Diversos

Professor da UFRN também assediava alunas no Ceará, diz coordenadora de curso

Coordenadora do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), Kamila Fernandes publicou uma série de tweets sobre o professor Daniel Dantas Lemos. Fotos: Reprodução

O caso do professor Daniel Dantas Lemos ganhou mais um desdobramento. Após repercussão da matéria veiculada nessa terça-feira 19 com exclusividade pelo Agora RN, a coordenadora do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), Kamila Fernandes, publicou uma série de tweets expondo situações de assédio ocorridas durante o período em que o professor lecionava na instituição cearense.

Daniel é professor de jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e atualmente é vice-coordenador do curso. Em janeiro deste ano, ele recebeu uma advertência administrativa como punição por ter baixado as calças na frente de um grupo de estudantes em 2019. No entanto, conforme relatado à reportagem, esse foi apenas um dos episódios de assédio envolvendo o professor.

Segundo a publicação de Kamila no Twitter, Daniel se envolveu em “casos de assédio de alunas, de perseguição, de conversas obscenas. Tudo isso enquanto choramingava pelos cantos que estava longe da família. Assediando e enganando alunas. Repetiu tudo na UFRN, onde só agora recebeu uma punição leve, uma advertência. Porque a classe dos docentes não é unida, mas corporativista. A maioria alivia e muito as condutas inaceitáveis dos colegas, ao minimizar os relatos dos jovens estudantes. Sobretudo quando há teor sexual”, escreveu a jornalista.

Ao Agora RN, por telefone, Kamila revelou outros acontecimentos. “Depois que ele saiu da UFC, começaram a aparecer relatos. Uma colega professora me contou que ele seduziu uma aluna e depois ficou contando detalhes íntimos da menina, da relação deles. A menina ficou muito mal e queria sumir da faculdade. Ele ia para a balada, os alunos contavam, e ficava grudado no grupo. Não era só ficar perto, era ficar pegando nas meninas”.

Kamila também relatou que o processo de transferência do professor foi longo. “Ele entrou e, pouco tempo depois, em 2013, uma professora da UFRN solicitou transferência para a UFC. Ele também queria fazer a permuta. Daniel era da área de impresso e nós analisamos o currículo da professora, mas ela não se encaixava nessa área. Por isso, o colegiado rejeitou o pedido de troca. Isso foi parar na Justiça Federal e, só então, foi decretada a permuta”, relembrou.

Matéria na íntegra AQUI mostra mais detalhes.

Opinião dos leitores

  1. Esquerda é cinismo e deboche.
    Qualquer assunto que usem, seja "direitos das mulheres ", etc é so uma fachada para se promoverem .
    No atual caso da covid, querem tomar o poder usando a covid como desculpa.
    Como diz a bíblia, o diabo é o pai da mentira.
    A esquerda é mentira e cinismo.
    Mentem tanto que passam a acreditar na própria mentira…

  2. É uma pena. Tudo hoje se leva para o lado da política, e só se coloca culpa na esquerda. Os fatos precisam ser apurados, e os ou o culpado punido e ponto final.

  3. Cadê os Coletivos de Mulheres?
    Cadê a OAB?
    Cadê o direito das Minorias?
    Cadê a juventude socialista?
    Cadê a UNE, DCE, Centros Acadêmicos?
    Cadê os Sindicatos da UFRN, aceitam este tipo de coisa?
    Cadê os Movimentos Sociais?
    Cadê a imprensa que pouco fala do caso
    Sindicato de Jornalistas que não se pronuncia.

  4. Cadê a turma do #nãoénão, do #mexeucomumamexeucomtodas, #meucorpominhasregras.
    Cadê a tal da Natália, da Isolda, da Brisa
    O DCE não se manifesta?
    O PSOL está calado porquê?
    Vai ter protesto com fêmeas despidas na UFRN, vão pixar o setor de Jornalismo com o Fora Daniel !!!!

  5. Queria eu estudar na UFRN para fazer uma movimentação com carro de som, paredão, panelaço, faixas, foguetes e tudo que tem direito na UFRN e ver o que o povo esquerdopata iria fazer.

  6. Gostaria de desfrutar de uma patuscada pela ala esquerdopata #ELENÃO #ASSEDIONÃO #ASSEDIOÉCRIME #MACHISTASOPRESSORES #MEUCORPOMINHASREGRAS #NãoMereçoSerEstuprada #PrimeiroAssédio #NiUnaAMenos #MexeuComUmaMexeuComTodas ou #MexeuComUma #MexeuComTodas #TimesUp #MeToo

    Cadê a lacração da UFRN,
    #CANALHAS

    Uma "salga" de palmas para a lacração elegível

  7. Onde estão os "lacradores", as feministas, a turma do "politicamente correto"? O problema NUNCA foram as atitudes ou as palavras. Essa cambada se apega apenas a DE QUEM SE TRATA. Se for um "cumpanhero", um membro da esquerdalha, tudo bem. Tempos muito estranhos.

    1. Pois é. Mexeu com uma, mexeu com todas, né assim? Parece que a amnésia tomou conta.

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Educação

BANAL: Aluna dá tesourada em colega dentro de escola brasileira por ciúme de ex-namorado

21_12_48_883_file Uma adolescente de 15 anos e a irmã foram agredidas dentro uma escola estadual de Três Corações, no sul de Minas Gerais. As duas foram cercadas por sete estudantes, uma delas usando uma tesoura como arma.

Uma jovem de 17 anos, ex-namorada do atual companheiro da menor, é apontada como a principal autora. A vítima teve ferimentos no rosto, nas mãos e na cabeça. Segundo ela, tudo por ciúmes.

— Ela falava que se eu não largasse do pai do filho dela ela ia me bater.

De acordo com as irmãs, o crime foi anunciado. A menor estava recebendo constantes ameaças da outra adolescente há pelo menos um mês, pela internet e pessoalmente. Tudo começou por meio de uma rede social, onde a jovem mandou diversas mensagens. Dois dias depois, mais recados.

— Ela foi na porta da minha casa com os pais e começou a armar o maior barraco. Disse que nem se perdesse a criança que está esperando ela ia me matar.

Com medo, a adolescente registrou um boletim de ocorrência, mas não foi suficiente para impedir o ato de covardia. O delegado Ronaldo Nogueira Marques afirma que todos os procedimentos foram tomados e que não viu necessidade de apreensão da menor agressora.

— O procedimento vai ser concluído na maior brevidade possível e vai ser encaminhado ao Ministério Público e ao Juizado da Infância e Juventude.

Por nota a Secretaria de Estado de Educação informou que a direção da escola prestou socorro às vítimas e está acompanhando o caso.

R7

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