Finanças

Riqueza dos bilionários cresce durante a pandemia e atinge marca recorde de US$ 10,2 trilhões

Os bilionários ficaram ainda mais ricos durante o auge da pandemia de coronavírus e a soma das suas riquezas superou a primeira vez a marca dos US$ 10 trilhões, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (7) pelo banco suíço UBS e pela PwC.

De acordo com o levantamento, a riqueza dos bilionários atingiu em julho o valor recorde de US$ 10,2 trilhões, ante US$ 8 trilhões no início de abril, ultrapassando o pico anterior de US$ 8,9 trilhões, registrado no final de 2017.

O estudo destaca que a riqueza dos bilionários chegou a encolher US$ 564 bilhões nos primeiros meses de 2020, em meio a paralisação generalizada da economia global, mas que rapidamente voltou a superar o patamar de 2019, favorecida pela forte alta nos mercados de ações.

O número de bilionários em todo o mundo também atingiu um novo recorde, passando de 2.158 em 2017 para 2.189 em 2020.

De acordo com o relatório, entre abril e julho deste ano, os bilionários dos setores industrial, de tecnologia e de saúde foram os que tiveram o maior aumento na sua riqueza, com saltos de 44%, 41% e 36%, respectivamente

Bilionários dos EUA concentram mais de um terço da fortuna

A liderança no ranking continua sendo dos Estados Unidos, com os bilionários do país reunindo uma fortuna de US$ 3,6 trilhões. Na sequência, estão China (US$ 1,68 trilhão), Alemanha (US$ 594 bilhões) e Rússia (US$ 467 bilhões).

O Brasil somou uma fortuna de US$ 176,1 bilhões, ante US$ 127,1 bilhões em 2019, alta de 38% na comparação com 2019 (US$ 176,1 bilhões).

A pesquisa abrange 43 mercados e segundo o relatório representa um retrato de cerca de 98% da riqueza total dos bilionários do mundo.

De acordo com o ranking atualizado diariamente pela revista Forbes, Jeff Bezos, dono da Amazon, segue como homem mais rico do mundo com uma fortuna é estimada em U$S 185,6 bilhões. Na sequência, aparecem Bernard Arnault e família (US$ 117 bilhões), Bill Gates (US$ 115,8 bilhões) e Mark Zuckerberg (US$ 96,8 bilhões).

G1

Opinião dos leitores

  1. E eu sem riqueza, tomando Heineken e comendo espetinho de frango (coxa s/coxa, lógico), no espetinho de Douglas em Emaús e, me acabando de rir hahahahaha

  2. Guardem todo esse dinheiro numa gaveta do caixão, para ver de vai levar um centavo sequer.
    Parece uma disputa. Quem ganhar vai levar terra na cara.

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Diversos

Bilionários do mundo têm mais riqueza do que 4,6 bilhões de pessoas

Foto: REUTERS/Shamil Zhumatov/direitos reservados

Os 2.153 bilionários do mundo detêm mais riqueza do que 4,6 bilhões de pessoas, que correspondem a cerca de 60% da população mundial. Os dados constam do novo relatório da organização não governamental Oxfam, Tempo de Cuidar – O trabalho de cuidado mal remunerado e não pago e a crise global da desigualdade, lançado nesse domingo (19), às vésperas do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

O estudo aponta que a desigualdade global está em níveis recordes e o número de bilionários dobrou na última década. Segundo o levantamento, o 1% mais rico do mundo detém mais que o dobro da riqueza de 6,9 bilhões de pessoas.

O relatório chama a atenção para o fato de que essa grande desigualdade está baseada em boa medida em um sistema que não valoriza o trabalho de mulheres e meninas, principalmente das que estão na base da pirâmide econômica. De acordo com a organização, no mundo, os homens detêm 50% a mais de riqueza do que as mulheres.

“Além de chamar a atenção para essa desigualdade extrema que não está sendo solucionada, resolvemos dar visibilidade a um tema que não tem visibilidade e que contribuiu para esse acúmulo de riqueza, que é o fato de o cuidado não ser remunerado ou ser mal remunerado”, disse a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia.

