Diversos

FOTO: Banco Central vai lançar as primeiras moedas dos Jogos Olímpicos nesta sexta-feira

B3SyG8xCMAA1TNdO Banco Central informou que lançará, na sexta-feira, as primeiras nove moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Segundo o BC, uma será de ouro, quatro de prata e outras quatro de circulação comum. Ao todo, a autoridade monetária lançará 36 moedas até o início do evento.

A moeda de ouro homenageará o Cristo Redentor – símbolo da cidade-sede – e a corrida de 100 metros rasos por ser um dos esportes que representa o lema Olímpico “Citius, Altius, Fortius”. Em português, significa mais rápido, mais alto, mais forte.

Já as moedas de prata também prestarão homenagem ao Rio de Janeiro com anversos, com paisagens conhecidas onde o carioca pratica esportes como vôlei de praia, remo, corrida e ciclismo.

Um outro grupo de moedas homenageará riquezas brasileiras: fauna, flora, arquitetura e música.

Já modalidades olímpicas e Paralímpicas serão destaques das moedas de circulação comum. No primeiro lançamento, que será feito no Rio de Janeiro, o atletismo e a natação serão cunhados nas pratinhas. Isso porque são os esportes que o Brasil conquistou mais medalhas em Jogos Olímpicos. Além disso, golfe e paratrilatlo também estamparão as moedas por serem duas modalidades que passarão a fazer parte dos Jogos a partir de 2016.

As moedas de R$1 entrarão em circulação pela rede bancária e uma parte será vendida em embalagens especiais para colecionadores. Elas poderão ser adquiridas no site do Banco do Brasil por meio de boleto bancário ou, no caso de correntistas do BB, débito em conta.

As moedas também estarão à venda em algumas agências do Banco do Brasil. Lá, o pagamento poderá ser feito apenas em dinheiro.

O Globo

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Política

Receita e Banco Central também podem ser afetados pela PEC 37

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que permite apenas às polícias Civil e Federal fazer investigações criminais, atinge não apenas os membros do Ministério Público (MP). Outros órgãos que apuram irregularidades com indícios de crime na administração pública também poderão ser afetados, como a Receita Federal, o Banco Central (BC), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O procurador-geral do Banco Central, Isaac Sidney Menezes Ferreira, afirmou, em nota, ser contrário à PEC e defende o atual modelo de atuação compartilhada entre os diversos órgãos da República. Ele destacou que o BC, na condição de agente fiscalizador do sistema financeiro, depara-se com “diversas condutas praticadas por agentes do mercado, sendo responsável por apurar eventuais infrações e punir administrativamente seus autores”.

O BC já enviou mais de 16 mil comunicações de possíveis crimes ao MP, conforme determina a Lei Complementar nº 105, de 2001. A Receita Federal também encaminha ao órgão dados das infrações tributárias que indicam crime de sonegação fiscal. “Mais do que o Ministério Público não poder investigar, ninguém mais poderá, a não ser a polícia. Quando os auditores do BC encontrarem o menor indício de crime em alguma instituição financeira, terão que parar. É a polícia que vai auditar o sistema financeiro”, disse o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Alexandre Camanho.

Do Correio Braziliense

Opinião dos leitores

  1. Quando alguma instituição defende qualquer monopólio para si, pode ir atrás que tem algo de podre. No caso das Polícias, que sempre estão acorrentadas ao Executivo qualquer um com um mínimo de conhecimento pode imaginar. E por falar em PEC 37, alguém poderia dizer um caso investigado pela PC e levado ao Judiciário envolvendo políticos do RN?
    Lembro que um Delegado foi afastado e depois designado para fiscalizar a venda de grude de Extremoz quando chegou bem perto de um Deputado que mandava e desmandava no IPEM. É isso que a sociedade quer para si? A frouxidão para os corruptos? PEC da Impunidade não! Eu sou honesto, não tenho porque temer o MP.

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Economia

Inflação em maio é a menor em quase um ano, mas fica no teto da meta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, subiu 0,37% em maio, a menor taxa para um mês desde junho de 2012, quando tiveram início os reajustes mais intensos dos alimentos. Em abril, a inflação tinha ficado em 0,55%.

