Diversos

“Partimos do pressuposto de que o brasileiro voa pouco e temos o objetivo de fazer com que o brasileiro voe mais”, diz ministro Tarcísio Gomes, que mira simplificar legislação

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta terça-feira(14), que o governo federal tem procurado investir em melhorias das instalações aeroportuárias a cargo do Poder Público e simplificar a legislação com o propósito de reduzir os custos da aviação civil e possibilitar que mais brasileiros possam viajar de avião.

“Partimos do pressuposto de que o brasileiro voa pouco e temos o objetivo de fazer com que o brasileiro voe mais, para mais localidades”, disse Freitas ao participar, esta manhã, de uma reunião pública da Comissão de Viação e Transportes, da Câmara dos Deputados.

“Para [atingir o objetivo] era preciso melhorar a infraestrutura [aeroportuária nacional], diminuir carga regulatória e também os preços dos combustíveis”, acrescentou o ministro, garantindo que o governo vem atuando nas três frentes e que, “talvez, já na semana que vem”, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) submeta à Consulta Pública os editais relativos ao processo de concessão dos aeroportos incluídos na sétima rodada.

“Estamos na iminência de soltar a consulta pública da sétima rodada de concessões de aeroportos, que vai contemplar três blocos: o bloco Norte, com os aeroportos de Belém e Macapá; o bloco que contemplará outros aeroportos do Pará, Mato Grosso do Sul e Congonhas [SP] e um terceiro bloco, com aeroportos de Minas Gerais e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro”, disse Freitas, acrescentando que espera levar a leilão, no primeiro semestre de 2022, a 16 aeroportos hoje administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

“Além de diminuir o fardo regulatório do setor, estamos investindo recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil [para estimular a] aviação regional, [investindo] em aeroportos de menor capacidade que alimentarão os aeroportos maiores. E estamos tentando eliminar o [problema do] preço dos combustíveis combatendo a concentração de mercado – principalmente nos aeroportos com infraestrutura de tancagem [armazenamento em tanques] que, por algum motivo, oferecem alguma barreira à entrada a novos distribuidores – e ajudando governos estaduais a promoverem a redução do ICMS da querosene de aviação”, finalizou o ministro, apostando em que as ações do ministério contribuirão para atrair novas empresas aéreas e ampliar a oferta de assentos, ocasionando a queda dos preços das passagens.

Consultada sobre a fala do ministro, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informou que aguarda por novas medidas que simplifiquem as regras do setor. “A agenda do governo federal é bastante convergente com a agenda do setor aéreo, uma vez que nossa prioridade é com o alinhamento regulatório nacional ao internacional, impactando na redução de custos e maior competitividade”, comentou, em nota, o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, destacando que medidas de apoio foram determinantes para que as companhias superassem a crise decorrente da pandemia da covid-19.

“O compromisso do ministério com a agenda foi reafirmado recentemente, com a criação do Programa Voo Simples [iniciativa federal para desburocratizar a aviação civil]. Agora, o setor aguarda com muita expectativa a publicação da Medida Provisória que simplifica e desburocratiza o Código Brasileiro de Aeronáutica e outras legislações que regulamentam a operação das companhias aéreas. Essa revisão regulatória será fundamental para dinamizar o setor no pós-pandemia”, complementou Sanovicz.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Esse ministro está fazendo milagre na aviação brasileira. Muito a fazer ainda, porém já fez muita coisa interessante. Só quem é do setor sabe. Esse cara era pra ser presidente. Não se envolve em picuinha política besta e trabalha como se não houvesse amanhã. O resultado está aí, não ver quem não quer.

  2. Brasileiro não tá podendo andar mais nem de carro por causa do preço absurdo dos combustíveis, imagine de avião

  3. Engraçado, o mesmo governo uma hora acha ruim que o povo humilde podia voar para Disney.

    1. Governo não, agente público, de forma isolada.

      Não generalize para não apontar errado.

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Esporte

O campeão de 2021 do Circuito Mundial de Surfe será um brasileiro: Filipe Toledo, Gabriel Medina ou Italo Ferreira

Foto: Tony Heff/World Surf League via Getty Images

O campeão de 2021 do Circuito Mundial de Surfe, organizado pela WSL (Liga Mundial de Surfe), será um brasileiro. Filipe Toledo venceu o estadunidense Conner Coffin na segunda bateria masculina do WSL Finals, em Trestles, nos Estados Unidos, e disputará o título com os também brasileiros Italo Ferreira e Gabriel Medina.

Na bateria, Filipinho viu Coffin abrir a disputa com um 8,50, mas o brasileiro se manteve na briga com nota 8,40. A bateria ficou mais parada nos minutos seguintes até o estadunidense pegar mais uma onda e receber nota 5,83. Porém, Filipe brilhou em sua última onda nos minutos finais, tirou 8,17 e se garantiu na próxima fase.

“Me sinto bem demais. Ter tantos brasileiros e a minha família comigo. Essa felicidade é transmitida para o meu surfe. Eu tive muita sorte e fui abençoado por ter a chance de pegar aquela última onda”, disse Filipinho após a bateria.

Ele agora enfrentará Italo. Quem vencer pegará Medina, líder do ranking mundial nesta temporada, na grande final em melhor de três baterias. O título será decidido ainda hoje.

Com a vitória de Filipinho, o Brasil garante o quinto título mundial do país. Medina foi campeão em 2014 e 2018, enquanto Italo levou a melhor em 2019. Além deles, Adriano de Souza, o Mineirinho, saiu vitorioso em 2015.

UOL

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Geral

Natal ganha voos regulares da mais nova companhia aérea brasileira

Foto: Divulgação

O turismo é a principal atividade econômica do município de Natal, gerando mais de 100 mil empregos e movimentando mais de 50 cadeias produtivas vinculadas ao setor. Apostando alto no potencial da capital do Rio Grande do Norte, a mais nova companhia aérea brasileira, a Itapemirim Transportes Aéreos, estreou no último 1º de agosto na Cidade do Sol, passando a operar no Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, com voos regulares com destino ao aeroporto de São Paulo-Guarulhos. Um voo inaugural marcou a chegada da empresa à cidade.

Segundo o secretário municipal de Turismo, Fernando Fernandes, que representou a Prefeitura de Natal no voo inaugural, a chegada de uma nova companhia aérea oportuniza o ganho de novos assentos, gerando a possibilidade de trazer mais 160 pessoas por dia para a cidade, que é a capacidade do voo. “Ao mesmo tempo, o voo pode ser utilizado de Fortaleza para Natal, porque a rota faz São Paulo-Fortaleza-Natal. Então, isso abre a expectativa de turismo regional”, assinalou o gestor.

Neste primeiro voo, a empresa promoveu um famtour para apresentar Natal a jornalistas como forma de divulgar o destino, sendo uma parceria importante para a cidade neste momento de retomada das atividades econômicas. Um dos destaques também elencados pelo secretário de Turismo, é que existem algumas vantagens da empresa sobre a concorrência e contribui para a escolha dos destinos operados pela Itapemirim, como a não cobrança por marcação de assento e a não cobrança do despacho de mala de até 23 kg, afora o espaço maior entre as poltronas: “É um momento bom, porque a empresa está trazendo influenciadores e produtores de conteúdo para a cidade, e nós esperamos que Natal, que figura entre os três destinos mais procurados do Brasil, continue cada vez mais se consolidando como um polo de destaque no cenário nacional”, afirma o secretário.

