Saúde

Voo com 2 milhões de doses de vacinas decola da Índia com destino ao Brasil

Foto: CASSIANO ROSÁRIO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O avião com as doses da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 decolou na madrugada desta segunda-feira (22) de Mumbai, na Índia, com destino ao Brasil. A chegada do voo com a remessa de dois milhões de doses do imunizante está prevista para as 6h55 de terça-feira (23), no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Uma vez em São Paulo, as vacinas seguirão para o Instituto de tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no Rio de janeiro.

As doses foram produzidas pelo Instituto Serum, parceiro da AstraZeneca na Índia e o maior produtor mundial de vacinas. Mesmo prontas, as vacinas deverão passar primeiro por Bio-Manguinhos onde serão rotuladas antes de serem distribuídas ao Programa Nacional de Imunizações.

Além dos 2 milhões que chegam amanhã ao país, mais 8 milhões estão previstas para os próximos dois meses. Totalizando um acordo que prevê 10 milhões de doses até março.

Enquanto negocia a chegada das doses prontas, a Fiocruz trabalha na produção local das vacinas Oxford/AstraZeneca. Segundo o acordo com a farmacêutica anglo-sueca, a Fiocruz vai produzir 100,4 milhões de doses de vacinas até julho, a partir de um ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. A primeira remessa desse insumo já chegou ao Bio-Manguinhos e o primeiro milhão de doses produzido na Fiocruz tem entrega prevista para o período de 15 a 19 de março.

De acordo com a Fiocruz, os dois primeiros lotes estarão liberados internamente nos próximos dias. Esses lotes são destinados a testes para o estabelecimento dos parâmetros de produção.

“Com esses resultados, a instituição produzirá os três lotes de validação, cuja documentação será submetida à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esses lotes somarão cerca de 1 milhão de doses e seus resultados serão enviados à Anvisa até meados de março”, explicou a fundação.

CNN Brasil, com Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Presidente Bolsonaro e o Ministro da Saúde General Pazuello são dois grandes homens honrados, até Julho teremos mais de 50% da população brasileira vacinada. Mesmo com a torcida da esquerda contra.

    1. Tia, pra o mito e o “panzuello” imunizar 50% da população até o fim de junho, tem que ser quase 27 milhões de pessoas por mês, até agora, só foram imunizadas 5,7 milhões.
      É uma meta ambiciosa, espero que dê certo.

    2. Em dois meses só vacinaram 3%. E isso graças ao governador de São Paulo!

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Saúde

Pfizer e Governo discutem impasse para vender imunizante ao Brasil; farmacêutica quer que país se responsabilize por eventuais demandas judiciais de efeitos adversos da vacina

Foto: Morry Gash, Pool/AP/Arquivo

A Pfizer afirmou a senadores brasileiros nesta segunda-feira que não aceita as exigências feitas pelo governo Jair Bolsonaro até agora para vender sua vacina contra covid-19 ao país. Na reunião estavam presentes o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A farmacêutica e o Ministério da Saúde chegaram a um impasse em torno das cláusulas dos contratos para a comercialização do imunizante: a Pfizer quer que o governo brasileiro se responsabilize por eventuais demandas judiciais decorrentes de efeitos adversos da vacina, desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha concedido o registro ou autorizado o uso emergencial e temporário.

A farmacêutica norte-americana pretende também que qualquer litígio com o governo brasileiro seja resolvido em uma Câmara Arbitral de Nova York. E pede que o governo renuncie à soberania de seus ativos no exterior como garantia de pagamento, bem como constitua um fundo garantidor com valores depositados em uma conta no exterior.

O presidente Jair Bolsonaro atacou as condições e as negociações com a multinacional empacaram. A reunião com os parlamentares foi realizada para que eles tentem ajudar a contornar o problema, por meio do diálogo com o governo e também de iniciativas legislativas.

Segundo a Pfizer disse aos senadores, as cláusulas que ela apresenta não são exclusivas da empresa, mas de várias farmacêuticas. Seguem um padrão internacional e estão em vigor em contratos ao redor do mundo.

Na América Latina, apenas o Brasil, a Venezuela e a Argentina não teriam aceitado as regras. O Chile, por exemplo, assinou contrato e recebeu, em dezembro, milhares de doses da Pfizer, que já estão sendo aplicadas em sua população. No mundo, 69 países já compraram a vacina da farmacêutica norte-americana, desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech.

Do encontro virtual participaram também diretores da Johnson & Johnson, que pretende vender a sua vacina, produzida pela Janssen, ao Brasil.

O senador Randolfe Rodrigues já apresentou uma emenda à medida provisória que regulamenta a importação de vacinas prevendo que o governo brasileiro assuma a responsabilidade pelas demandas judiciais.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vai se reunir ainda nesta segunda com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para conversar sobre as negociações entre o governo Bolsonaro e as farmacêuticas.

No domingo, o Ministério da Saúde informou que pediu orientação ao Palácio do Planalto sobre como proceder para solucionar o impasse, já que as negociações estariam empacadas “por falta de flexibilidade das empresas”.

Valor

Opinião dos leitores

  1. Se o fabricante não aceita se responsabilizar pelos seus produtos, qual é o louco que vai aceitar.
    Esses grandes grupos ainda não perceberam que o comando do País mudou, que não se aceita mais galhofa com o dinheiro público.

  2. O dinheiro da indenização, se houver ,não vai sair do bolso do DPVAT, por aí notamos a responsabilidade dos políticos em agir com o dinheiro público, queria ver se alguém que é a favor desta atitude compraria algum produto sem garantia.

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Saúde

Com garantia de novas doses em prazo mais curto, Ministério da Saúde muda estratégia de vacinação e diz que vai aplicar nova leva sem reservar estoque para 2ª aplicação

Foto: © REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados

O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (19) que decidiu fazer uma mudança na estratégia da vacinação contra a Covid-19 para as novas doses da vacina. Agora, cada nova dose será aplicada a uma pessoa, sem reservar metade do imunizante para a segunda dose.

O ministério explicou que o ritmo de chegada de novas doses vai se acelerar daqui para frente, e não será mais preciso reservar metade dos imunizantes de uma leva para a segunda dose. A leva seguinte será suficiente para isso. A ideia é que, com a nova estratégia, a população continue tomando a segunda dose, e a vacinação se torne mais rápida.

A pasta informou que 4,7 milhões de doses das vacinas começarão a ser distribuídas na próxima semana e que todos os imunizantes serão destinados para a primeira dose.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, teve uma reunião nesta sexta com representantes da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).

Segundo Pazuello, as doses serão entregues até o início de março. A nova remessa de vacinas é composta por 2,7 milhões de doses do Instituto Butantan (Coronavac), produzidas no Brasil, e mais 2 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia pela pasta.

“Vamos alterar a estratégia. Vamos mudar o modelo para autorizar a dose única da vacina do Butantan. Com isso, entramos em março com quantitativos melhores. Serão 4,7 milhões de doses e 4,7 milhões de brasileiros vacinados”, disse Pazuello.

O ministério explicou que a segunda dose da Coronavac precisa ser aplicada em um prazo de 14 a 28 dias, conforme orientação do fabricante. Em março, a pasta receberá mais de 21 milhões de vacinas do Butantan. Assim, será possível aplicar a segunda dose no tempo recomendado.

Já o imunizante da AstraZeneca, conforme o ministério, tem um tempo maior de aplicação da segunda dose, com prazo de até três meses. O laboratório deve disponibilizar no próximo mês mais 18 milhões de doses, tanto produzidas na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) quanto importadas.

Após a reunião, o presidente da FNP, Jonas Donizette, foi questionado se há garantia de segunda dose suficiente para todos que forem imunizados na próxima leva.