No acumulado dos últimos 12 meses, os preços ficaram no teto da meta do governo (6,50% até maio). O objetivo do governo é que a inflação fique em 4,5%, mas tem uma tolerância de mais ou menos 2 pontos percentuais. Em abril, o indicador havia ficado em 6,49%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A inflação se manteve no teto da meta do governo em maio, deixando pouco espaço para o Banco Central permitir uma alta adicional do dólar. (mais…)

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Economia

BC prepara lançamento de novas notas de R$ 2 e R$ 5; saiba como identificar se cédula é verdadeira

O Banco Central do Brasil prepara para o segundo semestre o lançamento de novas cédulas de R$ 2 e R$ 5, que fazem parte da Segunda Família do Real. Tais cédulas começaram a ser substituídas em 2010, com a troca primeiramente das notas de R$ 50 e R$ 100. A novidade foi divulgada ontem, juntamente com o evento de lançamento de um aplicativo que mostra locais onde o turista ou o brasileiro consegue trocar dólar e outras moedas.

dois

Em julho de 2012, foi a vez de colocar em circulação as novas notas de R$ 20 e R$ 10. As cédulas, segundo o Banco Central, foram criadas justamente por possuírem mais elementos de segurança, como marca d’água e número escondido.

cinco

Não há necessidade de trocar as cédulas atuais pelas novas na rede bancária, pois à medida que as notas forem sendo depositadas nos bancos e, por consequência chegarem ao BC, serão sendo substituídas.

Saiba como identificar se a nota é verdadeira:

1) Também há marca d’água: nas cédulas de R$ 50 a figura da onça-pintada e número 50 e nas cédulas de R$ 100 a figura da garoupa e número 100,

2) Com a frente da nota na altura dos olhos, na posição horizontal, onde haja bastante luz, é possível ver aparecer o número indicativo do valor dentro do retângulo no lado direito da nota.

3) Ao movimentar a nota, a faixa à esquerda da frente da cédula tem efeitos:

– Nota de R$ 50: o número 50 e a palavra Reais se alternam, a figura da onça fica colorida, e na folha aparecem diversas cores em movimento.

– Nota de R$ 100: o número 100 e a palavra Reais se alternam, a figura da garoupa fica colorida, e no coral aparecem diversas cores em movimento.

4) Também é possível sentir o alto-relevo. Na frente, na legenda “República Federativa do Brasil”, no numeral do canto inferior esquerdo, no numeral do canto superior direito (somente nas notas de R$ 50 e R$ 100) e nas extremidades laterais da nota. No verso (somente nas notas de 20, 50 e 100 reais), na legenda “Banco Central do Brasil”, na figura do animal e no numeral.

Todo o roteiro de verificação está no site do Banco Central.

Cédula suspeita

Caso o consumidor receba uma nota suspeita ele deve adotar alguns procedimentos.

Em um terminal de auto-atendimento ou caixa eletrônico:

– Dentro de uma agência bancária e durante o expediente – retire um extrato que comprove o saque, preferencialmente no mesmo terminal, e vá ao gerente da agência para pedir providências. Se não obtiver solução satisfatória, o cidadão deve procurar uma delegacia policial mais próxima para registrar uma possível ocorrência.

– Fora de uma agência ou do horário do expediente bancário – retire um extrato que comprove o saque, preferencialmente no mesmo terminal, e procure uma delegacia policial para registrar uma possível ocorrência. Na primeira oportunidade, dirigir-se ao gerente de sua agência bancária para pedir providências.

Em transações do dia a dia:

– Se desconfiar da nota, você pode recusá-la e avise o dono do estabelecimento.

Do Estadão

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Economia

Queda em popularidade por causa de inflação fez Dilma apoiar o Banco Central

Pesquisas reservadas entregues ao Palácio do Planalto mostraram que a maior ameaça aos planos de reeleição da presidente Dilma Rousseff vem do risco de descontrole da inflação, informação que reforçou a decisão da petista de priorizar o combate à alta de preços neste ano.

Segundo a Folha apurou, sondagens feitas em abril registraram uma queda de até dez pontos na popularidade de Dilma num momento em que o avanço dos preços caiu na boca da população, com a inflação elevada sendo simbolizada pelo tomate mais caro nos supermercados.