Potencial

De acordo com a companhia aérea, pesou na decisão do voo o potencial turístico de Natal, reconhecida pela beleza de praias, dunas e pelo clima afável. “Além de uma viagem inesquecível, agora os turistas que escolherem a ITA para voar para a região terão à sua disposição benefícios extremamente competitivos, além do conforto único de seus aviões. A ITA tem a certeza de que a operação em Natal será um sucesso”, garantiu a empresa.

Os voos da ITA serão realizados por aeronaves Airbus A320, com capacidade para transportar confortavelmente até 162 passageiros. São 18 assentos a menos em relação à configuração máxima do modelo. Assim, as aeronaves da ITA foram customizadas e reconfiguradas para possibilitar mais espaço entre as poltronas – o que faz com que todas as fileiras de assentos estejam dentro dos padrões da categoria A do selo ANAC de conforto.

Opinião dos leitores

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Tecnologia

Campeã do BBB 21 Juliette Freire ultrapassa Neymar e se torna a brasileira com maior engajamento no Instagram

(Foto: Reprodução/Instagram/Internet)

Juliette Freire segue fazendo sucesso! A campeã do Big Bother Brasil 21 ultrapassou o jogador Neymar e agora é a brasileira com maior engajamento do Instagram no país.

Na lista divulgada pelo HypeAuditor, Juliette está em quatro lugar, enquanto Neymar aparece em quinto. A influencer Virginia Fonseca também faz parte da lista. A mulher de Zé Felipe ocupa a nona posição.

Juliette já acumula 30 milhões de seguidores e desde que o reality terminou os números só tem crescido. A maquiadora já fechou contrato com inúmeras marcas, virou embaixadora do Globoplay e no próximo domingo (13) fará participação na live de Gilberto Gil. A paraibana cantará com o baiano.

Globo, via Revista Glamour

Opinião dos leitores

  1. Vixe, como tem gente inútil, seguindo coisas inúteis.
    Inúteis a gente somo inúteis.
    Eu só digo o MITO, se provarem que ele é desonesto e corrupto eu não sigo mais.
    Hô Véio duro é Bolsonaro.

    1. 👍👍😎😎😎😎🇧🇷🇧🇷
      #BolsonaroSempre

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Política

Ciro Gomes: “Vou pra cima de Lula, maior corruptor da história brasileira”

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência da República nas eleições 2022, afirmou em entrevista ao Valor Econômico publicada nesta segunda-feira (17) que “vai pra cima de Lula” na disputa eleitoral.

“Eu vou pra cima dele, é o maior corruptor da história brasileira”, disse ao jornal. Ciro afirmou que aposta na construção de uma aliança com PSB, Rede, PV, PSD e DEM.

Ao comentar sobre os cenários, sugeriu que o atual presidente Jair Bolsonaro ficará fora do segundo turno. “Acho que a probabilidade de se dar o segundo turno entre eu e o Lula está crescendo. Acho que Moro e Huck não são candidatos. Nem Doria”, disse o candidato. “Hoje, a tendência consistente é que Lula está em seu máximo e Bolsonaro, em processo de derretimento”.

Ciro Gomes justificou seu entendimento sobre a possibilidade Bolsonaro estar fora do segundo turno. “Por que Lula é a figura? Porque Bolsonaro está derretendo e o mais conhecido anti-Bolsonaro é o PT e Lula. Engolem as coisas do Lula para derrotar Bolsonaro. Mas se as pesquisas repetirem o que já estão dizendo, que eu derroto Bolsonaro, que Huck derrota, que Doria derrota, esse fator anti-Bolsonaro vai ficar menos tenso”, avaliou.

Com Gazeta do Povo e Valor

Opinião dos leitores

  1. Nas últimas décadas quem leu, viu a televisão ou mesmo redes sociais, deve ter tido conhecimento dos bilhões desviados da Petrobras e outras estatais. Achando pouco, ainda construiu com nosso dinheiro, em diversos países socialistas mundo afora, obras com dinheiro subsidiado do BNDES, com aval do Brasil, ao invés de construir obras de infraestrutura para escoar nossos produtos. O pior é que quase nenhum pais está pagando esses recursos.

  2. Vamos viver um nosso 2018, em 2022 Bolsonaro vai calar muita gente kkkkkk
    Mito 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷 Bolsonaro2022

  3. Esse daí ta ficando doido nao chega a 7% perde até pra Sérgio Moro que tem 8%

  4. Ciro é muito parecido com o MINTO: Diz que é de esquerda mas é de centro (o MINTO se diz de direita mas é puro sangue do CENTRÃO) ; fala muita asneira de forma agressiva para parecer muito MACHU mas é um covarde (o MINTO já é um cagão mesmo) e por fim, ambos MENTEM MUITO (mas tem gado de ambos os lados para acreditar neles)!

  5. Fogo no parquinho.
    De um lado, o maior ladrão do país e do outro, o que viu tudo, mas ficou pianinho.

    1. Que é isso titia? Nos poupe dessa visão macabra. Ainda bem que as chances de isso acontecer são menores que sua inteligência.

    1. Pelo seu comentário Felipe dá para sentir o seu nivel kkkkkk, chupa que é de uva.

    2. Entre 2 ruins, vamos com o menos pior e que merece mais que o Lularapio.

  6. O Brasil não suportaria o PT novamente no poder. O país ainda não conseguiu se recuperar da enorme roubalheira comandada pelo vigarista, canalha, cachaceiro, analfabeto, mentiroso, sem escrúpulos, corrupto e lavador de dinheiro. Alguém que gostaria de ser governado novamente por esse bandido é totalmente desconhecedor da realidade (muito difícil nos dias de hoje) ou simplesmente desprovido de caráter.

    1. A Sra está falando do atual presidente, correto!?
      Calma, dia 1/1/23, o Presidente Lula retorna de suas férias.

    2. O final dediquei a indivíduos como vc. Pelo nível dos seus comentários, não pode ser diferente.

    3. Vcs estão passando o atestado de derrota antes do processo começar ?

    4. Em nenhum momento faria isso. Pelo sua capacidade de leitura, vc deve mesmo votar no analfabeto.

  7. É doido, mas falou a verdade.
    Os defensores dos bandidos do governo passado e atual, entram em crise…

  8. Para ele ir pra cima de Lula é fácil, difícil é aguentar o bafo, sujeira e tem que ir liso, se não volta mais pobre, depois, ter de aguentar aquela família kkkkkk, não é fácil. Mais se ele segurar, come o que não presta.

  9. Pelo andar da carruagem, Lula tá de férias mas volta dia 1/1/23, o miliciano termina em 2º e Cabo Daciolo, vai ter mais votos que esse esclerosado.

    1. José Tomaz Nuku, vc tem descendência japonesa? Pelo sobrenome Nuku… Homi, vai dar meia hora de bunda!

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Geral

MERECIA O TOPO – (FOTOS): Brasileira Julia Gama fica em 2º lugar no Miss Universo; México leva coroa

A Miss Brasil Julia Gama, que ficou em segundo lugar no Miss Universo — Foto: Rodrigo Varela / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

A brasileira Julia Gama ficou em 2º lugar na 69ª edição do Miss Universo, que aconteceu na noite deste neste domingo (16). A vencedora do concurso foi a mexicana Andrea Meza.

Andrea recebeu a coroa da sul-africana Zozibini Tunzi, eleita na edição disputada em 2019. O Miss Universo não aconteceu em 2020 por causa da pandemia de Covid-19.

