Diversos

EUA mandam a China fechar consulado em Houston e Pequim considera ação ‘uma escalada sem precedentes’

Carro de bombeiros é visto do lado de fora do consulado chinês em Houston, nos EUA, na terça-feira (21) — Foto: KTRK via AP

Os Estados Unidos determinaram nesta quarta-feira (22) o fechamento do consulado da China em Houston, no Texas. Pequim considerou a medida “sem precedentes” e estuda uma retaliação.

A decisão de fechar a representação diplomática acontece em um momento em que as tensões aumentam entre as duas maiores economias do mundo e após denúncias de que hackers chineses tentaram roubar dados sobre a vacina para Covid-19.

Embora não mencione a ação dos hackers, o Departamento de Estado americano afirmou que a medida tem o objetivo de proteger a “propriedade intelectual e as informações privadas dos americanos”. O porta-voz do departamento, Morgan Ortagus, afirmou que a Convenção de Viena prevê que os diplomatas devem “respeitar as leis e os regulamentos do Estado receptor” e “têm o dever de não interferir nos assuntos internos desse Estado”.

“Os Estados Unidos não tolerarão as violações da República Popular da China da nossa soberania e intimidação do nosso povo, assim como não toleramos as práticas comerciais desleais, o roubo de empregos americanos e outros comportamentos”, afirmou Ortagus.

Na terça-feira (21), o Departamento de Justiça dos EUA denunciou que os dois hackers chineses suspeitos de roubar informações sobre projetos de vacinas trabalhavam para o ministério da Segurança de Estado da China. Eles também foram acusados de violar a propriedade intelectual de empresas nos Estados Unidos e em outros países.

‘Escalada sem precedentes’

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, condenou a determinação americana. Ele alertou que seu país pode tomar medidas firmes de retaliação se os EUA não reverterem sua decisão.

“O fechamento unilateral do consulado geral da China em Houston dentro de um curto período de tempo é uma escalada sem precedentes de suas ações recentes contra a China”, disse Wang em uma entrevista coletiva diária.
Hu Xijin, editor do jornal estatal chinês “Global Times”, afirmou que as autoridades americanas deram a Pequim 72 horas para fechar o consulado em Houston.

Segundo a agência Reuters, as autoridades chinesas estudam ordenar o fechamento da representação diplomática americana em Wuhan. Atualmente, os Estados Unidos mantêm, além da embaixada em Pequim, cinco consulados na China continental nas cidades de: Xangai, Guangzhou, Chengdu, Shenyang e Wuhan.

Além do consulado em Houston e da embaixada em Washington, a China possui representações diplomáticas em Nova York, Chicago, Los Angeles e São Francisco.

Fogo

A imprensa de Houston relatou que os bombeiros foram ao consulado chinês após receberem uma denúncia de incêndio. De acordo com o jornal “Houston Chronicle”, testemunhas disseram que as pessoas estavam queimando papel no que parecia ser latas de lixo.

Tensão entre os dois países

As tensões entre os Estados Unidos e a China estão aumentando nos últimos meses. O governo do presidente Donald Trump trava uma guerra comercial com Pequim.

A imposição chinesa da nova lei de segurança nacional a Hong Kong, região de interesse comercial americano, levou Trump a suspender o tratamento especial que o país dava ao território semiautônomo.

Nos últimos meses, Trump acusa o governo chinês de não ter agido com transparência com relação à expansão de contaminações pelo novo coronavírus, que foi relatado pela primeira vez na cidade de Wuhan, na província chinesa de Hubei.

Críticos acusam Trump de tentar desviar das críticas em relação a sua própria forma de administrar o controle da pandemia d Covid-19 nos Estados Unidos, que registra o maior número de casos e mortes do mundo.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. No desespero, Donald Trump é capaz de tudo. Está mal nas pesquisas. Precisa encontrar, a qualquer custo, algo que agrade aos descontentes com seu governo.

  2. Deco. Tua mãe tá te chamando pra tomar Toddynho! Não se mete em assunto de adultos, menino! Coisa feia!

  3. E adivinha aonde o Trump vai conseguir soldados valentes para enviar para essa guerra? E de graça? Aqui mesmo tem um monte de bovinos que irão ao primeiro toque do berrante .

  4. Aquele presidente americano, Donald Débil Mental Trump, será capaz de qualquer coisa pra se reeleger, inclusive começar uma guerra nuclear com a China! Tanto lá, quanto cá, parece mais um manicômio.

    1. Falou quem entende!!
      Esse tem doutorado!!
      Sabe de tudo!!!
      Kkkkkkkkkkkkkk

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Saúde

China alerta para nova pneumonia potencialmente mais mortal que a covid-19; Cazaquistão diz que informação é incorreta e que doença faz parte das já conhecidas

(Foto: Cnsphoto/Reuters)

Um novo surto de doença respiratória, potencialmente mais letal que a covid-19, pode estar começando na Ásia.

A embaixada chinesa no Cazaquistão alertou ontem seus cidadãos no país sobre uma nova “pneumonia desconhecida”.

Segundo a China, no primeiro semestre deste ano 1.772 pessoas morreram da doença este ano, 628 delas apenas em junho. Cerca de 100.000 pessoas já teriam sido contaminadas.

“Essa taxa de mortalidade da doença é muito maior que a da covid-19 e as autoridades do Cazaquistão estão conduzindo um estudo comparativo do vírus sobre o qual ainda não há definição”, afirmou a embaixada chinesa, segundo o jornal South China Morning Post.

O ministro da Saúde do Cazaquistão respondeu nesta sexta-feira, pelo Facebook. Alexei Tsoi afirmou que a informação divulgada pela China é “incorreta”.

Segundo ele, a conta oficial inclui todos os tipos de pneumonias já conhecidas, incluindo as causadas por vírus e bactérias.

Ele não especificou quantos dos casos tratados como pneumonia podem na verdade ser de covid-19, nem entrou em detalhes sobre se há ou não uma nova doença em circulação no país.

A Organização Mundial da Saúde afirmou ao diário chinês que tem conhecimento apenas da circulação da covid-19 no Cazaquistão, e que a doença causada pelo novo coronavírus pode explicar o aumento nos casos de pneumonia no país.