A presidente, que já se mostrava preocupada com o tema depois das críticas da oposição ao risco de descontrole inflacionário no país, decidiu mudar o tom de seus discursos contra o perigo da alta de preços.

Em março, ela havia afirmado que não concordava com medidas econômicas anti-inflacionárias que “matavam o doente”.

Segundo assessores, a mudança de tom já surtiu efeito. Uma nova rodada de pesquisas, levada ao Planalto nas últimas semanas, teria mostrado uma recuperação da popularidade da petista nesse tema, em alguns casos de até oito pontos percentuais.

A equipe de Dilma diz que não foi só o discurso que fez diferença, mas também o início do recuo da inflação e da alta de juros feita pelo Banco Central em abril -de 0,25 ponto- e na semana passada -de 0,50 ponto, fazendo a taxa atingir 8% ao ano.

APOIO INTEGRAL

A decisão do BC de elevar a dose de aumento de juros, por sinal, contou com o “apoio integral” da presidente Dilma, dentro da avaliação de que é preciso garantir a queda da inflação neste e, principalmente, no próximo ano, da eleição presidencial.

Assessores mais próximos de Dilma, porém, avaliavam que o PIB fraco do primeiro trimestre (0,6%) recomendava a manutenção da alta de juros feita em abril, de 0,25 ponto percentual.

Um deles disse à Folha que o BC foi “muito severo” e que não há o “menor risco” de a inflação sair do controle. Outro, questionado sobre o que achava da decisão do banco, afirmou que o “Financial Times” –jornal britânico que tem criticado a política econômica do governo Dilma– deve ter gostado muito.

Um terceiro disse avaliar que o BC nem precisava subir os juros, mas que esse não é pensamento da chefe e que ela decidiu fechar com o presidente da instituição, Alexandre Tombini, a quem hipotecou “apoio integral”.

Da Folha

Opinião dos leitores

  1. O POVO ESTÁ PERCEBENDO QUE O GOVERNO DILMA/LULA SÃO INCOMPETENTES PARA CONTROLAR A INFLAÇÃO E QUE ESTÃO ENGANANDO O POVO BRASILEIRO COM MANIPULAÇÃO DOS ÍNDICES DE INFLAÇÃO.
    NOSSAS INDÚSTRIAS ESTÃO PERDENDO COMPETITIVIDADE, O SALDO DA BALANÇA DE PAGAMENTO É UM DOS MENORES DOS ÚLTIMOS ANOS.
    A DISPONIBILIDADE DE CRÉDITO ESTÁ AUMENTANDO ASSIM COMO O CONSUMO DE PRODUTOS PRODUZIDOS NA CHINA AFETANDO OS EMPREGOS AQUI NO BRASIL. Há PERDAS DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA E NO PODER DE COMPETIÇÃO DA NOSSAS INDÚSTRIAS E CONSEQUENTEMENTE PERDAS DE RECEITA NA EXPORTAÇÃO.
    PRECISAMOS DIVULGAR A TODOS OS BRASILEIROS ESTÁS INFORMAÇÕES POIS NUM PAIS DEMOCRÁTICO NÃO PODE IMPERAR SOMENTE O PONTO DE VISTA E A POLÍTICA GOVERNAMENTAL.
    ACORDA BRASIL!!!!!!

  2. Será que nossas forças armadas nao tem nenhum General competente o bastante pra assumir esse governo , fazer uma reforma nas nossas, leis deixando mais severas pra bandidos e botar esses PTralhas em seus devidos lugares.

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Economia

Dólar salta 7% no mês e vai a R$ 2,142, maior valor em mais de 4 anos

O dólar comercial fechou em alta de 1,36%, a R$ 2,142 na venda nesta sexta-feira (31), mesmo depois de o Banco Central ter atuado no mercado para tentar segurar a alta.

É o maior valor de fechamento em mais de quatro anos, desde o dia 5 de maio de 2009, quando o dólar valia R$ 2,149, em meio ao auge da crise econômica mundial.

Em maio, o dólar subiu 7,04%, a maior alta mensal desde setembro de 2011 (quando a moeda aumentou 18,15%). Na semana, a alta foi de 4,38%.

A Bovespa fechou em forte queda, puxada pela perda nas ações de empresas de Eike Batista e construtoras. O Ibovespa (principal índice da Bolsa) recuou 2,07%, para 53.506,08 pontos.