O Brasil não vence o Miss Universo desde 1968 (antes, ganhou também em 1963). E não conquistava o segundo lugar desde 2007, quando a mineira Natalia Guimarães também quase levou o título.

Na etapa final do concurso, quando as 5 primeiras colocadas discursam, Julia falou sobre saúde mental.

“É um tópico ainda bastante estigmatizado e, por isso, não conseguimos falar abertamente. Mas para todos aqui esta noite, eu peço que lembrem disso. Por favor, vamos normalizar conversas sobre ansiedade e depressão. Vamos nos apoiar e compartilhar empatia.”

A cerimônia que coroou Andrea aconteceu no Seminole Hard Rock Hotel & Casino Hollywood, em Miami, nos EUA. Em terceiro lugar ficou a Miss Peru, Janick Maceta. As quarta e quinta posições ficaram com Índia (Adline Castelino) e República Dominicana (Kimberly Jiménez).

A vencedora

A mexicana Andrea Meza, eleita Miss Universo — Foto: Reprodução Instagram/andreamezamx

Andrea tem 26 anos, é formada em engenharia de software e é vegana. Ela pratica crossfit e esportes radicais, como rapel e sandboard.

Segundo contou ao site do Miss Universo, Andrea gosta de cantar e tem uma família grande, com 40 primos.

Brasileira

Julia Gama, segunda colocada no Miss Universo — Foto: Reprodução Instagram/juliawgama

Julia Gama foi eleita Miss Brasil em agosto de 2020, em uma premiação virtual por causa da pandemia de Covid-19.

As candidatas brasileiras foram avaliadas através de vídeos de desfiles, entrevistas e fotografias antigas. Segundo a organização, Julia foi a brasileira que atendeu a todos os requisitos do maior concurso internacional de beleza.

Julia tem 27 anos e é natural de Porto Alegre (RS). Atualmente, a gaúcha mora na China, onde trabalha como atriz.

Ela foi eleita Miss Mundo 2014, representando o Brasil no Miss World, o mais antigo concurso internacional de beleza do mundo.


G1

Opinião dos leitores

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Saúde

Pacheco se reúne com representantes da Pfizer e Johnson e mira com Pazuello disponibilização acelerada de vacinas contra a covid-19 para a população brasileira

FOTO: Reprodução/Twitter

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se reuniu nesta segunda-feira (22) com representantes das empresas Pfizer e da Janssen, da Johnson & Johnson, sobre as vacinas contra covid-19.

O objetivo do encontro foi tentar viabilizar as vacinas contra a covid-19 produzidas pelas duas empresas para a população brasileira. As farmacêuticas ainda não fecharam contrato com o governo federal para a disponibilização dos imunizantes.

De acordo com Pacheco, o entrave é uma clausula em que as empresas não se responsabilizam por eventuais efeitos negativos das vacinas, risco que o governo federal não quer assumir. A condicionante, contudo, foi mantida pela Pfizer durante o encontro desta segunda.

Emenda

Diante da situação, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou uma emenda autorizando a União a assumir os riscos de responsabilidade civil na aquisição de vacinas – podendo, inclusive, ter garantias ou contratar seguro privado para a cobertura desses riscos.

“Essa cláusula foi aceita em 69 países. Na América Latina, somente três não aceitaram: Venezuela, Argentina e Brasil. É um empecilho burocrático, que se ele não existisse, nós já teríamos vacinas da Pfizer disponibilizada aos brasileiros desde dezembro”, disse Rodrigues.

Pazuello

Segundo o senador, o presidente do Senado conversará ainda hoje com o ministro general Eduardo Pazuello (Saúde) no sentido de encontrar saídas para a crise e ainda articulará sobre o tema com a Câmara dos Deputados.

“Paralelo a isso, será apresentado no Senado um projeto de lei com todos os pré-requisitos necessários para a utilização da vacina em território nacional”, acrescentou Rodrigues.

R7

Opinião dos leitores

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Saúde

Vacinas funcionarão em nova variante brasileira, dizem cientistas britânicos

Foto: Pexels

O ministro dos transportes da Grã-Bretanha, Grant Shapps, disse que cientistas acreditam que as vacinas contra Covid-19 funcionarão para a nova variante do coronavírus encontrada no Brasil. Shapps acrescentou que a decisão de banir voos da América do Sul e Portugal com destino ao Reino Unido foi tomada devido às preocupações de a nova cepa seja se espalhe mais rápido.

“Olhamos esta mutação em particular com muito cuidado e vimos que pode haver um problema, não tanto que a vacina não funcione, na verdade os cientistas acham que funcionará, mas apenas pelo fato de é mais propagável”, disse o ministro, durante entrevista à rede BBC.

Na quinta-feira (14), o Reino Unido baniu voos com origem no Brasil, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, além de Portugal, devido à nova variante de Covid-19 encontrada no território brasileiro.

A variante brasileira compartilha algumas características com as encontradas na Grã-Bretanha e na África do Sul, que os cientistas acreditam ser mais transmissível, mas não causar doenças mais graves.

“Assim como acontece com a variante que vimos em Kent (sul da Inglaterra) ou na África do Sul, é de interesse significativo para nós tomarmos essa abordagem preventiva de parar todos os voos do Brasil (e) da América do Sul”, disse Shapps.

“Existem dois tipos diferentes de variantes brasileiras e uma delas foi detectada (no Reino Unido) e outra, não”, explicou a virologista Wendy Barclay, do Imperial College London. Junto com as variantes do Reino Unido e da África do Sul, a variante brasileira é “preocupante” e será “rastreada com muito cuidado”, destacou Barclay.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Cadê o Dória?
    Será que ele se trancou num quarto com Alexandre Frota? Kkkkk Ô Dóriana safadinha.

  2. Bolsonaro estar com uma informação preciosa, a grande eficácia da ivermectina e cloroquina no início da doença, ele precisa divulgar isso para o mundo, quem sabe não ganha um Nobel?

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Economia

Mourão diz que Macron ‘não está bem’, e emenda crítica: “desconhece a produção de soja do Brasil. Nossa produção de soja é feita no cerrado ou no sul do país”

ADNILTON FARIAS/VPR 

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira (13) que o presidente da França, Emmanuel Macron, desconhece a produção de soja no Brasil e que as críticas feitas por ele externaram “interesses políticos de agricultores franceses”.

Na terça (12), em mensagem em uma rede social, Macron disse que “continuar dependendo da soja brasileira é endossar o desmatamento da Amazônia”. Ele defendeu coerência nas “ambições ecológicas” e declarou que “quando importamos a soja produzida a um ritmo rápido a partir da floresta destruída no Brasil, nós não somos coerentes”.

Mourão afirmou que a presença de soja na Amazônia “é ínfima”, mas que a capacidade de produção brasileira é “imbatível.”

“Monsieur Macron n’est pas bien (o senhor Macron não está bem, em tradução literal)”, disse Mourão, em francês. “Macron desconhece a produção de soja do Brasil. Nossa produção de soja é feita no cerrado ou no sul do país”, afirmou o vice-presidente.

“Então, eu acho que nada mais, nada menos, [Macron] externou aí aqueles interesses protecionistas dos agricultores franceses. Faz parte do jogo político”, completou.

Na fala, o presidente francês não apresentou dados que corroborem com suas declarações. O G1 entrou em contato com o Ministério da Agricultura, que informou que não comentaria as falas do presidente francês.

