Economia

Cerveja ficará mais cara a partir de sexta-feira

Foto: Arquivo 31/03/2017 / Infoglobo

A cerveja ficará mais cara. A Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Stella Artois, aumentou o preço de seus produtos e já repassou o reajuste a logistas e distribuidores. Para O Globo, a cervejaria confirmou que os ajustes vão variar “de acordo com as regiões, marca, canal de venda e embalagem”.

Via assessoria de imprensa, a empresa afirmou que os novos valores serão praticados já em outubro, a partir de sexta-feira, e que faz, periodicamente, ajustes nos preços de seus produtos. Não deu, no entanto, nenhum outro detalhe.

— Há uma pressão muito grande dos custos, tanto para a Ambev, neste caso específico, quanto para os bares e restaurantes. O combustível, a energia, os insumos, entre outros, estão mais caros. Por isso, acredito que este reajuste chegará ao consumidor final imediatamente — disse Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), que cita dado de São Paulo sobre o mercado: — Cerca de 37% dos bares e restaurantes do país estão tendo prejuízo. Em São Paulo, essa porcentagem é de 50%. Por isso, acredito que o aumento da cerveja em São Paulo será de até 10%. No Rio, acredito que esse reajuste será menor, em torno de 7%.

Via nota, a associação comentou que “todo aumento de custo dificulta ainda mais a vida do setor, sobretudo em um momento em que se está pressionado por aumento no custo de alimentos, luz, aluguel e, inclusive, o combustível, que afeta diretamente o delivery”

Assim, “é mais um custo que vai pesar para o setor, o que certamente não é positivo, e que é muito difícil não repassar custos”.

Vendas devem crescer

Donos de bares e restaurantes receberam comunicado da Ambev sobre o reajuste nos últimos dias. E o texto, distrubuído nacionalmente, diz que o reajuste vai seguir, “em linhas gerais, a variação da inflação, variação de custos, câmbio e carga tributária”.

O comunicado é encerrado com “reforçamos o nosso compromisso com a competitividade das nossas marcas no mercado, visando sempre a boa performance do volume de vendas da indústria”.

Segundo a Abrasel, o aumento da cerveja em âmbito nacional, que deve vir alinhado com a inflação acumulada nos últimos 12 meses, deve girar em torno de 10%.

— Com a retomada da economia, a volta dos eventos e a proximidade do verão, as vendas de cerveja aumentarão. Já estão indo muito bem, cerca de 3% a mais do que o segundo semestre de 2019 — comentou Paulo.

Endividamento

O reajuste do preço da cerveja ocorre em momento ainda crítico para o setor. Segundo pesquisa da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria com a consultoria Galunion, especializada no mercado food service, e com o Instituto Foodservice Brasil (IFB), o nível de endividamento das empresas do setor segue alto no País: 55% dos bares, restaurantes, cafés e lanchonetes se declaram endividados.

Desse total, 78% devem para bancos, 57% estão com impostos em atraso, 24% têm dívidas com fornecedores e 14% afirmam ter pendências trabalhistas.

A pesquisa mostra ainda que 62% das empresas entre restaurantes, bares, cafés e lanchonetes ainda não recuperaram as vendas em relação à pré-pandemia, na comparação de julho de 2021 com julho de 2019.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. CULPA DESSES GOVERNADORES FDP , JUNTAMENTE COM ESSES FABRICANTES DE CERVEJA COMUNISTAS . UÉ, É SO SEGUIR O QUE O MITO PEDE, QUE É QUISER TOMAR MIJO GELADO . DA NA MESMA E VC AINDA AJUDA O MEIO AMBIENTE.

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Geral

Cerveja com 28% de teor alcoólico é proibida em 15 estados nos EUA

Foto: Samuel Adams

A cervejaria Samuel Adams está lançando uma nova bebida de edição limitada tão potente que é ilegal em 15 estados americanos.

A companhia lança uma nova versão de sua marca Utopias a cada dois anos, e a décima segunda edição estará nas prateleiras a partir de 11 de outubro.

Mas não se preocupe em procurá-la no Alabama, Arkansas, Geórgia, Idaho, Missouri, Mississippi, Montana, Carolina do Norte, New Hampshire, Oklahoma, Oregon, Carolina do Sul, Utah, Vermont ou West Virginia.

Elas são ilegais nesses estados porque contêm 28% de álcool por volume, mais de cinco vezes a potência das cervejas americanas típicas.

Mas mesmo em lugares onde a cerveja pode ser vendida, ainda pode ser difícil colocar as mãos nela. A Samuel Adams fabrica apenas cerca de 13 mil garrafas de Utopias a cada dois anos, de acordo com seu site. E é caro — o preço de varejo sugerido é de US$ 240 para uma garrafa de cerca de 750 ml.

“Fomos pioneiros no processo de envelhecimento em barril e mistura das Utopias há quase trinta anos e continuamos essa tradição consagrada pelo tempo até hoje”, disse Jim Koch, fundador e cervejeiro da Samuel Adams, em um comunicado.

As cervejas Utopia foram introduzidas pela primeira vez em 2002 e aumentaram de preço ao longo dos anos. A versão de 2017 custou US$ 199, a de 2019 foi US$ 10 mais cara. A versão deste ano também é notável, pois é finalizada com 2 mil libras de cerejas e alguns lotes foram envelhecidos por até 24 anos em uma variedade de barris.

Samuel Adams foi a cerveja oficial do Inspiration4, a primeira missão de turismo totalmente civil ao espaço que voltou da órbita no sábado. A missão serviu como uma arrecadação de fundos para o hospital infantil de câncer St. Judes, e uma garrafa Utopia assinada pelos membros da equipe de Koch e Inspiration4 será leiloada no próximo evento de caridade do hospital.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Pq é proibida??? Não entendi! E nesses estados pode-se beber whisky ou Gin, que tem 40% e 47% de teores alcoolicos???? O povo (políticos) pra gostar de uma lei proibindo coisas! Pqp!!!!

