Esporte

Seleção masculina de vôlei perde semifinal em jogo que vencia set por 20 a 12, enquanto no boxe, Beatriz Ferreira e Hebert Conceição disputarão ouro; veja resumo de madrugada do Brasil nas Olimpíadas

Fotos: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh/Luis Robayo/POOL/AFP

A madrugada em Tóquio continuou rendendo medalhas para o Brasil. Dessa vez com Pedro Barros, que conquistou a prata no skate park. Outras duas medalhas da mesma cor foram garantidas com Bia Ferreira e Hebert no boxe, que podem ainda se transformar em ouro em breve. Confira um resumo do que aconteceu:

Skate

Tal qual no street, o Brasil foi representado no skate park: Pedro Barros, de 26 anos, foi prata na categoria masculina. O australiano Keegan Palmer arrematou o ouro; o bronze ficou com o norte-americano Cory Juneau.

Outros dois brasileiros estavam na corrida para o pódio: Pedro Quintas e Luiz Francisco, o Luizinho. Eles ficaram, respectivamente, como oitavo e quarto colocados – este último não conseguiu a medalha apenar por apenas um ponto.

Boxe

Fazendo jus às expectativas, Beatriz Ferreira e Hebert Conceição não se contentaram com os bronzes já garantidos e mudaram a cor das medalhas. Agora, as pratas já estão certas. E, de acordo com a dupla baiana, isso ainda não é o suficiente, eles vão com tudo para o ouro.

No peso-médio masculino (até 75kg), Hebert irá enfrentar Oleksandr Khyzhniak, da Ucrânia, na madrugada de sexta-feira para sábado, às 2h45. Representando o peso-leve feminino (até 60kg), Bia vai encarar a irlandesa Kellie Harrington, na madrugada de sábado para domingo, às 2h. Além dos dois, Abner Teixeira levou o bronze.

Vôlei masculino

Apesar do início promissor, a seleção de Renan Dal Zotto registrou um declínio histórico em quadra, que resultou em um placar de 3 sets a 1 para o Comitê Atletas Russo, com parciais de 18/25, 25/21, 26/24 e 25/23. Isso sem contar uma virada inacreditável a quem assistia, quando os rivais converteram uma pontuação de 20 a 12.

O ouro já não é mais uma possibilidade no horizonte, mas o bronze ainda pode acontecer. O Brasil irá jogar contra quem for derrotado na partida entre França e Argentina, que ocorre na madrugada de sexta-feira para sábado, às 1h.

Atletismo

O revezamento 4x100m masculino do Brasil está fora das finais em Tóquio. A equipe formada por Rodrigo Nascimento, Felipe Bardi, Derick Silva e Paulo André ficou em quinto na série, com 38s34, e acabou em 12º no geral. Os três primeiros de cada série, além dos dois melhores tempos entre as demais equipes, foram à final. No revezamento feminino, o Brasil ficou na mesma quinta colocação em série, e também não avança.

O brasileiro Darlan Romani ficou em quarto lugar na final do arremesso de peso, em prova que teve recorde olímpico batido pelo americano Ryan Crouser, que já era dono da marca.

Pentatlo moderno

No primeiro dia de provas, a brasileira Ieda Guimarães ficou na 30ª colocação. Ela acumulou 184 pontos, com 14 vitórias, 21 derrotas e dois empates na esgrima. Compõem o pentatlo moderno também a natação, o hipismo, o tiro e a corrida. As provas terão continuidade na madrugada desta sexta-feira (horário de Brasília).

O Globo

Opinião dos leitores

  1. poxa torci muito pra esse time de bolsonaristas asquerosos perder.. tirando o douglas q e gente fina o resto é um bando de bostas. viva a Russia

  2. Eu já sabia, um jogador chamado Douglas que devia usar a camisa 24, só joga escutando Pablo votar.. kkk

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Esporte

Argentino ex-campeão mundial de boxe é condenado a 18 anos de prisão por abuso sexual da filha

Baldomir foi campeão em 2006. FOTO: ADRIAN SANCHEZ-GONZALEZ/EFE/15-10-06

O ex-campeão mundial de boxe, o argentino Carlos “Tata” Baldomir foi condenado, nesta quarta-feira (31), em Santa Fé, Argentina, a 18 anos de prisão por abusar repetidamente de sua filha desde que ela era menor de idade. A pena foi próxima dos 20 anos pedidos pela acusação.