“A produção agrícola na Amazônia é ínfima. Por outro lado, a nossa capacidade de produção ela é imbatível, vamos colocar assim. Nossa competição nesse ramo aí está muito acima dos demais concorrentes”, concluiu Mourão.

Macron tem dado declarações públicas de descontentamento com a política ambiental brasileira desde meados de 2019, quando as imagens das queimadas na Amazônia correram o mundo e aumentaram a pressão sobre o governo do Brasil em um momento em que a União Europeia negocia um acordo comercial com o Mercosul.

No auge da crise ambiental na região amazônica, Macron se desentendeu com o presidente Jair Bolsonaro, e os dois trocaram acusações públicas. O francês chamou as queimadas que ocorriam no país de “crise global” e disse que os países integrantes do G7 deveriam debater, com urgência, a questão. Em resposta, o brasileiro afirmou que o posicionamento de Macron evocava “mentalidade colonialista descabida no século 21”.

G1

Opinião dos leitores

  1. To com Macron e não abro.
    Governo bovino desastrado em todas as áreas. 2022 tem dia D e hora H.

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Diversos

“Deixei o país com 5 malas e R$ 600 rumo à Alemanha, hoje tenho 3 empresas”

Foto: Arquivo pessoal

“Quando eu tinha 17 anos, minha mãe teve meningite, eu fiquei sozinha para cuidar dela e da minha irmã de 4 anos. Quando esta irmã completou 18, surgiu a possibilidade de ir para Alemanha. Eu sonhava em ganhar dinheiro para pagar um tratamento melhor para mamãe, já que ela estava praticamente vegetando em uma cama ao longo de todos esses anos”.

A oportunidade surgiu por acaso, eu tinha um salão de cabeleireiro em Cabo Frio (RJ), onde eu morava, e certa vez uma brasileira que vivia no exterior, foi no meu salão fazer o cabelo e me perguntou: ‘Por que que você não faz show de samba na Alemanha? Sempre me perguntam sobre mulheres que fazem show de samba, mas sou branca, e eles não se interessam por mim lá, você podia ir e fazer’. Achei a ideia boa, ela me passou um contato de lá, falei com eles, e 15 dias depois eu estava de partida para a Europa.

Em abril de 2000, eu desembarquei sozinha em Dresden, com 5 malas e R$ 600 no bolso (na época a moeda era o marco alemão e essa quantia dava quase 600 marcos).

Os primeiros três anos foram os mais difíceis. Aprendi alemão sozinha em oito meses, o que tornou minha vida bem mais prática e abriram-se mais portas. Eu já falava inglês, mas aqui eles aprendiam como segunda língua o russo, então poucos falavam inglês em Dresden.

Os meus primeiros três invernos também foram difíceis, não exatamente por causa do frio, que eu até gosto, mas pela falta de luz, que me deixava triste e desanimada. Para evitar cair em depressão, eu fazia bronzeamento artificial só para sentir aquela luz.

‘Troquei hospedagem por faxina’

Quando cheguei em Dresden, eu só tinha hospedagem para uma semana, que era na casa do dono de uma discoteca, (o contato que a moça havia me dado, não era de um grupo de samba, mas de um sujeito que gerenciava uma discoteca aqui). Eu tive que me virar para conseguir os contatos dos grupos que faziam esses shows de samba na Alemanha, então enquanto as músicas tocavam, eu subia no palco com roupa carnavalesca, e dessa forma, consegui alguns contatos.

A esposa do dono da disco estava morrendo de ciúmes de mim, aí no quarto dia eu deixei a casa deles e saí andando, procurando algum lugar para ficar, com pouco dinheiro. Vi uma loja de estrangeiros, eles falavam inglês e eu perguntei se conheciam alguém que alugava um quarto. Me deram o contato de um africano muito respeitoso, que atuava na política, e assim, ele permitiu que eu morasse na casa dele durante 6 meses em troca de serviços domésticos e faxina, e isso me ajudou bastante.

Comecei a dançar samba em um show folclórico brasileiro e depois fui morar em Frankfurt, onde se ganhava mais dinheiro. Viajava muito, trabalhava muito, sempre em eventos dos outros, grupos, clubes. Frankfurt era mais central e os voos sempre partiam de lá com destino a outros lugares e países.

‘Cilada: quase virei escrava sexual’

Antes de viver em Frankfurt, quando ainda estava em Dresden, nas minhas horas vagas da discoteca, eu me apresentava em aniversários, casamentos e festas dançando samba. Certa vez, recebi um convite para fazer um show de samba em uma outra cidade e por muito pouco não caí numa cilada. Um táxi pago pelo contratante me levou até o local, uma casa muito bonita e enorme, onde eu faria o show de samba em uma festa privada de empresa. Levei minhas fantasias de Carnaval e quando cheguei lá, era um bordel.

Notei que havia algo estranho quando vi um pole dance no palco. Eu fiquei apavorada. Antes de deixar o Brasil, eu havia pesquisado sobre a vida de brasileiros na Europa, e tinha lido que jamais deveríamos entregar nosso passaporte para um empregador, pois eles poderiam te fazer escrava sexual.

Um homem do local veio e pediu o meu passaporte, eu gelei. Disse que estava junto com as minhas fantasias e outras coisas no camarim e que ia buscá-lo.

O primeiro bar fundado por Denisa na Alemanha. Foto: Divulgação

Eu estava em uma cilada. Quando entrei no camarim, havia uma moça se arrumando, perguntei do que se tratava aquele local, e em inglês ela me respondeu ‘como assim? Isso aqui é um bordel. Por quê? Você não veio para ir para os quartos fazer programa?’

Eu desconversei, dizendo que topava fazer tudo, pois queria ganhar dinheiro, e em seguida, perguntei a ela onde poderia me trocar sozinha, pois estava tímida, e ela me indicou o quarto dela, onde recebia seus clientes. Eu levei as minhas coisas, vi que ninguém havia me visto e fugi, sai correndo pela rua. Era inverno, e estava nevando.

Eu andava rápido e escondida, com medo que eles me seguissem. Um frio danado, e eu não sabia onde estava. Aí passou um táxi e eu literalmente me joguei na frente do carro. Eu só dizia ‘help me’, mas ele entendeu o meu desespero.

Eu tentei me comunicar com ele usando um pequeno dicionário que eu carregava. Eu não tinha dinheiro pra corrida, porque era o contratante que pagaria, ele me levou de graça até Dresden, e esse taxista alemão é meu amigo até hoje.

‘Em 2008, montei meu próprio grupo de samba’

Depois de quatro anos vivendo na Alemanha, eu fui para o Brasil, fiz uma lipo e paguei excelentes tratamentos para a mamãe, que conseguiu sair da cama. Eu consegui dar a ela uma vida digna.

Após a morte da mamãe, eu deixei Frankfurt e voltei para Dresden, e em 2008, montei o meu próprio grupo de shows de samba. Tive que investir em fantasias para mim e o grupo, além de instrumentos musicais, trajes para todos os dançarinos, capoeiristas.

Em Dresden, eu não seria concorrente de ninguém, e logo de início fiz bastante propaganda, investi bastante e deu certo. Eu sou uma mulher com tino comercial, sempre fui, por mais dificuldades que eu tivesse no Brasil, cheguei a ter dois salões de cabeleireiro.

‘Vi na caipirinha uma nova oportunidade’

Anualmente acontece em Dresden um festival chamado Bundesrepublik Neustadt, uma festa muito doida e alternativa no bairro de Neustadt. Um sujeito queria montar uma barraca de coquetéis, mas eu nunca havia feito uma caipirinha na minha vida.

