Educação

Colégio Porto promove live sobre novo ensino médio baseado em área de interesse nesta terça

Foto: Divulgação

O Colégio Porto promove, na noite desta terça-feira (24), uma live para apresentar as novas bases metodológicas para o ano letivo de 2021. A ideia é discutir o novo ensino médio com aplicação de itinerários formativos, que direcionam os estudantes conforme área de interesse (humanas, exatas, biológicas).

“A turma da 1ª série do ensino médio já segue as orientações da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Sendo assim, neste ano, nossos alunos já cumpriram uma carga específica de BNCC e agora, na segunda série, vão trabalhar o restante de conteúdo de base, além de trabalhar também os itinerários formativos. Por exemplo: antes do intervalo eles serão 2ª série A, B e C e, após o intervalo, os alunos vão migrar para as áreas que eles escolheram, seja ciências humanas, exatas ou biológicas”, detalha a diretora pedagógica do Colégio Porto, Ana Cristina.

O encontro virtual terá a presença de Márden de Pádua Ribeiro, assessor pedagógico do Bernoulli Sistema de Ensino, e da diretora pedagógica, Ana Cristina. O bate-papo começa às 19h30 no canal do Colégio Porto no YouTube.

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Humor

Alunos da USP prometem fumar só orégano na Semana do Baseado

“O uso de drogas pode ser prejudicial à saúde, à família, à tradição e à propriedade”. Esta é uma das frases do bem-humorado cartaz que convida os alunos da Universidade de São Paulo (USP) a participarem, até sexta-feira (20), da “Semana da Barba, Bigode e Baseado”. Os organizadores do evento, que começou na noite desta segunda-feira (16), sob clima paz e amor no campus da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), frisam que não se trata de uma apologia às drogas e sim uma semana de conscientização e debate sobre a necessidade de “libertar o seu corpo”.

— Cada um deve poder fazer o que quiser. O evento não é só sobre maconha, e sim sobre liberdade sexual e de gênero — diz o estudante Guilherme Telles, de 19 anos. — Gostaríamos também de ver a polícia fora da USP — completa ele, em referência à presença mais ostensiva da PM desde a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, em maio do ano passado.

O tema é alvo de polêmica e divide os alunos da USP. Mas não os que compareceram à abertura da “Semana do Baseado”, que exibiu o filme colombiano “Maria Cheia de Graça”, seguido de um debate. Até sexta-feira, haverá filmes, discussões e palestras sobre drogas, sexualidade e gênero. O evento acaba com uma festa para arrecadar fundos para a Marcha da Maconha (movimento que defende a descriminalização da droga no Brasil).

— Ainda bem que não teve confusão nenhuma (com a polícia) aqui até agora. Queremos liberdade, e a polícia nos nega isso quando revista alunos, professores e faz blitz — diz Luisa, que cursa o sétimo período de Ciências Sociais e prefere não dar o sobrenome com medo de represálias. — Eles estão processando os alunos que ocuparam a reitoria no ano passado, que podem ser expulsos.

Em novembro do ano passado, PMs detiveram três estudantes que portavam maconha no campus. Em apoio a eles, alunos organizaram uma invasão à reitoria e houve confrontos com a polícia. A assessoria de imprensa da USP não quis se pronunciar sobre a “Semana do Baseado”, alegando que se trata de um movimento organizado pelos alunos, no caso, o Fuma (Frente de Uspiana de Mobilização Antiproibicionista, fundado após os eventos de 2011.

Em nota, o Fuma diz querer “marretar esses muros de hipocrisia que escondem os comportamentos criminalizados”. Segundo os organizadores, ao contrário do que foi dito, eles não defendem um privilégio exclusivo aos alunos da USP de poder fumar baseado no campus, mas sim a legalização da maconha “em todo o Brasil”. Além de outras liberdades, como a sexual. Nesta terça-feira (17), haverá um ato simbólico: um fumo coletivo. Os alunos garantem, no entanto, que os cigarros conterão apenas óregano.

Fonte: O Globo

 

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Comportamento

Alunos da USP promoverão ‘semana do baseado’

Alunos da Universidade de São Paulo (USP) promoverão, entre segunda e sexta-feira, a Semana de Barba, Bigode e Baseado. Serão cinco dias de atividades para discutir a proibição do uso de drogas ilícitas no câmpus do Butantã, na zona oeste da capital. Está prevista uma noite do fumo, que, “para efeitos jurídicos”, terá “apenas orégano, substância lícita”. O convite para o evento é feito pelo Facebook.

“A semana terá um caráter lúdico e libertário”, disse Caio Andreucci, estudante do 3.º ano de Ciências Sociais e um dos organizadores. Ele contou que a ideia surgiu na Frente Uspiana de Mobilização Antiproibicionista (Fuma). O grupo foi fundado no fim do ano passado, em meio aos protestos surgidos após a Polícia Militar flagrar três estudantes com maconha na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), que acabaram com a invasão da Reitoria.

Segundo Andreucci, a maioria dos participantes é da FFLCH, mas devem marcar presença também alunos do Direito. “A gente vai discutir a moralidade na questão das drogas com ironia e piada”, prometeu.

Na segunda-feira, dia 16, serão apresentados documentários sobre drogas e mulheres que vivem no mundo do tráfico. As sessões serão exibidas no Espaço Verde, um sala da FFLCH, a partir das 20 horas. No dia seguinte, será a vez do fumo lícito, como definiu o regulamento do evento. Na mesma página na internet, os estudantes postaram que “droga não é demônio” e o que estará em pauta é a “autonomia sobre o próprio corpo e a liberdade de escolha”. Professores da USP estão entre palestrantes anunciados no Facebook.

Apesar das frases, Caio lembrou que não serão fornecidas drogas no local. “É uma questão que não podemos controlar, mas não vamos incitar.”

Arrecadação. No último dia de discussões, previsto para a próxima sexta-feira, será realizada uma cervejada na faculdade. O dinheiro arrecadado com a venda de bebidas será revertido para a Marcha da Maconha, movimento que defende a legalização da droga no Brasil.

A Assessoria de Imprensa da Reitoria da USP informou que não vai se manifestar sobre o evento. No mês passado, o coronel da reserva Luiz de Castro Junior assumiu a Guarda Universitária da USP. Ele não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.

Fonte: Estadão

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