Segundo a CNN, a capital do país, Nursultan, mais que dobrou os casos de pneumonia em relação a junho de 2020. A China afirmou que pretende trabalhar junto com o país no combate ao surto.

O Cazaquistão tem oficialmente 50.000 casos de covid-19, e recentemente adotou medidas mais rigorosas de distanciamento social após um avanço no contágio — a quinta-feira foi o dia com mais novos casos, 1.962.

Romper a cortina de fumaça em torno do Cazaquistão não deve ser fácil. O país é um dos mais fechados do mundo. A capital foi rebatizada com o atual nome ano passado, em homenagem a Nursultan Nazabayev, que deixou o cargo um dia antes após governar o país desde o fim da União Soviética, 30 anos atrás.

Ele ainda é presidente do Conselho de Segurança e chefe do partido que domina o parlamento, o que lhe garante poder total sobre o país da Ásia Central. O Cazaquistão tem 17 milhões de habitantes e faz fronteira, entre outros, com a China e a Rússia (onde o atual presidente, Vladimir Putin, acabou de passar uma lei que lhe permite ficar no poder por mais duas décadas).

Exame

Opinião dos leitores

  1. O que a a China está fazendo é uma tentativa de desviar a atenção do mundo para um problema que ela causou. Não vai conseguir.

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Saúde

Caso de peste bubônica faz China elevar estado de alerta no norte do país

Foto: Getty Images via BBC

Autoridades na China aumentaram medidas de segurança sanitária depois que uma cidade na Mongólia Interior (região autônoma do país) confirmou um caso de peste bubônica.

De acordo com relatos de autoridades estatais, o paciente, um camponês da cidade de Bayannur, está em quarentena e em condição estável.

Autoridades decretaram nível três de alerta — que proíbe a caça e consumo de animais que poderiam estar com a praga e pede que as pessoas reportem casos suspeitos às autoridades.

A peste bubônica, uma das doenças mais temidas no passado, causada por uma infecção bacterial, ainda é letal, mas hoje é tratada com antibióticos comuns.

O novo caso foi reportado no sábado. Ainda não está claro como o paciente poderia ter se infectado.

Fatal, mas tratável

Casos de peste bubônica ocorrem de tempos em tempos pelo mundo.

Em Madagascar, houve um surto com 300 casos em 2017.

Em maio do ano passado, duas pessoas na Mongólia morreram da peste, que foi contraída após a ingestão de carne crua de marmota.

Uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Ulan Bator, capital da Mongólia, disse à BBC que a carne crua de marmota e os rins do animal são usados como remédio popular no país.

A marmota é portadora da bactéria da praga e está associada aos casos da praga no país. A caça da marmota é ilegal.

A peste bubônica é caracterizada por inchaço dos gânglios linfáticos. É difícil de se identificar a doença com muita antecedência porque os sintomas — geralmente parecidos com a gripe — costumam aparecer entre três e sete dias depois da infecção.

Mas é improvável que a peste bubônica — que foi chamada de peste negra — leve a uma nova epidemia.

“Ao contrário do século 14, nós agora temos uma compreensão de como essa doença é transmitida”, disse Shanti Kappagoda, médico da clínica Stanford Health Care, ao site Healthline.

“Nós sabemos como prevenir. Também sabemos como tratar pacientes que são infectados com antibióticos eficientes.”

No século 14, a peste negra matou cerca de 50 milhões de pessoas na África, Ásia e Europa.

O último grande surto em Londres ocorreu em 1665, dizimando cerca de um quinto da população da cidade. No século 19 houve outro surto na China e na Índia que matou mais de 12 milhões de pessoas.

G1

 

Opinião dos leitores

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Saúde

China diz que empresa no Brasil suspendeu venda de carne por vírus

Foto: Pixabay

A China, principal importadora de carne do mundo, disse nesta terça-feira (23) que um exportador de carne bovina do Brasil e uma fábrica de carne suína no Reino Unido suspenderam voluntariamente exportações devido a infecções pelo coronavírus.

Muitos países exportadores, como Brasil e Estados Unidos, têm visto milhares de casos de covid-19, a doença respiratória causada pelo vírus, entre trabalhadores em fábricas de carnes.

A brasileira Agra Agroindustrial de Alimentos suspendeu voluntariamente exportações de carne bovina à China depois de uma infecção pelo vírus entre sua força de trabalho, disse a Administração Geral de Alfândegas da China em seu site.

Em um comunicado em separado na rede social Weibo, o departamento acrescentou que a britânica Tulip também suspendeu embarques de forma voluntária em sua fábrica de carne suína de Tipton, em West Midlands, devido a um surto de covid-19.

A China ampliou inspeções sobre importações de carne após uma nova série de infecções pelo vírus em Pequim ter sido associada a um grande mercado de alimentos na capital.

Na semana passada, as alfândegas chinesas pediram a exportadores que assinassem declarações de que sua produção estava livre de contaminação pelo vírus.

Reuters

 

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Diversos

CONFLITO E TENSÃO: Índia confirma que 76 soldados foram feridos em conflito com China

Foto: Danish Ismail / Reuters

O Exército da Índia confirmou, nesta sexta-feira (19), que 76 soldados ficaram feridos na segunda-feira passada, durante o pior conflito na fronteira com a China em 45 anos, no qual morreram 20 integrantes das Forças Armadas indianas e que aumentou a tensão entre os países.

Nenhum dos 76 soldados feridos “está em estado crítico no momento, todos estão estáveis”, afirmaram à Agência Efe fontes do Exército indiano. Segundo os informantes, 18 soldados permanecem em um hospital em Leh, perto do local do incidente na fronteira ocidental no Himalaia entre China e Índia, e 58 em outros centros.

O grupo de soldados internados em Leh “ficará de baixa por 15 dias”, enquanto o resto “deve voltar ao trabalho em uma semana”.

Todos ficaram feridos durante o “grave confronto” com militares chineses na noite de segunda-feira no vale de Galwan, no Himalaia ocidental.