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Diversos

VÍDEO: Após título na Eurocopa, jogador italiano ‘resgata’ Cristiano Ronaldo ‘ao avesso’ e bebe Heineken e Coca-Cola em coletiva

O boicote de vários jogadores a marcas de refrigerante e de cerveja foi um dos assuntos que deu muito que falar no Euro 2020.

Durante uma conferência de imprensa, Cristiano Ronaldo iniciou a «guerra» ao afastar do plano das câmaras uma garrafa de Coca-Cola para logo de seguida apelar ao consumo mais saudável de água e Pogba afastou uma garrafa da marca de cerveja patrocinadora do Europeu quando também se preparava para falar com os jornalistas.

Depois disso, Locatelli imitou o avançado português, o selecionador da Rússia abriu o refrigerante e deu um gole em direto e o ucraniano Yarmolenko disse não ter qualquer problema com qualquer uma das marcas e que até estava disposto a ser patrocinado por elas.

A UEFA pediu para que os atletas parassem com a má publicidade a quem, no fundo, lhe dá dinheiro para aparecer mas nunca através de má exposição, mas revelou sensibilidade para com alguns casos, aceitando retirar as garrafas de cerveja durante conferências de imprensa de jogadores muçulmanos.

Agora, no cair do pano do Euro 2020, Leo Bonucci, colega de Cristiano Ronaldo na Juventus, foi à sala de imprensa e bebeu tudo… menos água. Sentou-se na cadeira da sala de imprensa já com duas garrafas na mão: uma de cerveja, outra de refrigerante. E bebeu as duas.

Com TVI24

 

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Diversos

FOTO: Carga com mais de 96 mil latas de cerveja é apreendida por sonegação fiscal na Grande Natal

Foto: Divulgação

O portal G1-RN destaca nesta quinta-feira(27) que um carregamento com mais de 96 mil latas de cerveja que estava sendo transportado com documentação fiscal irregular foi apreendido no fim da noite dessa quarta-feira (26) na BR-304, em Macaíba, na Grande Natal. Durante a abordagem e inspeção, policiais rodoviários federais e auditores fiscais constataram que toda a mercadoria estava irregular e indicava o não recolhimento do Imposto ICMS, o que é considerado crime contra a ordem tributária e sonegação fiscal. Cerca de R$ 76 mil deixariam de entrar nos cofres públicos.

A fiscalização conjunta da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) e Polícia Rodoviária Federal (PRF-RN) ocorreu por volta das 22h. Todo o volume foi avaliado em R$ 172 mil. Leia reportagem completa AQUI.

Opinião dos leitores

  1. Essa carga deve pertencer a algum trabalhador formal com um contrato intermitente, pq eu duvido que seja de um empresário. Pense numa categoria pra ter santo.

  2. Conta de Bar: Carga avaliada em R$ 172k, imposto R$ 76k, isso dá pouco mais de 44% de tributação direta. Fora frete, margem de lucro do revendedor e da cadeia logistica, perdas por avarias e os impostos indiretos… Quanto isso dá? É por isso que abre margem para sonegação. O governo não taxa ele nos assalta.

    1. E a reforma tributária que o governo federal não bota pra frente mesmo “tratorando” (novo tipo de mensalão) BILHÕES pro Congresso… Só promessas!

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Diversos

Consumo de cerveja ‘migra’ para dentro de casa e volume de vendas no Brasil é o maior desde 2014

Foto: Cácio Xavier/Arquivo Pessoal

A pandemia tem feito o brasileiro beber mais cerveja. Com as restrições de funcionamento de bares e o medo de contágio da Covid-19, o consumo migrou para dentro de casa e o volume total de vendas no país atingiu um nível que não era visto há anos, de acordo com dados de empresas que monitoram o mercado.

Levantamento inédito da Euromonitor, antecipado para o G1, mostra que o volume de vendas de cerveja no Brasil em 2020 foi o maior dos últimos 6 anos, atingindo 13,3 bilhões de litros, perdendo só para 2014, ano em que o país sediou a Copa do Mundo.

Já dados da Kantar revelam que o consumo nas residências bateu um recorde histórico. O percentual de brasileiros com mais de 18 anos que bebeu cerveja dentro de casa saltou para 68,6% em 2020, ante 64,6% em 2019.

Foto: Economia G1

Vendas crescem no Brasil e caem no mundo

Segundo a Euromonitor, o volume de vendas de cerveja no país teve um crescimento anual de 5,3% em 2020, vindo de um avanço de 3,5% em 2019. O avanço ocorreu em um ano em que o PIB tombou 4,1% e que as famílias tiveram que consumir menos por conta da crise e da queda da renda.

Em termos de faturamento, o crescimento foi ainda maior – de 9,9% na comparação com 2019 – com as vendas de cerveja no varejo totalizando um mercado de R$ 184,5 bilhões, impulsionado pela maior penetração das chamadas cervejas premium, mais caras.

O maior consumo de cerveja pelos brasileiros em meio à pandemia elimina quase por completo uma trajetória de queda que vinha sendo observada desde a recessão dos anos 2015-2016, e vai na contramão de tendência global de menor consumo de bebidas alcóolicas e de busca por hábitos mais saudáveis.

Quando colocado em perspectiva global, o Brasil foi o único entre os 5 maiores mercados de cerveja a ter crescimento positivo tanto em valor quanto em volume em 2020, acima também da média do desempenho mundial do setor, que apresentou queda de 12,5% em valor e recuo de 6,8% em volume, de acordo com os dados da Euromonitor.

A cerveja foi, de longe, a bebida alcóolica com maior volume de vendas no Brasil no ano passado, seguida por cachaça (398,8 milhões de litros) e vinho (380 milhões de litros).

O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cervejas, atrás somente da China e Estados Unidos. Nos Estados Unidos, porém, houve queda de 3,4% nas vendas em 2020 em termos de volume. Já na China o volume foi 7% menor na comparação com o ano anterior, de acordo com a consultoria.

O que explica o crescimento

O crescimento em 2020 foi impulsionado principalmente pela migração do consumo para dentro de casa. Segundo a Euromonitor, a volume de vendas nos bares de restaurantes caiu 2,2%, mas foi mais do que compensando pelo salto 17,6% nas vendas do chamado “off-trade”, que inclui supermercados e comércio eletrônico.

