Diversos

Argentina legaliza autocultivo de maconha para uso medicinal

O óleo de cannabis é usado para epilepsia e também como terapias paliativas para a dor em pessoas com câncer, fibromialgia e para aliviar os efeitos do Parkinson, entre outras doenças – iStockphoto/Getty Images

O governo da Argentina legalizou o autocultivo de maconha para uso medicinal e a venda de óleos terapêuticos nas farmácias, por meio de um decreto publicado nesta quinta-feira, 12, no Diário Oficial da União do país.

Trata-se de um novo regulamento que revisa uma lei aprovada em março de 2017 que autorizava o uso medicinal de óleos de cannabis, mas mantinha a proibição do cultivo da planta e da posse de sementes individualmente ou em grupos.

O decreto, que é assinado pelo presidente Alberto Fernández, visa permitir “o acesso oportuno, seguro, inclusivo e protetor para aqueles que precisam usar a cannabis como ferramenta terapêutica”, afirma o texto.

Com o decreto, é autorizada a venda em farmácias de óleos e cremes produzidos a partir da cannabis e do cultivo pessoal e em rede para usuários, pesquisadores e pacientes que se cadastrarem no Programa Nacional de Cannabis, criado pela lei mas que não estava operacional.

Pacientes e parentes de crianças com doenças graves que usam óleo de cannabis para melhorar sua qualidade de vida têm reivindicado o direito de cultivar para produzir seu próprio óleo específico, o que continuaram fazendo apesar de serem punidos por lei.

“Hoje choramos de alegria porque iniciamos essa luta pelos nossos filhos (…). Somos uma grande família lutando pelo mesmo direito, o direito à qualidade de vida. Vamos cultivar o nosso próprio remédio sem medo (…) Não somos criminosos”, comemorou o grupo “Mamá Cultiva” nas redes sociais.

O óleo de cannabis é usado para epilepsia e também como terapias paliativas para a dor em pessoas com câncer, fibromialgia e para aliviar os efeitos do Parkinson, entre outras doenças.

O novo regulamento autoriza não só a importação produtos medicinais de cannabis, o que já era permitido, embora apenas para epilepsias refratárias, mas também “adquirir especialidades medicinais elaboradas no país ou adquirir formulações magisteriais elaboradas em farmácias autorizadas”.

O Estado promoverá a produção pública de cannabis para uso medicinal e garantirá o acesso aos pacientes que não tenham cobertura para medicamentos pré-pagos ou ação social sindical.

O Uruguai foi o primeiro país em 2013 a aprovar uma lei que permite o cultivo de maconha para autoconsumo em casa, a formação de clubes de produtores para plantar em cooperativa e a compra em farmácias. Desde então, vários países latino-americanos avançaram em legislações semelhantes.

Veja, Com AFP

 

Opinião dos leitores

  1. A frente? De que ohm?da Venezuela? Seu nível intelectual é de praticante de vaquejada mesmo.

  2. Existem trocentas plantas medicinais.
    Só uma tem esses 'ideólogos' defendendo.
    Por que todo esse lobby?

    1. Simples. As outras não são proibidas nem são tão populares. Nas civilizações mais evoluídas já é ou está sendo liberada.

  3. Menos no futebol……kkkkk deixa de ser paiaço (assim mesmo) muda para lá Para curtir a verdinha. Para vc aqui só bananas mesmo.

    1. Vá morar lá e aproveita e leva todos os canhotos inúteis deste país !!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Argentina: a quarentena mais longa do mundo e seus 1,1 milhão de infectados

A Argentina vive a quarentena ininterrupta mais longa do mundo. Mas as medidas de isolamento, anunciadas logo nos primeiros casos confirmados, não conseguiram conter uma curva crescente de contágios pelo novo coronavírus. Após sete meses de restrições, o país é atualmente o sexto com o maior número de infecções no mundo, quase 30 mil mortes e enfrenta, além da crise sanitária, uma profunda crise econômica.

Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone conversa com o repórter Diego Rezende, de Buenos Aires, sobre o número crescente de casos e os efeitos daquela que já é chamada de “quareterna”. Em seguida, um papo com o sanitarista Enio José Garcia, chefe do grupo que assessora o Ministério da Saúde argentino.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A taxa de morte por covid na Argentina é menor que a Brasileira. Isso é o que importa.
    O resto é choro da turma da cloriquina, remédio contra lombriga e ozônio no fiofó. Talkei?

  2. A cambada está negando a desgraça na Argentina, a Venezuela encontrou a cura do corona vírus, quem vai ser o primeiro da cambada.

  3. O Macri ja pegou a Argentina quebrada pelo Desgoverno socialista,agora está a caminho para se tornar a "Venezuela do Sul" !!!!

  4. No início da pandemia, para criticar o Presidente Bolsonaro, os ESQUERDOPATAS citavam a Argentina como exemplo no combate a COVID. Enalteciam a quarentena argentina como solução para a doença.
    HOJE, a Argentina é a prova de que o o Presidente Bolsonaro sempre esteve certo, e que a quarentena só serve para quebrar a economia e destruir os governos.
    Hoje a Argentina está entre os piores números de mortes diárias por milhão do mundo, comprovando a falácia que é o Fique em Casa como solução para a doença.

