Saúde

Cientistas usam técnica com edição de DNA para tornar Aedes aegypti ‘cego’ – incapaz de detectar humanos

Foto: JPTis2016/Getty Images

Cientistas da Universidade da Califórnia usaram edição genética para eliminar a capacidade do mosquito Aedes aegypti de encontrar suas vítimas pela visão – e, com isso, torná-lo incapaz de picar humanos. O estudo foi publicado recentemente na revista Current Biology.

Os mosquitos usam vários sentidos para procurar e picar pessoas. Eles podem detectar alguns sinais de nossa pele – como calor, umidade e odor –, mas são atraídos principalmente por CO2, que expelimos o tempo todo no processo da respiração. Além disso, se guiam por detalhes visuais de alto contraste – já foi constatado que os Aedes aegypti são mais atraídos por pessoas com roupas escuras.

Os cientistas envolvidos no estudo suspeitaram que proteínas responsáveis pela percepção de luz – as chamadas rodopsinas – poderiam ser a chave para eliminar a capacidade dos mosquitos de encontrar alvos humanos pela detecção de cores escuras. Então, eles usaram uma técnica de edição genética chamada CRISPR-Cas9 para criar mosquitos transgênicos com mutações nas rodopsinas.

Em uma primeira tentativa, eles eliminaram a rodopsina Op1, que é a proteína mais abundante nos olhos do Aedes aegypti. Mas os cientistas perceberam que os mutantes Op1 continuavam enxergando alvos escuros, e voavam na direção deles quando eram estimulados com CO2. Então, a equipe tentou novamente. Dessa vez, produziu mosquitos transgênicos sem a rodopsina Op2. De novo, os mutantes não sofreram qualquer impacto na sua capacidade de enxergar o alvo.

Os cientistas só tiveram sucesso quando eliminaram as duas proteínas. Os mutantes sem Op1 nem Op2 voavam sem rumo dentro das gaiolas, em vez de preferir o círculo preto. Eles haviam perdido a capacidade de encontrar hospedeiros visualmente.

A equipe quis se certificar de que não havia criado mosquitos totalmente cegos. Para isso, fez uma série de testes para ver a resposta dos mutantes duplos à luz. Os mosquitos passaram nos testes – apesar de terem visão mais fraca do que mosquitos comuns, eles não eram cegos. Só não enxergavam alvos mais escuros.

O estudo pode colaborar para estratégias futuras de controle das populações de mosquitos. Com dificuldade para encontrar alvos humanos, as fêmeas do Aedes aegypti teriam menos sucesso em conseguir o sangue necessário.

De qualquer forma, os pesquisadores ainda não expuseram os mutantes duplos a humanos. Só então eles poderão descobrir exatamente como a visão prejudicada dos mosquitos afeta sua capacidade de picar e se alimentar de sangue – já que eles têm outros sentidos que podem servir de guia. “Quanto mais entendermos como eles percebem o ser humano, melhor podemos controlar o mosquito de uma maneira ecologicamente correta”, disse Yinpeng Zhan, principal autor do estudo, ao New York Times.

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  1. Para o inseto ficar cego é falar com o vagabundo bolsonlixo. Ele conseguiu cegar o Gado kkkkkkkkkk

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Saúde

Introdução de bactéria no Aedes aegypti reduz em 77% transmissão de dengue na Indonésia

Foto: frank600/Getty Images

Cientistas que estudam uma abordagem promissora contra a propagação do vírus da dengue acabam de obter resultados animadores. No teste mais completo realizado até agora, a transmissão da doença foi reduzida em 77% em uma cidade da Indonésia após a introdução de mosquitos infectados com uma bactéria do gênero Wolbachia.

A dengue chega a nós a bordo de fêmeas do mosquito Aedes aegypti e infecta de 100 a 400 milhões de pessoas a cada ano, principalmente em regiões tropicais e subtropicais do planeta (como o Brasil). A doença não tem um tratamento específico, e a vacina é recomendada apenas para quem já foi infectado antes.

Uma iniciativa que tenta combater o problema é o projeto australiano World Mosquito Program (WMP). Eles desenvolveram uma abordagem experimental para combater a propagação da dengue, que consiste na introdução da bactéria Wolbachia em mosquitos Aedes aegypti.

A bactéria retarda a reprodução do vírus da dengue no organismo do mosquito. Melhor ainda é que ela é passada de geração em geração: uma vez introduzida na população, todos os Aedes nascerão com ela. Assim, é menos provável que o inseto se transforme em um vetor da doença e a transmita para nós.

Os cientistas infectam os mosquitos e os liberam em locais de teste. Eles já realizaram esse experimento em vários lugares – como aqui no Brasil e em Queensland, na Austrália (onde a dengue foi basicamente erradicada). Mas o sucesso na Indonésia foi inédito.

“Este resultado demonstra como a Wolbachia pode ser uma descoberta empolgante – uma nova classe de produto segura, durável e eficaz para o controle da dengue é exatamente o que a comunidade global precisa”, disse o pesquisador Cameron Simmons, diretor do Centro da Oceania no WMP.

A cidade de Yogyakarta, de 26 km2, foi dividida em 24 regiões pelos pesquisadores. Entre março e dezembro de 2017, eles introduziram mosquitos infectados com a Wolbachia em 12 desses grupos – chamados de grupos de intervenção. Os outros 12 grupos não receberam os Aedes aegypti infectados e se tornaram grupos de controle – que servem para fins de comparação com os grupos de intervenção.