O analista da Euromonitor Rodrigo Mattos explica que houve um crescimento das vendas das bebidas alcóolicas de uma maneira geral no país, em meio a um comportamento de busca por relaxamento e algum tipo de prazer, como também de maior indulgência do consumidor. Ou seja, de abstenção da culpa.

“A gente bebeu para esquecer. Estávamos num momento de alta ansiedade, de não conseguir ter o lazer que a gente tinha, de uma demanda reprimida por uma experiência que a gente não conseguia ter mais, que é uma experiência fora do lar, e as pessoas tentaram fazer uma mímica dessa experiência dentro de casa”, afirma o analista, acrescentando que os números do mercado apontam um avanço ainda maior em outras categorias como gin (13,2 %) e vinho (15,2%).

“Às vezes não parece ser uma coisa muito óbvia associar bem-estar com bebida, mas o brasileiro acabou tendo essa solução”, acrescenta.

Considerando todas as bebidas alcóolicas, o volume total de vendas no país teve crescimento de 4,1% em 2020, segundo a Euromonitor, atingindo 14,4 bilhões de litros – também a maior marca desde 2014, quanto o total chegou a 15 bilhões.

Foto: Economia G1

Número maior de compradores

Por conta das medidas de distanciamento social e restrições no funcionamento de bares e restaurantes, a penetração de cerveja nos lares atingiu em 2020 um recorde histórico, segundo a Kantar, com avanço em todas as classes sociais.

Nas classes A e B, o percentual de brasileiros adultos que beberam cerveja em casa saltou de 74,7% em 2019 para 79,7% em 2020. Na classe C, subiu de 64,9% para 68,1%, enquanto que nas classes D e E passou de 53,1% para 57,5% em 1 ano.

“Cerveja já era uma categoria que vinha se consolidando no carrinho de compras dos brasileiros, mas em 2020 ganhou mais de 2,2 milhões de novos compradores”, afirma Luisa Uehara, coordenadora de marketing da Kantar.

Os dados da consultoria mostram que a pandemia também fez aumentar o tabagismo no país. A Kantar apontou um crescimento de 12,3% no consumo de cigarros em 2020, na comparação com o ano anterior, com alta de 0,9 ponto percentual no número de fumantes maiores de 18 anos.

Marcas mais consumidas

Brahma e Skol permaneceram na liderança das marcas com maior volume de vendas no país em 2020. Confira o top 5, de acordo com os números da Euromonitor:

Brahma: 21,9%
Skol: 21,5%
Antarctica: 10,5%
Itaipava: 8,4%
Nova Schin: 6,8%

Previsão para 2021 e incertezas

Apesar da maior pressão inflacionária no ano, os preços da cerveja têm mostrado alta abaixo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). No acumulado no ano até abril, a alta foi de 1,41% nos mercados, chegando a 2,26% para o consumo fora do domicílio, enquanto que a inflação oficial do país ficou em 2,37%.

Os dados do primeiro trimestre surpreenderam. Mesmo sem Carnaval, o primeiro trimestre de 2021 já mostrou um resultado superior ao do primeiro ano da pandemia. Na Ambev, que responde por cerca de 60% do mercado de cervejas no país, o volume de vendas da bebida cresceu 16% no 1º trimestre na comparação anual, com a marca Becks crescendo três dígitos e a Corona com avanço de quase 50%.

Para o resultado de 2021, a previsão é que o consumo de cerveja continuará a crescer, mas em ritmo menor em razão das incertezas em relação ao controle da pandemia, avanço da vacinação contra o coronavírus e ritmo de recuperação da economia. A Euromonitor projeta por ora uma alta de 2,7%, para um total de 13,7 bilhões de litros – número ainda abaixo do recorde de 2014.

“Estamos vendo um cenário ainda um tanto macabro, de piora da pandemia, de desemprego. E o coronavaucher [auxílio emergencial] também não conseguiu dar um alento para o consumo, como ajudou em 2020 os consumidores de baixa renda. Então, 2021 ainda está com um cenário um pouco problemático”, diz Mattos.

Peso das vendas em bares e restaurantes

Em termos de consumo per capita, a média no Brasil subiu em 2020 para 62,6 litros, ante 59,9 litros por cada brasileiro em 2019, mas ainda ficou distante do patamar de 2015 (65 litros ao ano por adulto).

“Importante destacar que o consumo fora do lar tem uma grande importância para a categoria, tanto em faturamento quanto em volume, e foi bastante prejudicado por conta da pandemia”, observa Uehara.

Apesar da migração do consumo para dentro de casa, os dados da Euromonitor mostram que as vendas em bares e restaurantes ainda representaram no ano passado 57,5% do volume total no país. Em 2019, a participação do segmento foi de 62%.

Na visão do mercado, somente a partir de 2022 é que ficará mais claro se as vendas de cerveja seguirão em trajetória de alta, e qual será de fato o peso do consumo dentro e fora de casa.

“Vamos ter Copa do Mundo do Catar e deve ser um ano em que talvez a gente veja uma recuperação também dos bares e restaurantes, com um investimento para trazerem as pessoas para fora de casa, num contexto sem Covid para aproveitar essa demanda reprimida da experiência fora do lar”, avalia Mattos.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A governadora Fátima do PT deve estar com raiva desse aumento nas vendas. No decreto para a região oeste, ela PROIBIU a venda de bebida alcoólica até mesmo em supermercados e mercearias. Um absurdo digno de ditaduras comunistas. Um governante deve escolher o que podemos comprar? Claro que não, se vivemos numa democracia.

    1. Né isso! Tem mesmo que deixar aglomerar como faz o MINTO todo fim de semana! Tem que fazer brotar do chão insumos e profissionais da saúde para abrir infinitos leitos de UTI talkei! Esse discurso de meia tigela do MINTOmaníaco e seus acéfalos repetidores de mentiras não se sustenta. Tem que ser muito GADO pra acreditar numa palavra do presidente que NÃO cumpriu NADA do que prometeu! E não me venham chamar de petista, lulista, esquerdista pois isso é argumento para quem vive dentro da bolha idiotizada que idolatra político corrupto como Lulaladrão e Bolsonaro das rachadinhas!

