Saúde

Brasil é mais preparado que a China para lidar com epidemias, diz estudo

Foto: Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo

O Brasil está entre os 25 países do mundo mais bem-preparados para eventuais ameças biológicas, de acordo com o Índice Global de Segurança em Saúde (GHS, na sigla em inglês).

Em um ranking de 195 países, o Brasil ocupa a 22ª posição, à frente da China (51ª), que vive uma epidemia de coronavírus.

O Índice Global de Segurança em Saúde — projeto da organização não governamental Nuclear Threat Initiative e do Centro de Segurança em Saúde do Johns Hopkins Center, desenvolvido pela Economist Intelligence Unit — avalia a capacidade de prevenção, detecção e respostas a ameaças biológicas e também o sistema de saúde.

A lista, divulgada em outubro do ano passado, inclui todos os países signatários do Regulamento Sanitário Internacional.

No topo do ranking aparecem Estados Unidos (1º), Reino Unido (2º) e Países Baixos (3º).

As posições são definidas por notas de 0 a 100, em que 100 indica as melhores condições de saúde. Os EUA tiveram 83.5 pontos. O último colocado foi a Guiné Equatorial, com 16.2 pontos.

Segundo o estudo, “ameaças biológicas — naturais, intencionais ou acidentais — em qualquer país podem representar riscos à saúde global, segurança internacional e economia mundial. Como as doenças infecciosas não conhecem fronteiras, todos os países devem priorizar e exercer as capacidades necessárias para prevenir, detectar e responder rapidamente a emergências de saúde pública”.

O Brasil obteve 59.7 pontos — acima da média (40.2) e da China, que aparece com 48.2 — e é o país latino-americano com a melhor posição.

No item prevenção, que é a capacidade de impedir o surgimento ou liberação de patógenos, o Brasil teve 59.2 pontos (a média global foi de 34.8).

Em relação à detecção e reporte de ameaças biológicas, o Brasil obteve 82.4 pontos (a média global foi 41.9).

O sistema de laboratórios brasileiro recebeu nota 100 (a China teve 66.7). Em relação à vigilância em tempo real, o Brasil teve 81.7, contra 68.3 da China.

Vale ressaltar que o país conta com instituições de pesquisa que são referências internacionais, como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro; o Instituto Evandro Chagas, no Pará; o Instituto Adolfo Lutz e o Instituto Butantan, em São Paulo.

O médico Gerson Salvador, infectologista e especialista em saúde pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), explica que a vigilância no Brasil tem sido aperfeiçoada nas últimas décadas.

“Uma das áreas de maior expertise que nós temos no Brasil é o serviço de vigilância. Servidores públicos de carreira em nível federal e nos estados e municípios, de elevada competência técnica, que já lidaram com diversas epidemias no Brasil, como zika e H1N1.”

O Brasil também recebeu nota máxima no sub-item “integração de dados humanos/animais/ambientais entre os setores de saúde”, enquanto a China teve 0.

No item resposta rápida, que é capacidade de responder rapidamente e mitigar a propagação de uma epidemia, a nota brasileira foi 67.1 (ante 38.4 da média mundial).

O Brasil aparece entre os únicos noves países considerados pelo estudo como os melhores no critério de resposta rápida — os outros são Reino Unido, Estados Unidos, Suíça, Países Baixos, Tailândia, Coreia do Sul, Finlândia e Portugal.

Sistema de saúde

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. A (acertada) decisão de repatriar os brasileiros que estão na China demonstrou que o Brasil não tem um plano de contingência para combater uma pandemia. Basta ver o improviso que está em curso nesse caso (dos repatriados). O Brasil pode ter as técnicos (professores, pesquisadores, médicos, etc.) e os meios, (máquinas, equipamentos, etc.), mas esses recursos não estão organizados e estruturados. Como foram tratadas as 16 pessoas suspeitas de contágio no país? A população não foi informada.

  2. Mas…
    A redução dos orçamentos para a Ciência, a Educação e a Saúde…
    E os constantes ataques aos Cientistas, Educadores e Profissionais da Saúde…
    O que esperar do futuro?

  3. Será que o Brasil tem condições de enfrentar uma epidemia??? Rezando aqui que seja só no pensamento do infectologista???

  4. Realmente Deus é brasileiro uma epidemia dessa aqui não ficava pedra sobre pedra.

  5. Resposta simples: somos tão castigados por essa classe política 171 e escassos de qualidade de vida. Nos adaptamos a qualquer situação extrema com facilidade, Por isso que somos mais preparados. Kkkkk

  6. Tem gente que ainda acredita nesse estudo, vão te catar, nem tem como combater a dengue,naqueles fumacê o governo parou de enviar prós Estados, a cambada de mentirosos.

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Diversos

MPB bate sertanejo e lidera as músicas mais gravadas no Brasil

O sertanejo é o gênero musical que tem ditado tendências e o que mais tem tocado em rádios, shows e outros segmentos – mas é a MPB que reina absoluta entre as músicas mais gravadas de todos os tempos no Brasil.

Das 10 primeiras do ranking inédito produzido pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição),”Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, é a campeã. A canção lidera com 399 gravações até agora e foi gravada por nomes importantes da música brasileira e de diversos gêneros musicais. De Carmem Miranda a Elis Regina, passando por Dominguinhos, Cauby Peixoto, Agnaldo Rayol, Alcione e Alexandre Pires, entre outros. Também foi gravada por artistas estrangeiros como Dionne Warwick, Luciano Pavarotti e Plácido Domingo.

Veja o ranking das 10 músicas mais gravadas de todos os tempos:

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Diversos

Empresa lança no Brasil site para mulheres que querem trair seus parceiros

Foto: iStock

Entra em operação hoje no Brasil um site voltado para mulheres casadas em busca de casos extraconjugais. O diferencial do Eveeda em relação a outras plataformas de traição já existentes, tais como o Ashley Madison, é a proporção igualitária entre homens e mulheres usuários. Segundo informações divulgadas pela marca, o algoritmo do site garante que, para cada mulher cadastrada, um novo homem pode entrar.

