“Princesona” é uma fisioterapeuta, de 26 anos. “Amorzão” é um advogado, de 24. Ambos são de Santos, no litoral de São Paulo, e ficaram conhecidos nas redes sociais depois que tiveram os apelidos íntimos, típicos de qualquer casal, registrados em uma passagem aérea para a capital francesa, Paris, na Europa.
Mariana Chicolet e Renan Contrim se confundiram ao reservar as passagens para a viagem. Ao realizarem o procedimento pelo site da empresa aérea no início da semana, os campos de preenchimento foram apresentados no idioma português, mas de Portugal, no qual o “apelido”, na verdade, significa “sobrenome”.
“As passagens foram compradas por ela para me fazer uma surpresa. Só descobrimos o equívoco no cartão de embarque e quando recebemos o e-mail: ‘Sra. Princesona e Sr. Armozão a reserva está confirmada’. Foi algo realmente hilário para nós desde o começo”, explica Contrim, que mora há 9 meses em Dublin, na Irlanda.
“Realmente foi um engano, que eu nunca imaginaria estar tomando essas proporções. Nós mesmos rimos da passagem e da situação”, complementa Mariana, que vive com o namorado na Europa. O casal fala que tratou o campo “apelido” como “um simples código de segurança”, e culpa o tradutor automático do celular.
Na quarta-feira (20) ocorreu o embarque e os dois estavam apreensivos. “No aeroporto perguntaram o motivo desse nome, pois não estava no passaporte. Explicamos que pediram o apelido no site. Uma outra atendente foi chamada e nos liberaram, dizendo que nunca tinham visto isso”, diz o advogado.
A viagem era rápida, foi planejada para durar dois dias, pois os dois estudam e trabalham em Dublin, que fica a 1h30 de Paris. “O final não poderia ser melhor. Conseguimos embarcar tranquilos. Pedi ela em noivado na Torre Eiffel e voltamos noivos para Dublin”, conta Renan. Os dois namoram há cerca de dois anos.
G1
Eis a qualidade da educação da classe média. Não sabem palavras elementares do idioma inglês.