A Indonésia registra cerca de 8 milhões de casos de dengue por ano – por lá, a doença é endêmica. Em todos os grupos de estudo, as medidas locais de controle de mosquitos não foram interrompidas durante a pesquisa.

Ao longo de 27 meses após a liberação dos mosquitos infectados, os pesquisadores recrutaram pessoas com idades entre 3 e 45 anos que apareceram com sintomas suspeitos nas unidades básicas de saúde da cidade. Então, eles testavam essas pessoas para identificar se estavam ou não com a doença. Foram 8.144 pessoas testadas no total.

Os resultados mostraram que apenas 67 pessoas nos grupos de intervenção foram diagnosticadas com dengue – 2,3% da população desses locais. Já nos grupos de controle, 318 casos da doença foram identificados – o que representa 9,4% da população.

No geral, a introdução dos Aedes aegypti infectados com a Wolbachia reduziu a propagação da dengue em 77,1% e não apresentou resultados muito diferentes entre os quatro subtipos de dengue existentes.

Os pesquisadores também notaram que, entre os grupos de intervenção, 86% menos pessoas acabaram no hospital por complicações da doença. Foram registradas 13 hospitalizações nessas áreas, enquanto os grupos de controle tiveram um total de 102.

“Este é um grande sucesso para o povo de Yogyakarta”, afirma Adi Utarini, pesquisadora do WMP. “O sucesso do teste nos permite expandir nosso trabalho por toda a cidade de Yogyakarta e pelas áreas urbanas vizinhas. Acreditamos que há um futuro possível em que os residentes das cidades indonésias possam viver livres da dengue.”

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Saúde

UFRN desenvolve produto farmacêutico para combate ao Aedes aegypti

Fotos: Divulgação

Um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveu uma nova tecnologia para o combate ao Aedes aegypti. Em fase de testes, o produto farmacêutico é uma formulação que contém uma substância sintetizada com base em um produto natural presente no óleo de canela e que pode ser utilizada em diferentes formas, líquida ou sólida.

Um dos inventores envolvidos, o professor Leandro De Santis Ferreira, pontuou que o produto tem facilidades relativas à possibilidade de aplicação do produto diretamente no mosquito na forma de spray, ou mesmo ser utilizado nos carros “fumacê”, como também para eliminar larvas em ralos e pratos de plantas sendo que a forma sólida tem vantagem no transporte, armazenamento e maior prazo de validade.

“O produto possui tanto atividade larvicida, contra as larvas do mosquito, durante a etapa do seu desenvolvimento, bem como atividade inseticida, contra o mosquito na fase adulta. Assim, conseguimos desenvolver formulações com diferentes formas, líquidas e sólidas, que permitem uma aplicação mais eficaz de uma substância derivada de um produto natural, que possui atividade em diferentes estágios de desenvolvimento do vetor de diversas doenças graves. Além disso, o desenvolvimento das formulações pode prolongar a ação da substância. A substância possui atividade em larvas e no próprio mosquito adulto, em um cenário em que as substâncias comumente utilizadas ou apresentam toxicidade para o meio-ambiente ou já selecionaram os mosquitos resistentes e não são mais tão eficazes”, explicou Leandro De Santis.

O Aedes aegypti é vetor de diversas doenças endêmicas do nosso país como Dengue, Zika e Chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde, até o final de maio deste ano, já foram notificados no Brasil quase 800 mil casos de dengue, 35 mil de Chikungunya e mais de três mil notificações de Zika. “A forma mais eficaz de combater estas doenças é controlar o mosquito responsável pela transmissão de todas estas doenças, uma vez que o processo para o desenvolvimento de medicamentos eficazes e vacinas é demorado e caro”, afirmou Addison Ribeiro de Almeida, servidor técnico-administrativo da UFRN que também integra o grupo de cientistas.

Além dos dois, completam a equipe envolvida, Waldenice de Alencar Morais Lima, Cícero Flávio Soares Aragão, Wilken Cesar Galdencio da Silva, Damião Pergentino de Sousa, Lorena Carneiro Albernaz e Laila Salmen Espindola. O estudo é vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas (PpgCF) da UFRN e rendeu um depósito de pedido de patente, denominado “Formulações líquidas e sólidas contendo cinamato de pentila, processo de obtenção e uso das mesmas para o controle de insetos hematófagos”, com co-titularidade dividida entre a UFRN, a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade de Brasília.

“É relevante destacar que o patenteamento foi importante para a formação de recursos humanos na área de farmácia, contribuindo com a formação acadêmica de um servidor da UFRN, o qual concluiu mestrado defendendo dissertação de mestrado em 2020, com a formação de um aluno de graduação que realizou iniciação científica e defendeu trabalho de conclusão de curso de farmácia, além da formação científica de outros dois alunos do curso de graduação de farmácia que realizam iniciação científica neste projeto”, relatou Leandro De Santis.

Para a também professora do Departamento de Farmácia da UFRN, Waldenice de Alencar Morais Lima, esse processo de patenteamento apresenta relevância acadêmica por permitir a proteção da tecnologia desenvolvida no projeto, bem como a possibilidade de retorno à Universidade e sociedade por todo o suporte e investimento fornecido. Por sua vez, o também docente Cícero Flávio Soares Aragão acrescentou que “o patenteamento e a posterior publicação dos resultados em artigo científico de alto impacto, além de participação em eventos e em outros meios de divulgação, podem despertar o interesse de empresas para continuidade de estudos visando a futura comercialização do produto”. As próximas fases de desenvolvimento do produto objeto do pedido de patente são estudos em um processo de produção em maior escala, ou seja, que garanta a atividade da substância e ausência de toxicidade quando produzido e utilizado em quantidades maiores o que é necessário quando se pensa em produção para a comercialização do produto.