Em maio, a Bovespa acumulou perdas de 4,3%, o pior resultado mensal em um ano, desde maio do ano passado (quando perdeu 11,86%). Na semana, a Bolsa caiu 5,14%; no ano, acumula perdas de 12,22%. (mais…)

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Economia

Economia cresce 1,05% no primeiro trimestre, indica prévia do BC

A atividade econômica apresentou crescimento de 1,05%, no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2012. Os dados são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado hoje (16).

Em março, o IBC-Br apresentou expansão de 0,72% na comparação com fevereiro (indicador ajustado para o período). O crescimento veio depois da queda de 0,36% registrada em fevereiro em relação a janeiro, segundo os dados revisados. Em janeiro comparado a dezembro, houve crescimento de 1,05%.

Na comparação com março de 2012, o crescimento do terceiro mês do ano ficou em 1,16% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br cresceu 1,79% e em 12 meses, 0,91% (sem ajustes).

O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.

O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica. Essa avaliação também contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.

Da Agência Brasil

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Economia

Novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 devem circular em 48 horas

O Banco Central (BC) lançou nesta segunda-feira as novas notas de R$ 10 e R$ 20, da segunda família do real. Segundo o BC, em 48 horas as novas cédulas devem chegar às capitais dos estados e em seguida serão distribuídas no restante do país.

O chefe do departamento de meio circulante do BC, João Sidney de Figueiredo, afirmou que entrarão em circulação 116 milhões de notas de R$ 10 e a mesma quantidade de notas de R$ 20. Em valores, serão R$ 3,4 bilhões nas novas cédulas.

O BC alerta que as novas notas vão circular normalmente com as antigas, que serão substituídas na medida em precisem ser retiradas de circulação devido ao desgaste natural.

Segundo o BC, as novas cédulas são semelhantes às que já circulam. A maior novidade está no elemento de segurança que consiste em um número que muda cor, no canto superior direito: ao movimentar a nota, a cor do numeral muda do azul para o verde e uma barra brilhante parece rolar sobre ele.

As duas notas têm diferença de tamanho. A de R$ 10 é menor, para facilitar a identificação. Outros mecanismos de segurança que já existem nas notas de R$ 50 e R$ 100 como a marca da água foram mantidos.

Em 2010, o projeto de nova família do real começou com a troca das notas de R$ 50 e R$ 100, que seguiu com a substituição das notas de R$ 10 e R$ 20 agora, e será concluído em 2013 com as notas de R$ 2 e R$ 5.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/bc-novas-notas-de-10-r-20-devem-circular-em-48-horas-5557368#ixzz21TeWrChH
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Economia

[FOTO] Banco Central lançará novas cédulas de R$10 e R$20; confira como serão

O Banco Central do Brasil realizará na segunda-feira, 23 de julho, às 15h, cerimônia de lançamento das novas cédulas de R$10 e R$20 da Segunda Família do Real, com a presença do presidente Alexandre Tombini.

Segundo o BC, além de elementos de segurança mais modernos e mais fáceis de verificar, as cédulas têm novas marcas táteis e tamanhos diferenciados, com o objetivo de facilitar a identificação dos valores das cédulas pelos deficientes visuais e aumentar a dificuldade de falsificações.

Dentro da nova família, quanto maior o valor, maior o tamanho da cédula, semelhante a como acontece com o Euro.

As novas notas entrarão em circulação por meio dos bancos comerciais, dos caixas automáticos e da rede de comércio. As cédulas atuais continuarão valendo e somente serão retiradas de circulação em decorrência do desgaste natural.

Para encerrar a nova família do Real, ficam restando apenas o início das produções das cédulas de R$ 2 e R$ 5.

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Economia

Caderneda de poupança capta R$ 5,1 bilhões somente em junho

Os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 5,115 bilhões, em junho, segundo informou hoje (5) o Banco Central (BC). Esse foi o segundo melhor resultado para os meses de junho da série do BC iniciada em 1995. A captação líquida (mais depósitos que retiradas) só é inferior à de junho de 2002, quando ficou em R$ 5,293 bilhões.