    2. Mané, você é um em cima do muro que quando desce , desce pro lado esquerdo. Para com tua palhaçada! Passa o dia aqui falando suas asneiras, como se não tivesse tendência de ser um esquerdista.

    3. A governadora recebeu bilhões. Aplicou em que? Cadê os leitos? E os respiradores? E as ambulâncias superfaturadas? E os sacos de lixo caríssimos? E a contratação da empresa de pesquisa do Piaui? Sem mimimi.

    4. Soró e teu MINTO pende para onde? Pq de direita ele não tem nada! Muito menos conservador! Ele é no máximo de centro mas aquele centro bem centrão sabe como é né!? Aquele mesmo que ele dizia que nunca se aliaria e que o General Heleno associou a ladrões, lembra? Ou seu juizinho limitado já esqueceu? Ah, já sei: Roberto Jefferson e outros condenados do centrão como o PP já viraram “patriotas” depois que se aliaram ao MINTO né? Entendi! Mas o MINTO vai se filiar ao PP né?! Logo o PP só perde pro PT nos escândalos do mensalão e petrolão ! Pq será hein?!

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Diversos

Bebida que rouba mercado da cerveja nos EUA cresce no Brasil

Foto: Divulgação/Coca-Cola

Dos mesmos criadores daquele livro piegas motivacional chamado Quem mexeu no meu queijo?, que fez sucesso no início dos anos 2000, surge um novo questionamento existencial: Quem está roubando espaço da cerveja nos freezers de bebidas alcoólicas americanos, britânicos e de outros países?

A resposta curta é Hard Seltzer, uma água com gás alcoólica saborizada. Para se ter uma ideia, segundo levantamento do instituto de pesquisa YouGov, as três principais marcas da nova bebida chegaram a vender mais que os seis principais rótulos de cerveja durante alguns meses de 2020 nos Estados Unidos, principalmente no calor.

Mas o fenômeno por trás disso, teoricamente embasado em um estilo de vida mais saudável, é algo mais complexo. A Hard Seltzer vem ganhando tração há cerca de meia década graças aos millenials, geração nascida entre meados dos anos 80 e o fim dos anos 90.

Tudo começou anos antes, com jovens buscando um estilo de vida mais saudável que as gerações anteriores e se atentando para a necessidade de beber mais água. O próximo passo foi substituir refrigerantes e sucos por água com gás (chamada de seltzer por lá), que naturalmente ganhou versões saborizadas.

Aí foi questão de tempo até surgirem experimentações alcoólicas pela mão dos americanos, colocando o termo hard (ou spiked) no rótulo para identificar a presença de álcool. A Bon & Viv (hoje da AB Inbev), de 2013, foi a primeira, seguida de White Claw e Truly, de 2016, hoje líderes de mercado.

Com menos de 100 calorias e quantidade inferior a 2 gramas de açúcar por lata, o produto é vendido pelas marcas como leve, refrescante e até mais saudável que outras opções do segmento. Sem esquecer, é claro, de dar barato, contando com teor alcoólico de cerca de 5%.

Tá, boa história. E os números? A consultoria Nielsen divulgou dados de janeiro a outubro de 2020 que mostram que o mercado de Hard Seltzers movimentou US$ 3,2 bi nos EUA durante o período, um crescimento de 188% em relação ao ano anterior e o quarto seguido com avanço de três dígitos.

Com isso, as grandes marcas do setor cresceram o olho para a nova oportunidade. Hoje, rótulos como Corona e Budweiser (também da AB Inbev), possuem suas versões do produto. E a multinacional de bebidas com DNA brasileiro gostou tanto do mercado que lançou mais uma Hard Seltzer em dezembro.

Trata-se da Cacti, feita em parceria com o trapper Travis Scott. Com uma legião de fãs fiéis, o artista consegue ótimos resultados emprestando sua marca para grandes companhias. A coisa está tão escalada que ele teve até menu próprio no McDonalds americano (como se fosse um prato no brasileiríssimo Paris 6), mas isso é assunto para outra pauta.

No Brasil

Essa onda gasosa começa a ganhar força no Brasil agora, com o despertar de outro gigante. Lembra que a Coca-Cola anunciou no ano passado que estava cortando metade do seu portfólio de bebidas para focar em novos negócios? Pois é, te dou uma chance para adivinhar qual produto se tornou a prioridade da marca.

Batizado de Topo Chico (uma marca de água com gás tradicional no México), o novo rótulo foi lançado em setembro invertendo a lógica do mercado: nada de Estados Unidos e Reino Unido, praças com marcas já estabelecidas, puxando a fila. Brasil e México, dois países com consumo gigantesco de cerveja e sem grande penetração de Seltzers, foram os escolhidos.

“Estamos sempre observando os movimentos das pessoas, o que elas estão buscando. Há estimativas de que as Hard Seltzers vão tomar 10% do que já foi ocupado pelas cervejas nos EUA, e acreditamos que no Brasil possa ser parecido”, diz Renato Shiratsu, diretor da Coca-Cola Brasil.

A bebida, disponível nos sabores morango, abacaxi e limão e vendida por cerca de R$ 5 cada lata de 310 ml, é produzida em fábrica terceirizada no interior de São Paulo e está ganhando o país aos poucos. Shiratsu afirma, no entanto, que o engajamento do público consumidor e das varejistas tem sido positivo.

E, se existe mercado tradicional, é certo que há marcas investindo na produção do produto em menor escala, de forma artesanal. É o caso da cervejaria carioca Three Monkeys, que lançou sua Hard Seltzer Hintz no ano passado buscando amealhar uma nova segmentação de público.

“Não acho que vão substituir as cervejas. As especiais continuam sendo únicas, com perfil sensorial, malte, lúpulo”, diz Léo Gil, sócio-fundador da Three Monkeys Beer. “O que o pessoal quer é uma bebida leve, refrescante, que dá para tomar no Carnaval ou depois de uma corrida na praia.”