Agir/UFRN

 

Opinião dos leitores

  1. O governo federal corta verbas para as researches, e nossas universidades do nordeste respondem com com resultados reconhecidos nacionalmente

  2. Espero que esta pesquisa não fique só no laboratório da universidade, seja utilizada para beneficiar toda população que se encontra com este mosquito a transmitir diversas doenças, que não levem para um laboratório onde vá ser explorado, pondo os custos mais uma vez para estado.

  3. Parece que estamos voltando ao normal, já se começa a falar em outras doenças no Brasil. Amém!

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Saúde

Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti também preocupam e semelhança dos sintomas com os da covid-19 é outro alerta; saiba identificar

A pandemia causada pelo novo coronavírus desafia a Saúde no Brasil com aumento exponencial do número de casos e, consequentemente, de mortes, além de ser uma doença desconhecida e sem vacina ou tratamento medicamentoso com eficácia comprovada. Mas, essa não é a única preocupação. O país também enfrenta cada vez mais casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. A semelhança dos sintomas com os da covid-19 é outro alerta: Devo procurar ou não o médico?

Segundo o infectologista e professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, Mateus Westin, a tendência é que o número continue aumentando, mas de forma diferente, conforme características de cada região do país. O cuidado com a dengue e as outras doenças transmitidas pelo aegypti devem ser durante o ano todo. A preocupação nesta época também é maior devido ao enfrentamento da covid-19, que apresenta sintomas semelhantes. Westin ressalta que a principal diferença são os sintomas respiratórios.

“Devem procurar a unidade de saúde aquelas pessoas que, em um contexto de doença febril, se sentirem muito prostradas e, junto aos sintomas respiratórios como tosse, coriza e secreção nasal, tenham falta de ar” (Professor Mateus Westin).

O boletim epidemiológico ainda mostra que o risco de gravidade para a dengue é maior quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão. Além disso, a faixa etária acima de 60 anos concentra 58,4% dos óbitos. A idade e as comorbidades são as mesmas características do grupo de risco para a covid-19.

Conheça o mosquito e previna-se

O mosquito Aedes aegypti é um dos principais transmissores dessas arboviroses. Diferentemente dos pernilongos, ele tem hábitos diurnos, ou seja, a probabilidade de ser picado pelo inseto durante o dia é maior, mas não é restrita, já que ele se adapta facilmente.

De acordo com o professor do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, Rodolfo Giunchetti, o corpo do mosquito Aedes aegypti também é diferente dos demais “ Ele tem uns rajados brancos no corpo, diferentemente dos culicídeos, mosquitos que são todos pretos”, comenta.

O professor também explica que os habitats de reprodução dos mosquitos são diferentes: “os culicídeos preferem se reproduzir em águas com matéria orgânica enquanto os Aedes aegypti em água limpa como uma caixa d’água sem tampa”. Dessa forma, eliminar os prováveis locais e objetos que possam acumular água, mesmo que em pouca quantidade como tampinhas de garrafa e na laje, por exemplo.

Foto: Ministério da Saúde

Além disso, para prevenir a proliferação do mosquito e, consequentemente, essas doenças, é indicado usar roupas compridas ou repelente, caso a vestimenta deixe áreas do corpo a mostra, e utilizar telas em janelas e portas, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis. Outro modo de se proteger é com a informação. Por isso, é necessário cuidado com as fake news.

Via UFMG

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Diversos

Semurb notifica donos de terrenos baldios e imóveis abandonados em Natal no combate ao Aedes aegypti; mais de 400 nos últimos 4 meses

Foto: Assessoria de Imprensa Semurb

Em tempos de pandemia e ações voltadas ao combate à Covid-19, neste período chuvoso, é preciso redobrar a atenção também contra as arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que encontra terreno fértil para sua proliferação, sobretudo, em terrenos baldios e imóveis abandonados, e também pode provocar nas pessoas sintomas semelhantes ao coronavírus, além de contribuir para o aumento da demanda na rede pública de saúde. Diante disso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) já notificou mais de 400 proprietários que não dão os devidos cuidados aos seus patrimônios nos últimos quatro meses.

Segundo o supervisor de Poluição da Água e do Solo (Spaso) da Semurb, Gustavo Szilagyi, a Fiscalização Ambiental vem desprendendo esforços para fiscalizar imóveis vazios e terrenos abandonados, identificar proprietários e notificá-los para que adotem providências de limpeza para estes lotes. “O trabalho consiste na realização de uma vistoria prévia para verificar o atual estado do imóvel (edificado ou não edificado), sobretudo quanto à conservação dos serviços de limpeza, capinação e fechamento do imóvel (com muro ou cerca). Em seguida, o proprietário é identificado pela Ficha do Imóvel, e notificado a promover as adequações necessárias dentro do prazo de 15 dias. Após este prazo, é realizada nova vistoria e, sendo constatado o descumprimento à notificação, ele é autuado com pena de multa que varia de R$ 2.095,00 a mais de R$ 8 mil”, afirma Szilagyi.

