Judiciário

Juíza anula cassação do prefeito de Ielmo Marinho, Bruno Patriota

A juíza Luiza Cavalcante Peixoto, da 1ª Vara Cível de Macaíba, anulou o julgamento proferido pela Câmara Municipal de Ielmo Marinho, no dia 6 de novembro de 2015, que determinou a cassação do mandato do prefeito Bruno Patriota Medeiros. Ao conceder a tutela de urgência pedida pelo então prefeito, a magistrada considerou que parte dos vereadores que participaram daquela sessão estavam impedidos por terem sido ouvidos como testemunhas em processo judicial contra o prefeito e que portanto a decisão pela cassação seria nula, devendo ser refeito o ato.

A julgadora determinou ainda que outro julgamento seja proferido de forma imediata pela Câmara de Vereadores de Ielmo Marinho, desta vez convocando-se os suplentes dos vereadores José Roberto Dias de Mesquita, Josemi Ezequiel da Silva, Francisca Soares da Silva (“Peba”), Sebastião Evilásio da Silva e Júnior Cabral para integrar a a comissão julgadora, “diante de seu flagrante impedimento”.

A magistrada entendeu ainda que verificada a probabilidade do direito alegado, também se atesta a ocorrência do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Isto porque Bruno Patriota está afastado do cargo por ato nulo, em prejuízo de sua gestão, uma vez que seu mandato encerra-se no dia 31 de dezembro de 2016. “Aguardar-se pelo julgamento final nestes autos certamente tornará inútil a pretensão aqui esposada”.

Impedimento

Em sua decisão, a juíza Luiza Cavalcante Peixoto aponta que “os vereadores integrantes da comissão julgadora do processo de impeachment estão investidos na função de juízes e, como tal, devem obedecer às regras constitucionais e legais de isenção no julgamento. Uma delas, disposta no art. 144, I, do CPC, é clara ao vedar a apreciação de causa por juiz que tenha sido ouvido como testemunha a respeito dos fatos narrados, o que é precisamente o caso em testilha”.

Segundo a decisão, há evidências nos documentos apresentados de que alguns dos vereadores não apenas foram convocados para serem ouvidos na qualidade de testemunha, como também foram os responsáveis pela notitia criminis.

“Ocorre que, como a própria litisconsorte passiva [Câmara de Vereadores] admite em sua contestação, não foram por ela convocados os suplentes, sendo proferido julgamento por comissão julgadora da qual faziam parte os vereadores impedidos”.

(Processo nº 0800268-93.2016.8.20.5121 – PJe)
TJRN

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Política

IELMO MARINHO: Operação Resistência pode ter reviravolta

A Operação Resistência, deflagrada pelo Ministro Público em Ilemo Marinho, que resultou no afastamento do cargo e indiciamento do prefeito Bruno Patriota, pode ter novidades em breve.

O blog teve a informação de que os desdobramentos da operação podem trazer capítulos impressionantes sobre o caso, provocando reviravoltas.

Se for comprovado o teor das informações que o blog teve acesso, o muído vai ser grande.

Opinião dos leitores

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Política

Bruno Patriota tem candidatura liberada pelo TRE em Ielmo Marinho

Após ter tido o registro de candidatura indeferido, o candidato a prefeito de Ielmo Marinho, Bruno Patriota, do PSD, foi liberado para continuar na disputa.

O recurso impetrado pelo advogado Felipe Cortez, foi julgado pelo Pleno do TRE nesta quinta-feira, que acolheu o recurso e deferiu a candidatura.

Bruno é sobrinho e o candidato do atual prefeito, Germano Patriota.

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Religião

Candidatura de Bruno Patriota segue impugnada após negativa da Justiça Eleitoral

A Justiça Eleitoral do RN disse “não” ao pedido de reconsideração da impugnação da candidatura de Bruno Patriota à Prefeitura de Ielmo Marinho. A informação foi postada originlmente no blog “Panorama Político”, de Anna Ruth Dantas.

A Justiça Eleitoral negou o pedido de registro de Bruno Patriota, que tentava ser candidato a prefeito de Ielmo Marinho pelo PSD. A impugnação foi impetrada pela coligação do prefeitável Cássio Castro (PMDB).

Os advogados Kennedy Diógenes, Sanderson Mafra e Aluísio Dutra argumentaram que Bruno Patriota não havia apresentado o plano de governo, como exige a legislação. Além disso, também foi apontada a irregularidade na filiação partidária do político.

Segundo os advogados de Cássio Castro, Bruno Patriota se filiou ao PSD no dia 30 de agosto. No entanto, a legenda só foi criada junto ao Tribunal Superior Eleitoral no dia 29 de setembro. “Ele não poderia ter se filiado ao PSD antes mesmo da criação do partido ter sido acatada pelo TSE”, analisou Kennedy Diógenes.

A decisão de negar o pedido de registro foi da 5ª Zona Eleitoral.

 

Fonte: Tribuna do Norte

 

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