Segundo o site Infobae, a decisão foi o desfecho de processo iniciado em novembro de 2016, quando a ex-esposa e mãe da vítima registrou a queixa junto ao Centro de Orientação à Vítima de Família e Violência Sexual. de Santa Fé.

Baldomir, que em 2006 foi campeão mundial dos meio-médios pelo Conselho Mundial de Boxe, já estava detido há algum tempo, tendo sido preso na cidade de Junín, em Buenos Aires, onde morou e trabalhou em uma academia.

Ele estava na prisão de Las Flores. Até o julgamento, três pedidos de libertação foram negados pela Justiça.

Foram várias as brutalidades cometidas pelo condenado, conforme mostra a sentença, anunciada na sala n º 1 do subsolo dos tribunais de Santa Fé. Baldomir submeteu sua filha várias vezes.

Entre as ações brutais estão abusos quando ela tinha entre 8 e 9 anos de idade na casa da família que compartilhavam.

Em outras ocasiões, em um carro onde viajavam com outros parentes, depois do jantar e em sua casa em Junín durante os verões. Baldomir foi considerado culpado de “abuso sexual com acesso carnal qualificado e abuso sexual escandaloso”.

Ao entrar no tribunal, Baldomir fez um gesto obsceno para a imprensa, em tom arrogante. Um total de 14 testemunhas realizou depoimentos no julgamento. Destas, uma dúzia foram convocadas pela acusação e as restantes quatro, pela defesa da Baldomir, chefiada pelo advogado Martín Durando.

História do maior ídolo

A condenação de Baldomir se soma à trágica história do maior ídolo do boxe argentino, condenado a 11 anos de prisão, no fim dos anos 80, por feminicídio.

Carlos Monzón foi campeão mundial dos pesos médios entre 1970 e 1977 e, considerado pela revista The Ring o 11º pugilista da história, tinha o nome no International Boxing Hall of Fame, nos Estados Unidos.

Após uma briga em Mar del Plata, Monzón espancou a modelo uruguaia Alicia Muniz, com quem tinha um filho, e a jogou da sacada do apartamento, no segundo andar, antes de se atirar.

Violência boxe Sobrevivente, ele negou a acusação, afirmando que a moça caíra involuntariamente.

Autorizado a sair da cadeia no fim de semana, ele morreu em 8 de janeiro de 1995, em Santa Rosa de Calchines, Argentina, em acidente automobilístico.

R7

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Esporte

Terceira edição do PM Combat será aberta para Forças Armadas

Um evento já tradicional no calendário esportivo da Polícia Militar do Rio Grande do Norte está com data marcada. No mês de setembro, mais precisamente no dia 29, a Associação dos Cabos e Soldados da PM promove a terceira edição do PM Combat. Neste ano, o torneio terá como convidados militares das Forças Armadas.

A novidade, de acordo com o soldado Mário Sérgio, coordenador do PM Combat, deve tornar o evento ainda maior e estimular os competidores.  “Nas outras duas edições, tivemos participantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do RN e de outros estados. Agora, vamos convidar militares da Marinha, Exército e Aeronáutica”, revela.

Com isso, o PM Combat vai ganhando novas dimensões, o que faz do torneio referência em todo Nordeste. Mário Sérgio explica que serão realizadas lutas em modalidades como MMA, Judô, Jiu-jitsu, Karatê, Taekwondo e Boxe. As inscrições para os competidores serão abertas no início do mês de agostos e realizadas até 10 de setembro.