As ações de fiscalização vêm sendo acompanhadas de perto pelas Promotorias do Meio Ambiente, que em parceria com a Semurb, quando identificados casos de descumprimento às notificações emitidas pelo órgão ambiental, pode ingressar com ações de responsabilidade civil ou criminal, a depender do caso.“Já notificamos pessoalmente, ou por meio de Edital publicado em Diário Oficial do Município, mais de 400 proprietários de imóveis que negligenciaram a manutenção de seu patrimônio”, acrecenta Szilagyi. Denúncias de terrenos em descaso ambiental, ou de imóveis abandonados, podem ser feitos pelo telefone da Ouvidoria da Semurb no 3616-9829 ou pelo e-mail [email protected], de segunda a sexta, das 8h às 12h.

Opinião dos leitores

  1. Terreno na av. Deodoro da Fonseca com a rua José de Alenca na CIDADE ALTA tem tem mato com 3 metros de altura.

  2. Onde era o clube CAMANA da marinha, na Av. Alexandrino de alencar, o mato está no meio da calçada!

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Saúde

Prefeitura de Parnamirim implantará novo método de monitoramento do Aedes aegypti

Foto: ASCOM – Google

Com o objetivo de combater o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika, a Prefeitura de Parnamirim, através da Secretaria de Saúde, vai implantar um novo sistema de monitoramento, denominado Ovitrampa.

O sistema é uma armadilha de baixo custo e maior eficiência que captura os ovos do mosquito. De acordo com Kleyton Felipe, coordenador do Núcleo de Arboviroses, enquanto o método atual é realizado durante quatro a cinco meses, o Ovitrampa permitirá o monitoramento semanal em todo município.

Kleyton explicou que somente duas capitais do país já começaram a utilizar: Belo Horizonte (MG) e Natal. “O método já tem aprovação do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a previsão é que até o mês de junho comece a ser utilizado em Parnamirim. Serão instalados cerca de 150 armadilhas”, esclareceu.

O Aedes aegypti, também é transmissor da febre amarela urbana. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas.

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Saúde

Saúde em Parnamirim faz alerta à população sobre os cuidados e combate ao mosquito Aedes aegypti

Foto: Assecom

A Prefeitura de Parnamirim, apesar do momento difícil enfrentado com o isolamento social causado pelo COVID – 19, alerta a população sobre a necessidade e importância de se continuar o combate ao mosquito Aedes aegypti transmissor de doenças como, Dengue, Chicungunya, Febre Amarela Urbana e Zica.

A agente de endemias, Amanda Cinthia, explicou que a prevenção continua sendo o melhor remédio para combater a doença. “Devemos aproveitar esse isolamento social para limparmos o nosso quintal, olhar a caixa d’água, virar garrafas e verificar locais que possam acumular água parada, tais como pias e vasos sanitários que não estejam usando, ralos e bandeja de geladeira, entre outros lugares que possam ser criadouros do mosquito Aedes aegypti ” .

De acordo com dados divulgados pela Secretária de Saúde Pública (SESAP ), no período de 1 de janeiro a 22 de fevereiro deste ano foram notificados 1.928 casos contra 1.688 do mesmo período em 2019.

Já em relação à Chicungunya também houve um aumento comparado ao ano passado. Foram 98 casos em 2020, contra 68 casos em 2019.

Veja abaixo alguns sintomas e informações importantes das doenças mencionadas

DENGUE

Provoca dores musculares

Tem quatro subtipos

Pessoa pode ser contaminada mais de uma vez, se for exposta a outro subtipo do vírus

Tem manifestação hemorrágica

É mortal em até 2% dos casos

Os sintomas desaparecem em poucas semanas

CHIKUNGUNYA

Provoca dor forte nas articulações

Não há subtipos conhecidos

Estudos indicam que uma vez contaminada, a pessoa fica imunizada contra o vírus

Não tem manifestação hemorrágica

Mortalidade é baixa, menos de 1% dos casos

A maioria dos infectados sente dores nas articulações por até um ano

FEBRE AMARELA

Febre

Dores musculares em todo o corpo, principalmente nas costas.

Dor de cabeça.

Perda de apetite.

Náuseas e vômito.

Olhos, face ou língua avermelhada.

Fotofobia.

Fadiga e fraqueza.

ZICA

Febre baixa (entre 37,8° e 38,5°C)

Dor nas articulações (artralgia), mais frequentemente nas articulações das mãos e pés, com possível inchaço.

Dor muscular (mialgia)

Dor de cabeça e atrás dos olhos.

Erupções cutâneas (exantemas), acompanhadas de coceira.

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Saúde

Secretaria de Saúde (SESAD) em Parnamirim intensifica combate ao Aedes Aegypti no litoral neste sábado

FOTO: ASCOM

A Secretaria de Saúde (SESAD) vai realizar neste sábado (11) a Operação Verão de Combate ao Aedes Aegypti. O objetivo é intensificar as medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor de doenças como Dengue, Zika e Chicungunya.

A iniciativa vai ocorrer nas três praias do município, Pium, Cotovelo e Pirangi, envolvendo cerca de 50 agentes de endemias nos serviços de inspeção, tratamento e eliminação dos focos do mosquito. Também serão distribuídos panfletos educativos com orientação e conscientização sobre o mosquitos.

De acordo com a agente de endemias, Amanda Cinthia, as altas temperaturas do período do verão aumentam a chances de proliferação do mosquito Aedes aegypti, além disso o litoral do município tem muitas casas de veraneio que ficam fechadas durante quase todo o ano e são habitadas apenas neste período.