  5. Eu sabia que a Argentona iria se lascar após a última eleição presidencial, só não imaginava que ia ser tão rápido.
    O socialismo destrói qualquer País, e pelo visto, mais rápido do que a gente imagina

    1. A Argentina já estava quebrada pelo governo de direita de Macri.
      Pronto, associaram o vírus ao socialismo….kkk
      Enquanto isso na Gadolandia temos 155 mil morto e dolar à 6 reais
      O gado contínua no: e o PT?

    2. O tal do esquerdista é uma praga mesmo. Macri pegou o Estado inchado, as contas em frangalhos e o povo Argentino achou ruim as medidas de austeridade e ajuste de contas. Voltaram pra o socialismo. A culpa é de Macri? kkkkk Vai se tratar Manoel

    3. E o mané não se cansa, não para de defender os restos da esquerda e a quadrilha de LULADRAO. Eita jerico

    4. Que medida "de direita" foi implantada por Macri?

      Estatizações, desregulamentações, cortes de gastos?
      Vcs vivem de mentir.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Na Argentina, pobreza atinge 40,9% da população

Foto: Juan Ignacio Roncoroni/ EFE

A taxa de pobreza na Argentina subiu para 40,9% da população no primeiro semestre deste ano, com 10,5% de indigência, um dos piores registros da história do país, informou o Instituto de Estatística (Indec). No final de 2019, a taxa de pobreza era de 35,5% e a indigência, 8%.

Na comparação interanual, o número de pessoas abaixo da linha da pobreza aumentou 5,5 pontos porcentuais, e na indigência 2,8 pontos porcentuais.

“Aos poucos, chegamos perto de metade da população que não tem condições de comprar com sua renda uma cesta básica de consumo essencial. Isso é muito preocupante porque tem um porcentual muito alto de crianças e adolescentes”, disse à agência France Presse o economista Ricardo Aronskind.

No primeiro semestre deste ano, a renda familiar média mensal total das famílias pobres foi de 25.759 pesos (cerca de R$ 1,7 mil pelo câmbio oficial), mas a cesta básica atingiu 43.785 pesos (cerca de R$ 3 mil), uma diferença de 41,2%, segundo o Indec. Em termos de faixas etárias, 56,3% das pessoas de 0 a 14 anos são pobres.

A Argentina, com uma inflação anual de mais de 40%, está em recessão desde 2018. A pandemia de covid-19 atingiu fortemente sua economia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o país fechará este ano com uma contração de 9,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Os números são alarmantes”, admitiu o ministro de Desenvolvimento Social, Daniel Arroyo, atribuindo parte da cifra a uma pobreza estrutural desencadeada por sucessivas crises econômicas que afetaram o país nas últimas décadas.

Em uma entrevista à TV a cabo Todos Noticias, Arroyo também disse que o “segundo trimestre foi o momento de maior fechamento das atividades” por causa da pandemia.

O ministro destacou que esse índice de pobreza seria ainda maior se o governo não tivesse desembolsado 420 bilhões de pesos (cerca de R$ 29,1 bilhões) em ajuda social durante a quarentena.

A pandemia começou na Argentina três meses depois de o presidente peronista Alberto Fernández assumir o poder com o desafio de reduzir a pobreza no país, afundado em uma profunda espiral inflacionária. Com a chegada do coronavírus, o governo optou por priorizar a saúde e em 20 de março instaurou uma rígida quarentena em todo o país. Nesse contexto de paralisação, o PIB caiu 19,1% no segundo trimestre e o desemprego subiu para 13,1% no mesmo período. A Argentina registrou até agora 736.609 casos de covid-19 e 16.519 mortes. / AFP, EFE e AP

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Esquerdismo é a doença que mais mata no mundo. E ainda tem doente querendo que essa praga volte para o Brasil.

  2. Argentina vai se transformando num Brasil! Onde até 100 mi de brasileiros viviam com menos de 400 reais

    1. Essa estatística de 100 milhões ganhando menos de R$ 400,00 no Brasil não existe. O número mais próximo seria pouco mais de 50 milhões recebendo pouco mais que R$ 400,00.
      Vejo muitos comentários de pessoas que inserem dados que não existem. Talvez para distorcer fatos e convencer desinformados.
      Outra coisa, a população da Argentina em 2020 é de, aproximadamente, 44 milhões de habitantes.

  3. Vixe, até havia elogiado Entregador De Pizza mais vou voltar atrás, essa doença esquizofrênica paranoide que acomete esse povo, é difícil de tratar pois tem um componente de ideia fixa,em Cuba onde curam vitiligo, talvez haja tratamento, na Venezuela não, já que Maduro tem uma Noia, já afirmou até que conversou com Chávez através de um pássaro, e continua matando o povo com suas sandices.

  4. Lamentável. A No final da década de 1920, chegou a ser a sexta maior economia do mundo. Era uma potência agrícola e pecuária que abastecia a Europa. A imponência e elegância de Buenos Aires simbolizavam a prosperidade. Só para ficar no exemplo, enquanto aqui no Brasil andávamos de carroça, o Metrô de Buenos Aires foi inaugurado em 1913. A Argentina é a prova viva de como políticos incompetentes e corruptos podem destruir uma nação.

