noticiando contra o melhor presidente dos EUA. O homem reduziu impostos e alavancou economia e defende o ESTADO longo da economia para não ocorrer o mesmo aqui no Brasil.