“De acordo com dados estatísticos, 95% dos focos do mosquito são encontrados em residências habitadas, o que mostra a importância da participação da população no combate ao mosquito. Se dedicarmos apenas 10 minutos por semana para ter os cuidados necessários vamos interromper o ciclo de vida do Aedes Aegypti e impedir sua proliferação”, explicou Amanda.

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Saúde

Pesquisadores criam armadilha para identificar o Aedes aegypti

Foto: Pixabay

Não é de hoje que “armadilhas” contra o mosquito Aedes aegypti ganham destaque. A mais famosa é a “Mosquitérica”, que começou a ser produzida nos anos 2000, com garrafa pet e microtule pelos pesquisadores do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A ideia principal é que a fêmea seja atraída por um ambiente de água parada rico em microrganismos, que é estimulado pela presença de ração de gato, alpiste ou arroz. Os ovos inicialmente depositados na câmara em contato com o ambiente se transformam em larvas, que atraídas pelo alimento atravessam o microtule, onde se desenvolvem e crescem a ponto de não mais conseguir retornar para a primeira câmara. Por fim, cabe ao dono da armadilha matar as larvas e mosquitos que se acumulam na segunda câmera e continuar o processo.

Mas, antes de preparar a armadilha, é importante ter certeza de que todos os focos do mosquito foram eliminados, pois somente assim ela será eficiente. E nunca é demais lembrar que prevenção deve ser a palavra de ordem sempre e cada um deve fazer a sua parte para a evitar a formação de criadouros.

Por que fazer uma armadilha?

O objetivo principal é descobrir se o mosquito está na região e alertar as autoridades para que sejam procurados focos do mosquito. Mas também é possível que ela seja usada para erradicar o mosquito em uma região.

Arte R7

Fontes:

Armadilha letal para mosquitos, temperada com atitude de civilidade. Faperj, 2019. Disponível em: http://www.faperj.br/downloads/mosquiterica.pdf. Acesso em 2 de agosto de 2019.

BIANCOVILLI, Priscila. O que a virologia pode fazer contra a dengue? Agência de Notícias da UFRJ – CSS Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes, 2015. Disponível em: https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/o-que-virologia-pode-fazer-contra-dengue. Acesso em 2 de agosto de 2019.

R7

 

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Denúncia

FOTOS E VÍDEO – (GRAVE E INJUSTIFICÁVEL): Casas com piscinas com águas imundas e sem tratamento na Zona Sul de Natal viram foco do Aedes aegypti

Fotos e vídeo: cedidos

Registro com fotos e vídeo cedidos mostram imóveis com piscinas com aparência de total abandono no bairro de Lagoa Nova, na Zona Sul de Natal.  Conforme denúncia, um dos exemplos, um imóvel na rua São José, nas proximidades da Avenida Capitão Mor Gouveia.

Situação inadmissível que já registra presença de focos do mosquito Aedes Aegypti, sob risco iminente de moradores contraírem doenças como dengue, zica ou chikungunya.

Opinião dos leitores

  1. A prefeitura nem precisa usar chaveiro ou arrombar um portão… Basta usar a tecnologia de um drone. Amarrado a ele coloque o frasco de veneno para ser solto dentro destas piscinas estagnadas. E bote a cobrança do serviço efetuado no IPTU. É um serviço rápido e sem risco humano. A sociedade toda agradece.

  2. Que se apliquem pesadas multas e processos penais sobre os proprietários e locatários que desleixadamente deixam criar focos de doenças que possam atingir a si e a terceiros…. É um crime contra a vida humana e animal.

  3. Pagamos imposto para a Prefeitura e o Estado cuidarem. Voces acham justo pagar IPTU de prédio fechado e ainda ter que limpar? Quando vcs viajam, vcs pagam a diarista para varrer suas casas? Claro que não.

    1. Claro que tem que pagar. O imposto é sobre a propriedade e não sobre o uso. Não quer pagar IPTU? Tem que vender. Se você tiver uma propriedade em um condomínio, você não paga taxa também, mesmo se estiver sem uso? Deviam aterrar essas piscinas.

    2. São pessoas como vc que fazem mal para a comunidade, vc pode ser a próxima vítima e estou torcendo por isso.

    3. IPTU é imposto que tem como fato gerador a propriedade. A conservacao do bem é de responsabilidade do proprietario. Se os potenciais prejudicados proposussem acoes contra esses proprietarios (obrigacao de fazer) na certa esse pessoal deixaria de ser relaxado.
      Tambem cabe a prefeitura autuar essas pessoas irresponsaveis.

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Saúde

Aedes Aegypti no RN: quase 12 mil casos de dengue, 1265 de chikungunya e 59 de zika foram confirmados em 2018

Sesap divulga novos dados das arboviroses no RN

Foto: Ilustrativa

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), divulgou nesta quinta-feira (28), o boletim das arboviroses no RN referente a 2018. Da semana epidemiológica 1 a 52 (encerrada em 29 de dezembro de 2018) foram notificados 29.775 casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 12.396, o que representa uma incidência de 855,85 casos por 100.000 habitantes. Em 2017, considerando o mesmo período, foram 9.254 casos notificados e 1.889 confirmados, gerando uma incidência de 292,10 casos por 100.000 habitantes.