Além disso, para elas o serviço é gratuito. Já os homens, para participarem, devem adquirir um pacote de associação completo para enviar mensagens. O valor mínimo é de R$ 150 ao mês.

Penélope Nova é embaixadora do serviço. “Adoro novidades e o que me chamou a atenção foi o fato de este ser um serviço voltado para mulheres. A traição sempre existiu, inclusive a feminina. No entanto, os homens tinham mais permissão para admitir, ainda que indiretamente, que viviam relacionamentos extraconjugais. Já as mulheres são mais julgadas”, opina.

“Quando uma mulher quer trair, ela tem menos opções do que o homem: precisa recorrer a um colega de trabalho, um ex-namorado, alguém da academia. Isso a deixa vulnerável, porque são pessoas conhecidas e que podem colocar a estrutura de vida dela a perder, caso sejam descobertas. Com a tecnologia, fica mais fácil manter seus dados em sigilo, o que aumenta a sensação de proteção”, diz Penélope.

Segundo pesquisa feita pela marca com 700 pessoas, a principal motivação daqueles que buscam o serviço é a insatisfação sexual. A maioria diz que ama o cônjuge, mas que suas necessidades sexuais são incompatíveis. Muitos também garantem que desejam manter a família unida para agradar os filhos e apreciam a estabilidade financeira oferecida pelo casamento.

Outro destaque da plataforma, segundo a empresa, é que, ao deletar o perfil do site, todas as “pistas” deixadas pela usuária são deletadas, inclusive as mensagens trocadas com o eventual parceiro.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. É o fim… Um instrumento que poderia ser usado para outras conquistas, essa tal internet, vai destruir o mundo!

  2. Sobre os comentários qua sugerem uma "associação" entre "chifres" e certa ideologia política, cabe destacar que a coisa tem certa lógica. Que ideologia defende abertamente a descriminalização das drogas, a liberação do aborto, a pedofilia, as performances" públicas de cunho sexual (apelidadas de manifestações artísticas e culturais), as passeatas gays e tudo o que se faz publicamente por lá (alguém por aqui já procurou ver um pouco?), o enfraquecimento da família tradicional (inclui-se aqui o pátrio poder) e tudo o que se relaciona com perversão sexual, degradação moral e por aí vai? Claro que, onde há seres humanos, haverá desvios e más condutas. Mas, dá prá entender de que lado a "putaria" (perdoem o termo chulo) é muito mais frequente e bem-vinda. Kkkkkkkkkk

    1. Por favor vem com respeito exclua o fascista.
      Tem culpa nois se você é de esquerda.

  3. Mais um lançamento de quem tem mãe na zona.
    Muita coincidência na chegada por aqui da mãe dos esquerdopatas.

  4. Ultimamente está aparecendo de tudo para destruir as famílias. Não me admira que esse site tenha sido desenvolvido pelos esquerdopatadas integrantes do Fórum de São Paulo. Só essa galera tem esse interesse de revirar o mundo de ponta cabeça.

  5. Putaria deveria ter limites. Mas, como exigir decência do putismo? Difícil. O Apocalipse está cada vez mais perto……

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Saúde

Sobe para 12 o número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil

Casos confirmados de infecção por coronavírus pelo mundo. — Foto: Arte/G1

Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (31) que o Brasil tem 12 casos suspeitos do novo coronavírus 2019 n-CoV. Nenhum caso foi confirmado.

Seis estados estão com pacientes em investigação médica: Ceará (1), Paraná (1), Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (1) e São Paulo (7).

Caso em Minas Gerais

O balanço que considerava os dados de até 12h desta sexta incluiu um caso em Minas Gerais, estado que apareceu na lista do Ministério. Com ele, o total de casos chegava a 13. Entretanto, durante a apresentação, realizada a partir das 16h, o secretário-executivo da pasta anunciou que após a inclusão do caso na lista foi recebida a confirmação de que o paciente deu negativo para coronavírus.

O ministério informou que as amostras de casos suspeitos serão analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Em breve, também pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará.

Emergência de saúde pública

Nessa quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos do coronavírus 2019 n-CoV são uma emergência de saúde pública de interesse internacional. São milhares de infecções na China e em 22 países. Com isso, uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos.

“Devemos lembrar que são pessoas, não números. Mais importante do que a declaração de uma emergência de saúde pública são as recomendações do comitê para impedir a propagação do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Infecções mais rápidas

Os casos do 2019-nCoV estão se espalhando mais rápido, mas matam menos do que a Síndrome Respiratória Aguda Grave, SARs-CoV, que causou um surto na China entre 2002 e 2003, e do que o H1N1, vírus que levou a uma pandemia em 2009 e que continua fazendo vítimas.

Desde o primeiro alerta de coronavírus, em 31 de dezembro, até esta sexta-feira, o coronavírus já havia matado 213 pessoas na China e infectado 9.720 – taxa estimada de letalidade de 2,19%, segundo autoridades chinesas. Isso significa que, a cada 100 pessoas doentes, 2 morrem. Os dados são estimados porque o número total de infecções ainda é desconhecido.

Já a Sars levou à morte 916 pessoas e contaminou 8.422 durante toda a epidemia (2002 a 2003). A taxa de letalidade é de 10,87%. Isso representa quase 11 mortes a cada 100 doentes. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS).

As duas infecções são causadas por vírus da família “coronavírus”, e recebem este nome porque têm formato de coroa.

Se comparados a outro vírus que causa doença respiratória, como o H1N1, o número de pessoas que morrem é maior do que o registrado pelo coronavírus. Em 2019, somente no Brasil, 796 pessoas morreram com H1N1 e 3.430 foram infectados. Ou seja, a gripe matou 23,2% dos pacientes internados no Brasil com sintomas, ou 23 a cada 100 doentes.

Recomendações

Os especialistas recomendam a “etiqueta respiratória” para evitar a transmissão: cobrir a boca com a manga da roupa ou braço em caso de tosses e espirros e sempre lavar as mãos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que os serviços de saúde adotem protocolos de prevenção antes, durante e depois da chegada do paciente, com desinfecção e ventilação de ambientes.

Para quem trabalha em pontos de entrada no país, como aeroportos e fronteiras, é recomendado o uso de máscaras cirúrgicas.