“Nós vamos fazer de acordo com a orientação do ministério. Se ele falar para usar tudo de uma vez, tem que garantir a segunda dose”, disse.

Professores

Pazuello também confirmou que o plano nacional de vacinação será alterado para vacinar professores no mês de março.

“Vamos fazer uma adaptação no Plano Nacional de Imunizações (PNI) para incluir os professores o mais rápido possível na vacinação, já a partir de março”, afirmou o ministro, que ainda declarou que fará o pagamento de janeiro a março de leitos de UTI.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. É o terceiro ou quarto plano.
    Planejamento zero.
    Foi dedicar tempo e dinheiro na Cloroquina, agora tá mais perdido que cego em tiroteio.

  2. Agora essa. Ainda nem vacinaram os idosos (minha mãe com 75 sabe Deus quando vai), mas já estão incluindo os professores agora.

    Se é pra ganhar no grito, garis, motoristas de ônibus, caminhoneiros e etc deveriam cruzar os braços tbm até conseguir a mesma coisa.

    Não sou nenhum desses, mas se é pra abrir as pernas, então vamos aloprar logo.

  3. Aplicar a primeira dose sem a garantia da segunda é totalmente irresponsável. Se fosse uma pessoa compromissada e que honrasse com o que vem falando até daria certo, dado a situação, mas o Ministério da Saúde está totalmente perdido.

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Economia

Alguns bancos já oferecem conta em dólar no Brasil; veja como funciona

Foto: Reuters/Ricardo Moraes

Enquanto Banco Central (BC) e parlamentares discutem avanços no universo das transações internacionais no Brasil, com a nova lei cambial aprovada na Câmara dos Deputados, alguns bancos se adiantaram ao debate e já oferecem a possibilidade de seus clientes terem conta corrente em outras moedas que não apenas o real.

Hoje, ter conta em moeda estrangeira no Brasil é permitido apenas para um grupo restrito de instituições, que inclui os bancos, casas de câmbio, emissoras de cartão, embaixadas e algumas outras atividades especializadas.

A possibilidade de ampliar as contas internacionais para pessoas e empresas no país foi um dos pontos de debate do projeto de lei que institui o novo marco regulatório do mercado de câmbio. O texto segue agora para ser votado no Senado. As restrições a essas contas, porém, devem continuar ainda por algum tempo mesmo depois de a nova lei entrar em vigor, já que o Banco Central planeja fazer uma flexibilização gradual.

Poder ter uma conta em outra moeda no Brasil é um jeito mais fácil de fazer movimentações no exterior sem precisar levar o dinheiro daqui para lá. Isso pode ser feito por meio de transferências, saques ou pagamentos com cartão de débito realizados fora e descontados diretamente da conta no Brasil. É uma alternativa, por exemplo, aos cartões internacionais pré-pagos, que pagam imposto, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mais alto.

Por outro lado, o BC teme que a expansão rápida de contas em outras moedas no país possa estimular os brasileiros a fazerem suas reservas em dólar e criar o risco de uma dolarização da economia, como aconteceu na Argentina. Por isso, a intenção da instituição é rever as regras atuais lentamente.

Menos imposto

Mais comuns, as transações com o cartão pré-pago internacional são consideradas compra no exterior e pagam o IOF de 6,38%, adicionado sobre o valor movimentado. Já no caso das contas internacionais, o IOF é cobrado na hora em que o dinheiro é colocado na conta, quando é convertido do real para a outra moeda, e é de 1,1%.

O depósito deve ser feito em reais na conta normal do banco e, daí, transferido para a conta internacional, com a conversão de uma moeda para a outra sendo feita neste momento e com base na cotação do dia.

É nessa hora que o IOF é aplicado, e por isso cobra os mesmos 1,1% de uma conversão de câmbio normal, como é na troca em dinheiro em uma casa de câmbio. Os saques ou pagamentos com o cartão de débito, depois, não pagam mais o imposto. Quando o saldo da conta em moeda estrangeira é transferido de volta para a conta em reais, há uma nova cobrança de IOF, de 0,38%.

Um cálculo feito pelo banco C6 aponta que a economia por deixar de pagar o IOF mais caro do cartão pré-pago é de R$ 450 para cada 1.000 euros movimentados (o cálculo considerou um euro a R$ 6 com margem de 2% adicionada pelo banco).

Os bancos digitais BS2 e C6 são alguns que já oferecem esse serviço para pessoas físicas. Eles conseguem fazer isso por meio de agências internacionais próprias ou parceiras. As contas em dólar ou em euro são vinculadas à conta corrente que o cliente já tenha em reais no banco. Veja como funciona:

BS2

O BS2 oferece desde o fim de 2019 a opção de conta internacional para pessoas físicas no Brasil. Em novembro, chegou a 100 mil clientes na opção. No fim de janeiro, abriu a modalidade também para pessoas jurídicas. Por enquanto, a única opção disponível é em dólar.

Os correntistas têm um cartão de débito internacional que pode ser usado em lojas e estabelecimentos de outros países, além de compras online (para os sites que aceitam residência no Brasil). A primeira via do cartão é gratuita.

Se o pagamento for em dólar, não há nova conversão, porque o saldo da conta já é em dólares. Se for em outra moeda, como euro ou peso argentino, por exemplo, será feita a conversão do dólar para a moeda da compra, considerando a cotação do momento. O desconto é feito diretamente do saldo disponível na conta.

O depósito deve ser feito em reais na conta digital normal do banco e convertido para dólar com base na taxa de câmbio do dia. Sobre cada conversão incide a cobrança de IOF de 1,1%.

Os clientes também podem fazer saques em vários países, em caixas eletrônicos da rede Cirrus.

A abertura da conta é gratuita e também não há taxas de manutenção. Há, porém, tarifas por algumas operações. Os saques custam US$ 5 (R$ 27) e enviar ou receber uma ordem de pagamento, que são uma espécie de transferência, custa US$ 12 (R$ 65). As transferências feitas para outras contas internacionais do próprio BS2 são gratuitas.

O valor aplicado pelo banco no câmbio é o da cotação do dólar comercial em reais do dia, acrescido de uma margem de 2%.

C6

O banco digital oferece desde o fim de 2019 a opção de conta corrente em dólar e, em dezembro, passou a oferecer a opção também em euro.

Qualquer correntista do banco pode solicitar a conta internacional, que vem acompanhada de um cartão de débito internacional da MasterCard e que pode ser usado em qualquer local onde a bandeira seja aceita. Se o cliente tiver as duas contas – em dólar e em euro – terá um cartão para cada uma delas.

Os saques podem ser feitos com o cartão em qualquer caixa eletrônico da rede Cirrus no mundo. Cada saque custa US$ 5 para a conta em dólar e € 5 na conta em euro.

Abrir a conta custa US$ 30 (R$ 161), o que já inclui a emissão do cartão. Clientes com mais de R$ 20 mil em investimentos no banco são isentos. A manutenção das contas é gratuita a não ser que elas fiquem sem movimentação por 12 meses. Neste caso, é cobrada uma tarifa de US$ 10 (R$ 54).

Da mesma forma que no BS2, o depósito deve ser feito em reais na conta normal e transferido daí para a internacional. Isso pode ser feito a qualquer momento pelo aplicativo, e o saldo fica disponível da hora.

