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As piores faculdades do Brasil, segundo avaliação do MEC; RN na lista

Formando: instituições com IGC na faixa até 2 não são consideradas satisfatórias no ciclo de avaliação (excentric_01/Thinkstock)

De 2.109 instituições de ensino superior avaliadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação (MEC), 313 tiveram avaliação insatisfatória, medida por meio do IGC (Índice Geral de Cursos).

O IGC é o indicador oficial de qualidade do ensino superior no Brasil, é calculado todos os anos e é de responsabilidade do MEC. A mais recente avaliação, do ciclo de 2015, cujos resultados eram aguardados no fim de 2016 foi divulgada na semana passada no site do INEP.

O índice vai de 1 a 5 e as notas na faixa 1 e 2 indicam mau desempenho passível de punição. Uma delas, por exemplo, pode ser até proibição de novos vestibulares até que medidas para a melhora de desempenho sejam postas em prática.

Como é calculado o IGC?

Um dos aspectos levados em conta no IGC é a média dos CPCs (Conceito Preliminar de Curso) do último período de três anos (triênio). O CPC também é um indicador de qualidade, mas referente aos cursos de graduação oferecidos pelas instituições de ensino superior.

No último triênio foram avaliados cursos de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, design, direito, jornalismo, psicologia, publicidade e propaganda, relações internacionais, secretariado executivo, tecnologia em comércio exterior,tecnologia em design de interiores, tecnologia em design de moda, tecnologia em design gráfico, tecnologia em gastronomia, tecnologia em gestão comercial, tecnologia em gestão de qualidade, tecnologia em gestão de recursos humanos, tecnologia em gestão financeira, tecnologia em gestão pública, tecnologia em logística, tecnologia em marketing, tecnologia em processos gerenciais, teologia e turismo. O CPC é calculado no ano seguinte à realização do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes.

A média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu (quando essas modalidades são existentes) atribuídos pela CAPES na última avaliação trienal disponível também entra na conta do INGC, assim como distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu.

Algumas instituições da lista completa aparecem sem conceito, ou com a informação de descredenciamento ou ainda com a ressalva de que estão sub-júdice.

As avaliações são divididas entre universidades, institutos federais, centros universitários e faculdades. Confira aqui em texto na íntegra nas tabelas o ranking com quem foi “reprovado” neste último ciclo de avaliação:

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As piores faculdades do Brasil, segundo o MEC

size_810_16_9_faculdadeNa mais recente avaliação do Ministério da Educação (MEC) de 2.042 instituições de ensino superior no Brasil, 324 foram consideradas insatisfatórias. Grande parte são faculdades, 319, ao todo.

A UNITINS, no Tocantins, é a única universidade da lista que também traz o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Acre, duas instituições públicas de ensino. Três centros universitários – um público e dois privados – também foram mal avaliados.

Para ser “reprovada”, uma instituição precisa ficar abaixo da faixa 3 do IGC (Índice Geral de Cursos) que vai de 1 a 5 e é o indicador oficial de qualidade do ensino superior no país.

Calculado anualmente, IGC é feito com base na média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso (que levam em conta o rendimento dos alunos no ENADE, infraestrutura e qualidade do corpo docente) e dos conceitos de mestrado e doutorado, ancorados na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes).

O índice considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e nos dois anos anteriores. Por isso a divulgação refere-se aos três anos suficientes para que todas as áreas sejam avaliadas.

Notas 1 e 2 são insuficientes e o mau desempenho acarreta em punições por parte do MEC. Uma das medidas possíveis, por exemplo, é a proibição de novos vestibulares até que a instituições aponte soluções para melhora do desempenho. Neste último ciclo de avaliação, 24 instituições tiveram a nota máxima de 5.

Veja lista quais as instituições de ensino superior receberam as piores avaliações do Ministério da Educação no ciclo de avaliação, clicando AQUI

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