Caso haja algum caso suspeito em aviões, navios e outros meios de transporte, é recomendado usar máscara cirúrgica, avental, óculos de proteção e luvas. A inspeção de bagagens deve ser feita com máscara cirúrgica e luvas.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Parece castigo.
    Os lacradores querem transformar o Brasil numa Sodoma e Gomorra.
    Cancelem o carnaval!!!

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Saúde

FOTO: Erva doce contra coronavírus e cidades do Brasil isoladas? Saúde desmente multiplicação de fake news

Mensagem replicada no WhatsApp atribui foto de performance artística em Frankfurt, há seis anos, como um registro de corpos empilhados de vítimas do coronavírus na China Foto: Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde identificou, através de seus canais nas redes sociais, diversas fake news propagadas sobre o novo coronavírus, que já deixou 170 mortos na China e mais de 7.711 infectados em todo o mundo. Entre os boatos replicados na internet, está a recomendação do consumo de chá de erva doce e sucos de acerola e laranja para se proteger da doença, que ainda não chegou ao Brasil, pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.

Segundo a mensagem distribuída em grupos de WhatsApp, a erva teria a mesma substância que o medicamento Tamiflu e, por isso, deveria ser consumida duas vezes ao dia, sempre após as refeições, “como se fosse café”. A pasta desmentiu que o chá contenha fosfato de oseltamivir, princípio ativo do remédio.

Outro texto reproduzido nos aplicativos de mensagens acusa o governo brasileiro de “esconder os números” da “epidemia que está ocorrendo aqui e no mundo”. Segundo o boato, oito cidades do Brasil estariam sob quarentena, a exemplo da província de Hubei, na China, e 41 pessoas já teriam morrido em decorrência do novo coronavírus. Os infectados estariam na casa dos 600 e outros 40 mil pacientes estariam sob suspeitas.

Conforme divulgado na última quarta-feira pelo próprio Ministério da Saúde, o Brasil tem apenas nove casos suspeitos e nenhuma infecção confirmada. Portanto, não há nenhum registro de morte, tampouco de municípios em quarentena. As vítimas são monitoradas a todo o momento e estão isoladas em hospitais.

Uma foto de uma performance artística representando 528 vítimas do campo de concentração nazista Katzbach, em Frankfurt, no ano de 2014, acabou compartilhada na internet como um registro de corpos empilhados em uma rua chinesa, o que indicaria um cenário muito pior do que o divulgado pelo governo de Pequim.

Um quarto rumor relaciona a epidemia ao consumo de sopas de morcego na China. Embora haja suspeita de que o vírus tenha sido transmitido pelo consumo de animais selvagens, não há comprovação científica de que morcegos sejam de fato o hospedeiro natural. Outras espécies ainda estão sendo investigadas e as fotos reproduzidas no WhatsApp, segundo o boatos.org, foram publicadas por uma influenciadora digital há quatro anos.

Nem mesmo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) escapou das fake news. Uma mensagem apócrifa afirma que pesquisadores da instituição confirmaram a capacidade de dano neurológico do coronavírus. Entre os efeitos deletérios estariam a perda de memória, confusão mental, dificuldade motora e até coma. Como lembrou o Ministério da Saúde em seu site, o novo vírus sequer foi isolado no Brasil e não há indícios de que ele cause prejuízos ao cérebro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Imagine para o professores! Viram muitas notícias boas, reajuste do piso e dia 15 vem os atrasados.

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Saúde

Brasil tem nove casos suspeitos do novo coronavírus, afirma ministério

Jovem permanece isolada em hospital de Minas. FOTO: RAMON RICARDO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (29) que atualmente nove casos suspeitos de infecção pelo novo tipo de coronavírus estão em investigação.

Wanderson Kleber, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, explicou que 33 casos foram notificados ao governo federal, mas a maioria foi descartada por não se encaixar nas definições da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para ser investigado a fundo, é necessário que a pessoa tenha viajado à China nas duas semanas anteriores ao surgimento dos sintomas, que incluem febre e problemas respiratórios.

Um dos casos investigados é de uma jovem de Minas Gerais, que continua em isolamento em um hospital. Ela voltou recentemente da cidade de Wuhan, epicentro da epidemia. Os exames da paciente estão sendo processados desde hoje de manhã.

Arte R7

R7

Opinião dos leitores

  1. Cuidado, se as informações desse ministro forem iguais as do Sinistro do contra o meio ambiente em relação ao óleo encontrado no mar e o fogo na Amazônia, as do Sinistro da "inducacao" com o mico do melhor enem de todos os tempos e os conselhos de Damares para ninguém fazer sexo, estamos em perigo.

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Saúde

Coronavírus: Brasil sobe nível de alerta para ‘perigo iminente’

Foto: Jorge William / Agência O Globo

A suspeita de contaminação por coronavírus em uma jovem de 22 anos, em Minas Gerais, levou o Ministério da Saúde a subir o nível de alerta do país para “perigo iminente” nesta terça-feira.

O Centro de Operações de Emergência (COE), acionado pelo ministério desde o início da crise, classifica os riscos em três níveis, em linha com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O primeiro é o nível de alerta, porque havia casos acontecendo em outros países, mas a transmissão estava concentrada na China. O nível dois (“perigo iminente”) se inicia a partir da identificação de um caso suspeito que se enquadre na definição estabelecida pelo protocolo da OMS. Esse é o caso da paciente em Minas Gerais, que viajou à Wuhan, epicentro da crise na China.

A partir da confirmação de um caso da doença, o país entra no terceiro nível, e o governo declara emergência em saúde pública de importância nacional.

Coronavírus: O que se sabe até agora?

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a suspeita em Minas Gerais ainda está sendo analisada, e que não há evidência de que o coronavírus esteja circulando no Brasil, porque o caso mineiro não seria de transmissão no Brasil, mas sim na China.

— Temos hoje o caso suspeito de uma paciente que viajou para a cidade de Wuhan até 24 de janeiro de 2020. É um caso importado, ou seja, uma pessoa que veio dessa cidade. Ela apresentou sintomas compatíveis com a suspeita e o estado geral da paciente é bom. Não há evidência ainda que o vírus esteja circulando, ela está em isolamento e os 14 contatos mais próximos estão sendo acompanhados — afirmou.