Daí, eu lembrei que uma brasileira aqui havia trabalhado em uma barraca de caipirinhas em Porto Seguro. Ela topou a ideia, e eu pedi um dinheiro emprestado a um amigo, compramos tudo que precisava, o dono cedeu o quiosque e trabalhamos lá, e foi um sucesso.

Após essa experiência, em 2009, comprei uma barraca desmontável e comecei a trabalhar vendendo caipirinhas em diversos festivais, e aí foram surgindo convites para festas. Eu incrementei o negócio, nós trabalhávamos fantasiados, com plumas e paetês, música na barraca, dançando, rindo e brincando com as pessoas.

Sempre formavam filas na nossa barraca. O diferencial não era apenas o sabor da caipirinha, mas o nosso jeito de ser.

‘Racismo na Alemanha? Nunca’

Eu nunca sofri racismo na Alemanha, a questão da cor da pele não faz diferença, se existe algum racista é algo raro. O preconceito aqui é contra estrangeiro no geral. Quando eu cheguei há 20 anos, a coisa era muito pesada e acho que ser mulher, jovem e bonita foi uma vantagem.

No Brasil, eu já fui barrada em um hotel em Copacabana. No café da manhã do hotel, uma funcionária segurou meu braço e disse que eu não poderia tomar café da manhã ali. Eles deduziram que uma mulher negra, tomando café da manhã em um hotel de luxo só podia ser uma prostituta que dormiu com algum gringo e que no dia seguinte se achou no direito de ir ao restaurante. Só podia ser isso né?

Esse tipo de situação eu nunca vivi na Alemanha e em lugar nenhum. Os problemas que eu tive na Alemanha foram por ser mulher, estrangeira e sozinha -com empregadores querendo tirar proveito, passar a perna.

‘Me incomodava usar peças pequenas para dançar’

Os meus shows são folclóricos, eu me inspirei um pouco nos shows do Plataforma Rio [extinta casa noturna carioca que exibia shows folclóricos], mas tem muita criação minha também. Quando eu montei o meu grupo, eu quis mudar um pouco, porque tinha coisas que me incomodavam. No Brasil por exemplo, você está dançando no Carnaval sob 40 graus, um calor danado, é justificável a gente usar aqueles biquínis pequenos.

Mas me incomodava usar essas coisas aqui, porque eu não queria ser vista de uma maneira sexista. Quando criei meu grupo, comecei a cobrir as minhas roupas. O que gringo quer ver é samba. Ele não faz questão de ver bunda. As bundas das dançarinas dos meus shows são cobertas, e os clientes gostam muito disso, porque eu trabalho para muitas empresas em eventos, não fica bem aquele monte de ‘popo’, os meus shows são também diferenciados neste sentido.

‘A crise em 2016 que gerou nova empresa’

Em 2016, houve em Dresden uma crise muito grande, um movimento xenofóbico na cidade, que matou o turismo na cidade e quebrou restaurantes e hotéis. Diminuiu muito os meus shows de samba e os coquetéis/bares móveis.

Eu estava desesperada, eu tinha que ganhar dinheiro. Passei a fazer limpeza sozinha, mas eu vi que não daria conta de atender a todos, aí montei uma equipe e chamei estudantes pra trabalhar comigo. Os brasileiros são ótimos para fazer limpeza.

Em 2018, criei uma empresa de limpeza. Eu já queria ter algo que funcionasse o ano inteiro, porque os shows e coquetéis são mais no verão. Agora, nessa pandemia, é isso que está me salvando porque a limpeza não parou.

Eu tenho uma vida estável hoje. Consigo oferecer oportunidades para outros brasileiros e estrangeiros refugiados que trabalham nos três negócios comigo. Posso dizer que sou uma pessoa vencedora. Não sou rica, mas tenho o suficiente para ter uma certa tranquilidade, paguei o tratamento da mamãe, dei uma casa para a minha irmã, e estou visando mais para o meu futuro.

‘Sem planos de viver no Brasil’

Eu gosto muito da Alemanha, não tenho vontade de voltar a morar no Brasil. As coisas aqui funcionam, são organizadas, as pessoas têm respeito. Moro no térreo, não preciso de grade, de alarme, nada dessas coisas que a minha casa no Brasil tinha, e que mesmo assim, foi assaltada. Moro sozinha, tenho um namorado alemão, mas não quero morar junto, acho que sou teimosa como eles.

Já realizei todos os meus sonhos. Cheguei aqui com 31 anos e sabia bem o que eu queria, não era nenhuma menina boba. Tenho alguns planos a realizar, mas Deus sempre mostra o caminho. Quero um dia abrir um teatro folclórico brasileiro em Dresden e trazer artistas do Brasil pra se apresentar por temporadas.

Eu sempre fui feliz, mas depois dos 50, eu tô me achando. Me casei aos 20, divorciei aos 25, percebi que casamento não é coisa pra mim. Adoro liberdade, não quis ter filhos. Eu amo a Deus, me amo, amo o próximo. Acho que liberdade e amor são o segredo da minha felicidade.

Universa – UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Tenho vontade de ir pra Europa trabalhar como faxineira.
    Será que pagam bem?

    1. Bixa, a Roberto Freire tá fraca assim o movimento?
      Aqueta o facho.

    2. Froxa do jeito que você é, não vai ganhar nem o da sopa Rsrs bixa use pedra Hume.

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Judiciário

Juíza será primeira brasileira a presidir Tribunal de Apelação da ONU

Martha Halfeld de Mendonça Schmidt, iintegrante do Tribunal de Apelações da ONU: ela foi escolhida para ser a presidente do órgão a partir de 1º de janeiro de 2021. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Muitos conflitos no mundo acontecem por equívocos na comunicação e podem ser resolvidos com um sistema de prevenção que estabeleça uma comunicação eficaz entre as pessoas, principalmente no ambiente corporativo.

Essa é a visão da juíza Martha Halfeld de Mendonça Schmidt, que é integrante do Tribunal de Apelações da ONU (Unat – The United Nations Appeals Tribunal) e foi escolhida, por unanimidade, para ser a presidente do órgão a partir de 1º de janeiro de 2021.

Em conversa com a coluna, a juíza, que também atua na Vara do Trabalho de Juiz de Fora (MG), afirmou que muitos atritos podem ser sanados ou evitados com uma política de prevenção, o que reduziria as demandas enviadas ao Judiciário por colaboradores de empresas que se sentem desrespeitados. Para ela, a ONU já aplica esse sistema entre seus membros e é um bom exemplo dessa cultura de prevenção.

“O estabelecimento de uma mediação como forma de prevenção das demandas que chegam no Judiciário pode significar um melhor desempenho da empresa, uma melhor imagem da empresa perante a sociedade, pode significar eficiência administrativa, porque o empregado se sente respeitado, ouvido”, enfatiza Martha Halfeld.

A eleição da juíza para presidir o Tribunal de Apelações da ONU é histórica. Escolhida por unanimidade para um mandato de um ano como presidente, ela já atua no tribunal desde 2016 como membro. Para ela, chegar à presidência é o reconhecimento de uma trajetória dedicada ao Direito.

“É uma satisfação de ordem pessoal, mas transcende isso porque eu acho que é também uma demonstração pública de que talvez possa ser objeto de aspirações futuras de profissionais do Direito”, destaca.

Martha Halfeld espera que o mandato inédito abra caminhos para que outros brasileiros participem ativamente da ONU, já que o Brasil não tem tido cargos de destaque em organizações internacionais.