China não confirma mortos ou feridos

O incidente ocorreu durante uma desescalada militar combinada por ambos os países em 6 de junho, após outro conflito no início de maio, que não deixou vítimas, na linha divisória entre a China e o estado indiano de Sikkim, no norte.

Embora o governo da Índia tenha afirmado que as forças chinesas também tiveram baixas, Pequim ainda não confirmou a informação. O caso elevou a tensão entre os países, que se reuniram nesta semana para tentar atenuar o conflito, apesar das acusaçoes mútuas sobre a responsabilidade pelo incidente.

O governo indiano acusou o vizinho de romper “unilateralmente o status quo” da fronteira, enquanto a China disse que os soldados da Índia entraram de forma ilegal no território e “provocaram e atacaram” militares.

R7, com EFE

Opinião dos leitores

  1. Há imagens de satélite circulando no Twitter que mostra que a China invadiu uma parte do território da, Índia e construiu dois postos de verificação. O conflito aconteceu porque os hindus derrubaram esses pontos que estavam em seu território.

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Economia

Commodities e China dominam exportações do Brasil em maio, indica FGV


Foto: © Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

O Índice de Comércio Exterior (Icomex) da Fundação Getúlio Vargas, referente a maio, divulgado nesta segunda-feira(15), confirmou tendência já sinalizada nos meses anteriores de aumento das exportações brasileiras pautadas em commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado internacional) e destinadas para o mercado asiático, com redução para outros destinos. Segundo a FGV, o cenário de instabilidade, com desvalorização do real, não favorece as vendas de produtos industriais no exterior, que permanecem em queda.

O saldo da balança comercial foi de US$ 4,5 bilhões em maio, inferior em US$ 1,1 bilhão ao valor de igual mês de 2019. No acumulado do ano até maio, o saldo atingiu US$ 15,5 bilhões, resultado menor em US$ 4,8 bilhões ao de igual período do ano passado. O desempenho inferior na comparação interanual do acumulado até maio é explicado pela queda mais acentuada das exportações (-7,2%) em relação às importações (-2,5%), analisou a FGV.

As commodities somaram 71% das exportações brasileiras em maio e estão associadas ao setor de agropecuária, cujo aumento foi de 44,2% entre os meses de maio de 2019 e 2020, seguido do aumento de 11,3% da indústria extrativa. A indústria de transformação teve nova queda (-13,7%).

O volume exportado pelo Brasil aumentou 4,1% e o importado, 0,9% na comparação de maio de 2020 contra o mesmo mês de 2019. O aumento do volume exportado é explicado pelas commodities, que aumentaram 23,7% na comparação entre os meses de maio e 10,9%, no acumulado até maio deste ano comparativamente com o mesmo período do ano passado. Em termos de valor, as exportações de commodities caíram 1,5% em maio, ante maio de 2019, e aumentaram 4% no acumulado do ano até maio. “Ressalta-se que o aumento no volume tem sido compensado pela retração dos preços em maio (-20,5%) e no período de janeiro/maio (-5,2%), o que explica o comportamento do valor”, salienta o Icomex. As vendas de não commodities caem na comparação dos meses de maio (-27,7%) e no acumulado do ano (-20,3%), com queda de preços em ambos os casos.

Plataformas

A FGV esclareceu que os dados de importações foram afetados pelas plataformas de petróleo em maio deste ano. As importações mostraram variação de 78,7% em maio e de 22,2% no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano. Embora essas plataformas operem no país, elas eram registradas em subsidiárias da Petrobras no exterior para obtenção de isenções fiscais, de acordo com o Icomex. “Com a instituição do regime aduaneiro especial Repetro-Sped, em 2018, as plataformas têm sido nacionalizadas, o que influencia o valor das importações. Sem as plataformas, as importações em maio teriam recuado em 29% e o saldo seria de US$ 7,3 bilhões, o maior saldo desde 2018. O saldo seria maior, mas explicado pela queda das importações puxada pela retração da atividade econômica”, indica o Icomex.

Se excluirmos as plataformas, há uma queda nos bens de capital de 39,9% (maio) e de 3,7% no acumulado até maio, resultado que afeta a indústria de transformação. “Havíamos registrado uma queda de 13,7% na comparação interanual entre maio de 2019 e 2020 e sem as plataformas passa para um recuo maior de 19,5%”, indica o estudo.

De acordo com a FGV, o cenário recessivo da economia explica a queda nas compras de máquinas e equipamentos para o setor de agropecuária e indústria. Para o setor agropecuário, os resultados no nível de atividade são positivos, mas a desvalorização do real encarece a compra de novos equipamentos.

China

O Icomex confirma que a dependência das exportações das commodities, principalmente do setor agropecuário, se traduz na crescente importância da China como destino das exportações nacionais. Em maio, o volume exportado para a China cresceu 64,7% em relação a igual mês de 2019 e caiu para o restante da Ásia. Mesmo assim, China e o restante da Ásia são os únicos mercados com variação positiva na comparação do período de janeiro/maio entre 2019 e 2020, ressalta o estudo.

A China explicou 32,5% das exportações brasileiras e 20,8% das importações, no período de janeiro a maio de 2020. O mercado chinês é considerado essencial para um desempenho favorável das exportações brasileiras. Em maio, 78% das exportações para a China foram compostas de soja em grão (52,8%), minério de ferro (13,4%) e petróleo (12,2%). As carnes bovina, suína e de frango somaram 9,5% das exportações para o país.

As maiores quedas nas exportações brasileiras foram observadas para a Argentina (-55,2%), México (-46,6%), Estados Unidos (-36,8%) e demais países da América do Sul (-30%).

Perspectivas

As perspectivas não são muito otimistas, analisou o Icomex da FGV. As notícias divulgadas no final da segunda semana de junho sobre uma possível nova onda de epidemia do novo coronavírus na China reacendeu o alerta de um cenário ainda incerto, contrariando perspectiva “moderadamente otimista” sobre retomada das atividades nos mercados europeus, asiáticos e nos Estados Unidos. A projeção da Organização Mundial do Comércio (OMC) continua de queda no comércio mundial entre 13% e 32% este ano.

No Brasil, o Icomex avalia que “a queda das importações e um desempenho favorável das commodities no primeiro semestre atenuam pressões sobre o déficit da conta corrente”. Os resultados no segundo semestre vão depender da retomada da atividade econômica no mundo e no mercado brasileiro.