A brasileira deixou a China de avião e fez uma escala em Paris e outra em Guarulhos (SP), antes de seguir para Belo Horizonte.

Segundo o ministro, uma análise comparativa do genoma do vírus permitirá saber, até sexta-feira (31), se a paciente foi contaminada pelo novo coronavírus.

Milhares de rumores, nenhuma confirmação

Mandetta afirmou que o ministério recebeu sete mil rumores sobre possíveis contaminados, dos quais 127 casos foram verificados mais profundamente e dez foram notificados para testes.

Desses dez, nove foram descartados e apenas o de Minas Gerais é tratado como suspeito. O resultado do exame que detecta se o caso é de coronavírus deve sair na próxima sexta-feira.

O ministro da Saúde afirmou, ainda, que os brasileiros devem evitar viagens à China:

— Estamos recomendando que viagens à China sejam feitas apenas em caso de necessidade. O Ministério da Saúde desaconselha qualquer viagem nesse momento para aquele país.

A definição de casos suspeitos mudou com a alteração da área de perigo feita pela OMS na segunda-feira (27).

Na mudança, a organização passou a tratar o assunto como um problema de toda a China, não só da província de Hubei, cuja capital é Wuhan.

A partir disso, o Ministério da Saúde começou a classificar como suspeitos os casos de pessoas que tenham vindo de qualquer ponto da China nos últimos 14 dias e que apresentem sintomas.

O ministério definiu três situações de casos suspeitos. O primeiro é quando a pessoa sente febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, como tosse ou dificuldade de respirar, e esteve na China nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas.

Na segunda situação, a pessoa apresenta os mesmos sintomas, mas teve contato próximo de um caso suspeito nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas.

Na terceira situação, a pessoa também apresenta os sintomas e teve contato com um caso confirmado de coronavírus nos últimos 14 dias.

Laboratórios de referência

O laboratório de referência nacional para o caso de vírus respiratório é o da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. É ele que dá a palavra final no processo de identificação do vírus.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Wanderson Kleber de Oliveira, explica que isso acontece porque ainda não há uma padronização dos procedimentos.

— Lá (na Fiocruz) tem todo o equipamento e padronização. Nessas situações que nós não conhecemos direito, em que os testes não estão tão bem padronizados, os casos precisam ser validados pelo laboratório de referência nacional.

Segundo Oliveira, todos os estados do país têm laboratórios centrais que são capacitados e receberam orientação para tratar dessa situação. A Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e o Instituto Evandro Chagas, no Pará, por exemplo, são referências regionais para os exames.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro disse que “não seria oportuno” trazer para o Brasil a família de brasileiros que está internada nas Filipinas, com suspeita de terem contraído o coronavírus.

Segundo adiantou a colunista Bela Megale, Bolsonaro voltou da visita oficial à Índia bastante preocupado com a situação e, além de conversar com Mandetta, deverá se reunir com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para avaliar se há necessidade de promover ações em aeroportos internacionais.

O Globo

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Economia

Brasil termina 2019 com maior déficit em conta nos últimos 4 anos, mas números positivos descartam preocupação; entenda

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O Brasil terminou o ano de 2019 com um déficit na conta corrente do balanço de pagamentos de US$ 50,762 bilhões, informou o Banco Central nesta segunda-feira (27). Este foi o maior rombo anual desde 2015, quando a conta ficou negativa em US$ 54,472 bilhões.

Ainda assim, o resultado não chega a preocupar os especialistas, já que o déficit foi largamente superado pela entrada de recursos via IDP (Investimentos Diretos no País), que somaram US$ 78,559 bilhões no ano passado.

A conta corrente reflete o saldo da relação do Brasil com outros países nas áreas comercial (exportações menos importações), de serviços (receitas e despesas com viagens, seguros e aluguel de equipamentos, entre outros itens) e de rendas (pagamentos de juros e remessas de lucros, entre outras operações).

Em 2019, a balança comercial do País seguiu positiva, com saldo total de US$ 39,404 bilhões. A cifra foi resultado de exportações totais de US$ 224,436 bilhões para outros países, menos as importações de US$ 185,032 bilhões.

A conta de serviços no entanto, foi negativa em US$ 35,141 bilhões no ano passado, enquanto a rubrica de renda primária apresentou déficit de US$ 55,989 bilhões.

Apesar de o rombo de US$ 50,762 bilhões na conta corrente em 2019 ter superado o que foi visto em anos anteriores, o Brasil continuar a receber investimentos estrangeiros, o que ajuda a fechar as contas.

No ano passado, enquanto o déficit em conta representou 2,76% do PIB (Produto Interno Bruto), o IDP total, de US$ 78,559 bilhões, foi equivalente a 4,27% do PIB.

Dívida externa

Já a dívida externa bruta brasileira aumentou de 2018 para 2019, de US$ 320,612 bilhões para US$ 323,593 bilhões, o que representa uma alta de 0,93%.

Neste caso, a situação também é confortável, já que o Brasil há anos é credor – e não devedor – em moeda estrangeira, com reservas internacionais atualmente na casa dos US$ 357 bilhões.

Estadão

Opinião dos leitores

    1. Bom mesmo era o governo da quadrilha, que deixou de "legado" para seus otarios 14 milhões de desempregados e uma recessão cavalar. Vão procurar ninho de urubu babacas ptRALHAS.

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Economia

Brasil cria 644 mil empregos formais em 2019, melhor resultado em 6 anos, e todas as regiões registraram mais contratações do que demissões

O Brasil criou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (24).

O número resulta da diferença entre as contratações, que totalizaram 16.197.094 no último ano, e as demissões – que totalizaram 15.553.015 pessoas.

Esse foi o segundo ano seguido de geração de vagas formais e, também, o melhor resultado desde 2013 – quando foram criados 1,117 milhão de empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas formais abertas em seis anos.4

De acordo com o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, o aumento na criação de empregos formais, em 2019, é “mais um sintoma de retomada da economia brasileira e da confiança do empresariado na política econômica do governo”.

