Aonde vai a governadora anuncia que o Estado está fazendo investimentos. Nas áreas da Segurança, na Saúde, na UERN e em outros setores. Mas as notícias que se tem dos órgãos e serviços públicos mantidos pelo Estado do Rio Grande do Norte são preocupantes.
A Polícia Militar não tem dinheiro para pagar diárias operacionais nem para abastecimento de suas viaturas. Essa semana os carros pararam de “pane seca”.
Os policiais civis e servidores do Itep estão em greve há mais de 45 dias. Por falta de condições de trabalho e também por questões salariais.
O Programa do Leite não faz pagamento as usinas, acreditem, há quatro meses. Centrais do Cidadão foram fechadas ou funcionam precariamente. Os restaurantes Barriga Cheia enfrentam problemas de funcionamento porque o governo não paga há três meses.
Os municípios reclamam que o complemento, por parte do Estado, da Farmácia Básica, não é pago desde 2010. Isso significa que o governo Rosalba Ciarlini não repassou, desde 1 de janeiro de 2011, um único centavo às prefeituras do dinheiro que recebe do Governo Federal. E a dívida já chega a 60 milhões de reais e vai ser cobrada na Justiça.
O Sine de Mossoró chegou a paralisar seu atendimento por falta de pessoal.
E a governadora Rosalba Ciarlini continua anunciando investimentos. Onde vai, a Rosa faz uma agenda positiva sem olhar o rastro de quebradeira que tem deixado pelo caminho.
Os problemas já citados, dentre muitos que estão acontecendo, mostram que o Estado não tem dinheiro para manter em funcionamento os serviços prestados à população.
E, por causa disso, a popularidade da governadora despenca na mesma velocidade em que cresce a desaprovação do seu governo. Já tem até gente dizendo que Rosalba, borbuletou.
E para completar, o Governo do Estado vai apoiar a participação de editoras e autores potiguares na Feira Internacional do Livro em Frankfurt na Alemanha. É claro que a feira, que é considerada a vitrine internacional do setor, é importante para a divulgação da cultura potiguar. Mas de que adianta anunciar investimentos se está faltando até pagar o restante da folha de setembro, pessoal em algumas repartições, combustível para os carros de polícia?
Não seria melhor cuidar dos serviços básicos numa hora de crise como esta? De que adiantam investimentos se falta dinheiro para manter os serviços essenciais funcionando?
Governadora, não está na hora de olhar para a “dispensa” não?
Todos esses senhores sugam há muitos anos ,e outros mais virão se o povo deixar,das tetas já flácidas do Estado.