Agência Brasil

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Segurança

Presidente chinês afirma que militares devem estar prontos para combate, diante do impacto da Covid-19 na segurança nacional

Ao centro, Xi Jinping, presidente da China, durante reunião do Congresso Nacional do Povo na segunda-feira; à esquerda, o premier Li Keqiang; à direita, Wang Yang, integrante do Parlamento Foto: NOEL CELIS / AFP

Em meio ao acirramento das tensões com os Estados Unidos, o presidente da China, Xi Jinping, disse nesta terça-feira que seu país intensificará a preparação para um combate armado. Isto, segundo a mídia estatal chinesa, é crucial dado o impacto profundo que a pandemia da Covid-19 vem causando na segurança nacional da nação.

De acordo com a agência de notícias estatal Xinhua, Xi disse ser fundamental alcançar os objetivos e missões preestabelecidos para fortalecer as Forças Armadas e a Defesa nacional em 2020, mas sem deixar a pandemia sair do controle. Segundo o presidente, que discursou em uma plenária do Exército Popular de Libertação e da Polícia Armada do Povo, a doença deixou um impacto profundo não só no cenário global, mas na segurança e no desenvolvimento da China.

Frente a isso, ele ordenou que os militares trabalhem com as piores hipóteses em mente, intensifiquem seus treinamentos e estejam prontos para um confronto armado. De acordo com a mídia estatal, Xi disse ainda que é necessário estar preparado para lidar imediata e efetivamente com todos os tipos de situações complexas para salvaguardar a soberania nacional, a segurança, a estabilidade estratégica e os interesses do país.

O presidente chinês defendeu também a necessidade de inovações científicas no treinamento militar e na Defesa para fazer frente aos impactos da pandemia e atribuiu o sucesso no controle da Covid-19 ao sucesso da reforma militar e às “heróicas” Forças Armadas. A China tem 84.102 casos da doença, com 4.638 mortes, e, após ter conseguido conter o vírus, vive um “novo normal”.

Lei de segurança nacional

A reunião da qual Xi participou ocorreu às margens do Congresso Nacional do Povo, a sessão anual do Parlamento chinês, que começou na sexta-feira após ser adiada por dois meses em razão da Covid-19. Ela coincide com o agravamento das tensões entre Pequim e Washington, crise que passa, entre outros aspectos, pela disputa verbal sobre a origem do novo coronavírus e por Hong Kong, território semiautônomo que os britânicos devolveram para a China em 1997.

A situação se agravou na quinta-feira, após Pequim anunciar que planeja impor a Hong Kong uma nova lei de segurança nacional, dando-lhe assim mais controle sobre o território. O projeto, que deverá ser aprovado pelo Congresso Nacional do Povo, requer que Hong Kong incorpore à sua Lei Básica, miniconstituição em vigor desde 1997, normas para punir a subversão, o terrorismo, o separatismo, a interferência estrangeira “ou quaisquer atos que ponham em risco a segurança nacional”.

O processo contornaria na prática o governo local, minando a relativa liberdade concedida ao território por meio da fórmula conhecida como “um país, dois sistemas”, que lhe dá autonomia política, administrativa e judicial. Isto gerou novos protestos em Hong Kong durante o final de semana, reacendendo as manifestações antigoverno e contra a soberania chinesa que começaram em junho do ano passado, mas haviam perdido força frente às medidas de distanciamento social para conter a Covid-19.

Militares a postos

Nesta terça-feira, o comandante da guarnição militar da China em Hong Kong disse em uma rara entrevista ao canal estatal CCTV que suas forças “absolutamente” protegeriam os interesses nacionais chineses na cidade. Segundo o general Chen Daoxiang, seus soldados estão “determinados, confiantes e são capazes de salvaguardar a soberania nacional, segurança e os interesses” enquanto “mantém a prosperidade e a estabilidade” à longo prazo no território.

Sobre a nova legislação, Chen disse que ela deteria “todos os tipos de forças separatistas e forças de intervenção externas”. Argumentos similares foram usados por Carrie Lam, chefe do Executivo de Hong Kong cuja renúncia é demandada pelos manifestantes, para defender a proposta chinesa. Para a política pró-China, o plano terá os “efeitos contrários” dos alertados por políticos estrangeiros e organizações internacionais, que ameaçam até mesmo sancionar a cidade caso sua autonomia seja comprometida.

— Direitos e liberdades não são absolutos — disse Lam, em sua entrevista coletiva semanal. — Se uma minoria das pessoas, uma minoria muito pequena, for violar a lei para organizar e participar de atividades terroristas para subverter o poder do Estado, então é claro que ela tem que ser submetida à legislação necessária.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. — Direitos e liberdades não são absolutos .
    Isto é o comunismo chinês.
    Hong Kong sempre foi de um liberalismo inconteste.

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Judiciário

Em vídeo de reunião, Bolsonaro diz que Trump lhe passou relatórios sobre a China, noticia Merval Pereira em O Globo

Uma parte da reunião ministerial que deve ser suprimida do vídeo a ser liberado pelo ministro Celso de Mello se refere à China, mas não às críticas feitas pelo chanceler Ernesto Araújo já de conhecimento público.

O que preocupa assessores do Palácio do Planalto é a parte em que o presidente, ao reclamar da falta de informações do serviço de inteligência da Polícia Federal, revela que o presidente Trump havia lhe dado acesso a relatórios de inteligência relacionados à China.

O temor de assessores do presidente Bolsonaro é que o presidente Trump tenha que desmentir a informação, mesmo que ela seja verdadeira. Mas a desconfiança é de que seja mais uma bazófia de Bolsonaro.

Merval Pereira – O Globo

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Saúde

Wuhan, cidade chinesa onde começou o surto do novo coronavírus, proíbe comércio e consumo de animais silvestres

Mercado de rua em Wuhan, na China (em foto de 2016), agora fechado: hábito de compra de espécimes vivos Artur Widak/NurPhoto/Getty Images

Autoridades da cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, na China, onde a pandemia do novo coronavírus começou, proibiram a caça e o consumo de animais silvestres, em uma medida para frear o comércio ilegal dessas espécies. A informação foi publicada pela China Global Television Network (CGTN), empresa estatal de informação, nesta quarta-feira, 20. A medida tem validade de cinco anos.