“A indústria, depois de anos registrando dados negativos, voltou a reagir, puxada também pela construção civil”, acrescentou. Segundo ele, a indústria fechou vagas entre 2014 e 2017 e, no ano de 2018, abriu 2.610 vagas, com desempenho “praticamente estável”. Em 2019, criou 18 mil empregos formais.

Empregos formais

Com a criação de empregos formais em 2019, o Brasil fechou o ano com um estoque de 39,05 milhões de empregos formais existentes. No fim de 2018, o saldo de empregos formais estava em 38,43 milhões de vagas.

O resultado de 2019 representa o estoque mais alto, registrado no fim do ano, desde 2015 – quando 39,23 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada.

Em dezembro de 2019, porém, houve fechamento de vagas. Esse é um mês que tradicionalmente há demissões de trabalhadores com carteira assinada.

Em dezembro do ano passado, foram fechadas 307.311 vagas formais. No mesmo mês de 2018, por exemplo, as demissões superaram as contratações em 334.462 vagas.

Ano de 2019 por setores

De acordo com os números do governo, os oito setores da economia abriram vagas no ano passado. O setor de serviços foi o que mais criou empregos, e a administração pública foi o setor que contratou menos trabalhadores.

Veja abaixo os resultados:

Construção civil: 71.115 postos
Indústria de transformação: 18.341 empregos
Indústria extrativa mineral: 5.005 postos formais
Serviços industriais de utilidade pública: 6.430 vagas
Administração pública: 822 empregos
Comércio: 145.475 vagas formais
Agropecuária: 14.366 vagas
Serviços: 382.525 empregos

Regiões do país

De acordo com o Ministério da Economia, todas as cinco regiões do país registraram mais contratações do que demissões no ano passado.

Região Sudeste: 318.219 vagas abertas
Região Nordeste: 76.561 vagas criadas
Região Norte: 32.576 vagas abertas
Região Centro-Oeste: 73.450 vagas criadas
Região Sul: 143.273 vagas abertas

O governo informou ainda que as 27 unidades da federação criaram empregos formais no ano passado.

A abertura de vagas no ano foi liderada por São Paulo (+184.133), seguido por Minas Gerais (+97.720) e Santa Catarina (+71.406 vagas). Os estados que menos criaram vagas no ano passado foram Amapá (352), Acre (353) e Alagoas (731).

(mais…)

Opinião dos leitores

    1. Tudo motorista de aplicativo e entregadores de comida (que não tem direitos e trabalham 20h por dia)…belo "emprego"…gado!…muuuuuuuuuuu

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Economia

Reino Unido quer acordo de livre comércio ‘urgente’ com Brasil, diz Guedes

Foto: Walter Duerst / Agência O Globo

O Reino Unido tem interesse em iniciar negociações para um acordo de livre comércio com o Mercosul logo após a concretização do Brexit, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, que se reuniu nesta quarta-feira em Davos com seu colega britânico das Finanças, Sajid David.

– Nós queremos e eles querem – resumiu Guedes, ao fazer um balanço de suas atividades do dia no Fórum Econômico Mundial.

O bloco sul-americano fechou um tratado comercial com a União Europeia no ano passado, que ainda precisa de ratificação parlamentar. Com o Brexit, o Reino Unido ficaria de fora da redução mútua de tarifas de importação e precisaria negociar do zero novos acordos.

– Ele [David] me disse que tem urgência com o Brasil. Os britânicos querem mergulhar numa piscina nova – comentou o ministro.

De acordo com Guedes, o Brasil está determinado a levar adiante um processo de abertura comercial.

– Nós pressupomos que a Argentina vai nos acompanhar. Se ela não acompanhar… – brincou, sem completar a frase.

Para o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo, que acompanhou Guedes na maioria das reuniões, um acordo de livre comércio Mercosul-Reino Unido tende a ter uma negociação menos complicada porque é hoje o país menos protecionista da Europa.

Troyjo acrescentou que o Brasil já pode avançar com os britânicos, isolada e independentemente dos demais sócios no bloco sul-americano, sobre temas não tarifários.

David também garantiu apoio “enfático” de Londres à entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), segundo Guedes. Ambos falaram ainda sobre a possibilidade de um acordo bilateral para evitar a dupla cobrança de impostos, o que diminui a carga tributária de empresas de um país instaladas em outro.

O ministro esteve nessa quarta com o comissário de Comércio da UE, Phil Hogan, que transmitiu o compromisso de engajamento de Bruxelas com a assinatura do acordo de livre comércio com o Mercosul. “Está indo tudo bem com o acordo, existe uma maioria [de países] favorável, há um outro ou outro problema, mas vamos superar”, teria afirmado Hogan, segundo relato do próprio Guedes.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Há muito tempo eu não ouvia o programa do BG.
    Nesses dias ouvi uma parte e percebi que alguns participantes são claramente de esquerda.
    Falam em liberdade de imprensa…
    Quando Lula em 2003/2004 falou em expulsar um jornalista do The New York Times porque teria dito que Lula era apreciador do álcool. Onde estavam os jornalistas?
    Quando o PT criticava duramente a imprensa por causa do mensalão e do petrólao… onde estavam os jornalistas?
    O PT é o foro de São Paulo, aliado de Maduro e Cristina Kirchner, que fecharam jornais e emissoras de TV. Onde estava esse pessoal?
    Com relação a Bolsonaro e o governo jornalista despejam ódio, mentiras e distorções.
    Bolsonaro decidiu não soltar dinheiro para a imprensa…
    Na bancada se ouve termos agressivos contra o ministro da educação (falam em lambança – gostavam de Enem sobre gíria gay, defesa do comunismo, etc).
    Gostavam do MEC quando Haddad queria implantar kit gay e as políticas do MEC era ensinar ideologia de gênero a crianças.
    O MEC do PT deixou o Brasil com as piores notas no Pisa.
    Como bolsonaro e o ministro não apoiam essa agenda, alguns ditos jornalistas o perseguem.
    Não gostam da democracia, o presidente eleito pela maioria da população, sem comprar votos de políticos tradicionais, sem desviar dinheiro público, sem tempo de TV e sem o apoio da mídia.