Quanto à classificação, do total de confirmações em 2018, 11.902 casos foram classificados como dengue, 451 como dengue com sinais de alarme e 43 como dengue grave. No ano passado, houve uma predominância de casos nos indivíduos do sexo feminino, que concentrou 16.172 notificações. Além disso, o boletim aponta uma prevalência de casos em indivíduos de 20 a 49 anos de idade. Com base nas amostras analisadas relativas a 2018, observou-se que os 4 subtipos do vírus (DENV 1,2,3 e 4) estão circulando no estado.

Zika Vírus

Com relação ao Zika vírus, em 2018 foram confirmados 59 dos 1.122 casos, notificados, o que corresponde a uma incidência de 32,25 casos por 100.000 habitantes. Em 2017, foram 593 notificações e 17 confirmações, gerando uma incidência de 18,72 casos por 100.000 habitantes. Assim como a dengue, o Zika vírus acometeu mais indivíduos do sexo feminino, que contabilizou 695 casos suspeitos, atingindo também de forma predominante a faixa etária dos 20 a 49 anos.

Chikungunya

Quanto à chikungunya, em 2018 a Sesap confirmou 1.265 casos de um total de 3.552 notificações de casos prováveis, representando uma incidência de 102,10 casos por 100.000 habitantes. Em 2017, foram confirmados 890 casos de um total de 2.286 notificados, o que significa uma incidência de 72,16 casos por 100.000. No que se refere à distribuição dos casos, o sexo feminino continua a concentrar o maior número de notificações (2.130) em 2018. Em relação à faixa etária, adultos entre 20 e 79 anos são mais afetados pela febre de chikungunya.

Óbitos

Quanto aos óbitos provocados pelas arboviroses, em 2018 foram 48 casos notificados, com 5 confirmações, decorrentes de dengue. Em 2017, foram confirmados 18 óbitos por dengue, 4 por chikungunya e 1 por Zika.

Prevenção

A Sesap realiza ações de prevenção e educação em saúde, orientando os municípios para que intensifiquem a pesquisa entomológica, a fim de comprovar a presença do vetor (mosquito) nos imóveis. Além disso, são realizadas as operações de aplicação do inseticida por meio dos carros fumacê, que devem ocorrer apenas quando houver necessidade do controle de surtos e epidemias por arboviroses.

De acordo com a subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi, “é necessário que a população tome as medidas de prevenção à proliferação do mosquito Aedes aegypti: receber o agente de saúde em suas residências, eliminar água de vasos de flores, tampar tonéis e tanques, não deixar água acumulada, lavar semanalmente depósitos de água, manter caixas de água e tanques devidamente fechados e colocar o lixo em sacos plásticos, mantendo a lixeira fechada, entre outras”.

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Saúde

SMS alerta para cuidados constantes contra a proliferação do Aedes aegypti em Natal

O período de maior proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como: dengue, zika e chikungunya, acontece entre janeiro e agosto, quando as chuvas são intensificadas no município de Natal.

Durante o período que antecede o verão, bem como durante todo o ano, é necessário manter o alerta ao mosquito e seus riscos, buscando os cuidados básicos e diários que fazem a diferença.

Em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde trabalha a metodologia da estratificação de área de risco e definição de cenários operativos. “Para isso fazemos um monitoramento semanal tanto dos casos humanos, que são os dados epidemiológicos, como também do entomológico, onde mais de 400 pontos são monitorados na cidade”, explica Alessandre Medeiros, chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Ainda de acordo com Alessandre. “Esse período que antecede o verão prepara o período das chuvas. Logo, o foco é evitar que o mosquito fêmea coloque ovos, e em caso de já instalados, que sejam destruídos o mais rápido possível, para não ter proliferação do vetor no período chuvoso. É dever nosso do setor público e da população de uma forma geral combater a proliferação do mosquito”, destaca.

Com o objetivo de alertar a população para a importância de combater e prevenir o mosquito, os agentes de combate à endemias do Distrito Sanitário Norte II (DSN II), promovem durante o ano todo, ações educativas em escolas e unidades de saúde com intervenções de teatro e atividades lúdicas.

A luta contra o mosquito Aedes aegypti tem que ser feita em cada casa. Batendo de porta em porta, os agentes vêm, sempre que possível, ajudando os moradores da região a combater o mosquito. É necessário que a população esteja disposta a receber os agentes em suas casas. Os moradores podem ligar para o Distrito, por meio do número 3232-3871, para se informar se naquele dia está programada a visita dos agentes naquela localidade, além de realizar denúncias e solicitações.

De acordo com o chefe de operação de campo do DSN II, Luciano Silva, as ações são de muita importância para a população. “A partir delas, podemos identificar e eliminar possíveis criadouros, ajudando a diminuir os índices vetoriais da área”, afirma.

aposentada Francisca Gomes, moradora do bairro Panatis, está em dia com suas ações de combate ao mosquito e aprova as visitas dos agentes. “Essas visitas são muito importantes porque muita gente não faz nada. Procuro sempre fazer uma limpeza geral, deixo os depósitos de água cobertos, tudo para evitar que o mosquito se instale em minha residência”, ressalta.

É importante destacar os cuidados diários que se deve ter para combater o mosquito, que são: evitar acúmulo de materiais inservíveis ou objetos (garrafas, copos, pneus, entre outros), sempre acondicioná-los de forma correta e segura, evitar o acúmulo, manter os recipientes bem tampados e sempre lavar os depósitos com escova, pois é lá onde os mosquitos costumam colocar seus ovos.