  5. Resultado de políticas socialistas adotadas pelo atual governo, a Argentina está seguindo o mesmo caminho da Venezuela, enquanto o Brasil cresce, a Argentina desaba, o Brasil estaria no mesmo caminho se tivesse elegido Hadad, graças a Deus temos Bolsonaro como presidente.

  6. Culpa dos anos de governo Macri, Robin Hood dos ricos.
    Aqui, com o miliciano e com o econoburro Paulo Jegues, caminhamos para o mesmo barco.
    Buenos Aires pelo menos tem umas boas empanadas ?

    1. Resultado do modelo Venezuelano do foro de São Paulo que a Argentina está adotando, uma catástrofe anunciada.

    2. Não diga tonteiras. O congreeso, tomado de peronistas, não deixou Macri fazer nada.

    3. Entregador de pizza não, entregador de rosca ! O seu partido de ladrões destruíram o Brasil e você vem com essa conversa de miliciano.

    4. Estou na dúvida, é cegueira, burrice, falta de inteligência, ignorância ou mal caratismo?

    5. Eduardo lemos.
      Não tenha dúvidas, ou é tudo isso que vc fala, ou é doença.
      De todo modo, se conselho valer alguma coisa na cabeça desse sujeito, sugiro que procure um especialista o mais rápido possível.
      Isso não é normal.
      O dia todo dependurado no celular escrevendo asneiras.
      Até o nome que usa é esquisito.
      Entregador de pizzas.
      Isso tem cabimento??
      Coisa de desequilibrado.
      O que uma derrota não faz.
      E sem perspectiva.
      PT acabou!!
      Daqui a duzentos anos, não governa mais o Brasil.
      Quem for vivo, virá.
      Sem duvidas!!!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Fábricas deixam a Argentina e migram para o Brasil

Alberto Fernandez, presidente da Argentina: debandada – Matias Baglietto/Reuters

Ao menos três empresas do setor automotivo anunciaram, nas últimas duas semanas, o fechamento de fábricas na Argentina e a migração das operações para o Brasil. Primeiramente foram a Basf e a Axalta, companhias que produziam tintas e resinas para automóveis, a anunciar a migração na semana passada. Agora, a Saint-Gobain Sekurit, de origem francesa, fechou um acordo de demissão para seus 150 funcionários. A planta, especializada na produção de vidros para para-brisa, será incorporada pela subsidiária brasileira.

As decisões colocam em xeque a política industrial do atual presidente do país, Alberto Fernandez. A Saint-Gobain montou a fábrica em 2016 ao custo de 200 milhões de dólares, num acordo com o ex-ocupante da Casa Rosada, Mauricio Macri.

A Argentina não vive o momento de crise que sofreu entre os anos 1990 e 2010. No entanto, a deterioração dos fundamentos econômicos locais permanece. Ao início desta década, era possível comprar 1 dólar com menos de 4 pesos. Dez anos depois, são necessários 71 pesos para adquirir um mísero dólar, perfazendo uma desvalorização de 1.675% no período.

Com  informações da Veja

Opinião dos leitores

  1. Presidente socialista dá nisso mesmo. É miséria por onde passa. Nossos hermanos votaram mal e agora vão colher os frutos. Daqui a pouco podem estar em nossas ruas, como os venezuelanos. Haja acolhida.

  2. Elegeram um de direita (Macri) q destruiu a Argentina.
    Felizmente agora temos um de esquerda que provavelmente ajudará na recuperação da Argentina.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Tite anuncia lista de convocados da seleção brasileira para encarar Argentina e Coreia do Sul

Foto: Reprodução/vídeo

O técnico Tite convocou nesta sexta-feira (25) a seleção brasileira para os últimos amistosos contra Argentina e Coreia do Sul, que acontecem em novembro. O atacante Neymar, que lesionou a coxa esquerda na partida contra a Nigéria, não foi convocado.

Tite optou por não convocar jogadores do Flamengo, líder do Campeonato Brasileiro e finalista da Libertadores, para os amistosos. O clube carioca disputará a final do torneio continental no dia 23 de novembro, contra o River Plate. Nenhum time brasileiro teve jogadores na lista.

Neymar era a principal dúvida da lista. A expectativa é que ele retorne aos treinos com o clube francês apenas no meio de novembro. A convocação também conta com o retorno do goleiro Alisson, do Liverpool, que está recuperado de lesão.

O Brasil encara a Argentina no dia 15 de novembro, na Arábia Saudita, e a Coreia do Sul no dia 19, nos Emirados Árabes.

Veja a lista:

Goleiros: Alisson (Liverpool), Daniel Fuzato (Roma) e Ederson (Manchester City);

Defensores: Danilo (Manchester City), Emerson (Bétis), Alex Sandro (Juventus), Renan Lodi (Atlético de Madrid), Éder Militão (Real Madrid), Felipe (Atlético de Madrid), Marquinhos e Thiago Silva (PSG);

Meio-campistas: Arthur (Barcelona), Casemiro (Real Madrid), Fabinho (Liverpool), Paquetá (Milan), Douglas Luiz (Aston Villa) e Philippe Coutinho (Liverpool);

Atacantes: David Neres (Ajax), Roberto Firmino (Liverpool) , Gabriel Jesus (Manchester City), Richarlison (Everton), Rodrygo (Real Madrid) e Willian (Chelsea).