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Diversos

Após visita ao RN, China autoriza importação de melão do Brasil, informa Ministério da Agricultura

Foto: iStock/Mapa

A Administração Geral de Aduana da China (GACC, órgão responsável pela sanidade vegetal e animal) publicou comunicado, em sua página oficial, nesta quinta-feira (22) que autoriza a importação de melão do Brasil. Em novembro, o Brasil fechou acordo com a China para viabilizar a exportação de melão. O acordo é simbólico por se tratar do primeiro entendimento sobre frutas com o país asiático.

O governo brasileiro ainda não foi notificado oficialmente, mas a medida entrou em vigor hoje.

A China ainda irá publicar a lista de fazendas e estruturas de embalo para exportação (packing houses) certificadas para a venda ao mercado do país.

Técnicos da GACC inspecionaram fazendas produtoras de melão no Rio Grande do Norte e no Ceará, entre os dias 12 e 17 de janeiro de 2020. Os estados são os maiores produtores da fruta.

O objetivo da visita foi verificar as plantações nas áreas livres da mosca-da-fruta nos estados. Os técnicos foram acompanhados de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) e do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte.

A China é o maior mercado consumidor de melões no mundo – consome cerca de metade da produção mundial, o equivalente a 17 milhões de toneladas em 2017. Se o Brasil conquistar 1% do mercado chinês, o volume de exportações da fruta deverá dobrar.

Em 2018, o Brasil exportou cerca de 200 mil toneladas de melão para diversos países, como Estados Unidos, Chile, Argentina, Uruguai, Rússia e União Europeia. A safra brasileira coincide com a entressafra na China.

Opinião dos leitores

  1. Não dá pra aproveitar e mandar pra China, numa caixa de melão, esse tal de Vereador Fernando Lucena? Ô PESTE!!!KKKK

    1. Em caixa de melão já basta a coca que é exportada. Lucena é uma droga tão ruim quanto.

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Diversos

Os nomes de cachorros mais escolhidos em 2019 no Brasil foram Mel e Thor, e de gatos, Nina e Tom; veja ranking

Foto: Shutterstock

Os nomes para cachorro preferidos dos brasileiros em 2019 foram Mel, para fêmeas, e Thor, para machos. Os dados são do ‘PetCenso’ da DogHero, empresa de serviços para pets, e que conectou informações através do site e app com tutores de animais de estimação e passeadores.

Alguns responsáveis por pets recorrem a personagens famosos de filmes e celebridades para batizar o animalzinho.

Entre os cachorros fêmeas, Mel ficou em primeiro lugar, seguida de Nina e Luna. Julie, que estava no top 10 em 2018, perdeu espaço para o nome de Cacau no ano passado.

Para os machos, o principal nome adotado é Thor, seguido por Luke e Bob. Já o nome Theo ocupou a quarta posição, no lugar de Fred, que agora está em quinto lugar no ranking.

Já os ‘pais’ e ‘mães’ de gatos têm preferência pelos nomes de Nina, Mia e Simba.

O levantamento tem como base mais de 1,2 milhão de cães e gatos registrados na empresa. Neste ano, o PetCenso também fez um levantamento em relação às raças preferidas de cães e gatos pelos brasileiros. Confira as listas completas.

Os 10 nomes de cachorro preferidos dos brasileiros em 2019

Fêmeas

1. Mel

2. Nina

3. Luna

4. Meg/Mag

5. Lola

6. Amora

7. Bellinha

8. Bela

9. Maia

10. Cacau

Machos

1. Thor

2. Luke

3. Bob

4. Teo

5. Fred

6. Billy

7. Marley

8. Max

9. Zeus

10. Nick

(mais…)

Opinião dos leitores

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Saúde

Ministério da Saúde confirma primeira morte por febre hemorrágica no Brasil em 20 anos

Foto: Vagner Campos / A2FOTOGRAFIA/Governo de São Paulo

O Ministério da Saúde confirmou na noite dessa segunda-feira o primeiro caso de febre hemorrágica no Brasil em mais de 20 anos. A vítima foi um adulto de Sorocaba (SP), que morreu no último dia 11, menos de 15 dias após apresentar os primeiros sintomas. A doença é considerada extremamente rara e de alta letalidade.

Segundo o ministério, o paciente passou por três hospitais: inicialmente em Eldorado e Pariquera-Açu, ambos no Vale do Ribeira, e por fim na capital, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A vítima foi examinada em busca da causa da doença, e os resultados descartaram a possibilidade de ser febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika.

Exames complementares no Laboratório de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein identificaram o patógeno como sendo um arenavírus, causador da febre hemorrágica brasileira.

O Ministério da Saúde comunicou o fato à Organização Mundial de Saúde (OMS) e à Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), conforme protocolos internacionais estabelecidos.

“Os funcionários dos hospitais por onde o paciente passou estão sendo monitorados e avaliados, assim como os familiares do caso confirmado em São Paulo”, informou o ministério. “Não há risco para trânsito de pessoas, bens ou mercadorias a nível nacional ou internacional. Este evento é isolado e sua transmissão é restrita.”

Segundo o Boletim Epidemióligico divulgado pelo Ministério da Saúde, o caso foi confirmado como tendo sido causado por um arenavírus do gênero Mammarenavirus (que infecta mamíferos), com aproximadamente 90% de similaridade com a espécie Sabiá.

O chamado vírus Sabiá, causador da febre hemorrágica brasileira, ganhou esse nome a partir do bairro da cidade de Cotia (SP) onde foi contaminada a primeira vítima identificada no país, em 1990. Desde então, houve outros quatro casos, o último deles em 1999.

O vírus é contraído a partir da inalação de partículas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores silvestres infectados. É possível também a transmissão de pessoa a pessoa quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não são utilizados equipamentos de proteção.

Como os demais arenavírus, o Sabiá causa uma síndrome febril hemorrágica, cujo período de incubação da doença é longo (em média, de 7 a 21 dias) e se inicia com febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz.

Seu ciclo dura de 6 a 14 dias, em geral, e, à medida que o quadro evolui, pode haver comprometimento neurológico (sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão) e grave comprometimento hepático, resultando em hepatite.