A conversão para o dólar ou o euro é feita sob a taxa de câmbio do momento, e há a cobrança de 1,1% em IOF. De acordo com o banco, é usada a cotação comercial das moedas no dia, acrescidas de margem de 2%, válida para as operações em horário comercial.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Como o Real foi a moeda que mais se desvalorizou nessa crise da pandemia, fica difícil comprar dólar…

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Diversos

Luciano Hang construirá o prédio mais alto do Brasil, e um dos maiores do mundo

Foto: Eduardo Marques/Tempo Editorial/

Luciano Hang, bilionário dono da Havan e um dos empresários mais ricos do Brasil, não esconde seus planos ambiciosos e o jeito extravagante. Sua mais nova empreitada: construir o prédio mais alto do Brasil, e um dos mais altos do mundo, em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina.

O edifício terá, nos planos de Hang, 132 andares. As informações são da revista Veja.

Anteriormente, havia sido divulgado que o prédio teria 120 andares, mas segundo a Veja, esse número cresceu.

Ainda de acordo com a publicação, o edifício ficará situado na Avenida Atlântica, onde Hang comprou um terreno pelo valor de R$ 140 milhões para lançar as fundações de seu novo empreendimento.

Na semana passada, o empresário bolsonarista, que chegou a ser internado recentemente junto à sua esposa depois de contrair o novo coronavírus, e que perdeu a mãe por conta da COVID-19, voltou a se engajar em movimentos contrários às medidas de isolamento para conter o espalhamento do vírus.

As informações são da Folha de S.Paulo.

Segundo o jornal, Hang viajou para Bauru, cidade do interior de São Paulo, na sexta-feira (12), para integrar um protesto que pede a reabertura do comércio no município.

Bauru se encontra atualmente na fase vermelha, a mais dura em restrições dentro das categorizações estabelecidas pelo estado de São Paulo.

Ele cedeu ainda o estacionamento de uma loja da Havan para a realização do protesto.

Hang falou também sobre a morte da mãe, vítima da COVID-19. Em entrevista à revista Veja, ele disse que Ele disse que lamenta não ter recorrido a remédios comprovadamente sem eficácia, como a cloroquina, no tratamento da mãe. “Talvez ela tivesse se salvado”, disse Hang à revista.

Yahoo Notícias

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Saúde

Covid-19: Brasil tem menor média de novos casos desde janeiro, mostra levantamento

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O registro de novos casos de Covid-19 em todo o Brasil ainda é alto, mas começa a desenhar uma trajetória de queda desde o meio do mês de janeiro. Na última terça-feira 16, para se ter uma ideia, as médias móveis de novos infectados estava em 46.059,4 registros. Trata-se de uma média 9,9% menor do que 15 dias atrás e 15,7% menor do que o dia 13 de janeiro, o maior indicador daquele mês. O levantamento foi realizado pela reportagem de VEJA tendo em vista as notificações da doença oferecidas por secretarias de Saúde de todo o país.

Para que seja desenhada uma tendência, explicam os epidemiologistas, é considerado como “queda” ou “alta” qualquer oscilação acima ou abaixo de 15% — todas as outras variações dentro dessa janela são considerados períodos de estabilidade.

Uma das possibilidades para a retração de casos em relação às semanas anteriores é um aumento nos indicadores de isolamento social no país. Essa medida é feita pela startup InLoco, que monitora 60 milhões de telefones celulares em todos os estados e no Distrito Federal. O mês de janeiro manteve suas médias móveis acima de 50% ao longo de todos os finais de semana, um patamar superior ao aferido ao longo dos meses entre maio e dezembro. Como os efeitos do isolamento — e dos exageros cometidos por quem se aglomera — começam a ser vistos mais ou menos 15 dias após a ocorrência, pode ser que estejamos colhendo bons frutos desse período.

Estendendo a lupa até as regiões brasileiras, é possível perceber que a região Sul foi a que mais teve redução de registros ao longo do último mês e puxa a tendência. Para se ter uma ideia, a retração da área entre 12 de janeiro (maior registro do mês) e 16 de fevereiro foi de 41,5%. Também teve boa performance o Sudeste, que reduziu os registros em 24% entre 18 de janeiro (o maior registro) e 16 de fevereiro.

Há, contudo, apreensão ao efeito de recentes festas clandestinas de Carnaval. Aglomerações sem qualquer tipo de respeito sanitário realizadas no Natal e no Ano Novo, por exemplo, podem ter sido as grandes responsáveis pelo aumento de casos na primeira semana de janeiro. Portanto, ainda que a redução de casos seja positiva, é preciso manter o distanciamento e medidas rigorosas de higiene até que a vacinação atinja uma parcela importante da população.

Em relação à media de mortes, o gráfico teve um aumento de 11% entre 16 de janeiro e 16 de fevereiro e encontra-se em patamar de estabilidade.

Veja abaixo a variação de médias móveis no Brasil:

Foto: Reprodução/Veja

Veja

Opinião dos leitores

    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Cara desculpe, você é hilário ou se faz de idiota útil para aparecer…….
      Não sabe nada como as coisas realmente acontecem.
      Mas se um dos seus ídolos é o Dória, vá morar em SP, responsável por 1/4 do total de morte no Brasil e vetou o uso da ivermectina, medicação adotada por 85% dos médicos no Brasil e usada no Japão, Israel, EUA, Índia, Eslováquia, África e tantos outros.

    1. Entendido o motivo de você votar na esquerda, falta de condição mental em saber e entender as situações. Quantas doses da Vachina foram aplicadas?
      Vou desenhar 1,6 milhões: Isso dá para vacinar a enorme quantidade de 0,7% da população brasileira. Ainda, estão sendo destinadas aos idosos e pessoal da área de saúde.
      Traduzindo: Não há qualquer ligação da diminuição de infectados com o total da vachina aplicada. Conseguiu entender? Pensar não doe.

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Judiciário

Barroso afirma que ‘eventuais excessos’ da Lava-Jato não podem desviar o foco de ‘corrupção sistêmica’ no Brasil

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou que “eventuais excessos” da Operação Lava-Jato, revelados nos supostos diálogos entre procuradores obtidos após um ataque hacker, não podem desviar o foco do combate a uma “corrupção sistêmica” que existe no Brasil.

Em uma entrevista ao historiador Marco Antonio Villa, exibida no último sábado, Barroso citou existir em curso uma “operação abafa” por meio da aliança de todos os setores para enterrar as ações de combate à corrupção.

— Não é esse o ponto, alguém ter dito uma frase inconveniente ou não. É que estão usando esse fundamento pra tentar destruir tudo que foi feito, como se não tivesse havido corrupção. O problema do Brasil foi a Lava-Jato e os seus eventuais excessos, não foi a corrupção — ironizou o ministro.

Barroso citou que um ex-gerente da Petrobras devolveu mais de R$ 100 milhões de propina desviada dos cofres da estatal e lembrou a apreensão de R$ 51 milhões em dinheiro vivo em um apartamento ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), dentre outros casos apurados na Lava-Jato. Citou também a existência de agentes públicos desviando recursos da saúde que deveriam ser usados no combate à pandemia.

—Então é claro que se tiver um excesso, ele deve ser objeto de atenção. Mas é preciso não perder o foco. O problema não é ter tido exagero aqui ou ali. O problema é esta corrupção estrutural, sistêmica, institucionalizada, que não começou com uma pessoa ou um partido, vem de um processo acumulativo que um dia transbordou. E o que a gente assiste hoje é a tentativa de sequestrar a narrativa como se isso não tivesse acontecido — afirmou o ministro.

— E um dos problemas é que no andar de cima no Brasil quase todo mundo tem um parente, um amigo, um parceiro que esteve envolvido com alguma coisa errada. E aí se forma um arco de alianças. O Brasil está polarizado de norte a sul, só há um consenso: varrer a corrupção pra baixo do tapete — concluiu.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Certíssimo!