UOL

Opinião dos leitores

    1. Esse tite é muito do malandro, ganhando uma fabula para não fazer nada. É um zero a esquerda.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Brasil assinará acordo para livre comércio de carros com Argentina

O ministro da Fazenda, Paulo Guedes, durante evento de um banco em São Paulo no mês de agosto — Foto: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo

O acordo automotivo entre Brasil e Argentina, que será anunciado nesta sexta-feira (6) pelos ministros Paulo Guedes (Economia) e Dante Sica, ministro argentino da Produção, prevê que em dez anos haverá livre comércio de carros entre os dois países.

O último acordo entre Brasil e Argentina foi assinado em 2016 e se encerra em junho do ano que vem. O texto prevê uma regra de comércio pela qual as exportações de um país para o outro não pode ultrapassar uma vez e meia do valor que importa do outro. É chamado sistema flex do acordo.

Pelo novo acordo, essa relação irá aumentando até chegar a três vezes. Ou seja, as exportações de um país podem exceder em até três vezes as importações. Mas a partir de janeiro de 2029, estabelece-se o livre comércio, sem qualquer limite para importações e exportações entre os dois países.

Essa regra flex tem beneficiado o Brasil, que tradicionalmente tem exportado mais do que importado da Argentina. Mas o comércio bilateral de veículos e autopeças é relevante para ambos os países. Cerca de 50% das exportações de automóveis do Brasil tem como destino a Argentina. Já em relação à Argentina, as vendas para o Brasil representam 80% das exportações totais de veículos.

O acordo a ser assinado hoje tem outro aspecto importante: procura alinhar as regras de comércio entre os dois países ao que prevê o acordo Mercosul-União Europeia. Caso esse acordo seja ratificado, prevê imediata redução de 35% para 17,5% da alíquota de importação de automóveis da Europa, limitada a uma cota anual de 50 mil veículos, dos quais 32 mil são para o Brasil.

A partir do décimo ano, a alíquota cai progressivamente até chegar a zero no 16° ano. A partir de então, haverá livre comércio de veículos entre os dois blocos, sem restrição de cotas.

O que se busca então com o acordo desta sexta é prever livre comércio de automóveis entre Brasil e Argentina, antes que entre em vigor o livre comércio entre Mercosul e União Europeia.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. BG
      Quero comprar um automóvel novo DIESEL que eles tem lá inclusive exportado do Brasil.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Macri anuncia medidas econômicas na Argentina: trabalhadores receberão bônus, salário mínimo será elevado, e preço da gasolina será congelado por 90 dias

Foto: Marcos Brindicci (Marcos Brindicci/Reuters)

Após a derrota sofrida nas prévias eleitorais de domingo, e de dois dias de forte turbulência nos mercados, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou nesta quarta-feira (14) uma série de medidas econômicas destinadas aos trabalhadores e às pequenas e médias empresas.

“As medidas que tomei e que vou compartilhar agora são porque os escutei. Escutei o que quiseram dizer no domingo. São medidas que vão trazer alívio a 17 milhões de trabalhadores e suas famílias. E a todas as pequenas e médias empresas, que sei que estão passando por um momento de muita incerteza”, afirmou Macri em pronunciamento.

Entre as medidas anunciadas, serão pagos bônus de até 2 mil pesos extras aos trabalhadores entre setembro e outubro. Informais e desocupados receberão dois pagamentos extras do benefício que recebem por seus filhos. E empregados públicos e das forças armadas receberão um abono de 5 mil pesos no final do mês.

Macri também anunciou que o salário mínimo será elevado, mas não informou o valor. Segundo ele, o conselho de salário será convocado nesta quarta para decidir o aumento.

Para as pequenas e médias empresas, um novo plano vai permitir o pagamento das obrigações tributárias em até dez anos.

Além disso, o preço da gasolina será congelado por 90 dias, “para que ele não seja afetado pela desvalorização” da moeda argentina, segundo Macri. A medida deve manter o preço do combustível estável até depois das eleições presidenciais do país, marcada para 27 de outubro.

‘Momento difícil’

“São medidas de alívio que tomamos neste momento difícil”, disse Macri. O presidente lembrou que fez várias promessas aos argentinos durante as últimas eleições, e que não pôde cumprir todas.

“Em 2015 acreditaram que seria mais fácil, eu também acreditei. Mas o ponto de partida foi como estar no décimo subsolo”, disse.

“Sobre o resultado da votação, quero que saibam que eu os entendi. Saibam que respeito profundamente os argentinos que votaram em outras alternativas”, afirmou. “É pura e exclusivamente responsabilidade minha”.

Turbulências

As medidas vêm depois de dois dias de forte desvalorização da moeda argentina frente ao dólar. Na segunda-feira, o peso caiu 15,27% – e na terça, mais 4,29%, encerrando a 55,9 pesos por dólar.