“Nesse ponto, parece uma posição estrategicamente relevante. Isso aumenta a minha responsabilidade, tem toda uma tradição de diplomacia brasileira, de respeitabilidade, de boa-fé nas iniciativas”, conclui a magistrada.

Matheus Leitão – Veja

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Polícia

Brasileira pega 4 anos de prisão por advogar sem licença na Flórida

Foto: Reprodução

Uma brasileira de 41 anos foi sentenciada a quatro anos e meio de prisão por se passar por advogada na Flórida, nos Estados Unidos, sem ter licença para exercer a profissão. Ela ainda terá que cumprir mais três anos de liberdade supervisionada e pagar mais de US$ 14 mil – cerca de R$ 75 mil – em restituição.

Na decisão, o juiz James Moody Jr escreveu que a brasileira também terá de se submeter a um tratamento de saúde mental. Enquadrada por fraude e roubo de identidade agravado, ela não poderá realizar operações financeiras e compras de alto valor sem consentimento das autoridades.

Roberta Guedes se formou na Faculdade de Direito da Universidade de Stetson em 2014 e foi reprovada duas vezes no exame da Ordem. Ela montou um escritório falso, chamado Ferguson and McKenzie LLC, usando nome de terceiros.

De acordo com o jornal Tamba Bay Times, Guedes abriu negócios incluindo uma colega de faculdade e uma amiga como sócias do empreendimento, sem conhecimento delas. Também se apropriou de seus dados para dar entrada em contas bancárias e linhas de crédito.

Guedes começou a atender clientes com foco em imigração e direito de família. A ideia era atrair sobretudo brasileiros. Para isso, ela criou um site no qual listava supostos advogados com fotos de pessoas que jamais trabalharam no escritório irregular.

Em um dos casos apurados pela investigação, Guedes se apresentou diante de um magistrado em Orlando sob nome da colega Agnieszka Piasecka. Em outros episódios, ela até assinou seu nome verdadeiro em documentos judiciais, mas usou o número de registro de Piasecka.

Mas foi ao passar por advogada frente à juíza Frances Perrone, de Tampa, que a mentira foi descoberta. A Ordem dos Advogados dos EUA então abriu uma investigação contra Guedes por prática ilegal da advocacia. Ela admitiu a culpa no final do ano passado, após alegar que apenas ajudava clientes com burocracia e tradução.

Em documento, o advogado de defesa Jason Mayberry afirmou que sua cliente sofria de transtornos como depressão e ansiedade, além de citar sua atuação em causas sociais. Entre os fatos mencionados, está a criação de uma fundação para proteger animais e a confecção de máscaras para moradores em situação de rua durante a pandemia.

Segundo o Tampa Bay Times, vítimas classificaram Guedes como “mentirosa patológica, manipuladora e sem remorso e empatia”. A brasileira se desculpou na última quarta (18), dia de sua audiência:

“Lamento profundamente por ter causado tanto sofrimento, tanta agonia. Agi de forma egoísta, sem consideração pelos outros. Violei a confiança que os outros tinham em mim”, disse.

Época

Opinião dos leitores

    1. Seu capim com mortadela tá garantido pelo pai dos burros o Luladrão.

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Esporte

(FOTOS) – Nova Ronda? Conheça a musa brasileira estreante do UFC que é ex-judoca

Luana Pinheiro sonha seguir os passos de Ronda Rousey — Foto: reprodução/Instagram

Quando judô e MMA são colocados lado a lado na mesma frase, o nome de Ronda Rousey é uma das primeiras lembranças que surgem na mente dos fãs de artes marciais. A americana, que fez história ao se tornar a primeira campeã do UFC, inspirou muitas outras mulheres e meninas ao redor do mundo. Uma delas é a judoca brasileira Luana Pinheiro, fã da peso-galo que optou por seguir os passos da estrela e trocar o quimono pelas luvas. Pouco mais de quatro anos após a migração, a paraibana conquistou seu maior desejo na última semana, quando foi contratada por Dana White no Contender Series ao nocautear Stephanie Frausto no round inicial.

— Comecei a acompanhar a Ronda porque ela vinha do judô e estava no UFC. Ela entrava, derrubava e pegava o braço de todo mundo. Eu ficava impressionada. Todos os meus amigos iam em algum bar, restaurante ou na casa de alguém para poder assistir. Eu ficava olhando e pensava: “Ninguém se reúne para ver minha luta de judô. Será que isso não é mais legal? Eu quero isso, quero que todo mundo saia daqui e vá me ver, quero todos os meus amigos torcendo por mim”. Nas competições de judô, tem um monte de lutas acontecendo ao mesmo tempo, você é só mais um. No MMA é tudo focado em você, todo mundo te assistindo. Então decidi que queria aquilo. Se a Ronda tinha conseguido por que eu não poderia? — comenta Luana, em entrevista ao Combate.com.

Luana Pinheiro começou a praticar judô ainda na infância, por influência dos pais — Foto: Reprodução/Instagram

Luana Pinheiro, hoje com 26 anos, nasceu em João Pessoa, na Paraíba, numa família em que o judô está no DNA: a mãe e os cinco irmãos são faixas-pretas, e o pai, coral. Por isso, a lutadora começou a praticar a arte marcial japonesa aos dois anos. Ela buscou outras modalidades – praticou natação, ginástica olímpica, futsal, surfe, handebol e balé – mas o judô acabou prevalecendo.

— Teve uma época em que eu estava querendo surfar, ficava de corpo mole no judô, e meu pai ameaçava jogar minha prancha fora. Eu ficava o dia inteiro na praia e à noite estava acabada. Eu me dei conta de que precisava treinar e me dedicar mais quando tinha 10 anos e ganhei minha primeira seletiva para ir ao (campeonato) sul-americano. Isso acabou sendo depois que eu fiquei mais velha. No começo não tem como, você é uma criança e quer fazer um milhão de coisas, tem energia para isso ainda. Depois de velha é que tem de escolher apenas uma porque o corpo já não aguenta.

Após se formar no colégio, surgiu a primeira grande mudança em sua vida: no início de 2012, uma oportunidade de treinar no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, fez com que a jovem de 17 anos deixasse a família e fosse morar numa cidade distante.

— Eu fiquei feliz porque estava saindo de casa, que é o sonho de qualquer adolescente. Estava naquela “pilha” de poder sair de casa sozinha, na hora em que eu quisesse. Porque lá (no Minas) você mora numa república, até tem hora para voltar, mas não tem de ficar avisando aonde vai. Fiquei feliz de início, mas os meses foram passando e fui vendo que não seria tão legal assim. Quando chega o final de semana, por exemplo, você fica sozinha, não tem o que fazer. Como a gente convive muito com o pessoal que treina, também fica enjoado um do outro. Eu queria ver minha mãe, minha família… e não podia, eu só tinha que ficar sozinha num quartinho.

Em Belo Horizonte, Luana ainda chegou a iniciar duas graduações, em Fisioterapia e Arquitetura, ambas não concluídas. As obrigações acadêmicas eram difíceis de serem conciliadas com o dia a dia de treinamentos e, como atleta do Minas, a judoca já garantia seu rendimento apenas com o esporte.