Com produção de 5 mil litros por mês, a Hintz está disponível nos sabores citrus, frutos silvestres, tropical (abacaxi, coco, maracujá) e fresh (limão, melancia e gengibre). O preço sugerido é de cerca de R$ 10. Gil conta que a ideia é baixar o valor para popularizar a marca.

Outros exemplos de fabricação brasileira em menor escala vêm das marcas Lambe Lambe e Joví.

Perfil de sabor

Mas se muito pode ser dito sobre o potencial mercadológico do segmento, o perfil de sabor é algo menos desenvolvido, pelo menos até então. “É uma bebida leve, em que você não sente o sabor do álcool mas consegue ficar alto mesmo assim”, resume Rodrigo Capote, dono da Kombucharia, em São Paulo.

Responsável pela primeira kombucha alcoólica do Brasil, que dá muito mais trabalho para fazer, também disponibilizou a Hard Seltzer em uma das torneiras do seu bar, com sabor de limão e maracujá. Capote conta que a receita leva dois dias para fazer e tem feito sucesso no verão por conta da sua refrescância.

O processo consiste basicamente em diluir o álcool destilado de cana de açúcar em água, adicionar os sabores desejados e forçar a carbonatação do líquido, para ficar gasoso. Também dá pra fazer uma gambiarra em casa juntando vodka, extratos de fruta, ácido cítrico e água com gás.

A reportagem provou todas as bebidas citadas na matéria e disponíveis no mercado nacional. Não é uma bebida com alma marcante, mas cumpre sua promessa: desliza pela goela sem deixar grande retrogosto. É refrescante e fácil (até demais) de beber em grandes quantidades.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Deve ser que recebe um ' strap on'…. Não pesquise…. Teje avisado.

  1. Mais saudável que agua, lúpulo, malte e levedura?
    Danam corante, adoçante e mais uns antes e dizem ser mais saudável. Duvido.
    Fico com uma pale ale mesmo. Obrigado.

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Diversos

Brasil tem uma das cervejas mais baratas do mundo; veja ranking

(Jack Andersen/Getty Images)

O Brasil está na lista dos países com a cerveja mais barata do mundo. Uma pesquisa realizada pela Numbeo e divulgada pela plataforma de desconto online Cuponation apontou que o Brasil ocupa a 71ª posição no ranking de preços.

A pesquisa calculou o preço do produto tendo como base 0,5 litro. No país, meio litro da bebida custa US$ 1,02, aproximadamente 5,45 reais. O levantamento destaca que o valor é uma média de todos os estados brasileiros. Na grandes capitais, os preços podem chegar a ser o dobro ou até mais pelo mesmo ml do produto.

Entre os países com a cerveja mais barata estão Uzbequistão (US$ 0,57) Irã (US$ 0,59) e Bósnia (US$ 0,69). Já entre os com meio litro da bebida mais cara estão o Catar (US$ 9,00), e a Jordânia (US$ 5,50). Veja ranking abaixo:

Ranking Países Quanto custa mpeeio litro da cerveja em US$
1 Catar 9.03
2 Jordânia 5.50
3 Omã 4.14
4 Austrália 3.96
5 Noruega 3.60
6 Emirados Árabes 3.58
7 Cingapura 3.54
8 Bahrain 3.19
9 Irlanda 3.08
10 Nova Zelândia 3.06
11 Palestina 2.94
12 Bangladesh 2.91
13 Islândia 2.82
14 Finlândia 2.81
15 Israel 2.74
16 Japão 2.56
17 Estados Unidos 2.36
18 Canadá 2.32
19 França 2.31
20 Malásia 2.29
21 Coreia do Sul 2.24
22 Reino Unido 2.20
23 Indonésia 2.18
24 Kuwait 2.16
25 Marrocos 2.12
26 Nepal 2.08
27 Suíça 2.04
28 Dinamarca 2.04
29 Bolívia 1.99
30 Suécia 1.89
31 República Dominicana 1.88
32 Quênia 1.86
33 Costa Rica 1.82
34 Tailândia 1.81
35 Malta 1.81
36 Hong Kong 1.78
37 Líbano 1.78
38 Índia 1.75
39 Jamaica 1.75
40 Turquia 1.70
41 Bélgica 1.64
42 Sri Lanka 1.64
43 1.63
44 Arábia Saudita 1.63
45 Paquistão 1.63
46 Grécia 1.60
47 Trinidad e Tobago 1.60
48 Egito 1.60
49 Croácia 1.59
50 Uruguai 1.59
51 Estônia 1.58
52 Itália 1.58
53 Peru 1.56
54 Iraque 1.54
55 Guatemala 1.51
56 Argélia 1.49
57 Chipre 1.40
58 Letônia 1.34
59 Equador 1.34
60 Lituânia 1.34
61 Honduras 1.32
62 Eslovênia 1.29
63  Holanda 1.29
64 Chile 1.28
65 Áustria 1.28
66 África do Sul 1.24
67 Portugal 1.22
68 El Salvador 1.12
69 Filipinas 1.08
70 Alemanha 1.03
71 Brasil 1.02
72 Montenegro 1.02
73 Espanha 1.01
74 Panamá 1.00
75 Argentina 1.00
76 México 0.99
77 Azerbaijão 0.96
78 Moldávia 0.95
79 Georgia 0.93
80 Tunísia 0.92
81 Eslováquia 0.91
82 Armênia 0.88
83 Hungria 0.88
84 Albânia 0.88
85  Bielo-Rússia 0.87
86 Polônia 0.86
87 Macedônia 0.84
88 Romênia 0.84
89 Colômbia 0.82
90 Rússia 0.81
91 Paraguai 0.80
92 Kosovo 0.79
93 China 0.79
94 Bulgária 0.78
95 Cazaquistão 0.77
96 República Checa 0.77
97 Vietnã 0.76
98 Nigéria 0.75
99 Ucrânia 0.70
100 Sérvia 0.70
101 Bósnia 0.69
102 Irã 0.59
103 Uzbequistão 0.57

Litros de cerveja

Segundo um levantamento anterior realizado pelo Cuponation, os brasileiros consomem cerca de 6 litros de cerveja mensais. Supondo que o valor a ser avaliado com este dado seria o de um salário de R$1.045, foi registrado que os brasileiros gastam em média 6,26% do salário mínimo com a cerveja nacional.