 

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Saúde

Natal alerta para cuidados contra a proliferação do Aedes Aegypti no período que antecede o verão

Foto: Ilustrativa

Os cuidados que se deve tomar com a proliferação do Aedes Aegypti durante o período que antecede o verão, não é diferente dos que deve-se ter no restante do ano, mantendo o alerta ao mosquito e seus riscos o ano inteiro. Mas é de se destacar que é exatamente nesta época do ano que os mosquitos colocam seus ovos para proliferação da espécie. Logo, é importante ressaltar os cuidados diários básicos que fazem toda a diferença: evitar acúmulo de material em servíveis ou objetos (garrafas, copos, pneus…), sempre acondicioná-los de forma correta e segura, evitar o acúmulo, caso necessário o acúmulo manter os recipientes bem tampados e sempre lavar as “paredes” dos depósitos com escova pois é lá onde os mosquitos costumam colocar seus ovos.

Alessandre Medeiros, chefe do Centro de Controle de Zoonoses conversou conosco sobre o assunto e a situação epidemiológica de Natal. Segundo ele, hoje em Natal temos uma redução, já que acabamos de sair de um ciclo epidêmico, agora estamos em queda em número de casos e queda também no número de mosquitos que são os vetores. Mas Alessandre lembra também que “embora estejamos nesta situação, alguns bairros de Natal nos preocupam muito devido o número de vetores. Na zona norte temos os bairros de Nossa Senhora da Apresentação, Lagoa Azul e Potengi. Também é importante observar os bairros do Distrito Oeste”.

O chefe do CCZ continua sua fala explicando que “embora exista um momento mais crítico, que é quando chove na cidade, é portante estarmos alerta aos riscos do ano inteiro. Este período que antecede o verão prepara o período das chuvas, que é de janeiro em diante. Logo, o foco neste período é evitar que o mosquito fêmea coloque ovos. E em caso de já instalados, que sejam destruídos o mais rápido possível para não ter proliferação do vetor no período chuvoso. É dever nosso do setor público quanto da população de uma forma geral combater a proliferação do mosquito significando menos doenças.”

A CCZ combate o mosquito Aedes Aegypti de várias maneiras. Com ações que são implantadas no modelo utilizado desde 2015. Uma delas chama-se “Vigia Dengue” que consiste no monitoramento, identificação de risco e pronta resposta para qualquer situação crítica. O Vigia Dengue funciona ininterruptamente o ano inteiro. Além disso, Alessandre Medeiros fala em algumas outras ações que serão implantadas. “A gente tá introduzindo outros projetos para ampliar as ferramentas com intuito de eliminar o vetor. Como por exemplo, o treinamento de borrifação residual intradomiciliar para áreas de alta população vetorial e índice de casos. A primeira fase já acontece na próxima semana. Já para o ano que vem, começaremos a coletar mosquitos adultos e seus ovos para entrarem no nosso monitoramento”.

 

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Saúde

Saúde confirma 5,4% dos casos notificados de dengue no RN

aedes-aegyptiA Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) confirmou, até o momento, 5,24% dos casos notificados de dengue até o momento. No mais recente relatório divulgado pelo Núcleo Estadual de Vigilância das Arboviroses da secretaria, constam 1.025 confirmações, entre os 19.546 casos notificados.

Num comparativo com o ano de 2015, as notificações de 2016 estão acima 142,60% até o momento. Os números da semana epidemiológica 10 apontam para 5 casos de dengue grave, 545 inconclusivos e 486 descartados. A Sesap confirmou 2 óbitos por dengue grave este ano e investiga 31.

Com relação à febre transmitida pelo zika vírus, foram confirmados 7 casos, dos 1.396 notificados. No ano anterior foram notificados 177 casos e nenhum confirmado. A semana epidemiológica 10 relata 20 casos confirmados de chikungunya dos 1.151 notificados. Em 2015 foram 3.045 notificações.

Diante da situação, a secretaria vem intensificando as ações e estratégias de combate ao aedes aegyptae, vetor transmissor das doenças. Os aplicativos Observatório da Dengue, desenvolvido em parceria com a UFRN, e o Aedes na mira estão colaborando para que a população denuncie focos do mosquito. Na Sala de Situação, instalada no 7º andar da Sede da Sesap, uma equipe multidisciplinar recebe as denúncias e as encaminha para os municípios correspondentes, numa ação permanente de monitoramento.