Os mercados financeiros também sofrem: o principal índice de ações do país registrou na segunda a maior queda de sua história (-37,93%), com todos os componentes no vermelho, enquanto o custo de proteção contra um calote da dívida soberana da Argentina disparou para o nível mais alto em mais de 10 anos.

O banco central do país vendeu um total de US$ 255 milhões de suas reservas desde segunda-feira, num esforço para ajudar a estabilizar a moeda.

“Sim, a Argentina é uma economia pequena. No entanto, a última coisa que os mercados globais querem é que outro governo favorável ao mercado sucumba ao populismo e/ou a problemas geopolíticos”, disse à Reuters o estrategista do Rabobank Michael Every.

Dados da Refinitiv mostraram que os títulos, as ações e o peso da Argentina não registram o tipo de queda simultânea observada na segunda-feira desde a crise econômica de 2001.

Tensão política

As tensões econômicas têm fundo político. No domingo, as eleições primárias realizadas na Argentina deram larga vantagem ao candidato de oposição, Alberto Fernández. Na leitura do mercado, a derrota do presidente Macri coloca em risco a agenda de reformas da Argentina.

As eleições Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (Paso) definem oficialmente quem serão os candidatos de cada partido nas eleições nacionais que acontecem em outubro e funcionam como uma grande pesquisa eleitoral.

Apesar das dificuldades de Macri para endireitar a economia do país sul-americano, investidores vêem a candidatura do peronista de centro-esquerda como uma perspectiva mais arriscada, uma vez que Fernández é visto como menos comprometido com os ajustes econômicos.

Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como sua companheira de chapa, disse em uma entrevista na segunda-feira que estava disposto a colaborar com o atual governo depois que sua vitória no domingo afetou o peso, as ações e os títulos do governo.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Um liberal que congela preços, tarifa o comécio externo, não privatiza nada e aumenta os gastos público.

  2. Como diz um velho ditado : "Bittencourt tem medo"…..Os dias desse ai estão contados, pode espernear e tentar enrolar o povo argentino, mas não cola mais, já se passaram 3 anos e nada de bom aconteceu.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Brasil não depende de aval da Argentina para acordo com União Europeia

FOTO: REUTERS/Yves Herman/10.04.2019

Um acordo firmado em julho pelos membros do Mercosul permite que o Brasil não dependa da Argentina para colocar em vigor o tratado de livre-comércio negociado com a União Europeia.

O acerto, feito na última reunião de chefes de Estado do bloco, realizada na Argentina, foi proposto pelo governo de Mauricio Macri e permite que, após a assinatura formal do acordo e o aval do Parlamento Europeu, as novas regras tarifárias passem a valer para o país que obtiver aprovação do texto pelo seu Congresso.

Até então, um acordo comercial negociado pelo Mercosul só poderia vigorar depois de o texto ter passado pelas casas legislativas de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

A medida vale somente para os temas econômicos e comerciais, que estabelecem, por exemplo, a eliminação das tarifas de importação. Os capítulos com acertos políticos e de cooperação, que envolvem compromissos na área ambiental, estão fora. Esses só passam a valer após aprovação pelos parlamentos de todos os membros da União Europeia e do Mercosul.

A medida tornou-se um “seguro” para o Brasil diante das chances cada vez maiores de vitória da chapa da oposição, formada por Alberto Fernández e a ex-presidente Cristina Kirchner.

Durante a campanha, Fernández afirmou que o tratado fechado com a União Europeia, que prevê o fim de tarifas de importação para boa parte dos produtos em até 15 anos, precisaria ser revisto. Segundo o candidato, que é alinhado à esquerda e chegou a visitar o ex-presidente Lula na carceragem da Polícia Federal, o acordo condenará a Argentina à “desindustrialização” e só foi fechado porque Macri tinha motivações eleitorais.

Um economista do mercado financeiro argentino, no entanto, vê essa posição de Fernández mais como um discurso de campanha. “É algo muito grande para se jogar para trás. Durante o kirchnerismo, Fernández não se opôs ao acordo. É normal que o tom de sua campanha seja contrário as ações de Macri”, afirmou.

Brasil

O governo Jair Bolsonaro vê em Macri um aliado e festejava o “alinhamento ideológico” entre as duas administrações. Contava, inclusive, com o atual presidente argentino para avançar em outras negociações comerciais e implementar uma reforma dentro do próprio Mercosul – para a equipe econômica, o bloco deveria se tornar uma zona de livre-comércio.

Havia torcida aberta no governo brasileiro para mais quatro anos de Macri. A vitória de Fernández ameaça, na visão do governo, a agenda de reformas.

“É previsível que um governo peronista seja menos amigável ao Mercosul e ao Brasil, sobretudo com as pretensões do governo Bolsonaro de reduzir tarifas unilateralmente e promover novos acordos de livre-comércio”, disse Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior.

A medida aprovada em julho, que cria a possibilidade de uma espécie de “fast track” na implementação do acordo com os europeus, era vista pela diplomacia brasileira justamente como uma forma de blindar o tratado com os europeus dos humores políticos da região.