O tratamento depende dos sintomas do paciente. O antiviral ribavirina costuma ser utilizado no tratamento, sendo mais eficaz quando aplicado precocemente.

Histórico da febre hemorrágica no Brasil

Segundo o Boletim Epidemióligico divulgado pelo Ministério da Saúde, há a descrição de quatro casos humanos causados pelo vírus identificado no paciente. O primeiro caso, uma mulher de 25 anos, ocorreu em 1990 em São Paulo e deu origem a um segundo caso. Ela contraiu o vírus no município de Cotia, também em São Paulo, dez dias antes do início dos sintomas.

O segundo caso descrito foi um técnico de laboratório infectado acidentalmente durante o processamento da amostra clínica do primeiro caso. O paciente sobreviveu. O terceiro caso ocorreu em um laboratório nos Estados Unidos, também provavelmente durante procedimentos laboratoriais.

Por fim, o último caso é de 1999: um operador de máquina de grãos de café de 32 anos residente em Espírito Santo do Pinhal, no estado de São Paulo. Após sete dias hospitalizados, o paciente morreu.

O Boletim Epidemiológico afirmou que esse é um evento incomum ou inesperado, já que o vírus não era identificado em território nacional há 20 anos.

Segundo o Ministério do a Saúde, contudo, não existe a necessidade de apoio externo dos organismos internaiconais. As investigações apontam para um único caso restrito a uma região do país. O paciente, procedente de Sorocaba, viajou para Itapeva e Itaporanga, locais prováveis de infecção, além de Eldorado e Pariquera-Açu. Ele não realizou nenhuma viagem internacional.

O Globo

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Economia

FMI melhora previsão de crescimento do Brasil em 2020 e vê recuperação da economia global em ritmo mais lento

Foto: Reprodução/G1

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2020. No relatório “World Economic Outlook”, divulgado nessa segunda-feira (19), o órgão estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve avançar 2,2% neste ano, uma alta de 0,2 ponto percentual em relação ao cenário traçado em outubro.

Para 2021, a projeção é de alta de 2,3%, uma redução de 0,1 ponto percentual em relação ao relatório anterior.

O Fundo também elevou a estimativa do crescimento do PIB do Brasil em 2019, de uma alta de 0,9% para um avanço de 1,2% – acima da previsão do governo federal, que projeta uma alta de 1,12%. O resultado oficial do PIB do ano passado será divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao melhorar as projeções para o Brasil, o FMI citou no relatório um “sentimento de melhora” após a aprovação da reforma da Previdência e a recuperação da produção do setor de mineração, que no ano passado teve forte retração após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG).

FMI reduz estimativas de crescimento global

No relatório, o FMI revisou também para baixo as estimativas para o desempenho da economia global, apontando para um ritmo de recuperação em 2020 mais lento do que o estimado no último relatório.

Segundo o Fundo, o PIB mundial deve crescer 3,3% neste ano, após avanço de 3,6% em 2018 e desaceleração para 2,9% em 2019. Em relação ao relatório de outubro, a projeção para 2020 representa uma queda de 0,1 ponto percentual. Já a estimativa para a alta em 2021 foi reduzida em 0,2 pontos percentuais, para 3,4%.

“A revisão reflete principalmente surpresas negativas à atividade econômica em alguns mercados emergentes economias, principalmente a Índia, o que levou a uma reavaliação das perspectivas de crescimento nos próximos dois anos. Em alguns casos, essa reavaliação também reflete o impacto do aumento da agitação social”, destaca o FMI.

No relatório, que trouxe o título “Estabilização provisória, recuperação lenta?”, o Fundo afirma que, apesar de notícias mais favoráveis para a economia global nos últimos meses, como o acordo comercial inicial entre Estados Unidos e China e a diminuição das preocupações de um Brexit sem acordo, ainda são poucos os sinais de viradas nos dados macroeconômicos.

“Os riscos negativos, no entanto, permanecem proeminentes, incluindo o aumento das tensões geopolíticas, principalmente entre os Estados Unidos e o Irã”, avalia o órgão.

Para os mercados emergentes e em desenvolvimento, o FMI prevê expansão de 4,4% em 2020 e 4,6% em 2021, ante os 3,7% estimados para 2019. Entre os países emergentes com previsão de crescimento abaixo da médio global em 2020, além do Brasil, estão México (1%), Rússia (1,9%) e África do Sul (0,8%).

EUA e China

Para o PIB dos Estados Unidos, a projeção é de crescimento de 2% neste ano e de 1,7% em 2021, após um avanço estimado em 2,3% em 2019. No relatório anterior, a previsão era de alta de 2,1% em 2020.

Para a China, a projeção é de avanço de 6% em 2020 (aumento de 0,2 pontos percentuais em relação a outubro) e de 5,8% em 2021 (redução de 0,1 ponto percentual).

América Latina

Para a região da América Latina e Caribe, as projeções de crescimento foram reduzidas para taxas de 1,6% em 2020 e de 2,3% em 2021, após uma estimativa de alta de apenas 0,1% em 2019.

Segundo o FMI, as revisões para baixo se devem principalmente a uma piora das perspectivas para o México e também à redução das previsões para o crescimento do Chile, que tem sido “afetado por distúrbios sociais”.

“Estas revisões são parcialmente compensadas por um aumento previsão para o Brasil em 2020, que se deve ao sentimento de melhora após a aprovação da reforma previdenciária e o declínio das interrupções no fornecimento no setor de mineração”, destacou.

G1

Opinião dos leitores

  1. Com gente honesta e capacitada cuidando do Brasil o resultado só poderia ser esse.
    O Brasil hoje tem uma família cuidando dele com seriedade.
    Tiramos um lixo do poder que nem pra reciclar presta.
    O passado foi ruim, nebuloso
    Hoje só alegria vemos rostos alegres tamanha é a confiança no Brasil

    1. Com tamanha cara de pau! O triste disso tudo é ver pessoas como você se identificar com o tirano o ¨Bolzossauro¨.

    2. Pq tirano? Cite aí as medidas autoritárias dele. É só histeria dos derrotados.

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Economia

Guedes diz que Brasil vai abrir compras do governo a estrangeiros

Foto: Bianca Rothier/GloboNews

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (21) que o Brasil vai anunciar a adesão a acordo internacional de compras governamentais de forma a permitir um tratamento isonômico aos estrangeiros interessados em participar de licitações e concorrências públicas no país.