Opinião dos leitores

  1. Você sabia? Natal vive a maior epidemia de dengue desde 2008, já são 4068 casos notificados até a 10º semana de 2016 (12/03) , ai não estão inclusos as notificações de Chicungunya e Zika virus. Com relação a 2015 houve aumento de 268% no numero de casos notificados, no mesmo período de 2015 foram 1518. Comparando com o mesmo período de anos anteriores a situação fica ainda mais critica: 2011: 664 , 2012: 897,
    2013: 356 , 2014: 545
    A prefeitura de Natal realizou um concurso publico para o cargo de Agente de combate a endemias em 2014, foram oferecidas 265 vagas para substituir 134 agentes que trabalhavam em regime de contrato de trabalho. Até o momento foram convocados 114 aprovados, 111+3 PNE, sendo que segundo informações internas nem metade desses convocados estão trabalhando diretamente no combate ao mosquitos nas ruas e residências, foram locados no Centro de zoonozes. Desse modo existe um déficit enorme no numero de agentes de combate a endemias nas ruas, isso se traduz na situação crítica de epidemia que a cidade enfrenta, tenho certeza que você conhece pelo menos meia dúzia de pessoas que já contraiu o vírus nas últimas semanas.
    É lógico que a maior responsabilidade é da população, já que 80% dos focos do mosquitos estão nas residências, dessa forma sâo muito importante sim as campanhas de conscientização que a prefeitura realiza, como entrega de panfletos, mutirões, propagandas na tv, rádio e internet, porém a ferramenta mais importante ao meu ver são mais pessoas nas ruas destruindo os focos do mosquito.
    Já fomos avisados pela prefeitura que não haverá convocação de nenhum aprovado esse ano, o que me causa muita preocupação , pois nem chegamos ainda no período chuvoso, estamos ainda na metade do terceiro mês do ano e já temos mais da metade do numero de notificações de todo 2015, 7.779. Triste saber que o poder público não dá pra saúde(vigilância epidemiológica) a mesma atenção que dá pra outras áreas. Há uma necessidade urgente de convocação de todos os 151 aprovados restantes, não estamos pedindo um favor pra gente e sim pra população!
    ‪#‎ConvocaçãoJá‬ ‪#‎TodosContraoAedes‬

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Saúde

Vereadores de Parnamirim pedem esclarecimentos da secretária de Educação sobre “kit dengue”

Em sessão ordinária realizada nesta segunda(14), os vereadores de Parnamirim aprovaram, de forma unânime, o requerimento protocolado pelo presidente da Câmara Municipal, Ricardo Gurgel(PSB). O documento pede que a secretária municipal de educação, Vandilma Oliveira, compareça à casa do legislativo municipal para prestar esclarecimentos sobre a compra do kit de combate ao mosquito aedes aegypti.

Os vereadores justificaram o requerimento na falta de informações sobre os motivos que levaram a compra ser feita sem exigência de licitação. Segundo diário oficial do município, foram comprados 10 mil kits, o valor total da compra chega próximo dos 800 mil reais.

Durante a sessão, o vereador Giovani Júnior(PSD), disse ter recebido um convite da secretária de educação onde é convidado a participar da apresentação do “kit dengue” nesta quarta(16), “recebi este convite com muita surpresa. A secretaria deu explicações à imprensa que esta camisa com efeito repelente não estava no kit, agora já convida os vereadores para conhecer tal camisa”, revelou.

O vereador Valério (PDT) afirmou que só aprovou o requerimento porque o caso requer esclarecimentos importantes, “a secretaria terá todo o espaço para expor as justificativas, só após isso veremos se será necessário tomar outras medidas”, frisou.

Opinião dos leitores

  1. Eita povo sem informação… pesquisa sobre Permitrina em Tecido, isso é muito antigo. É por isso que não acredito mais no Brasil…. Comentários sem fundamento!

  2. Rapaz eu nunca tinha ouvido falar nessa tal "camisa repelente" até o dia q vi nas redes sociais o vídeo de um Vereador de Parnamirim defendendo a compra de tal "artefato"…o melhor de tudo foi a explicação do edil…kkkkkk

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Política

Sesap apoia municípios em ação de combate ao Aedes aegypti

Secretário de Saúde de Caraúbas e Eufrásia RibeiroA Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) está apoiando os municípios do Rio Grande do Norte na realização de ações de controle e combate à dengue, chikungunya e zika-microcefalia, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Nos últimos dias, a Sesap deu apoio a ações nos municípios de Ceará-Mirim, João Câmara, Barra de Maxaranguape, Santa Cruz, Japi e São Paulo do Potengi. Hoje à tarde foi a vez do município de Caraúbas, da região Oeste, pedir o apoio da Sesap para atividades de prevenção e controle da dengue nessa região, no período de 20 a 26 de março, envolvendo um total de 12 municípios ligados à II Diretoria Regional de Saúde.

O secretário municipal de Saúde, Onaldo Santos, foi recebido pela equipe da subcoordenadora de Informação, Educação e Comunicação (SIEC), composta de Eufrásia Ribeiro, Sônia Fernandes e Léa Patrícia. A Sesap dará apoio ao município em ações de educação, comunicação e saúde, com foco no combate ao mosquito e prevenção das doenças, como distribuição de material educativo, apresentação de vídeos, palestras, além de apresentação de grupo teatral. A programação do município ainda constará de uma audiência pública pela Câmara Municipal, envolvendo os diversos representantes da sociedade e dos 12 municípios da região.

Caraúbas registrou três casos de microcefalia e 385 notificações de dengue no último trimestre do ano passado. Na opinião de Onaldo Santos, esse será o pontapé inicial para o lançamento de uma grande campanha regional, diante dessa situação de alerta em que todos os municípios se encontram. “O município ainda deverá contar, para realização do evento, com o apoio do Ministério Público, Igrejas católicas e evangélicas, Maçonaria, Clubes de Diretores Lojistas, escoteiros e a sociedade em geral”, disse ele.

Falando sobre a necessidade de ações contínuas e integradas entre Estado, municípios e sociedade, a subcoordenadora da SIEC, Eufrásia Ribeiro, disse que o engajamento dos gestores com a Sesap repercutirá diretamente na diminuição dos índices de infestação do mosquito e das doenças nos municípios. “Infelizmente, sempre se delegou ao gestor de saúde a responsabilidade pelo combate ao Aedes. Hoje, isso está mudando e a sociedade está vendo como um problema de saúde pública, trazendo o engajamento dos diversos segmentos sociais”, concluiu.

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