O documento governamental estabelece padrões para a criação dos animais permitidos, reforça a supervisão e a inspeção do consumo e eleva a repressão às atividades ilegais. Também reforça que serão feitas ações educativas para atingir a meta de reduzir o consumo desses animais.

É comum encontrar em mercados de animais silvestres espécies como cobras vivas, morcegos, tartarugas, porquinhos da Índia, texugos, ouriços, lontras e até mesmo filhotes de lobo.

O primeiro conjunto de casos de coronavírus no surto global foi vinculado a um mercado em Wuhan onde os animais vivos eram mantidos próximos, criando uma oportunidade para o vírus saltar para os seres humanos. Acredita-se que o vírus da SARS, que matou 800 pessoas em todo o mundo, tenha se originado em morcegos antes de se espalhar em um mercado na China e, finalmente, infectar pessoas em 2002.

A CGTN informa ainda que a China intensificou a repressão à caça e à exploração ilegal de animais selvagens desde fevereiro.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. CADE AS ONG E OS DEFENSORES DOS ANIMAIS QUE NÃO REALIZA UMA CAMPANHA MUNDIAL EM DEFESA DOS ANIMAIS ABATIDO E COMERCIALIZADO NOS MERCADOS DA CHINA?
    SE FOSSE AQUI NO BRASIL TERIA MANIFESTAÇÃO NÃO SO DESSA COMO ATE DE PRESIDENTE DE PAÍSES.

    1. A China é regida por um regime de República Popular Socialista Unipartidarista – um nome pomposo
      para definir uma ditadura comunista autocrática. Lá não existe espaço pra esse tipo de cabide de emprego pra defensor de direitos quaisquer que sejam. Ou você obedece ao regime ou obedece. Caso você não concorde com o que está posto pela ditadura, será morto por insurgência ao regime autocrático.

    2. Simples, porque o povo não tem CORAGEM de ir lá peitar, pois se for vão tomar no rabicó, porque lá não tem mimimi

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Economia

China troca Brasil por EUA na compra de 1 milhão de toneladas de soja

Foto: Getty Images

A China tem aumentado as compras de soja dos Estados Unidos diante da desaceleração das vendas do Brasil e compromissos do país asiático previstos no acordo comercial com o governo de Washington, segundo pessoas a par do assunto.

Clientes estatais compraram mais de 20 carregamentos, ou mais de 1 milhão de toneladas de soja dos EUA nas últimas duas semanas, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas. Os grãos foram comprados com isenções de tarifas emitidas anteriormente, disseram as pessoas.

Os principais negociadores comerciais de ambos os países falaram por telefone na semana passada e se comprometeram a criar condições favoráveis para a implementação do acordo comercial bilateral, além de cooperar com a economia e a saúde pública, segundo comunicado do Ministério do Comércio chinês. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse posteriormente que enfrenta dificuldades com o governo de Pequim em meio à pandemia global de coronavírus.

Outro sinal de que o acordo comercial da fase um pode estar abalado: o Global Times, uma publicação do Partido Comunista, informou que a China poderia anular o acordo após críticas dos EUA sobre a condução da pandemia de coronavírus pelo país, o que irritou representantes de comércio. Também foi apresentada uma sugestão para negociar um novo acordo que inclinaria a balança mais para o lado chinês, segundo o jornal.

A China prometeu comprar US$ 36,5 bilhões em produtos agrícolas dos EUA, mas a pandemia que se acredita ter se originado na cidade de Wuhan atrasou o ritmo das compras. Embora o país tenha comprado uma ampla variedade de commodities, como sorgo, trigo, milho e carne de porco, as vendas de soja, principal bandeira da guerra comercial, começaram a ser aceleradas.

A maioria das compras nas últimas duas semanas era destinada a carregamentos em portos do Golfo do México, disseram as pessoas. Embora algumas sejam de remessas da safra atual, outras destinavam-se ao final do outono, quando a nova colheita nos EUA começa. O departamento aduaneiro chinês não respondeu a ligações com pedidos de comentário.

A gigante agrícola Archer-Daniels-Midland disse neste mês que estava animada com as compras da China até agora. A empresa com sede em Chicago espera que o país asiático compre entre 30 milhões e 35 milhões de toneladas de soja dos EUA neste ano, disse o diretor financeiro Ray Young em teleconferência com analistas em 30 de abril.

Yahoo, com Bloomberg News

Opinião dos leitores

  1. O setor agropecuário brasileiro precisa ter vergonha e saber se impor cobtra a China. Todos sabem quem a China não tem condições de produzir a quantidade que precisa, para alimentar o seu povo. Da mesma forma que estão ganhando com a desgraça do vírus que eles lançaram ao mundo, o produtor brasileiro também tem que bater o pé em negociar com eles, por um preço alto e não ficar se humilhando. Basta!

  2. O rebanho suíno petralho-chavista nem se dá ao trabalho de ver quanto são as vendas totais de soja do Brasil pra China. Nem leva em conta o baque econômco pelo qual o Mundo passsa.

  3. Não vamos ser injustos com o Presidente, afinal ele não tem culpa de ser incompetente.
    Basta fazer uma análise da sua carreira como militar por quinze anos, depois como deputado federal por mais de vinte e cinco
    anos sem apresentar nada relevante.
    Uma lástima.

  4. Venda aos produtores brasileiros de leite e criadores…
    Barato, tendo preço bom, não precisa exportar, o consumo interno absolve tranquilamente, garanto que não sobra um grão.
    Aí, caba vai ver vaca se desmanchando em leite e animais de coro e penas, gordo rolado.

  5. EUA pesadamente atacando a China, mas na hora comercial ela nem olhou pro Brasil (que uns otários xingaram, mas não chegaram aos pés dos ataques de TRUMP).