Ainda de acordo com o soldado Mário Sérgio, o local que receberá o PM Combat não está definido, no entanto, a organização trabalha para montar uma arena ainda melhor do que nas edições anteriores. “Assim que definirmos o local e as inscrições estiverem oficialmente abertas vamos divulgar no site da ACS (www.acspmrn.org.br)”, completa.

As lutas do PM Combat serão realizadas das 16h às 23h do dia 29 de setembro, um sábado. “Desde o início, a proposta da Associação dos Cabos e Soldados é promover o esporte e incentivar esses profissionais militares cada vez mais à prática de atividades físicas”, destaca o soldado Mário Sérgio, que dispõe de mais informações sobre o evento, através do telefone 8805-1613.

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Esporte

Popó encerra carreira de pugilista com vitória por nocaute

O brasileiro Acelino ‘Popó’ Freitas se despediu dos ringues oficialmente com uma brilhante vitória na noite deste sábado. Ele derrotou por nocaute técnico no nono round o desafiante Michael Oliveira, de apenas 22 anos. Apesar de jovem, Michael Oliveira tem uma carreira que chama a atenção: em 18 lutas, esta foi apenas a primeira derrota do pugilista. O lutador é campeão latino dos pesos médios do Conselho Mundial de Boxe.

O combate deste sábado foi disputado pela categoria supermeio-médio (69,8kg), no Conrad Resort & Casino, no tradicional balneário uruguaio de Punta Del Este. Popó, que já foi tetracampeão mundial, não lutava desde 2007, e aceitou o desafio depois de um pedido do seu filho caçula.

Com o resultado, Popó – ex-campeão mundial dos superpenas e leves – encerra a carreira com 39 vitórias (33 nocautes) e somente duas derrotas.

“Dou a resposta da paz. Sou brasileiro e não desisto nunca. Estava parado no sentido de competir, mas não parado nos treinamentos. Falei para ele (Michael) que perdi um título mundial e continuei. A vida continua. O campeão não voltou, fez a sua despedida com chave de ouro”, disse Popó.

“Ele (Popó) é o melhor que já vi. Graças a Deus tive essa oportunidade. Vou levar comigo para sempre. Ele já me ensinou hoje a ser campeão. Sei agora que a humildade leva muito longe”, afirmou Michael.

A Luta

No início, Popó tomou o centro do ringue e implantou um ritmo veloz, com jabs de esquerda, além de diretos e cruzados com a direita. Receoso, Michael Oliveira girava ao redor do adversário para evitar os ataques. No primeiro round, não houve golpes contundentes.

Após o intervalo, Popó manteve a iniciativa das ações. No entanto, Michael Oliveira já parecia mais solto e conseguiu encaixar um contra-ataque perigoso de esquerda. A luta estava equilibrada.

A partir do terceiro round, Michael Oliveira demonstrava segurança em ficar parado na frente do ex-campeão mundial. Pouco antes do intervalo, Popó obteve seu melhor momento e, com um golpe de esquerda, balançou o adversário, que precisou se segurar nas cordas para não cair. Mas o árbitro, ainda assim, abriu a contagem.

No quarto round, Popó foi com fome em busca do nocaute, mas não conseguiu. Durante uma troca de golpe, o baiano chegou a sofrer um golpe baixo e, ainda assim, permaneceu com o controle das ações.

A partir do quinto round, Michael Oliveira mudou a tática e partiu para a iniciativa das ações. Só que encontrou um rival bem postado nas esquivas e principalmente consciente dos melhores momentos para o ataque.

No sétimo round, duas paralisações, para limpeza do ringue e em virtude de uma cabeçada de Michael Oliveira, esfriaram a luta. Mas Popó tratou de esquentar o clima e balançou o adversário em algumas oportunidades com uma série de golpes, situação que também foi vista no oitavo round.

No fim da luta, Popó esbanjava confiança e, como grandes campeões do passado, chegou a fazer uma “manivela” para provocar. No nono round, o baiano partiu para definir. Primeiro, derrubou Michael Oliveira, que ainda voltou, mas não suportou a segunda série de castigos. O árbitro paralisou o combate.

Fonte: ESPN

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