    O fato da lava-jato ter sido um circo partidário montado com auxílio estrangeiro tendo como único foco a corrupção de um único partido não deve ser tirado de foco que ainda é preciso um combate expressivo à corrupção no Brasil.

    O que foi feito na Lava-Jato deveria ter sido feito em todos os outros partidos do Brasil. Mas resolveram que o pau que bate em chico fosse jogado no fogo…

    Lembrando que Bolsonaro era do PP, o partido com mais condenados pela Lava-Jato.

    1. Você está errado! A lava jato teve a competência sobre crimes relacionados à Petrobras e outros desvios ocorridos no governo do PT e por tabela outros partidos que apoiavam esse governo e eram beneficiados nesse esquema. A lava jato não tinha nem tem competência sobre todos os demais escândalos de corrupção que envolvem outros partidos no Brasil. A corrupção existia antes do PT, durante o PT como Tb existe agora, eh óbvio. Mas se o PSDB, por exemplo, era oposição aos governos do PT, ele não teria como ter sido beneficiado nesse esquema, logo, a lava jato não o investigava. Sem contar a questão do foro privilegiado. Muitos envolvidos no esquema tinham foro privilegiado e a instância jurieciiianada lava jato mandava pro foro competente. Muitos desses processos estão "dormindo" no STF, por exemplo .

  2. Infelizmente ministro o STF faz parte desse arco de aliança que eu prefiro chamar de quadrilha dos três poderes para salvar todos os delinquentes com dinheiro ou poder.

  3. Isso Barroso, o que não pode é querer jogar a culpa toda pra Lula muitos que vc citou aí como gerdel foram 51 milhões e o Lula foi preso por uma relação de corrupção com mais de 40 anos de prisão, aí falar falar que o triplex é de Lula que sua pena cai rã 3 anos e em casa é com direito de gastar o dinheiro que roubou ….du sou a favor se mostrarem uma prova como Lula fazia parte que mostre o dinheiro encontrado na casa dele , não encotraral em todos os outros, agora querer jogar a culpa só em um cara e um partido, não me engana de jeito nenhum……tem gente muito mais sujo que Lula e está aí rindo atoa e curtindo com milhões de corrupção….o filho de temer de q0 anos tem um patrimônio maior que o de Lula será que esse menino é um prodígio.

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Saúde

Bolsonaro anuncia cooperação de Israel para desenvolver ‘spray nasal’ contra covid-19

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou nesta segunda-feira (15) em sua página no Facebook uma publicação em que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyanu, afirma que os dois países devem cooperar para desenvolver medicamentos contra o novo coronavírus.

“Falei ontem por telefone com o presidente brasileiro Jair Bolsonero (sic), que nos parabenizou pelo sucesso da campanha de vacinação em Israel. Concordamos em cooperar no desenvolvimento de medicamentos e vacinas contra o vírus corona. Espero que nos encontremos em breve!”, diz a mensagem de Netanyahu escrita em hebráico e publicada em português por Bolsonaro após tradução do Google.

Além disso, na legenda que a acompanha a imagem o presidente brasileiros faz menção a um tratamento da Covid-19 por spray desenvolvido por Israel.

“EXO-CD24 é um spray nasal desenvolvido pelo Centro Médico Ichilov de Israel, com eficácia próxima de 100% (29/30), em casos graves, contra a Covid”, destacou Bolsonaro. “Brevemente será enviado à [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] ANVISA o pedido de análise para uso emergencial do medicamento.”

Na sexta-feira (12) em outra rede social, Bolsonaro já havia relatado a conversa com Netanyahu sobre o spray contra Covid-19. Na ocasião, o presidente manifestou interesse do país participar dos testes clínicos do EXO-CD24.

“Dentre outros assuntos, tratamos da participação do Brasil na 3ª fase de testes do spray EXO-CD24, medicamento israelense que, até o momento, vem obtendo grande sucesso no tratamento da Covid-19 em casos graves”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

Como funciona o tratamento da Covid-19 por spray

De acordo com informações do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) sobre pesquisas pelo mundo em tecnologias relacionadas à covid-19, incluindo medicamentos, os testes de Fase 1 com o EXO-CD24 já foram concluídos.

“O hospital anunciou que a substância EXO-CD24 foi administrada a 30 pacientes cujas condições eram moderadas ou piores, e todos os 30 se recuperaram – 29 deles em três a cinco dias. O medicamento combate a tempestade de citocinas, que se acredita ser responsável por muitas das mortes associadas à doença”, diz o texto publicado pelo Inpi, se referindo ao Centro Médico Ichilov, de Tel Aviv, que testa o medicamento.

“Ele usa exossomos – pequenos sacos que transportam materiais entre as células – para entregar uma proteína chamada CD24 aos pulmões, que o grupo de estudo está pesquisando há décadas. Esta proteína ajuda a acalmar o sistema imunológico e conter a tempestade”, continua a publicação.

Ainda segundo o Inpi, o medicamento é inalado uma vez por dia durante alguns minutos, durante cinco dias sendo direcionado diretamente para os pulmões.

Assim como as vacinas, os estudos de medicamentos são divididos em várias etapas e, no Brasil, precisam de autorização da Anvisa para acontecerem.

Na lista dos ensaios clínicos autorizados pela Anvisa ainda não consta o spray EXO-CD24. Na Fase 3 de testes clínicos, o medicamento é administrado a uma grande quantidade de pessoas, normalmente milhares, para que seja demonstrada a sua eficácia e segurança.

CNN, com informações da Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Por isso que João Agripino Doriana Calça Colada foi pro hospital fazer exames de rotina.
    Deve ter tido uma caganeira forte ontem.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Tomou no frinfa.
    Mito 2022.

  2. Gente vamos si unir uma guerra só si vence com união deixe 2022 pra depois pensar positivo torcer para esse medicamento dá certo…

  3. Se for igual ao sistema israelense, que iria acab6 com a seca do Nord7, através da dessalinização da água, tamos lascado.
    Esperando até hoje…

  4. Vacina é o cacete! Vamos focar nossos investimentos nesse remédio que foi testado em 30 pessoas.

    1. Pastel não, mas ladrão no governo do PT tinham muitos.
      Investigações no STF já atingem 18 ministros da era petista.

    2. Pastel é aquele apresentador do Jornal Nacional, né?

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Saúde

Bolsonaro conversa com Israel para participação do Brasil na 3ª fase de testes do spray EXO-CD24, que registrou sucesso no tratamento da covid-19 em casos graves

Foto: Reprodução/Instagram

Através das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira(12) uma conversa com o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu . Dentre outros assuntos, a participação do Brasil na 3ª fase de testes do spray EXO-CD24, medicamento israelense que, até o momento, vem obtendo grande sucesso no tratamento da covid-19 em casos graves.

O remédio citado por Bolsonaro está sendo desenvolvido no Centro Médico Ichilov, em Tel Aviv. De acordo com o The Times of Israel, o hospital disse que a substância EXO-CD24, que se trata de um spray, recuperou 30 pacientes em casos graves ou moderados de coronavírus.

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Saúde

Estoque de vacinas contra a Covid-19 no país só dá para iniciar mais 2 milhões de imunizações – cerca de oito dias; Europa também vive atrasos

Foto: Divulgação/Berg Silva

Caso não receba novos imunizantes contra a Covid, a cidade do Rio de Janeiro deve interromper no próximo sábado a aplicação das primeiras doses da vacina. O estoque não passa deste fim de semana. Duque de Caxias está na mesma situação. No país, só há produto disponível para começar a imunizar mais 2 milhões de pessoas, e a situação não deve mudar até o fim deste mês.

De acordo com dados reportados pelas secretarias estaduais de Saúde, ainda há 6,53 milhões de doses prontas para uso, mas 70% delas precisam ser aplicadas em quem já tomou a primeira dose.