“Milhões de mulheres e meninas passam boa parte de suas vidas fazendo trabalho doméstico e de cuidado, sem remuneração e sem acesso a serviços públicos que possam ajudá-las nessas tarefas tão importantes”, completou.

Segundo cálculos da Oxfam, o valor monetário global do trabalho de cuidado não remunerado prestado por mulheres a partir dos 15 anos é de US$ 10,8 trilhões por ano, três vezes maior que o estimado para o setor de tecnologia do mundo.

Katia destacou a forte contribuição da questão de gênero na desigualdade mundial. “Se você juntar os 22 homens mais ricos do mundo, eles têm a mesma riqueza que todas as mulheres que vivem na África, que é em torno de 650 milhões”.

Segundo a Oxfam, as mulheres fazem mais de 75% de todo trabalho de cuidado não remunerado do mundo. Frequentemente, diz a organização, elas trabalham menos horas em seus empregos ou têm que abandoná-los por causa da carga horária com o cuidado de crianças, idosos e pessoas com doenças e deficiências físicas e mentais bem como o trabalho doméstico diário.

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Opinião dos leitores

  1. A roda foi feita para girar.
    A Cezar o que é de Cezar.
    O mundo gira com o capital dessas pessoas.
    Ganhando dinheiro e ficando rico pela sua competência e abrindo empresas pelo lado social merecem todos os aplausos
    Mas nem todos sabem com usar bem o dinheiro; aplicam em cachaca, cocaona, maconha, prostituição e por ai vai… e vai mesmo se lascando e depois ficam criticando a desiguladade social.
    Dinheiro nao aguenta desaforo.
    Esses bem sucedidos é como se fossem seus país vao colocando pouco dinheiro em sua mão até aprenderem a usa- lo com competência e nao gastarem sem necessidades
    Quer ver um mal exemplo o PT está completando 40 anos e quer que você participe contribuído.
    É um mau negócio

  2. Por que não vão vender avon ? A finada Marisa, ex chifruta de Lula, juntou 9 milhões vendendo avon e tirou a família da pobreza assim diz o atual namorado de Janja

    1. En tão ninguém merece usufruir das comodidades e inovações propiciadas pelos bilionários (os que enriqueceram oferecendo algo útil).

  3. Bill Gates se tornou bilionário criando um produto que mudou a vida de todo o mundo, perimitindo incomensurávis ganhos produtivos. Se fosse para diluir toda a sua fortuna pelos terráquos, não haveria motivação para desenvolver os seus programas.

  4. Não se enganem. Se não houvesse esses biliononários, os pobres seriam ainda mais pobres.
    Haveria mais igualdade na miséria.

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Finanças

SP é a sexta cidade do mundo em número de bilionários

Patricia Lara, da Agência Estado

SÃO PAULO – São Paulo não tem o glamour de Los Angeles, mas isso não impede que a cidade abrigue mais bilionários do que a maior cidade da Califórnia. Segundo ranking da revista Forbes, São Paulo concentra 21 magnatas em suas ruas e divide com Mumbai, na Índia, a sexta colocação entre as cidades com maior número de bilionários. Esses brasileiros do topo da pirâmide econômica têm um patrimônio estimado em US$ 85 bilhões, enquanto os 21 indianos seguravam carteiras ainda mais recheadas, com um total de US$ 107 bilhões. Los Angeles, a cidade dos Anjos que sedia Hollywood, figura como a oitava colocada na lista divulgada pela Forbes.

Mas o lugar mais fácil de se deparar com um bilionário é Moscou. A ex-capital do comunismo é o endereço de 79 bilionários, após registrar uma assombrosa escalada na lista da Forbes. Em apenas um ano, 58 pessoas entraram para o seleto grupo. Com essa concentração, Moscou desbancou Nova York para o segundo posto. A capital de Wall Street era morada central de 59 bilionários, enquanto Londres aparecia em terceiro lugar, com 41.

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