A situação pode mudar. Com a alta do dólar, que acumula ganhos de mais de 30% desde janeiro, os produtores de cervejas podem reajustar os preços. O grupo Heineken, por exemplo, será um deles. Em live realizada pela EXAME, o presidente da companhia, Maurício Giamellaro explicou que cerca de 70% dos insumos usados na produção da cerveja são precificados em dólar, como malte e lúpulo, principais ingredientes das cervejas do grupo, e até o vidro das embalagens.

Além da alta do dólar, outro fator que pode impactar nos preços é a quarentena, que impactou na procura no consumo de bebidas em casa. Isso acarretou uma demanda por latas de alumínio superior à produção da matéria-prima. Apesar do retorno do comércio, o volume de garrafas de vidro retornáveis ainda segue em baixa nos estoques. Os comentários foram feitos por um relatório divulgado pelo Credit Suisse nesta semana. O banco acredita que a cerveja pode subir 5% no mês de setembro.

Exame

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Esporte

STF libera venda de cerveja em estádios de futebol

Foto: Reprodução UOL

O plenário do Superior Tribunal Federal (STF), em julgamento virtual encerrado ontem (5) decidiu que é constitucional uma lei estadual que autoriza a venda de bebida de baixo teor alcoólico em recintos esportivos e criou inédita jurisprudência sobre o tema. Na prática, isso significa que novos estados poderão autorizar a venda de cerveja em estádios de futebol sem argumentar que isso é inconstitucional, como fez o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Por enquanto, a venda só está autorizada, porém, em estados que têm legislação específica sobre o tema. O STF, porém, ainda deve discutir o tema no plenário físico. A íntegra da decisão ainda não foi publicada.

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Deviam proibir a polícia de dar guarda aos estádio, o povo é soberano, vai quem quer, e corre o mesmo risco de beber cerveja. Não usar dinheiro que poderia está sendo investido pra coibir assaltos, roubos, assassinato de pessoas inocente, pra gastar cuidando de vândalos dos estádios. Quem quiser ir pra essa bagunça de estádio, assuma os riscos, foda-se.

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Diversos

Bolsonaro diz que está descartado aumento de imposto sobre cerveja, cigarro e itens com açúcar

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (24) que está descartado aumento de imposto sobre cerveja, cigarro e itens com açúcar.

“Paulo Guedes, desculpa, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja não”, afirmou Bolsonaro ao desembarcar em Nova Délhi, na Índia.

A mudança na tributação foi aventada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (23).

Guedes está em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Lá, em entrevista à GloboNews, o ministro afirmou que o governo avalia uma cobrança de tributos sobre cigarros, álcool e produtos com açúcar numa eventual proposta de reforma tributária a ser apresentada pela equipe econômica.

De acordo com ele, o sistema tributário de vários países prevê a cobrança do “imposto do pecado” para diminuir o consumo de cigarros, álcool e produtos com açúcar.

“Não tem nada definido, tem um grupo fazendo a reforma tributária. Fala-se de tributos e impostos e existe esse conceito de tributar coisas que fazem mal para a saúde”, disse Guedes.

Porém, Bolsonaro disse nesta sexta ser contra a proposta. “Não tem como aumentar, não consegue mais aumentar a carga tributária no Brasil. Todo mundo consome algo de açúcar todo dia, não da pra aumentar”, complementou o presidente.

G1

 

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  1. É óbvio
    Quem tem interesse de tumultuar é quem perdeu as eleições.
    Esses partidos vivem disso até quando estavam no poder não rram diferentes.

  2. Aiiiimm tem gente enganando o povo…
    Quando Bolsonaro decretou o fim do DPVAT quem foi a justiça pedir que o imposto continuasse? O PSOL o maior puxadinho do PT.
    Só lembrando a "turma do quando pior melhor" pra eles:
    Menor taxa de juros do cheque especial;
    Geração que 640 mil novos empregos;
    Deixou em ZERO alíquota para importação de equipamento médico;
    Sancionada lei da liberdade econômica;
    Governo ZERA imposto de IMPORTAÇÃO de 532 produtos;
    Extinção 27 mil cargos federais sem servidor ocupando que servia como cabide de emprego;
    Vem muito mais por aí… aguardemmmmm.
    A vocês resta a mentira, a falácia e o desespero em ver um governo fazendo pelo povo.

  3. Tudo combinado: vc levanta a bola e eu chuto a Gol. Cri uma babozeiras no imposto que proíbo. …entenderam otarios? Sem pré jogando pra arquibancada.

  4. Muitos crimes e contravenções estão associadas ao consumo do álcool. Deveria ser taxado parte para a saúde (doenças relacionadas) e segurança (crimes relacionados).

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Diversos

Homem morre em BH com sintomas de intoxicação por cerveja

Foto: Reprodução / Instagram

Um homem morreu em Belo Horizonte-MG com sintomas da doença que pode ter sido provocada por intoxicação pela cerveja Belorizontina, da Backer.

A informação foi confirmada pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (15). De acordo a corporação, esta é a segunda morte possivelmente provocada pela chamada síndrome nefroneural, que causa insuficiência renal e alterações neurológicas.

R7

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Diversos

Terceiro lote da cerveja Belorizontina está contaminado com dietilenoglicol, diz polícia

Cervejas da Backer à venda em mercado: produto é investigado pela polícia como causador de síndrome nefroneural Foto: O Tempo / FOTO : Cristiane Mattos / O Tempo

A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou na manhã desta segunda-feira que um terceiro lote da cerveja Belorizontina está contaminado com o dietilenoglicol, material que pode ser usado no processo de refrigeração industrial. Além disso, outro material, o monoetilenoglicol, teria sido encontrado em amostras do produto.

O novo lote contaminado é o L2 1354. Até o momento, as investigações apontavam para apenas dois (L1 1348 e L2 1348), disponibilizados desde novembro em Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Espírito Santo.