  6. Infelizmente, está no começando. O Brasil virou piada internacional com o “mito”. Não pássa confiança algumas aos investidores internacionais. Quem também vai pegar parte do mercado brasileiro é a Argentina…
    Quem não deve estar gostando disso é a turma do “agro é pop”…

    1. Isso é uma lance comercial muito mais complexo do que supõe a sua cabecinha que atribuiu tudo de errado a Bolsonaro.

    2. A culpa da segunda guerra mundial também foi do Governo Bolsonaro. Piada isso, né?

    3. A culpa não é do BOZO não, pois ele e seus ministros são bastantes diplomatas cm os outros países, principalmente com a CHINA, a culpa é do Comunista do MORO.

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Finanças

VÍDEO – Bolsonaro rebate reportagem sobre cartão corporativo: “Não dizem que parte foi usada em operação da China para resgate de brasileiros. Parece que eu estou usando para fazer festa”

 

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Hidroxicloroquina e, mais uma vez, grande parte da mídia é desmascarada sobre o uso do cartão corporativo. Lixo! Mentem 24 horas ao dia!

Uma publicação compartilhada por Jair M. Bolsonaro (@jairmessiasbolsonaro) em

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar parte da imprensa ao conversar com apoiadores nesta manhã, quando deixava o Palácio da Alvorada. Ele rebateu reportagem publicada no fim de semana pela Folha que mostrava que seus gastos com o cartão corporativo têm sido maiores do que nos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer.

“Ontem, a imprensa, como sempre criticando o cartão corporativo. Só que os caras são tão mau-caráter que não dizem que parte da operação da China, três aviões da Força Aérea, por ser avião militar, foram financiados com o meu cartão corporativo. Parece que eu estou usando o cartão para fazer festa. Falta de caráter e de responsabilidade dessa imprensa aí”, disse Bolsonaro.

No Twitter, ele completou:

“Grande parte da mídia é desmascarada sobre o uso do cartão corporativo. Lixo! Mentem 24 horas ao dia!”

Com acréscimo de O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Se tem como comprovar que foi por algo justo, mostre os extratos e não fique apenas falando. Não acredito na palavra de nenhum político, comprove que diz a verdade para que eu possa começar a mudar a minha opinião.

  2. Muito bom presidente, não adianta uma parte da imprensa querer manipular fatos, que as verdades aparecem, eles jamais conseguirão manipular pessoas com opiniões formadas, que conseguem enxergar verdades.

    1. Eu não boto minha mão no fogo por POLÍTICO NENHUM desse Brasil véio de guerra. O que todo mundo vê são os esforços de Bolsonaro para calar a imprensa e para ter os órgão de fiscalização e polícia sob seu controle.
      Não vejo muita honestidade nisso não.

  3. Tava bom o MP fazer uma auditoria sabendo se essas viagens foram mesmo pagas pelo cartão corporativo da família Bolsonaro. Quem é tolo de acreditar numa história dessa. Era mais uma desmascarado.

  4. Legal. Então eh só mostrar o extrato dessas despesas no seu cartão que todos vão acreditar. Até lá, sua palavra somente não basta.

  5. Se ele desse publicidade e transparência de seus atos/gastos , como homem público, divulgando por exemplo seu exame negativo de uma doença que se tornou pandemia, EVITARIA ILAÇÕES desnecessárias.

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Política

Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, volta a fazer duras críticas e culpa China por milhares de mortes por coronavírus no mundo

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, voltou a fazer, nessa quarta-feira (6), duras críticas à China, culpando-a pelas mortes de centenas de milhares de pessoas por coronavírus e exigindo novamente que compartilhe informações sobre o surto.

“Eles sabiam. A China poderia ter evitado as mortes de centenas de milhares de pessoas em todo o mundo. A China poderia ter poupado o mundo de sofrer um mal-estar econômico global”, afirmou Pompeo em entrevista coletiva no Departamento de Estado.

“A China ainda se recusa a compartilhar as informações necessárias para manter as pessoas seguras”.

A covid-19 matou mais de 255 mil pessoas em todo o mundo, incluindo mais de 70 mil nos Estados Unidos (EUA), o país mais afetado pela doença, de acordo com estatísticas oficiais.

O vírus surgiu pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan em dezembro. A maioria dos especialistas acredita que ele se originou em um mercado de venda de animais silvestres e passou de animais para pessoas, mas Pompeo disse que há evidências significativas de que veio de um laboratório.

Críticos do presidente Donald Trump dentro dos EUA, incluindo alguns ex-funcionários, acadêmicos e colunistas, têm afirmado que, embora a China tenha muito a responder sobre suas ações nos primeiros dias do surto, o governo norte-americano está tentando desviar a atenção do que eles veem como uma resposta lenta do país.

Em evento na Casa Branca, Trump, que busca a reeleição em novembro, classificou o surto como o pior “ataque” que o país já sofreu e culpou a China por não impedi-lo.

“Isso é pior que Pearl Harbor. Isso é pior que o World Trade Center”, disse Trump. “E nunca deveria ter acontecido. Poderia ter sido parado na fonte. Poderia ter sido parado na China. Deveria ter sido parado exatamente na fonte, e não foi.”

Pompeo rebateu sugestões de que ele e outros membros do governo Trump tenham emitido declarações conflitantes sobre as origens exatas do novo coronavírus.

No domingo (3), Pompeo disse que havia “uma quantidade significativa de evidências” de que o vírus surgiu no Instituto de Virologia de Wuhan, sendo que na quinta-feira anterior (30) tinha afirmado que não se sabia se veio do laboratório, do mercado de animais silvestres ou de outro lugar.

Ontem, o secretário afirmou que os Estados Unidos não tinham certeza, mas que havia evidências significativas de que surgiu do laboratório.

“Cada uma dessas afirmações é totalmente consistente”, declarou. “Estamos todos tentando descobrir a resposta certa. Estamos todos tentando esclarecer.”

O Instituto de Virologia de Wuhan, apoiado pelo Estado chinês, afirma que o vírus não se originou no local.

Agência Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Lá é diferente, o governo chinês dará uma explicação, aqui qualquer borrabotas chinês exige desculpas e as midiaslixo e boa parte da população apoiam o borrabotas.