A perspectiva é indicada pelos números compilados pelo consórcio de veículos de mídia reunido para levantar dados sobre a pandemia, composto por O GLOBO, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo.

Se mantido o ritmo atual, com cerca de de 250 mil doses de vacinas sendo aplicadas ao dia no Brasil, em oito dias se esgotaria o estoque para novos vacinados. Assim, o país passaria seis dias aplicando o produto só em quem já tomou a primeira dose, até a chegada de novos lotes.

O ritmo de vacinação poderia ser retomado e ampliado em 25 de fevereiro, uma vez que o Instituto Butantan coloque mais 8,6 milhões de doses previstas da vacina CoronaVac no sistema. A produção da Fiocruz, que distribuirá o imunizante de Oxford, só deve ficar pronta em meados de março.

Além dos municípios fluminenses, relataram que têm seus estoques de vacina se esgotando as cidades de Salvador (BA), Juazeiro do Norte (BA) e Ourinhos (SP).

O governo do Espírito Santo também diz que já enviou todas as primeiras doses para os municípios e que em alguns não há mais sobras disponíveis.

Imunizantes reservados

No Rio, apesar da escassez, a Secretaria municipal de Saúde não interrompeu a campanha, e o secretário Daniel Soranz trabalha com duas hipóteses para manter o planejado. Uma seria antecipar doses da CoronaVac que estão armazenadas com a Secretaria estadual de Saúde (SES), e que seriam aplicadas daqui a 28 dias. Outra seria receber, até terça, uma nova remessa de imunizantes de Oxford/Astrazeneca.

— Como essa segunda dose só precisa ser aplicada daqui a 28 dias, estamos pedindo liberação do Ministério da Saúde para usar esse estoque agora, se houver garantia da entrega de uma grande remessa no dia 23, como está previsto — afirmou Soranz.

A antecipação de doses sem previsão segura de abastecimento contraria a recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

— O Programa Nacional de Imunização (PNI) deixou claro que estava enviando vacina para duas doses, e que metade delas deveria ser guardada para a segunda dose — afirma Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm. — Se soubéssemos que a vacina está para chegar amanhã, seria possível começar a usar essas doses em estoque. Não é recomendável deixar as pessoas com a segunda dose atrasada.

Como o número de vacinas distribuído a cada município foi estabelecido de acordo com o tamanho de suas populações prioritárias, aqueles que foram mais rápidos em vacinar podem se ver obrigados a fazer uma pausa.

O secretário estadual de Saúde do RJ, Carlos Alberto Chaves, disse, porém, que, se os municípios estão ficando sem vacina, é porque não seguiram o PNI:

— Faltou administração por parte das cidades que estão reclamando.

Na opinião da SBIm, porém, os percalços operacionais na campanha são secundários, e o grande gargalo da vacinação é mesmo a falta de doses.

— O grande problema não é a nossa estrutura para vacinar — diz Ballalai. — A gente precisa ter mais opções. Não podemos ficar só com duas vacinas.

Procurado, o ministério afirmou que está trabalhando em todas as frentes para garantir vacinação ágil e que o país tem 454 milhões de doses “garantidas”, com cronograma de envios ao longo do ano, a partir da liberação dos laboratórios. A pasta, porém, não respondeu sobre os pleitos do Rio.

O número que o governo federal afirma ter assegurado, porém, diz respeito a contratos e previsões de produção, não a produto efetivamente entregue. O total para o qual as secretarias estaduais de Saúde afirmam já ter recebido é de 11,22 milhões.

Até agora, apenas 0,05% da população brasileira de 212 milhões de habitantes recebeu a vacinação completa em duas doses. Uma parcela de 2,11% recebeu a primeira dose e aguarda a próxima, segundo os números levantados pelo consórcio de veículos de mídia.

Europa também sofreu atrasou de doses – vacinação – de cinco semanas

Até o início deste mês, a União Europeia enfrentou um atraso de cinco semanas na vacinação de sua população contra a Covid-19. Caso não seja revertido, poderá custar cerca de 90 bilhões de euros para o bloco, de acordo com análise da seguradora Euler Hermes.

Dado que cada semana de restrições sanitárias reduz o crescimento do PIB trimestral da União Europeia em 0,4%, o atraso de cinco semanas representará uma queda de 2,0%, chegando ao prejuízo de 90 bilhões de euros. Segundo as projeções da seguradora, a cada euro gasto na aceleração da vacinação pode-se economizar até quatro euros para recuperar a economia. Os custos acumulados até o momento por conta de tal atraso já superam o total que o Fundo de Recuperação da União Europeia pode desembolsar em 2021.

Com o ritmo atual da campanha de vacinação, a chamada “imunidade de rebanho” só seria alcançada no final de 2022. Os autores consideram que as implicações negativas associadas a tal atraso superaria em muito os custos econômicos de curto prazo de uma desaceleração econômica no primeiro trimestre de 2021.

O atraso seria apenas corrigido por um aumento significativo em vacinações, impossível dado os números de produção previstos para o final do primeiro trimestre. Um dos motivos do atraso, também causa da primeira grande disputa entre a União Europeia e o Reino Unido após o Brexit, é a escassez de doses da vacina na Europa após a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca anunciar a redução na produção de imunizantes desenvolvidos em parceria com a Universidade de Oxford. O governo britânico, no entanto, não está disposto a ceder e se mantém firme no nacionalismo que impulsionou o divórcio em primeiro lugar.

O bloco europeu encomendou dezenas de milhões de doses do laboratório, que por sua vez afirma ser capaz de produzir apenas 25% do prometido até o março. Em contrapartida, o Reino Unido segue a todo vapor para cumprir sua meta de aplicar 2 milhões de doses por semana. Por esse motivo, os europeus acusam a farmacêutica de priorizar os britânicos. O CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, rejeita a alegação e diz que os prazos de entrega das vacinas ao Reino Unido estão sendo cumpridos porque o contrato com os britânicos foi assinado três meses antes do documento com a UE.

A imprensa alemã criticou sem piedade a UE na última segunda-feira, acusando-a de ter encomendado as vacinas tarde demais e ter negociado mal com os laboratórios, especialmente com o anglo-sueco. “Como você pode, na crise mais grave desde a Segunda Guerra Mundial, descuidar tanto do fornecimento de vacinas?”, questiona o jornal Der Spiegel.

Apesar das críticas, a chanceler Angela Merkel defendeu o início “mais lento” da campanha de vacinação, reiterando que todos os alemães adultos – cerca de 73 milhões de pessoas – serão vacinados até o fim do verão europeu. Até o momento, apenas 1,6 milhão de pessoas receberam ao menos uma dose da vacina, o equivalente a pouco menos de 2% da população. A aplicação de doses per capta está bem abaixo de países como Estados Unidos, Israel e Reino Unido. No primeiro, cerca 1,5 milhão de doses são aplicadas diariamente, enquanto no país europeu mais de 12% da população acima de 18 anos já foram vacinados. Israel, por sua vez, já chegou a mais de 40% de pessoas vacinadas.

“É verdade que foi mais lento em alguns pontos, mas também há boas razões para isso”, disse Merkel, após uma cúpula de cinco horas com chefes de governos regionais alemães, representantes da União Europeia e grupos farmacêuticos. Segundo a chanceler, o atraso ocorreu porque, ao contrário do Reino Unido, os europeus optaram por não dar autorizações de emergência para a primeira vacina disponível, a da Pfizer/BioNTech, ou as seguintes, da Moderna e da AstraZeneca.