— A gente viaja muito no judô, tem muita competição, e quando eu mudei para Arquitetura tinha muito trabalho para fazer. E todos os meus trabalhos eram individuais, eu não conseguia fazer um trabalho em grupo porque ninguém podia ir na minha casa e meus amigos também moravam em outra cidade. Eu não tinha como tirar um dia para fazer só o trabalho da faculdade, tinha que treinar sempre. O treino era o principal, a faculdade era um extra que eu tinha que arrumar tempo. Então várias vezes já fiquei estudante até seis horas da manhã quando tinha prova.

Em 2015, após perder a seletiva de classificação para as Olimpíadas do Rio, Luana tomou a decisão de migrar para o MMA, um desejo que já vinha crescendo em sua mente. A atleta já não sentia mais a mesma empolgação na prática do judô e não estava animada para encarar mais um longo ciclo olímpico em busca da classificação para Tóquio 2020. No Natal, revelou aos pais o desejo de começar nas artes marciais mistas. As primeiras reações não foram muito favoráveis, e Luana lembra que escutou perguntas como “você está maluca?” e “Já brigou na rua, já tomou um soco na cara?”.

— Minha mãe não curtiu muito a ideia, mas não iria me proibir. Eu estava indo embora de lá, fui me despedir do meu pai, e ele falou que tinha um presente para mim. Ele me deu uma luva de boxe, mesmo não curtindo muito a ideia. Até hoje ele não gosta muito, porque, como ele veio do judô, ainda tem muito essa coisa de usar só a técnica, de ter a disciplina, sem agressividade. Então me deu essa luva de boxe, falou que não curtiria muito mas que me apoiaria se eu quisesse – afirma Luana, que já havia conhecido Cristiano “Titi”, seu primeiro mestre no MMA.

— Antes de eu ir para João Pessoa de férias já tinha conhecido o sensei Titi. Toda semana tinha um treino de chão lá no Minas e ele é quem ia passar umas dicas para a galera. Ele tinha me convidado para fazer um treino de jiu-jítsu, eu fui e perguntei se lá tinha MMA também. Pedi para fazer um treino mas ele disse que o sensei Floriano (do judô) não deixaria. Não tinha como eu fazer um treino de MMA e depois ir pro Minas se me machucasse. Então já fui para casa com essa ideia e quando voltei para Belo Horizonte já estava decidida que queria lutar MMA.

No início de 2016, então, Luana começou sua jornada no MMA na equipe BH Rhinos, liderada pelo mestre “Titi”. Naturalmente, sua maior dificuldade no início foi em absorver as técnicas da trocação.

– No judô eu já era uma menina agressiva. Eu já derrubava e não parava até a menina encostar as costas no chão e o árbitro parar. No judô eu já tinha esse ímpeto de bater, mas não podia. E no MMA eu poderia bater em alguém com toda a minha força e seria normal, estava no esporte, ninguém iria me chamar de maluca. Então foi uma coisa que gostei muito, de poder extravasar, mostrar minha força. Foi difícil. No primeiro treino o sensei já me colocou para fazer boxe com queda, chamou uma menina do jiu-jitsu… a gente começou a trocar soco e eu não sabia nem socar direito, era quase uma briga de rua (risos). O meu instinto, quando chegava perto, já era de abraçar e derrubar de qualquer jeito. É uma coisa que vem de mim.

Com cerca de seis meses de treinamento, em outubro de 2016, Luana fez sua estreia no MMA. Ela optou por não competir na modalidade amadora e já fazer a primeira luta no profissional: “Como assim vou apanhar e não vai valer nada?”, diz. A mãe e a irmã da peso-palha viajaram de João Pessoa a Belo Horizonte para assistir ao confronto, e as colegas de equipe dos tempos de judô também se fizeram presentes. Com arena lotada, Luana viveu uma emoção que ainda nunca havia sentido na vida.

— No judô, se perder, já tem outra luta na próxima semana, pode disputar repescagem… No MMA é a sensação de estar indo para a guerra, instinto de sobrevivência: se eu não matar, vou morrer. Tem uma luta em que a Ronda derruba a adversária no kochi guruma, segura no honke zagatame, fica socando, olha pro árbitro e o árbitro acaba (contra Alexis Davis). Minha intenção era fazer igual. Começou a luta, caí por cima da menina, encaixei no honke zagatame e fiquei batendo… olhei para o árbitro e ele não parava, a menina começou a se mexer e pensei: “Meu deus, eu achei que fosse acabar aqui”. E minha mãe gritando de desespero do lado de fora (risos). Foi bom para fazer três rounds de porradaria, de loucura. Foi um teste para eu saber se era aquilo que eu queria mesmo – contou Luana que, em 2018, por intermédio do namorado, o também lutador Matheus Nicolau, migrou para a academia Nova União, no Rio de Janeiro.

Com nove lutas no cartel e quatro anos de experiência no MMA, Luana atingiu o grande objetivo de todo lutador no último dia 10, ao nocautear Stephanie Frausto no Contender Series, em Las Vegas (EUA), e ganhar um contrato com o UFC.

— Entrar no UFC sempre foi o meu objetivo, nunca estive satisfeita nos outros eventos porque a Ronda estava lá (no UFC). Era algo que eu queria e não ia sossegar até conquistar. Pode ter sido cedo, mas foi uma coisa que eu batalhei para isso. Com certeza tem muitos atletas duros que estão há tempos no MMA e não têm essa oportunidade. Principalmente para homem, porque tem mais, mas acho que para mulher tem menos concorrência — diz Luana, que ganhou elogios de Dana White após o duelo.

— Fiquei feliz demais. A minha missão na luta era agarrar, derrubar, trabalhar o jiu-jítsu, o ground and pound… mas acabou que foi completamente diferente do que eu estava prevendo. Fiquei feliz ainda mais ainda por ele (Dana White) ter falado que queria ver meu judô no UFC. É bom para mim porque as meninas sempre esperam que eu vá agarrar como uma louca, mas já estou vindo de dois nocautes. Então, são mais armas para as adversárias se preocuparem.

Apesar de se tornar cada vez mais versátil dentro do cage, Luana avalia que pode levar certa vantagem sobre as adversárias do UFC impondo suas variadas técnicas do judô. A comparação com Ronda Rousey deve se tornar inevitável caso a paraibana tenha sucesso dentro no Ultimate – mas isto está longe de incomodar a peso-palha, na realidade, é motivo de orgulho.

— Logo quando eu migrei para o MMA era isso… Ronda, Ronda, Ronda… depois deu uma diminuída e agora está voltando. E eu realmente conheci o MMA por conta dela. Eu migrei para o MMA por conta dela. Então, é isso mesmo. E eu curto, quem não ser comparada com a Ronda? — conclui.

Globo, via Combate

Opinião dos leitores

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Diversos

FOTOS: Modelo brasileira reage após conta do Papa no Instagram supostamente curtir foto sexy: ‘Vou para o céu’

Natalia Garibotto Foto: Reprodução/natagata.com

O site “Barstool Sports” postou na sexta-feira (13/11) o que ele diz ser um flagra de um like que a conta do Papa Francisco no Instagram deu em postagem sexy da modelo brasileira Natalia Garibotto, mais conhecida como Nata Gata, em que ela aparece com uniforme de colegial estilizado e biquíni fio-dental.

Não se sabe se o like da conta “franciscus” – um entre mais de 115 mil outros – foi acidental ou mesmo quem clicou no ícone de curtida na foto, postada em 5 de outubro.

“Pelo menos eu vou para o céu”, reagiu Natalia no Twitter após ser alertada sobre a curtida.