O novo governo argentino assumirá o país em dezembro e, até lá, o Brasil dificilmente terá terminado a tramitação interna do tratado. O processo de aprovação de acordos internacionais são tradicionalmente morosos no Brasil. Eles precisam passar pela Câmara e pelo Senado e cumprir um longo percurso dentro do Executivo até ser “internalizado”, no jargão técnico.

R7, com Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. PUTA QUE PARIU AVAL DA ARGENTINA TA DE SACANAGEM EM EM EM UM PAIS MERDA DESSES A GENTE TEM QUE PEDIR AVAL VAI LA DAR A MÃO PARA A VENEZUELA PORRAAAAAAA!!!!!!

    1. Se preocupa com teu país. Enquanto vocês discutem entre Lula e Bolsonaro nada anda pra frente, só pra trás.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Médicos amputam perna errada de idosa com diabetes na Argentina

Reprodução/Google Maps

Uma situação bizarra aconteceu na última semana no hospital Nuevo Sanatorio Berazategui, localizado em Buenos Aires, na Argentina: uma idosa de 66 anos teve a perna errada amputada pela equipe médica.

Segundo informações do jornal La Nación, Magdalena Leguizamón deu entrada no hospital com um caso grave de diabetes. Inicialmente, os médicos realizaram a amputação de um dos dedos, que já estava necrosado, mas o estado de uma das pernas da idosa fez com que decidissem pela extirpação completa do membro.

Entretanto, a cirurgia não aconteceu como o esperado e a perna errada acabou sendo amputada . O erro só foi percebido quando Magdalena recobrou a consciência após a intervenção cirúrgica, o que fez com que a família iniciasse um processo por má prática contra o hospital .

“Tivemos que chamar a polícia porque não queriam nos dar o histórico do processo clínico”, afirmou Mayra Fernandez, filha da vítima, em entrevista ao canal de notícias TN. Após o erro, a idosa foi transferida para uma clínica em Quilmes.

“Na última semana, quando passamos pelo cirurgião vascular que estava cuidado do caso dela, fomos informados do diagnóstico de que a perna estava em um estado de infecção que só poderia ser resolvido com a amputação. Desde o início, sempre se falou da perna direita. Não sei se o médico pessoal dela não estava no momento da cirurgia, se colocou algum residente ou o que aconteceu”, lamentou.

Ela revela ainda que, logo após a confirmação do erro, procurou a equipe médica para entender o que aconteceu, mas os responsáveis pela clínica não quiseram dizer nada ou dar qualquer tipo de informação sobre o ocorrido.

Com isso, foi necessária a instalação de uma investigação policial para que os autores do erro possam ser identificados. Além disso, o próprio hospital disse que irá realizar uma apuração interna para entender todos os detalhes do caso. Já Magdalena será obrigada a passar por outra cirurgia, que realizará a amputação da perna que está debilitada pela diabetes .

Último Segundo – IG

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Queda de comércio com Estados Unidos afeta exportações brasileiras

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

As exportações brasileiras recuaram 10,4%, em valor, na comparação de junho deste ano com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, a queda chegou a 3,5%. Os dados são do Índice de Comércio Exterior (Icomex) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a FGV, o resultado foi puxado pela queda nas exportações para os principais parceiros do país: Estados Unidos, China e Argentina. No caso do nosso vizinho sul-americano, o recuo das vendas brasileiras é explicado pela crise econômica naquele país.

No caso da China, que é destino de 26% das nossas exportações, a queda do valor exportado em junho foi 4,1%. Segundo a FGV, houve uma queda de 3,7% no volume exportado e de 1,9% no preço desses produtos.

No caso dos Estados Unidos, houve uma queda de 12,2% no valor exportado em junho, depois de um crescimento no mês anterior. O preço dos produtos exportados para o mercado norte-americano caiu 10,6% e o volume, 1,6%.

Apesar da queda do valor exportado para outros países, a balança comercial brasileira conseguiu fechar o mês com um saldo positivo de 5 bilhões de dólares e o semestre, com superávit e 26 bilhões.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Capitão do Boca Juniors é disputado por Santos, São Paulo e Flamengo, diz Olé na Argentina

Pablo Pérez Pratto Boca Juniors River Plate final Libertadores (Foto: Javier Barbancho/Reuters)

O jornal “Olé” diz que o volante Pablo Pérez, de 33 anos, não deve permanecer no Boca Juniors em 2019. O diário ainda coloca três clubes brasileiros que estão interessados no jogador: Santos, São Paulo e Flamengo.

Porém, o Peixe e o Rubro-Negro negam que tenham procurado o atleta. Pérez tem contrato com o time xeneize até o fim de 2020, mas sua continuidade na equipe é improvável.

O “Olé” também cita o Newell’s Old Boys, clube onde Pablo se formou, como um provável destino do volante. Pérez está no Boca Juniors desde 2014, tem 122 jogos pela equipe e marcou 15 gols. Tem dois títulos do Campeonato Argentino e uma Copa da Argentina no clube.

Globo Esporte

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Fiasco na Libertadores faz Fifa vetar Copa do Mundo em Argentina, Uruguai e Paraguai, diz jornal: ‘Impossível’

Policiais revistam torcedores do River Plate no dia da final da Libertadores EFE

Segundo o jornal As, a Fifa está “espantada” pelo fato de seu presidente, Gianni Infantino, ter presenciado in loco os vexames do último final de semana em Buenos Aires, quando supostamente deveria ter sido disputada a final da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors.