O superintendente de polícia técnico-científica da Polícia Civil Mineira, Thales Bittencourt, explicou durante a coletiva que existe uma “grande variação do que seria uma dose letal”, que pode ser de 0,0014 mg/ kg até 0,0017 mg/kg. Isso significaria, na prática, que a quantidade letal para um homem de 70 kg pode ser de 1g a 12g.

Em uma vistoria na fábrica da cervejaria Backer, produtora da Belorizontina, a Polícia Civil encontrou resíduos de dietilenoglicol, também conhecido como éter de glicol, em uma máquina que atuaria no resfriamento das bebidas.

O solvente, considerado tóxico, causou insuficiência renal grave e alterações neurológicas em 11 pessoas que teriam consumido a bebida. Um dos pacientes morreu na última terça-feira, em Juiz de Fora. A enfermidade tem sido tratada como “síndrome nefroneural” pelas autoridades.

Ainda segundo a corporação, o laudo definitivo deve ser concluído “nos próximos dias”. A cervejaria Backer, que produz a Belorizontina, nega usar o dietilenoglicol em qualquer etapa do processo de produlção de suas cervejas.

No fim de semana, os investigadores afirmaram que nenhuma hipótese está descartada, incluindo a de sabotagem por um ex-funcionário.

Até o momento, todas as vítimas identificadas pelo governo compraram a cerveja no bairro de Buritis, em Belo Horizonte. No entanto, os lotes contaminados também foram vendidos em outros bairros da cidade e de Nova Lima, cidade da Região Metropolitana da capital que faz divisa com Buritis. Em BH, também foram encontradas unidades no bairro Cidade Nova e no Centro, todas na mesma rede de supermercados.

Todas as unidades estão sendo recolhidas em pontos de entrega na capital mineira. A Backer e o Procon mineiro se disponibilizaram a buscar unidades dos lotes nas residências dos consumidores.

O Globo

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Diversos

FOTOS: Fisco Estadual faz terceira apreensão de carga irregular de cerveja em menos de 30 dias; mercadoria avaliada em R$ 195 mil sairia de Natal em direção a Campina Grande (PB)

Fotos: Divulgação/SET-RN

Auditores fiscais da Secretaria Estaduais de Tributação (SET-RN) interceptaram e apreenderam, na madrugada dessa quinta-feira (15), uma carga de cerveja transportada sem documentos fiscais. A carreta foi abordada na BR-101, na altura de São José de Mipibu, e transportava quase 7 mil pacotes, contendo cada um 12 latas da bebida. A mercadoria avaliada em R$ 195 mil sairia de Natal em direção a Campina Grande (PB) e estaria sonegando um valor superior R$ 52,8 mil referentes ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

Essa é a terceira carga irregular de cervejas apreendidas nas fiscalizações de rotina dos auditores da SET em menos de 30 dias. No dia 22 de julho, o Fisco Estadual apreendeu o mesmo tipo de mercadoria na RN-160, no município de Santo Antônio do Salto da Onça, e novamente no dia 25 fez outra apreensão de cervejas na mesma rodovia, sempre por volta das 22h.

Com essa terceira interceptação, a quantidade de cervejas retidas em menos de um mês soma mais de 271 mil latas de cervejas, que estavam sendo transportadas sem pagamento de tributos. O valor dessa carga está orçado em cerca de R$ 586 mil e pelo menos R$ 158 mil deixariam de entrar para os cofres públicos do estado devido à sonegação. As mercadorias ficaram retidas no depósito da SET. A multa equivale a 30% do valor total da carga.

Além da fiscalização de rotina, a Secretaria de Tributação tem realizado operações de fiscalização de trânsito em conjunto com outros órgãos para combater a sonegação fiscal, que, pelas estimativas da SET, totaliza a 39% do que o estado arrecada todos os meses. Devido à intensificação dessas operações, as apreensões de mercadorias no primeiro semestre do ano cresceram 53% em comparação com o primeiro semestre de 2018. Isso equivale a um valor total próximo a R$ 12 milhões em seis meses.

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  1. Não paga o salário de 5 auditor fiscal kkkk pode morrer de trabalhar para arrecadar, mas pagar essa folha não consegue nunca.

    1. O problema da situação fiscal , tanto do Estado do RN quanto da Prefeitura de Natal, foram os desmandos de DÉCADAS, em que famílias de políticos profissionais se revesavam no poder, criando esse fosso sem fim que vemos hoje nas contas públicas.
      É uma pena que o brasileiro tenha uma memória tão curta .

    1. 40 mil por mês pra fazer isso, sei não, acho que é muito dinheiro. Pagando 3 salários, dava pra pagar 13 rapazote e não passava nada. Rsrsrs

    2. O quê?? Um auditor ganha mais que o presidente da República? Vc tá brincando.

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Comportamento

O FUTURO CHEGOU: Depois de emagrecer comendo chocolate, esse manual te ensina a perder barriga sem abrir mão da cerveja

No início do mês, divulgamos que um estudo inédito realizado por cientistas alemães concluiu que comer chocolate pode ajudar a reduzir o perímetro abdominal.

Mas calma lá, hein. Não é para ir na irresponsabilidade. Houve controle e regras para tanto.

Bem como há controle e regras para o manual a seguir, que aborda outra delícia do brasileiro, a cerveja.

Um compilado do Bem Estar, do canal GNT, entregou as dicas com base na opinião de profissionais. O BlogdoBG destaca algumas para o leitor.

1) O problema não é a cerveja, mas os excessos que a acompanham. Vá cortando a gordura dos petiscos.

via GIPHY

 

 

2) Retirar acompanhamentos gordurosos é o primeiro passo. O segundo é reforçar os treinos.

via GIPHY

 

3) Não caia na tentação dos destilados porque também são muito calóricos. Se for trocar a cerveja, que seja por vinho branco ou tinto, saquê ou gim.

via GIPHY

 

 

 

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Diversos

Cerveja, motel, combustível e até a depilação. Veja o que ficou mais caro em 2015

dazjqt5u4_60plng01ku_fileSeu salário não rende como antes? A principal vilã da redução do seu poder de compra é a inflação, que encerrou 2015 em 10,67%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Porém, trata-se de uma média e, se você pegar os aumentos por bens e serviços, você vai notar que o aumento foi muito mais salgado. Sua cervejinha do fim de semana, o ônibus que você pega no dia a dia, o chocolate para acabar com o estresse e até o motel subiram acima de inflação. Dá uma olhada nas próximas fotos clicando AQUI

R7

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Polêmica

[VÍDEO] Após polêmica, cerveja retira vídeo promocional de garotas atraindo homens pra Oktoberfest

A cervejaria Schin, da Brasil Kirin, deciciu retirar do ar o vídeo promocional de um concurso para levar um cliente e mais três amigos para a edição de 2015 da Oktoberfest, festa que tradicionalmente ocorre todo ano, em outubro, em Blumenau (SC). O motivo foi a má repercussão da peça publicitária.