O desempenho ocorre apesar das mudanças nas regras de remuneração do investimento, que causaram redução de rendimento desde o dia 31 de maio. Em 4 de maio deste ano, o governo editou a Medida Provisória (MP) 567, que estabeleceu nova regra para a remuneração de poupança, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano. Nesse caso, a forma de remuneração passa a ser 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR), calculada todos os dias pelo BC.

No dia 30 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 8,5% ao ano. Assim, a regra de remuneração, que era TR mais 0,5% ao mês, mudou para os novos depósitos. A expectativa de analistas do mercado financeiro, conforme sondagem do Banco Central divulgada na segunda-feira (2), é que a taxa Selic caia ainda mais e encerre 2012 em 7,5% ao ano.

Apesar dessa expectativa, os depósitos somaram , em junho, R$ 98,845 bilhões, e as retiradas R$ 93,729 bilhões. Os rendimentos creditados somaram R$ 2,203 bilhões e o saldo total ficou em R$ 449,040 bilhões. Em maio deste ano, a captação líquida foi de R$ 6,262 bilhões. Essa, por sua vez, foi a maior captação líquida positiva registrada pelo BC em meses de maio.

O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – que destina 65% dos recursos para o financiamento imobiliário – e da poupança rural. No caso do SBPE, houve captação líquida de R$ 4,095 bilhões em junho. A poupança rural registrou R$ 1,020 bilhão.

Ontem, a Câmara aprovou a MP 567. Durante o dia, os partidos de oposição obstruíram a votação, em protesto pela forma diferenciada de liberação de recursos das emendas parlamentares ao Orçamento da União. Na votação das emendas ao texto apresentado pelo relator da MP, deputado Henrique Fontana (PT-RS), o plenário aprovou uma que manteve no texto o dia 4 de maio como prazo final para que os depósitos sejam remunerados pelas regras antigas da poupança.

Ao definir a nova regra de remuneração, o objetivo do governo foi evitar a migração de investidores dos fundos de renda fixa para a poupança. Esses fundos são formados por títulos públicos utilizados pelo governo na rolagem da dívida.

Com a queda da Selic, um fundo de investimento pode pagar menos que a poupança, dependendo da taxa de administração cobrada pela instituição financeira. Para que o BC tivesse mais espaço para cortar a Selic, sem afetar a demanda por títulos públicos, foi necessário fazer mudanças na remuneração da poupança. A poupança não cobra Imposto de Renda, nem taxa de administração, diferentemente dos fundos de investimento.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Expectativa do BC é que juros baixem ainda mais

As taxas de juros devem continuar a cair, nos próximos meses, segundo afirmou o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo. A expectativa é que a taxa de juros média cobrada dos consumidores, que em maio ficou em 38,8% ao ano, menor nível da série histórica, deve cair para cerca de 37%, ainda em junho.

Araújo reforçou também a expectativa do BC de redução da inadimplência que, na média para empresas e famílias, registrou recorde de 6% em maio. Segundo ele, a inadimplência ainda está concentrada nos financiamentos de veículos concedidos em 2009 e 2010, com prazos de pagamento muito longos, acima de cinco anos.

Segundo Araújo, no entanto, “a fonte do problema” foi eliminada em dezembro de 2010, quando o BC adotou medidas de restrição ao crédito. “A taxa de inadimplência vai recuar agora no segundo semestre”, disse.

Araújo acrescentou que a redução nas taxas de juros e o aumento da renda contribuem para a redução do endividamento dos brasileiros. “Nosso cenário considera aumento moderado do crédito, mas como as taxas estão baixando, então se pode considerar que o comprometimento de renda das famílias com o serviço da dívida tende a recuar na margem”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Índice do BC mostra que economia não retomou ritmo de crescimento

O Índice de Atividade Econômica Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta sexta-feira (18), mostra que a economia brasileira perdeu, no primeiro trimestre do ano, o ritmo de crescimento na comparação com o último trimestre de 2011. O índice cresceu 0,15% na comparação com o período outubro-dezembro de 2011. Menos do que no ciclo anterior: entre o terceiro e o quarto trimestres do ano passado, a taxa de crescimento ficou em quase 0,2%. Os números são dessazonalizados (ajustados para expurgar fatores sazonais, específicos do período).