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Saúde

China acelera produção de vacina contra coronavírus, mas farmacêuticas do país têm histórico de corrupção e ineficácia

Foto: NICOLAS ASFOURI/AFP / NICOLAS ASFOURI/AFP

Desesperada para proteger sua população e evitar as crescentes críticas internacionais de como lidou com o surto de coronavírus, a China reduziu a burocracia e ofereceu recursos a empresas farmacêuticas para encontrar uma vacina contra o vírus causador da Covid-19. Quatro empresas chinesas começaram testes em seres humanos, mais iniciativas do que as que estão em curso nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha juntos. A informação é do jornal americano “New York Times” (NYT).

No entanto, a indústria de vacinas chinesa passa por uma crise de confiança. Apenas dois anos atrás, foi descoberto que vacinas ineficazes haviam sido dadas principalmente a bebês, o que deixou pais chineses em fúria. Por isso, não bastam descobrir a vacina, mas reconquistar a confiança da população.

— Os chineses agora não têm confiança nas vacinas produzidas na China — disse Ray Yip, ex-chefe da Fundação Gates na China, ao New York Times. — Essa provavelmente será a maior dor de cabeça. Se eles não tiveram todos esses requisitos, as pessoas provavelmente vão buscar (a imunização) em outros locais.

Além da urgência — já que o número oficial de mortes no mundo é de 247 mil pessoas, apesar de haver claros indícios de subnotificação —, a China quer evitar as acusações internacionais de que o negligenciamento de alertas precoces contra a doença tenha contribuído para a pandemia global. Por isso, diz o NYT, a vacina se tornou uma prioridade nacional. Um alto funcionário do governo asiátco disse ao jornal americano que uma vacina para uso emergencial pode estar pronta em setembro.

Pequim, avalia a reportagem, pode pressionar empresas e cientistas para alcançar objetivos nacionais. “Ao mesmo tempo, as empresas de vacinas da China estão acostumadas a um sistema político fechado que tem um histórico de encobrir escândalos de segurança e as protege da concorrência estrangeira. Poucos investem pesadamente em pesquisa e desenvolvimento e não descobriram muitos produtos com impacto global”, explica o jornal.

Candidatas

As quatro pesquisas que já estão testando em humanos são de CanSino Biologics, Instituto Wuhan de Produtos Biológicos, Sinovac Biotech e o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.

A primeira é uma farmacêutica de Tianjin, braço de ciências médicas do Exército de Libertação Popular. A candidata dela já foi testada em 508 pessoas e está na Fase 2. Um estudo da Universidade de Oxford na Fase 1, ou seja, em estágio inicial, foi administrado a um número de pessoas duas vezes maior. O Instituto Wuhan de Produtos Biológicos, um braço do Sinopharm Group, que é estatal, também está na Fase 2. Já os estudos da Sinovac e do o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, que também pertence à Sinopharm, estão na Fase 1.

Alguns deles, no entanto, estão envolvidos em escândalos de corrupção. É o caso, por exemplo, do Instituto Wuhan. Em 2018, a empresa foi acusada de aplicar em milhões de bebês vacinas sem eficácia para doenças como difteria e tétano. A China multou a empresa em US$ 1,3 bilhão, puniu nove executivos e dezenas de funcionários foram demitidos. A empresa também foi condenada na Justiça por subornar chefes de centros locais de controle de doenças por comprarem seus produtos.

A Sinovac Biotech também sofre acusações. Segundo o NYT, investigações apontam que o gerente geral da Sinovac Biotech deu, entre 2002 e 2014, ao vice-diretor da China encarregado das avaliações de medicamentos quase US$ 50 mil para ajudar a empresa com as aprovações de medicamentos. Documentos apontam que o responsável pela operação é o atual executivo-chefe da empresa.

As empresas não responderam aos pedidos de reportagens feitos pelo New York Times.

Apesar dos escândalos, alguns procedimentos científicos foram apressados para se chegar mais rapidamente ao resultado. O país aprovou, por exemplo, que as empresas pudessem executar combinadas as duas primeiras fases, uma decisão questionada por vários cientistas chineses, que consideravam que os resultados de segurança da primeira fase deveriam ser avaliados antes do início da segunda fase.

— Entendo a expectativa ansiosa das pessoas por uma vacina — disse Ding Sheng, ao Diário do Povo, o jornal oficial do Partido Comunista.

Sheng é reitor da escola de farmácia da Universidade Tsinghua em Pequim. Segundo ele, empresas estavam “adotando métodos não convencionais” no estágio pré-clínico da pesquisa, executando tarefas como o processo de design e modelagem de animais ao mesmo tempo. Isso deveria, segundo Sheng, ser executado uma após a outra.

— Do ponto de vista científico, por mais ansiosos que sejam, não podemos baixar nossos padrões — defende.

O Globo

Opinião dos leitores

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Política

Trump culpa China por coronavírus e diz que EUA estão investigando

Foto: © Isac Nóbrega/PR

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nessa segunda-feira (26) que a China poderia ter contido o coronavírus antes que ele se espalhasse pelo mundo e que seu governo está conduzindo “investigações sérias” sobre o que aconteceu.

“Estamos fazendo investigações muito sérias. Não estamos felizes com a China”, disse Trump em entrevista na Casa Branca. “Há muitas coisas pelas quais ela pode ser responsabilizada.”

“Acreditamos que poderíamos ter impedido isso na fonte. Poderíamos ter impedido que se espalhasse tão rápido e não se propagaria por todo o mundo.”

As críticas de Trump são as mais recentes de seu governo destinadas à maneira pela qual a China se portou no surto de coronavírus, que começou no fim do ano passado na cidade chinesa de Wuhan e cresceu, tornando-se uma pandemia global que até agora matou mais de 207 mil pessoas no mundo, 55 mil nos Estados Unidos, de acordo com uma contagem da Reuters.

Na semana passada, o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos “acreditavam fortemente” que Pequim falhou em informar o surto do coronavírus em tempo razoável e acobertou o perigo da doença respiratória causada pelo vírus.

O Ministério das Relações Exteriores da China nega as acusações.