“É o acordo pelo qual nós agora passamos a admitir empresas de fora também para todas as compras que a gente fizer, um tratamento isonômico. O Brasil está querendo entrar para primeira liga, primeira divisão de melhores práticas. E isso realmente é um ataque frontal à corrupção”, afirmou a jornalistas, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos.

“Um tema importante na campanha do presidente Bolsonaro foi acabar com a corrupção. E nós sabemos que boa parte da corrupção foi permitida exatamente com coisas de governo: empreiteiras, obras governamentais, coisas desse tipo”, acrescentou.

O ministro não informou, porém, a data em que o Brasil irá aderir oficialmente ao acordo.

O que é o acordo sobre compras

O Acordo sobre Compras Governamentais (GPA, na sigla em inglês), mantido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), estabelece para os países signatários uma série de compromissos em matéria de transparência e acesso aos mercados nacionais de compras públicas. Seus integrantes ficam obrigados a dar isonomia de tratamento entre empresas nacionais e estrangeiras em contratações para a aquisição de bens, serviços e obras.

Atualmente, são 42 os signatários do GPA, incluindo os 27 países da União Europeia e o próprio bloco europeu. Segundo o Ministério da Economia, o Brasil, como a maior parte dos países em desenvolvimento, não é signatário, mas desde 2017 participa do grupo como membro observador.

Segundo reportagem do Valor Econômico, o governo pretende aproveitar a presença de megainvestidores nesta semana, em Davos, para fazer o anúncio, e mostrar que o país está comprometido com a agenda de liberalização. O que, quando e como o Brasil abrirá suas licitações ainda será definido em negociação técnica com a OMC.

(mais…)

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Diversos

Investimento estrangeiro no Brasil cresce 26% em 2019, e país salta da 9ª para 4ª colocação entre os principais destinos de IED

Foto: Economia G1

O Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil cresceu 26% em 2019, mostraram dados do Monitor de Tendências de Investimentos Globais, divulgados nesta segunda-feira (20) pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

O IED mede o capital investido por estrangeiros em um país. Ele é considerado por economistas como o “bom investimento”, já que os recursos vão para o capital produtivo (construção de fábricas, infraestrutura, empréstimos e fusões e aquisições).

O fluxo de recursos no Brasil passou de US$ 60 bilhões, em 2018, para US$ 75 bilhões no ano passado. O valor ficou em linha com o esperado pelos analistas dos bancos, segundo dados colhidos pelo Banco Central no final de 2018, por meio do Boletim Focus.

A expansão dos investimentos externos, segundo a Unctad, veio na esteira das privatizações ocorridas a partir do meio do ano, com a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG) pela Petrobras. A empresa foi vendida ao grupo formado pela francesa Engie e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) por R$ 33,5 bilhões, ou cerca de US$ 8,7 bilhões.

Com a alta, o Brasil passou da nona para a quarta colocação entre os principais destinos de IED no mundo – atrás apenas de Estados Unidos, China e Cingapura, segundo o ranking da Unctad.

Fluxo global fica quase estável

No mundo, o fluxo global de investimentos permaneceu praticamente estável em relação aos dados revisados de 2018. O IED global sofreu uma contração de 1%, passando de US$ 1,41 trilhão em 2018 para US$ 1,39 trilhão no ano passado.

Para os países desenvolvidos, o fluxo de investimento estrangeiro permaneceu em níveis historicamente baixos, caindo 6% em relação a 2018, para US$ 643 bilhões. A queda foi mais acentuada nos países da União Europeia, de 15%, para US$ 305 bilhões, com destaque para a queda de 6% no Reino Unido, como resultado das negociações do Brexit. Já o volume de recursos direcionados aos Estados Unidos permaneceu praticamente estável, em US$ 251 bilhões.

Nas economias emergentes, também houve estabilidade na comparação com 2018, ficando em estimados US$ 694 bilhões. Dentro desse grupo, no entanto, houve comportamentos divergentes: enquanto América Latina e Caribe viram alta de 16% no fluxo, a África teve expansão mais modesta, de 2%, enquanto a Ásia viu queda de 6% – embora ainda seja destino de cerca de 30% do fluxo global.

G1

Opinião dos leitores

  1. Muito bom.
    Esperamos que esses números signifiquem mais empregos, melhores serviços públicos e melhor qualidade de vida pro brasileiro.

  2. Eita Ricardo, antes estava bom, provavelmente para vc, Petrobras, BNDES, 13 milhões de desempregados, zero de confiança no Brasil, amigos ditadores tomando o que é do brasileiro, países se farejando com o nosso dinheiro, Palocci confessando as maracutaias, grandes empreiteiras acertando na mega sena sempre, seus diretores e amigos (do nove dedos) abrindo o bico e devolvendo dinheiro, filhos analfabetos e ricos, aviões de luxo, verborragia, o povão vivendo de esmola e sonho, assim tava bom não é? Vcs são uns cegos, e da pior estirpe, do que não quer ver.

  3. Os imbecis petistas (já fui um) devem estar doidos com essas notícias que o Brasil está voltando a dar certo. Os idólatras do cachaceiro e sua tropa estão indo em busca dos evangélicos, uma graça para quem quem se comparou igual ao criador. Nove dedos ladrão, sua turma e os imbecis que o seguem deviam se envergonhar disso. O egocêntrico vai enterrar ( coisa boa) o PT, ele acha que andorinha só faz verão, o fim só não é triste, pelo fato dele, família e apaniguados terem saído com os bolsos cheios e para nossa infelicidade com o Brasil no chão, o crime crescente, a educação decadente e a saúde aos cacarecos.

  4. Não tem outro caminho para os doidins do pt.
    A alternativa é trabalhar más vao ter que entrar na fila do desemprego hoje comaid 13 milhões deixados por este partido

    1. Vão tudo dizer que é tudo investimento pra empregar motoristas e entregadores de aplicativos.

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