Em março, o índice dessazonalizado caiu 0,35% em relação a fevereiro. O IBC-Br registrou 139,47 pontos no mês. Na comparação com março de 2011, a redução foi 1,18%. Quando a comparação se dá entre os primeiros três meses de 2011 e de 2012, a queda fica em 0,23%. No acumulado do últimos doze meses terminados em março, porém, quando comparados ao mesmo período de 2010/2011, a atividade econômica ainda apresenta alta, de 1,57%.

O IBC-Br é usado para antecipar a tendência de evolução da atividade econômica brasileira, pois incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. O dado é visto como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) oficial.

O índice do primeiro trimestre reforça a percepção dos agentes do mercado de que o país não vai crescer de acordo com a previsão do Ministério do Planejamento, que consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do segundo bimestre, da Secretaria de Orçamento Federal (SOF). O Ministério do Planejamento manteve a previsão de crescimento do PIB em 4,5% para este ano. Mas, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central, que traz as expectativas dos agentes do mercado financeiro, o país não deve crescer mais do que 3,23%.

Fonte: Agência Brasil

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Finanças

Banco Central perdoa mais de R$ 18 bilhões de dívidas dos bancos falidos

Essa  indecência está no Estadão, um pobre mortal aqui não ganha anistia de R$ 10.00, agora os banqueiros ganharam de mais de 18 Bilhões. Segue:

O Banco Central vai abrir mão de R$ 18,6 bilhões para que quatro bancos que quebraram nos anos 90 quitem suas dívidas. Essas instituições estão inscritas no Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer).

Em dezembro do ano passado, a dívida de Banorte, Econômico, Mercantil de Pernambuco e Nacional, que estão em liquidação, somava R$ 61,705 bilhões. Com os descontos proporcionados pelo Refis da Crise, eles podem quitar os débitos por R$ 43,048 bilhões.

Mesmo com o desconto, a guerra nos bastidores persiste. Os cálculos feitos pelos bancos divergem dos números do BC, que, por sua vez, não está disposto a negociar valores. Pela interpretação dos bancos falidos, a Lei do Refis garante um abatimento de R$ 25,186 bilhões, ou seja, o endividamento seria reduzido para R$ 36,518 bilhões.

Em entrevista ao Estado, o procurador-geral do BC, Isaac Sidney, afirmou que as contas feitas pelo governo impedem uma perda de R$ 6,529 bilhões para os cofres públicos. Segundo ele, “o BC não está fazendo um acordo com os bancos liquidados, mas apenas aplicando a lei que determinou a concessão de desconto aos devedores e a aceitação de títulos públicos federais como forma de pagamento”.

Sidney ressaltou ainda que os devedores, para terem direito ao desconto, não poderão questionar o débito administrativamente ou judicialmente. “Se eles não concordarem com o cálculo do BC, perderão o direito ao desconto previsto por lei. Essa é a regra do jogo”, destacou, acrescentando que a dívida será executada.

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Finanças

Economia continua aquecida

– O Estado de S.Paulo

Os freios aplicados à economia brasileira estão funcionando muito suavemente, a julgar pelos últimos indicadores de produção, consumo e emprego divulgados pelas entidades empresariais e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O comércio varejista vendeu em abril 0,4% menos que em março, descontados os fatores sazonais. O emprego industrial diminuiu 0,1%, isto é, permaneceu praticamente estável, como no mês anterior, quando a variação foi nula. Os dois levantamentos foram divulgados na sexta-feira pelo IBGE e combinam muito bem com o panorama apresentado na mesma semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI): aumento de 1,5% nas horas de trabalho, manutenção da massa de salários e ligeira diminuição do uso da capacidade instalada – de 82,4% para 82%, um nível ainda elevado por qualquer padrão.

Mas os dados mais interessantes para se avaliar a desaceleração dos negócios são os números acumulados tanto neste ano quanto em 12 meses. Por esses dados é mais fácil perceber o vigor da demanda remanescente depois dos aumentos de juros e das medidas de restrição ao crédito impostas até o fim de abril.

Nos primeiros quatro meses do ano o comércio varejista vendeu 7,6% mais do que um ano antes, em volume, e faturou 12,6% mais, descontada a inflação. Em 12 meses, o volume vendido foi 9,5% maior que o do período anterior, e o faturamento real, 13,7% mais alto. A pequena contração do volume, entre março e abril, foi a primeira depois de 11 meses de crescimento.

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