Agência Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Só leriado P desviar a atenção p o fracasso do combate à pandemia nos EUA

  2. Vocês acreditam que mais de trinta pessoas beberam água sanitária e outros produtos de limpeza após Trump fazer a maluca sugestão como forma de combater a pandemia? Por aí vocês tiram.

    1. Pior aqui, um mega espertalhão ladrão, roubou e deixou roubar mais de um trilhão de reais, foi condenado. E ainda tem um bando de imbecis ignorantes acreditando que ele é inocente. Esse mundo tem que passar pelo que está passando.

    2. Aqui se o Bozo mandar, muitos beberão, não tenho dúvida.

  3. Com a palavra o embaixador chinês, quero ver ele ir pedir que Trump que se retrate com fez com o governo brasileiro.

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Mundo

Sob críticas internacionais, China corrige número de mortes pela Covid-19

Foto: Noel Celis/AFP

Uma revisão do total de mortes provocadas pelo novo coronavírus aumentou as suspeitas sobre a real dimensão da pandemia na China. Em meio a fortes críticas da comunidade internacional e a acusações de falta de transparência, as autoridades de Pequim anunciaram 1.300 óbitos adicionais. Até então, a China reconhecia 3.342 mortes e mais de 82 mil contágios em uma população de quase 1,4 bilhão de habitantes. Com a correção, os números de mortes e de infectados subiram, respectivamente, para 4.636 e 83.760.

Segundo autoridades de Pequim, alguns óbitos não foram contabilizados por terem ocorrido nos estágios iniciais da pandemia, dentro de residências. Além disso, os médicos sobrecarregados se esforçaram mais em tratar as infecções pela Covid-19 do que em reportar mortes ao Estado. Também teria existido uma demora na coleta de dados de organizações govermamentais e privadas. Das 4.636 mortes reconhecidas pela China, 4.512 ocorreram na província central de Hubei.

Correio Braziliense

Opinião dos leitores

  1. Estarrecedor o que a China fez com o mundo, pior que já tinha feito 2 vezes (gripe aviária e suina) e saiu ilesa. Será se vai ser penalizada? O mundo caiu em cima do Brasil com a questão da Amazônia, não se sabe se com razão, entretanto a china promove um verdadeiro extermínio humano, e não se vê essa mesms comoção mundial, como fizeram com o Brasil. Até a esquerdalha se cala. Muito estranho.

  2. Como sempre soubemos tudo na china comunista é mentira. Se informam uma vitoria, podemos dividir pela metade. Se informam um prejuizo podemos acrescentar um zero. Temos 3 grandes amigos que moraram 5 nos na china até final de 2019.

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Mundo

EUA investigam a possibilidade de o novo coronavírus ter vazado de laboratório chinês

Foto: Getty Images

A origem da pandemia de Covid-19 virou um motivo de disputa entre os Estados Unidos e a China. Donald Trump afirmou que o governo americano investiga rumores envolvendo um instituto de virologia da cidade de Wuhan.

Um estudo de autores da própria China, publicado em janeiro na revista científica The Lancet, já colocava em dúvida a explicação do governo chinês para a origem da infecção. De acordo com essa explicação, os primeiros pacientes teriam sido infectados em um mercado de Wuhan.

A linha de investigação dos americanos é que a transmissão em humanos tenha se iniciado no Instituto de Virologia de Wuhan (conhecido pela sigla WIV).

Nesse local, são estudados coronavírus que atingem morcegos. O que os americanos estão investigando é se foi nesse laboratório que um vírus de morcego infectou um humano pela primeira vez –seria esse o paciente que, sem querer, levou o Sars-Cov-2 para fora e o espalhou.

Esse foi o primeiro laboratório da China a receber a maior certificação de segurança, em 2015. No entanto, um texto publicado no “Washington Post” nesta semana afirma que diplomatas americanos visitaram o laboratório em 2018 e ficaram preocupados com as fragilidades.

Em janeiro daquele ano, diplomatas e cientistas dos EUA visitaram o WIV e depois enviaram dois telegramas diplomáticos (relatórios) ao governo em Washington. O laboratório não tinha condições de segurança adequadas, e que os estudos com coronavírus eram arriscados, afirmavam.

Esses relatos dos diplomatas pediam mais atenção ao tema e ajuda para lidar com problemas de segurança no laboratório WIV.

Na ocasião, os americanos que visitaram as instalações afirmaram que estavam preocupados com a falta de treinamento dos funcionários do laboratório, de acordo com um texto publicado pelo “Washington Post”.

O francês Luc Montagnier, vencedor do Nobel de Medicina de 2008, afirma que o coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, foi criado em um laboratório de Wuhan, na China

Investigações ainda são inconclusivas

Até agora, as investigações sobre isso são inconclusivas, disse o general Mark Milley, chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA.

A origem do Sars-Cov-2 ainda é um mistério, mas “o peso das evidências” indica que o novo coronavírus é natural e não foi criado em um laboratório, afirmou ele na quarta-feira (16).

Uma pesquisa publicada na revista científica Nature concluiu que o Sars-Cov-2 não foi desenvolvido nem manipulado em laboratório.

Pesquisador nega rumores

O principal pesquisador do WIV, Shi Zhengli, nega que a transmissão em humanos tenha se iniciado no instituto.

A França também afirmou que não há evidência de nenhum elo entre o novo coronavírus e o laboratório com a maior certificação de segurança que existe.

Um representante do gabinete da presidência da França disse que não há evidência factual que corrobore a história.

G1

Opinião dos leitores

  1. Não é a primeira vez que a China causa grandes problema de saúde para populaçao mundial,quem nao lembra da gripe aviária,peste suina,h1n1,e agora esse vírus chines,,,,Canalhas têm que serem punidos!!!!

  2. Gostaria de entender pq esses galados manipulam virus mortais em laboratorio

    Esta faltando oq ainda p explicar q esses chineses criaram o virus p se beneficiarem agora superfaturando material hospitalar e provavelmente ja tenham a vacina tbm so estao esperando vender mais os produtos p finalmente vender a vacina.

    O que o dinheiro e o poder nao fizer so o satanas faz.

  3. E de onde os EUA tem credibilidade para investigar? Pais maia mentiroso do mundo. Alguém lembra das armas químicas só Iraque? Até hoje não acharam…

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