O motivo é a necessidade de garantir a eficácia dos produtos e assim ganhar a confiança dos cidadãos nas vacinas. “Por muito tempo lutamos. Entendo a decepção porque todos pensaram que dado o volume dos pedidos elas chegariam mais rápido”, disse Merkel.

Na cúpula de combate à Covid-19, iniciada na última segunda-feira, o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, alertou para não se esperar um milagre da reunião. “Uma cúpula não produzirá mais vacinas por si mesma”, declarou. No entanto, as discussões iniciaram com notícias positivas, com o compromisso de vários laboratórios em acelerar a produção de vacinas.

O laboratório BioNTech prometeu entregar até 75 milhões de doses da vacina desenvolvida com a americana Pfizer no segundo trimestre. Pouco depois, a gigante alemã Bayer garantiu que produzirá a partir de 2022 a vacina contra o coronavírus que o próprio país está desenvolvendo, chamada CureVac. A meta é produzir 160 milhões de doses no ano. Na véspera, a presidente da Comissão Europeia Ursula Von der Leyen indicou que o laboratório AstraZeneca, que tem causado forte indignação por conta dos atrasos, vai finalmente aumentar em 30% as entregas de sua vacina no primeiro trimestre.

Diante dos últimos acontecimentos, a UE anunciou no fim de janeiro a adoção de um mecanismo de controle da exportação das vacinas procedentes do território europeu. Em entrevista coletiva, o presidente-executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, afirmou que a regulação adotada submete as vacinas a uma “autorização de exportação” operada pelos Estados-membros. Dombrovskis acrescentou que a medida “cobre apenas as vacinas contra a Covid que fazem parte dos acordos de compra antecipada com a UE”.

O objetivo, observou, “é proporcionar maior clareza na produção de vacinas na UE e na sua exportação. Essa transparência não era suficiente e é vital nesse momento”. Dombrovskis disse ainda que a UE espera que as empresas farmacêuticas honrem seus compromissos. “Pagamos essas empresas para aumentar sua produção e agora esperamos que cumpram suas obrigações”, ressaltou.

Com O Globo e Veja

Opinião dos leitores

  1. Só temos a vacina por conta do governo de São Paulo. Os genocidas PR e ministro milico são contra.

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Denúncia

VÍDEO: Filha diz que idosa em GO só recebeu vacina contra Covid-19 após ela denunciar que líquido não foi aplicado na 1ª tentativa; família alerta possibilidade de acontecer com outras pessoas

Luciana Jordão denuncia que a mãe só foi vacinada após questionar enfermeira sobre aplicação, em Goiânia, Goiás — Fotos: Reprodução/TV Anhanguera

A filha de Floramy de Oliveira Jordão, de 88 anos, denuncia que a mãe não recebeu a vacina contra a Covid-19 na primeira aplicação, na manhã dessa quarta-feira (10), em Goiânia, pois, segundo ela, a profissional enfiou a agulha no braço da idosa, mas não injetou a dose do imunizante. O momento foi filmado pela aposentada Luciana Jordão, de 57 anos, filha da idosa (veja acima). A Secretaria Municipal de Saúde investiga o caso. (ASSISTA VÍDEO AQUI EM MATÉRIA NA ÍNTEGRA).

De acordo com a família, Floramy só foi devidamente imunizada, por volta das 10h30, após Luciana perceber que o líquido na seringa não havia sido aplicado e questionar a profissional, durante a vacinação no Setor Universitário.

“Ela simplesmente enfiou a agulha na minha mãe, tirou e ficou com a seringa para cima. Aí eu falei: ‘Foi muito rápido’. Quando eu olhei para cima, o líquido estava todinho na seringa. Ela não injetou a vacina na minha mãe. Aí eu falei para ela: ‘O líquido está todinho aí, você não vacinou a minha mãe’”, conta.

Luciana relata que a agente de saúde respondeu que havia vacinado, mas, ao ser confrontada sobre o líquido estar na seringa, pediu desculpas e disse que não tinha percebido.

“Ela olhou, pediu desculpa, disse que ela tinha se esquecido de injetar, foi e picou minha mãe, vacinou minha mãe novamente. Eu fiquei prestando atenção, e aí ela realmente vacinou”, afirma a filha da idosa.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Goiânia informou, às 12h53, que “vai averiguar imediatamente o ocorrido e esclarece que há vacinas garantidas para todas as pessoas acima de 85 anos e que abomina todo e qualquer tipo de irregularidade”. Disse ainda que, se for comprovado “o descumprimento dos protocolos de vacinação, serão tomadas todas as medidas cabíveis em casos dessa natureza”.

Diante da suspeita de que a profissional que aplicou a agulha seja uma enfermeira, como citado por Luciana, o Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) informou que vai “averiguar se a profissional é de fato da enfermagem”. Em caso positivo, “inicia-se os trâmites de conduta da profissional, conforme estabelecido no Regimento do Conselho”.

Vídeo

O neto da idosa, Bruno Jordão, de 32 anos, conta que sugeriu que a mãe gravasse o momento da vacinação justamente para garantir que a dose fosse aplicada. Ainda segundo ele, a enfermeira chegou a questionar a filha da idosa se ela iria filmar ou apenas tirar uma foto. “Aí minha mãe disse que ia apenas fotografar, mas, na verdade, ela filmou”, conta.

O servidor público acredita que esse tipo de situação pode estar acontecendo com várias pessoas.

“Com certeza está acontecendo isso. Imagina quantas pessoas não estão sendo vacinadas. A gente estava receoso disso acontecer. Por isso, minha mãe filmou. Resolvemos divulgar para a imprensa. As pessoas precisam ser alertadas sobre isso”, afirma Bruno.

Vacinação

A vacinação de idosos acima de 85 anos em Goiânia começou nesta quarta-feira em nove locais e por ordem alfabética. A Prefeitura de Goiânia preparou sete escolas municipais e dois pontos de vacinação rápida, chamados de drive-thru, para aplicar a Coronavac em idosos com idade superior a 85 anos.

Segundo a SMS, até o fim da manhã desta quarta-feira, mais de 2,6 mil idosos foram vacinados nos sete postos fixos e nos dois drives montados para atender a população da capital.

Foram separadas 16 mil doses para este grupo prioritário. Para se vacinar em Goiânia, não é necessário fazer o pré-cadastro no site do governo.

G1 – GO

Opinião dos leitores

  1. Atenção estão simulando a aplicação e vendendo por fora a outras pessoas todo cuidado é pouco tem uma quadrilha já agindo olho vivo

  2. Estão fazendo isso para aplicarem a vacina em outras pessoas, que não estão entre as prioridades nem nos grupos de riscos, às vezes até por dinheiro.

  3. Brasileiro sendo brasileiro, querendo levar vantagem em tudo.
    Ainda bem que o familiar dessa senhora estava atenta.
    Quantas pessoas idosas foram enganadas.
    Para a esquerda quanto pior melhor.

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Saúde

Fiocruz começa a preparar as primeiras doses da vacina da Universidade de Oxford no Brasil; mais de 100 milhões serão entregues até julho

A fábrica da Fiocruz, no Rio de Janeiro: experiência histórica – Ricardo Borges/VEJA

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou nesta quarta-feira, 10, a primeira etapa de preparação dos insumos da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Atualmente a instituição conta com insumo suficiente para preparação de 2,8 milhões de doses.

A princípio, a ideia é que as etapas iniciais ocorram em pacotes reduzidos de de doses, para que se faça a prova de toda a cadeia de finalização do antígeno. No dia 12, inicia-se o processo de formulação das doses (que consiste em misturar a matéria-prima com outros componentes necessários à vacina), de 13 a 17 de fevereiro ocorrerá o envase, recravação (o fechamento da tampa), revisão, rotulagem, embalagem e controle de qualidade do produto. Está prevista a liberação de quantitativos iniciais para que sejam deferidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) antes que seja distribuído à população.

