Jornalismo

Ezequiel Ferreira diz que destituição do PTB foi “armadilha política”

O deputado Ezequiel Ferreira de Souza classificou sua destituição do comando do PTB no Rio Grande do Norte como “arrumação, armadilha política” durante pronunciamento na manhã desta quinta-feira. Em sua versão, o deputado confirmou a versão de que o ato seria uma represália ao fato de Ezequiel Ferreira ter permitido que a legenda se aliasse a candidata Larissa Rosado, em Mossoró. O cargo passou a ser assumido por Fábio Rodamilans, assessor de Gama na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo Rosalba.

“Perplexo, surpreso e traído, mas tenho honra, força e coragem de enfrentar os desafios que vierem daqui pra frente”, declarou sobre a sua saída do comando do partido. “O que houve foi uma manobra covarde para me destituir do partido”, avalia.

O deputado foi incisivo ao afirmar que o atual presidente nacional da legenda petebista “falta com a verdade, mente, quando diz que existia uma comissão provisória do PTB e que se perdeu o prazo e, por isso, nomeou uma nova comissão”. Discorreu ainda sobre sua ida à Brasília para participar da convenção nacional da legenda, período no qual, segundo ele, “já se montava uma arapuca ou uma baianada política”.

“Toda essa arrumação, armadilha partidária foi feita como resposta, por uma mágoa do secretário desenvolvimento econômico. Se Benito conduz o PTB da Bahia da forma que conduz o do RN eu tenho pena do PTB. Ele pode me tirar da liderança do PTB, mas não saio da vida pública. Atitude covarde do Secretário de Desenvolvimento Econômico”, disse.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta (PMN) se pronunciou durante a sessão e sustenta que o apoio incondicional ao deputado Ezequiel Ferreira é de toda a Casa, dos 24 Deputados.

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