Tachada de machista e apelativa por muitos internautas, o comercial foi acusado de mostrar uma imagem estereotipada da cidade, usando as mulheres como os principais atrativos da festa. No vídeo publicado no último dia 14, belas mulheres aparecem em diversas situações comuns no cotidiano, sempre em trajes sensuais.

Em uma das postagens contra o comercial da cervejaria, uma cliente diz que a propaganda tinha transferido o que é difícil de aguentar todos os dias em uma “propaganda sexista da pior estirpe”. Outra postagem, de um homem, sugere uma campanha de boicote aos produtos da Schin com a hashtag #BlumenauDizNãoaSchin.

Procurada pelo iG, a Brasil Kirin disse que não tem a intenção de discriminar ou ofender qualquer indivíduo ou região/cidade, e que por isso decidiu retirar o vídeo de circulação de todas as suas plataformas.

“Reforçamos o nosso respeito a cidade de Blumenau e ao estado de Santa Catarina, informando que a Brasil Kirin conduz seus negócios com retidão, ética, integridade e respeito pela dignidade de todos os seus públicos e, portanto, não concorda com qualquer tipo de discriminação”, diz trecho da nota enviada pela assessoria de imprensa da empresa.
Fonte: G1

Opinião dos leitores

  1. Enquanto se preocupam com bobagem, os menores continuam matando e estuprando e a criminalidade cresce exponencialmente, assim como a corrupção.

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Diversos

Cerveja: Importadores e fabricantes preveem aumento de 20% no preço da bebida

cervejaria-badebrown-denis-ferreira-netto-2Está em vigor desde a semana passada o novo sistema de imposto federal sobre a cerveja. Mudou tudo, são muitos detalhes (veja lá embaixo), mas o que importa é: o imposto aumentou. Em alguns casos, aumentou 1.000%. Resultado, a cerveja vai ficar mais cara. Importadores e fabricantes estimam que para o consumidor final o preço vai subir, em média, 20%.

Fora este lado prático, há outro grave nó nessa história.

É a primeira vez que a lei que rege o imposto estabelece uma diferença entre cerveja convencional e cerveja especial. Finalmente coisas diferentes são tratadas como diferentes. Mas, infelizmente, a distinção, como foi feita, é ruim para nós, bebedores.

Para a Receita Federal, a partir de agora, cerveja especial é aquela feita com pelo menos 75% de malte de cevada. Ou seja, ficam de fora as cervejas de trigo e as cervejas radicalmente experimentais – justo a parte mais legal da explosão de pequenas cervejarias.

A maior parte das chamadas cervejas de trigo – weizens, weisses e witbiers – não tem direito a desconto. Não interessa em que escala sejam produzidas nem qual a intenção do uso de outra matéria-prima.

Dois exemplos: a Tânger, witbier com casca de tangerina, da paulistana Júpiter, não é cerveja especial – leva mais de 25% de malte de trigo. A recém-lançada Branca de Brett, da também paulistana Serra das Três Pontas, é uma american wheat – cerveja de trigo à moda americana, com bastante lúpulo – fermentada com brettanomyces. É uma delícia, mas para a Receita Federal não é especial: tem 71% de malte de cevada.

Mas vamos além, porque o problema não é só esse. Uma das coisas mais vibrantes da chamada Revolução Cervejeira é a criatividade dos cervejeiros, que ficam o tempo todo testando os limites. Tudo o que esse cenário não precisa é de uma lei determinando quanto por cento disso ou daquilo faz a cerveja ser especial.

Na semana passada, a curitibana Way levou ao festival Copenhagen Beer Fest, na Dinamarca, sua Cider IPA, uma cerveja experimental feita com 45% de malte de cevada e 55% de maçã. Para a Receita Federal, nada especial.

Criar regra sobre a receita é um corte seco na experimentação, uma das armas mais potentes das novas cervejarias – que vêm, a duras penas, inventando um novo mercado e uma nova cultura de tomar cerveja.

Quem vai querer abrir mão de 20% de desconto nos impostos federais, ainda mais num cenário em que tudo aumentou de preço? É bom lembrar que a matéria prima das cervejas especiais é quase toda importada, comprada em dólar, que aumentou 30% nos últimos 12 meses. Quem sai perdendo? Nós, bebedores, que vamos pagar mais caro e ainda por cima ver a ousadia de novos cervejeiros tolhida por uma tolice.

Volume. Bom, criatividade engavetada, vamos ao porquê de fazer uma definição. A lei dá desconto no Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para quem produz cerveja especial. São duas faixas de desconto: até 5 milhões de litros por ano, 20% de desconto. Entre 5 e 10 milhões de litros por ano, 10% de abatimento – ainda não está claro se o cálculo do volume vai permitir, por exemplo, que uma megacervejaria que produza um pouco de cerveja especial tenha esse desconto.

A maior parte das chamadas artesanais está bem abaixo desses volumes. A Colorado produz menos de 2 milhões de litros. A Bamberg, menos de 1 milhão. A Way, menos de 500 mil.

Quanto é, quanto vai ser

Prepare-se, beber cerveja boa vai ficar mais caro. A média estimada pelo setor é de 20% de aumento para o consumidor. Os preços ao lado são projeções feitas pelos produtores. Fique de olho na variação de preço entre lojas.ad

Veja mais em: http://blogs.estadao.com.br/paladar/mais-cara-ja-e-ruim-mais-careta-e-pessimo/

Blog Paladar – Estadão

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