A primeira entrega oficial ao Programa Nacional de Imunização será de 15 milhões de doses. Os próximos envios de matéria-prima, que vêm da China, estão previstos para chegar no Brasil nos dias 23 e 28 de fevereiro.

Ao todo, a Fiocruz tem acordado com o Ministério da Saúde a entrega de 100,4 milhões de doses até julho.

Veja

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Segurança

Novo vazamento expõe mais de 100 milhões de contas de celular do Brasil

Vivo e Claro não detectaram invasão, mas abriram investigação interna Sebatião Moreira/EFE/VEJA

O Brasil está sob ataque constante de hackers. Dias depois revelar o maior vazamento de dados pessoais já registrado no país, que incluiu 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos, a a empresa de cibersegurança PSafe informou nesta quarta-feira, 10, que mais de 100 milhões de contas de celular de brasileiros foram encontradas na dark web. As informações são do site NeoFeed e foram confirmadas por VEJA junto à PSafe.

A empresa com base no Brasil e nos EUA montou um laboratório, o dfndr lab, que vem descobrindo vazamento de proporções gigantescas, evidenciando a vulnerabilidade das empresas e órgãos governamentais. As 102.828.814 de contas de celular vazados na dark web incluem informações sensíveis como tempo de duração das ligações, número de celular, e outros dados pessoais como endereço e telefone.

O carioca Marco DeMello, CEO e fundador da PSafe, disse que ainda hoje enviará um detalhado documento com a investigação realizada para a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), vinculada ao Governo Federal. Dentre as vítimas, estão o presidente Jair Bolsonaro e também os apresentadores globais William Bonner e Fátima Bernardes. No caso de Bolsonaro, há detalhes como valor da conta, volume de minutos gastos por dia, o número do celular, filiação, data de nascimento e CPF.

Os relatórios apontam para vazamento de dados das contas de duas operadoras de telefonia não identificadas. Os dados são vendidos na dark web, a parte mais sinistra da deep web, na qual os domínios são voltados para práticas criminosas como tráfico de drogas, exploração infantil, serviços de assassinos de aluguel, pedofilia e os mais diversos crimes virtuais.

A Psafe conseguiu contato com o cibercriminoso, que não é o mesmo dos vazamentos de CPF e CNPJ. Ele alegou ter extraído os dados dos sistemas da Vivo (57, 2 milhões de registros) e da Claro (45, 6 milhões), mas não foi possível descobrir a identidade do hacker, justamente pelo fato de a conversa ter ocorrido na zona de difícil rastreamento.

Tanto a Vivo quanto a Claro disseram não ter identificado nenhum tipo de vazamento, mas dizem cumprir rígidos controles de acesso a dados e que investigações internas serão abertas. Marco De Mello informou que hacker é estrangeiro, vive fora do Brasil, e está vendendo cada registro por 1 dólar, por meio da criptomoeda bitcoin. A PSafe informou que enviará uma nota oficial sobre o assunto ainda nesta quarta-feira.

No fim de janeiro, a PSafe revelou que detectou a divulgação indevida de 40 milhões de CNPJs de empresas nacionais, além de 222 milhões de CPFs – maior que toda a população brasileira, pois incluía documentos de pessoas mortas –, e outras informações valiosas. Na ocasião, a A Psafe também conseguiu contato com o cibercriminoso responsável, que alegou ter extraído os dados do sistema da Serasa Experian.

O Serasa diz ter realizado uma investigação interna e nega ser a origem do vazamento. “Apesar das investigações detalhadas conduzidas até o momento, não há evidências de que nossos sistemas tenham sido comprometidos”, informou em nota. O caso, tratado como gravíssimo pelo presidente do Superior Tribunal Federal, Luiz Fux, vem sendo investigado pela ANPD.

Veja

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Saúde

Envio para o Brasil de vacina indiana da Bharat Biotech contra Covid-19 pode começar nesta semana

Foto: Adnan Abidi – 16.jan.2021/Reuters

A farmacêutica indiana Bharat Biotech disse nesta terça-feira (9) que provavelmente exportará sua vacina contra Covid-19 para o Brasil e para os Emirados Árabes Unidos nesta semana, um grande sucesso para a vacina aprovada na Índia para uso emergencial sem dados de eficácia de um teste de estágio avançado.

A Bharat Biotech já forneceu milhões de doses da Covaxin, desenvolvida com o estatal Conselho Indiano de Pesquisa Médica, à campanha de inoculação do governo – que também está empenhado em exportar vacinas feitas localmente como parte de uma investida diplomática.

“Essencialmente, sim”, disse uma porta-voz da Bharat Biotech à Reuters quando indagada se as exportações aos dois países poderiam começar nesta semana, como noticiado pela mídia local.

A empresa espera apenas para março os resultados de um teste em andamento com 25,8 mil participantes da Índia, mas a agência reguladora de medicamentos do país considera a vacina segura e eficaz, apesar de críticas de médicos e especialistas de saúde.

Um estudo com 26 participantes mostrou que a Covaxin é eficaz contra a variante britânica do coronavírus.

A Bharat Biotech também solicitou autorização para realizar um teste de estágio avançado da Covaxin no Brasil, que planeja importar 8 milhões de doses em fevereiro e outras 12 milhões em março. A empresa também pediu autorização de uso emergencial nas Filipinas.

A Bharat Biotech forneceu 5,5 milhões de doses ao governo indiano e está vendendo mais 4,5 milhões, acrescentou a porta-voz.

A Índia também encomendou mais 10 milhões de doses da vacina da AstraZeneca ao Instituto Serum da Índia, disse um porta-voz da empresa. O Serum fabrica a vacina principalmente para países de baixa e média renda.

As duas vacinas são usadas no que a Índia classifica como o maior programa de imunização do mundo, que pretende imunizar 300 milhões de pessoas até agosto, começando com profissionais de saúde e outros trabalhadores e chegando aos idosos e às pessoas com doenças preexistentes até março.

O Instituto Serum, que é o maior fabricante mundial de vacinas, já havia fornecido 11 milhões de doses à campanha de inoculação, que vacinou 6,3 milhões de profissionais da linha de frente desde que começou, em 16 de janeiro.

“A segunda encomenda já foi recebida, é de 10 milhões de doses”, disse um porta-voz do instituto, acrescentando que a cifra é parte das 100 milhões de doses que a empresa concordou em vender ao governo por cerca de US$ 2,74 (cerca de R$ 14,8) cada.

A agência reguladora de medicamentos do país disse que a vacina Covishield, criada pela AstraZenca e pela Universidade de Oxford e produzida no Serum Institute, é cerca de 72% eficaz.

CNN Brasil

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Educação

Ranking espanhol aponta UFRN entre as melhores do Brasil e da América Latina

Foto: Cícero Oliveira

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi apontada entre as 12 melhores instituições de ensino superior do Brasil e como a 21a da América Latina pelo Webometrics Ranking of World Universities. O estudo espanhol avaliou cerca de 31 mil instituições de ensino superior de mais de 200 países.

O ranking é uma iniciativa do Cybermetrics Lab, grupo do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), que é considerado o maior órgão público de pesquisa da Espanha. Criado em 2004 e com presença em mais de 200 países, o estudo utiliza indicadores webométricos e bibliométricos.

Com o objetivo de incentivar o acesso aberto ao conhecimento gerado pelas universidades, o ranking considera como indicadores a visibilidade (impacto do conteúdo na internet), a excelência (principais artigos citados) e a transparência ou abertura (principais pesquisadores citados). Confira o site do Webometrics Ranking of World Universities.