Suposta curtida que conta do Papa no Instagram deu em postagem sexy de modelo brasileira Foto: Reprodução

Postagem sexy de modelo brasileira no Instagram supostamente curtida por conta do Papa Foto: Reprodução

A brasileira, que posta em inglês nas redes sociais e vive na Grécia, vende conteúdo adulto para assinantes do seu site. No Instagram, a modelo tem 2,2 milhões de seguidores.

Page Not Found – Extra – O Globo
https://extra.globo.com/noticias/page-not-found/modelo-brasileira-reage-apos-conta-do-papa-no-instagram-supostamente-curtir-foto-sexy-vou-para-ceu-24746329.html

Opinião dos leitores

  1. Quem elegeu os papas como santos? Todos sabichões e espertos. Sonente o Criador pode ungir alguém, esses pseudos santos, tem uma grande probabilidade de ir de encontro ao pai da mentira.

    1. Sexo não é maldade, maldade é roubar, matar, enganar, prevaricar, prejudicar…

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Política

Brasileira está no time de Biden contra a Covid-19, informa equipe de transição

Luciana Borio, em foto de setembro de 2014 — Foto: Alex Wong/Getty Images North America/Getty Images via AFP/Arquivo

A equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira (9) o conselho consultivo para o combate à Covid. Entre os membros anunciados está a brasileira Luciana Borio, segundo comunicado do governo de transição.

Borio é pesquisadora sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores dos EUA, ex-diretora de preparação médica e de biodefesa do Conselho de Segurança Nacional do país e ex-cientista-chefe interina da FDA (Food and Drug Administration, na sigla em inglês), órgão equivalente à Anvisa.

A equipe de especialistas em saúde pública vai aconselhar Biden, a vice-presidente, Kamala Harris, e a equipe de transição do governo para enfrentar a pandemia. O conselho consultivo será liderado pelos co-presidentes David Kessler, Vivek Murthy e Marcella Nunez-Smith.

“Lidar com a pandemia do coronavírus é uma das batalhas mais importantes que nosso governo enfrentará e serei guiado pela ciência e por especialistas”, afirmou Biden no comunicado.

Segundo o presidente eleito dos EUA, o conselho consultivo “ajudará a moldar a abordagem para gerenciar o aumento nas infecções relatadas; garantir que as vacinas sejam seguras, eficazes e distribuídas de forma eficiente, equitativa e gratuita; e proteger as populações em risco”.

Na campanha, Biden prometeu uma estratégia completamente diferente da adotada por Trump, a começar por garantir que as decisões de saúde pública seriam amparadas na ciência e informadas por profissionais da área

Pandemia nos EUA

O atual presidente americano chegou a dizer em março que o coronavírus ia simplesmente “desaparecer”. No final de outubro, o chefe de gabinete de Trump afirmou “não vamos controlar a pandemia” e voltou a comparar o vírus com a da gripe.

Os Estados Unidos concentram cerca de 20% de todos os casos e mortes por coronavírus do mundo e registraram quatro dias seguidos de recordes de infectados na semana passada.

São quase 10 milhões de casos e mais de 237 mil óbitos no país. Na sequência vêm Índia (8,5 milhões e 126 mil, respectivamente) e Brasil (5,6 milhões e 162 mil).

Além dos co-presidentes e da cientista brasileira, o conselho terá como membros Rick Bright, Ezekiel Emanuel, Atul Gawande, Celine Gounder, Julie Morita, Michael Osterholm, Loyce Pace, Robert Rodriguez e Eric Goosby.

Luciana Borio

O comunicado da equipe de transição de Biden diz que Borio é especialista em biodefesa, doenças infecciosas emergentes, desenvolvimento de produtos médicos e emergências complexas de saúde pública.

A cientista brasileira é pesquisadora sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores americano e já foi diretora de preparação médica e de biodefesa do Conselho de Segurança Nacional do país e cientista-chefe interina da FDA.

Borio também já foi diretora do escritório de contraterrorismo e de ameaças emergentes e comissária assistente para política de contraterrorismo do Conselho de Segurança Nacional, segundo o comunicado da equipe de transição de Biden.

Alerta de 2018

Boro vive desde o fim da década de 80 nos EUA, segundo a BBC, e era assessora da Casa Branca em maio de 2018 quando alertou, durante um simpósio, que uma pandemia de gripe seria a principal ameaça à segurança sanitária do país.

“Estamos preparados para responder a uma pandemia? Receio que a resposta seja não”, afirmou Borio durante uma palestra para marcar os 100 anos da pandemia de gripe espanhola, de acordo com a BBC.

Naquele mês, Trump decidiu fechar o departamento que era chefiado por Borio e que seria responsável pela resposta a uma nova pandemia. Em março deste ano, o presidente americano afirmou que “ninguém sabia que haveria uma pandemia ou epidemia dessa proporção”.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O gado ? ainda tá com essa conversa de fraude e que trump vai ser presidente?
    Temos que suspender o feno e o farelo e aumentar as açoitadas…

  2. BG, vc trouxe a manchete, agora explique: como tem equipe de transição se não tem eleito? É só uma pergunta

    1. Kkkk não tem kkkkkk o FBI já está providenciando o aparato de segurança para o novo presidente.

  3. Acabou Trump. Pegue seu velocípede e vá brincar lá fora, criança.
    Perdeu a Presidência, vai perder a mulher e ainda corre risco de ser preso pelos impostos que deve…
    ????????

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Diversos

Estudantes da UFRN serão a única equipe brasileira em evento mundial

Os estudantes Auana Maroni Fernandes, graduanda em História, e Luiz de França Afonso Ferreira Filho, do curso de Engenharia Mecatrônica, da UFRN, foram os vencedores do Redbull Basement Brasil 2020. O projeto que ganhou a competição nacional foi uma plataforma educacional gamificada, apoiada pela Inteligência Artificial, chamada de Aula Zero. Com ela é possível identificar o estado real do conhecimento de um indivíduo e sugerir as melhores estratégias de aprendizagem enquanto acompanha o progresso.

Com um tempo de apresentação do projeto de apenas 60 segundos, chamado de pitch, os estudantes deveriam apresentar suas ideias em tecnologia e inovação sobre o projeto de sua startup, para gerar impacto positivo o mais rápido possível.

Das 312 ideias inscritas em todo o Brasil, os alunos passaram por uma primeira fase de votação do público, que selecionou 30 ideias. Depois foram escolhidos por um júri técnico, que elegeram Auana Fernandes e Luiz Afonso como representantes do Brasil.

“Se somos todos diferentes, por que devemos aprender da mesma forma? O Aula Zero nasceu comprometido com a missão de criar uma escola para cada aluno, queremos contribuir para uma educação emancipadora”, explicam os estudantes.

A próxima fase acontece no mês de dezembro, em um evento global com uma ideia representando cada país. O local ainda será definido.

Com UFRN

Opinião dos leitores

  1. A esquerda não cansa de passar vergonha.
    De talvez 2 milhões de alunos 2 foram selecionados numa competição.
    Universidade pública federal antigamente era sinônimo de excelência.
    Hoje em dia o que acaba é a doutrinação.
    Se existe maconha ou não quem estuda deve saber.
    Eu não sei ..

  2. A turminha do contra da Universidade Publica pira com uma notícia dessa. Parabéns aos alunos do projeto vencedor nacional e boa sorte. Eu acredito na Universidade Pública federal de qualidade.

  3. Pensei que na UFRN só tinha maconheiros.
    A turminha que não tem competência para entrar na Universidade pública endoida.

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