De acordo com o veículo, Infantino retornou à Europa convicto que é “impossível” realizar a Copa do Mundo de 2030 em Argentina, Uruguai e Paraguai, “a não ser que muitas coisas mudem”.

“A Fifa não levará o Mundial a um país onde não foi possível disputar o clássico porque nos arredores do estádio foram vistas cenas de violência irracional e impune contra jogadores, torcedores, crianças e famílias que se aproximavam pacificamente do estádio”, escreveu o As.

O próprio presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, disse ter ficado envergonhado pelos ocorridos.

“O vandalismo foi penoso. A barbárie que se apoderou de nosso futebol colocou muitas vidas em risco”, disse o cartola, por meio de uma carta publicada nesta terça-feira.

Segundo o As, “a candidatura de Argentina, Uruguai e Paraguai era a favorita a ganhar como sede de 2030, precisamente por ser o aniversário de 100 anos da Copa de 1930, no Uruguai, que teve o país-sede contra a Argentina na final”.

No entanto, “depois dos ocorridos no último final de semana, bem debaixo do nariz de Infantino, o vento mudou de direção”, salientou o jornal.

O diário ainda diz que “outras candidaturas ganharam mais força”, especialmente a última que surgiu: uma tríplice envolvendo Portugal, Espanha e Marrocos.

ESPN

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Financiamentos do governo Dilma: R$ 50,5 bilhões para Cuba, Argentina, Moçambique e Angola, punindo programas sociais

ClFnLPsWMAArHc8Ronaldo Caiado apresentou, nesta quinta-feira(16), na comissão do impeachment, uma tabela com financiamentos do governo brasileiro para países como Cuba, Argentina, Moçambique e Angola. Total? R$ 50,5 bilhões.

“O governo penalizou programas sociais e priorizou empréstimos externos.”

Eis a tabela de Caiado com os valores dos empréstimos concedidos pelo governo Dilma aos parceiros:

Angloa – R$ 14 bilhões

Venezuela – R$ 11 bilhões

República Dominicana – R$ 8 bilhões

Argentina – R$ 7,8 bilhões

Cuba – R$ 3 bilhões

Peru – R$ 2 bilhões

Moçambique – R$ 1,5 bilhão

Guatemala – R$ 980 milhões

Equador – R$ 795 milhões

Gana – R$ 755 milhões

Honduras – R$ 507 milhões

Costa Rica – R$ 155 milhões

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Sobra muita margem pra diminuir impostos. Imposto pra gastar com funcionario publico maraja, MST, UNE, Artista que fica vendo a banda passar, rei angolano, corrupcao e ditaduras tem. Pra serviços basicos nao. é pra isso que Cabral que descobriu o Brasil quer a volta do PT?

  2. O Brasil é muito rico viu…. há se surgisse pessoas verdadeiramente compenetradas em fazer bom e honesto uso dessas riquezas, teríamos mais igualdade nesse país tão devastado de CORRUPTOS SAFADOS DOS INFERNOS!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

OLIMPÍADAS: Brasil, Argentina, México e Japão serão cabeças de chave no futebol

No feminino, seleção brasileira fica no pote 1 com Alemanha e Estados Unidos. Sorteio será realizado no Maracanã, na próxima quinta-feira, às 10h30

A Fifa divulgou nesta sexta-feira a divisão dos potes para o torneio de futebol das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Além do anfitrião Brasil, Argentina, México e Japão serão cabeças de chave na competição masculina. No feminino, a seleção brasileira está no pote 1 com Alemanha e Estados Unidos. O sorteio será realizado na próxima quinta-feira, no Maracanã, às 10h30 (de Brasília).

Entre os homens, há mais três potes, com quatro equipes em cada um. No segundo estão Nigéria, Coreia do Sul, Honduras e Iraque; no terceiro, Suécia, Fiji, Portugal e África do Sul; e no quarto Argélia, Colômbia, Dinamarca e Alemanha. No torneio feminino, cada pote tem três times, estando no segundo França, Austrália e Suécia; no terceiro, Canadá, China e Nova Zelândia; e no quarto, Colômbia, África do Sul e Zimbábue.

De acordo com a entidade máxima do futebol, a divisão entre os potes do torneio masculino se deu através de um ranking baseado na performance das seleções nas últimas cinco edições dos Jogos Olímpicos. As edições mais recentes têm peso maior, e os times que se classificaram como campeões continentais tiveram um bônus na pontuação. Entre as mulheres o critério foi a última edição do ranking da Fifa, divulgado em 25 de março.

As seleções masculina e feminina do Brasil já têm posição definida no sorteio por serem anfitriãs: os grupos A e E – os primeiros de cada torneio. Duas seleções pertencentes à mesma confederação não poderão ficar no mesmo grupo – o que já tira do caminho brasileiro a Colômbia, em ambas as competições.