Com UFRN

Opinião dos leitores

  1. Quem entrou foi Nove dedos e saiu sem saber o resultado de 2 + 2, ou ler um gibi, a Anta talvez tenha entrado e saiu sem saber articular uma frase, é só entrar no Dr. Google, pesquisar sobre a formação e capacidade intelectual dos dois.

  2. O que se sabe é que na América Latina,Educação Brsileira so é melhor que Cuba e Venezuela,duas potências …….rsssssssssssssssssss

  3. De acordo com os testes de avaliação utilizados mundialmente, a educação brasileira está péssima já há bastante tempo. Portanto, conforme tal avaliação, fico imaginando como estão as demais instituições avaliadas.

  4. Os próceres que fazem a nossa brava UFR tem só que cuidar para acabar com os estilos de seleção para Mestrado e Doutorado. Aparentemente, tudo muito democrático, dando-se oportunidades a todos, seleção em três etapas, etc e tal… mas na prática todo mundo que almeja entrar para um destes cursos sabe como as coisas funcionam nos meandros das alamedas arborizadas daquele campus. Ademais, isso parece ser prática nas demais universidades públicas pelo país e a nossa UFRN apenas repete a mesma prática. Uma pena. Haverá solução? ou tudo vai permanecer assim? Recursos de nada adianta e não há como atestar as práticas, pois é tudo muito velado. Eu já desisti há tempos de tentar uma vaguinha para Mestrado. Por mais que tenha domínio de escrita e de bibliografia, sei que não passo nem perto de uma das poucas vagas oferecidas…

    1. Também conheço vários que foram vítimas da "seleção" deles. Somente os amigos do rei tem vez nos domínios da UFRN.

    2. Não tenho conhecimento de todos os departamentos, mas conversar com o possível orientador antes e se adequar bem a uma linha de pesquisa garante muita coisa.
      E sim, qualquer um que fez IC ou colaborou com algum Dr. do departamento tem vaga garantida.

  5. NInguém diz nada!!! Universidade pública de qualidade!!! Eis a questão!!! Parabéns!!!FIZ parte dessa história!!!

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Diversos

Pesquisa revela os nomes de cães e gatos mais comuns no Brasil em 2020

Foto: tetsuomorita/Getty Images

Todos os anos, a empresa DogHero faz um levantamento dos nomes mais populares entre cães e gatos no Brasil. O PetCenso começou em 2016, e desde então os clássicos Mel, Nina e Thor lideram o ranking. Não seria diferente em 2020 – a diferença é que, este ano, a pesquisa contou com a maior base de dados desde o início do censo. Foram consultados 1,8 milhões de cachorros e gatos de todas as regiões do país.

Os dados vêm dos animais cadastrados no próprio aplicativo da DogHero, que oferece serviços de passeio, veterinário à domicílio e hospedagem. Também foi utilizada a base de dados do petshop online Petlove. As duas empresas se fundiram em outubro do ano passado.

A Super teve acesso aos resultados do PetCenso 2020 em primeira mão. O ranking foi dividido em nomes de animais machos e fêmeas. Enquanto o primeiro e segundo lugar canino permanecem os mesmos desde 2017, houve uma mudança no perfil dos nomes felinos. Mia, que ocupava o segundo lugar em 2019, perdeu o posto para a onipresente Mel. Abaixo você confere a lista completa.

Top 10 nomes de cachorros

Thor | Mel
Luke | Nina
Bob | Luna
Fred | Meg
Billy | Amora
Marley | Lola
Theo | Belinha
Nick | Maya
Zeus | Cacau
Max | Pandora

Top 10 nomes de gatos=

Tom | Nina
Simba | Mel
Mingau | Luna
Chico | Mia
Frajola | Amora
Thor | Pandora
Nino | Lua
Fred | Marie
Romeu | Frida
Frederico | Mimi

Além dos nomes, a empresa também fez o levantamento das raças mais populares no país. Como já era esperado, os vira-latas são os que mais conquistam os brasileiros: 32% dos cães e 95% dos gatos não têm raça definida. Veja a porcentagem de cada raça abaixo.

Top 10 raças de cachorros

Sem raça definida (32%)
Shih Tzu (12%)
Yorkshire Terrier (6%)
Poodle (5%)
Lhasa Apso (5%)
Buldogue Francês (3%)
Pinscher (3%)
Golden Retriever (3%)
Spitz Alemão (3%)
Maltês (3%)

Top 10 raças de gatos

Sem raça definida (95%)
Siamês (2%)
Angorá Turco (0,4%)
Himalaio (0,3%)
Azul Russo (0,3%)
Persa (0,2%)
Pelo curto brasileiro (0,2%)
Pelo curto americano (0,2%)
Snowshoe (0,2%)
Exótico (0,2%)

Comportamento

Este ano, o PetCenso também fez o recorte de nomes por região do país. Enquanto os nomes caninos permanecem os mesmos de norte a sul, há uma pequena variação nos nomes de gatos. A porcentagem indica a proporção entre cães e gatos na base de dados da empresa.

Abaixo, você confere com mais detalhes os principais nomes em cada região. De novo, os nomes caninos são aqueles que já estamos acostumados, enquanto os felinos têm bastante influência dos desenhos animados (vide Tom, Simba, Mingau e Frajola). Por fim, devemos tirar o chapéu para os tutores do Norte, Nordeste e Sul. Nessas regiões, alguns dos nomes de gatos mais populares foram (rufem os tambores) Gato e Gatinho. Haja criatividade.

Top 5 nomes de cães e gatos em cada região do Brasil

Centro-Oeste

Cães (92%)

Thor | Mel
Bob | Nina
Luke | Luna
Theo | Meg
Fred | Amora

Gatos (8%)

Tom | Mel
Fred | Mia
Chico | Nina
Simba | Luna
Nino | Amora

Nordeste
Cães (88%)

Thor | Mel
Luke | Nina
Bob | Luna
Apolo | Meg
Theo | Amora

Gatos (12%)

Tom | Nina
Chico | Mia
Romeu | Mel
Gato | Amora
Nino | Luna

Norte

Cães (89%)

Thor | Mel
Luke | Nina
Bob | Luna
Apolo | Meg
Theo | Amora

Gatos (11%)

Leon | Mia
Mingau | Luna
Fred | Marie
Gatinho | Charlotte
Chico | Nina

Sudeste

Cães (88%)

Thor | Mel
Luke | Nina
Bob | Luna
Theo | Meg
Fred | Amora

Gatos (12%)

Tom | Nina
Simba | Mia
Mingau | Mel
Theo | Luna
Fred | Amora

Sul

Cães (87%)

Thor | Mel
Luke | Luna
Bob | Nina
Fred | Meg
Theo | Lola

Gatos (13%)

Tom | Luna
Simba | Mia
Gato | Mel
Fred | Nina
Oliver | Mimi

Super Interessante

Opinião dos leitores

  1. Vc só viu um lado da moeda, tem uns que rosnam, latem, matam,,tem coceira e carrapatos, é desses que falo.

  2. Tenho um jacaré ? Gostaria que os esrimsfos leitores me ajudassem a batizá-lo . Afinal jacaré ? no seco anda

    1. Em algum momento de sua vida, vc teve lucidez.
      O cachorros, são animais inteligentíssimos, carinhosos e fiéis.
      Já imaginou um deficiente visual sem seu cão-guia? ? E os cães farejadores?
      Obrigado ? pela sua generosidade!

  3. Antigamente none de cachorro era polidoro, negão, preá, buzina, dog, baleia, traíra, castanha, quenguinha , bolinha, etc.

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