Globo Esporte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Argentina, também, sem energia, pede os Megawatts de volta

Está feia a coisa. Na semana passada, o Brasil pediu à Argentina alguns Megawatts (MW) emprestados para evitar apagões. Nesta semana foi a vez da Argentina pedir os MW de volta para socorrer o seu mais do que combalido parque gerador.

Pelo menos é o que se entende de um relatório feito pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Diz o ONS:

– Houve intercambio internacional do Brasil para a Argentina, por solicitação da Cammesa (operador da Argentina) em tempo real, das 15h05 às 17h14, no valor de 200 MW, em função da redução não programada de disponibilidade de geração naquele país.

Como se vê, o ONS evitou falar uma linguagem direta, admitindo que houve falta de geração na Argentina, preferindo o sofisma de “redução não programada de geração”…

Por Lauro Jardim, Veja

Opinião dos leitores

  1. Importação e exportação de energia elétrica são comuns e frequentes entre sistemas interligados, de acordo com as demandas temporárias de cada um. Só no Brasil, no entanto, o fato vira manchete na imprensa. E apenas quando o Brasil é o país importador.

    Apesar de ser comum países vizinhos partilharem suas redes, a exemplo de Estados Unidos e Canadá, a importação brasileira foi logo vinculada ao 'apagão', pela imprensa, e justificada pelos jornais pelo fato de o Brasil não ter energia suficiente para suprir o consumo brasileiro.

  2. Assim como fez o Brasil na semana passada, que importou 165 MW médios de energia elétrica do país vizinho, a Argentina importou ontem do sistema brasileiro 200 MW médios, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); o fato, no entanto, não foi noticiado por nenhum veículo da imprensa; é comum que sistemas interligados de países vizinhos importem e exportem energia de acordo com demandas temporárias de cada um, mas apenas por aqui, e só quando o Brasil importa, o fato vira manchete.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

ARGENTINA: Promotor não tinha pólvora nas mãos, mas investigação não descarta suicídio

O exame para rastrear pólvora nas mãos de Alberto Nisman, o promotor encontrado morto em seu apartamento em Buenos Aires, deu negativo.

Segundo a promotora encarregada de investigar o caso, Vivian Fein, como a arma era de pequeno calibre, pode ser que ele mesmo tenha efetuado o disparo, mas que isso não tenha deixado partículas de pólvora suficientes para serem detectadas pelo exame.

Numa entrevista a uma rádio, Fein reafirmou que, pela autópsia, não há dúvidas de que ele é o autor do disparo.

“O resultado do varrimento das mãos do Nisman lamentavelmente deu negativo, mas não era um resultado inesperado. O calibre da arma é pequeno e usualmente não permite que o varrimento dê positivo. Isso não descarta que ele tenha disparado e o resultado da autópsia confirma isso de maneira categórica.”

Ela informou também que a arma pertencia a um empregado que trabalhava com Nisman desde 2007 na área de informática da promotoria. “Era um técnico de informática, uma pessoa próxima, que trabalhou anos com Nisman”, explicou. Não foi achada nenhuma outra arma no apartamento.

BILHETE DE COMPRAS

A família de Nisman encontrou um bilhete com uma lista de compras que a empregada doméstica deveria fazer na segunda (19). Sua morte foi confirmada justamente na madrugada desse dia.

Um primo de segundo grau de Nisman revelou ter encontrado o bilhete ao presidente de uma entidade da comunidade israelita, Jorge Kirszenbaum.

Kirszenbaum, que diz estar em contato com parentes de Nisman, diz que a família não cogita a possibilidade de suicídio. Tios e primos do promotor publicaram um anúncio de falecimento nos jornais e escreveram que a morte era injusta.

O representante da comunidade israelita também revelou a última foto que Nisman tirou: mostra a imagem dos documentos que ia usar no seu depoimento no Congresso, marcado para a segunda (19) e que não chegou a acontecer.

O CASO

O promotor argentino Alberto Nisman, 51, foi encontrado morto na noite de domingo (18).

Ele havia acusado a presidente Cristina Fernández de Kirchner de encobrir os autores do ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que deixou 85 mortos e 300 feridos em 1994.

Ele foi encontrado por sua mãe e por policiais que faziam sua escolta baleado com um tiro na têmpora dentro do banheiro de seu apartamento em Puerto Madero, bairro nobre da cidade de Buenos Aires.

Ao seu lado, estava um revólver calibre 22 com que ele teria se matado, segundo Viviana Fein, a promotora que investiga o caso.

Fein afirma que o laudo da autópsia revelou que “não houve intervenção de terceiras pessoas”, embora ela não descarte a possibilidade de um “suicídio induzido”. A promotora ainda investiga de quem seria o revólver usado por Nisman para se matar.

Nisman apresentaria na segunda (19) ao Congresso argentino as provas da denúncia que envolve, além da presidente, o chanceler Hector Timerman e outros aliados da Casa Rosada.

Eles são acusados de negociar um acordo com Teerã para que os suspeitos iranianos do atentado à Amia não fossem investigados.

Em 2013, os dois países assinaram um entendimento para que os suspeitos fossem interrogados na capital iraniana, o que os favoreceria.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. A prática de se livrar de um problema através de assassinato, está se alastrando pela América do Sul…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *