Economia

Indústria apoia criação de tributo sobre pagamentos eletrônicos, diz presidente da CNI

Foto:Ilustrativa

O setor industrial apoia a criação de um tributo sobre pagamentos eletrônicos, defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, desde que seja vinculado à desoneração da folha de pagamento. “Acho que tem apoio da indústria, sim, se em contrapartida o governo ir retirando a contribuição previdenciária da folha”, disse ao blog o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.

Andrade, juntamente com outros líderes da indústria, tiveram uma reunião com Guedes na última sexta-feira (17) para tratar de temas como a reforma tributária. “A ideia do ministro é criar o novo tributo e ir, aos poucos, desonerando a folha. Talvez começando com até um salário mínimo e meio, o que daria uma desoneração em torno de R$ 30 bilhões”, afirmou o presidente da CNI.

Robson Andrade fez questão de ressalvar que a indústria pode apoiar a proposta do ministro, mas quer a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em tramitação na Câmara dos Deputados sobre a reforma tributária.

“A proposta do ministro Paulo Guedes é importante, mas nós apoiamos principalmente a PEC do [economista] Bernard Appy, em tramitação na Câmara, porque é mais ampla e vai garantir uma melhora para o ambiente de negócios no país”, acrescentou.

A PEC da Câmara é defendida pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como a melhor reforma tributária para reduzir o custo tributário do setor privado, atrair investimentos ao país e garantir uma recuperação da economia.

Nesta terça-feira (21), Guedes vai entregar a Maia e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a primeira etapa de suas sugestões para a reforma tributária. Um projeto de lei complementar simplificando a legislação do PIS/Cofins e criando a Contribuição sobre Bens e Serviços. A criação do tributo sobre pagamentos eletrônicos seria encaminhada numa segunda etapa.

Blog do Valdo Cruz – G1

Opinião dos leitores

  1. Claro q eles apoiam, quem vai pagar é o consumidor.
    Quero ver apoiar imposto sobre os lucros e redimentos de investimentos deles.

  2. É logico q apoia. Obvio. É condição para governo livrar a empresa de pagar 20 por cento de contribuição ao INSS. Ou seja quer dividir a despesa de pessoal dela(industria) para toda a sociedade. O q aumentara seus lucros. A desoneração da folha, tem o mantra, canto de sereia, q irá gerar empregos. Nao criará. Se uma indústria tem 100 empregados é pq so precisa de 100, em virtude da sua producao, em função da demanda. Ela so empregara mais, caso sua produção aumente, em virtude do aumento da procura, e isso somente ocorre quando existe aumento do consumo. Portanto, a desoneração da folha so aumentara lucros. O governo fez uma reforma previdencia, alegando estava quebrada, e agora quer desonerar a folha de pagamento, o q irá prejudicar exatamente as receitas da previdencia. O sonho de Paulo Guedes é esse. Quebrar a previdencia publica e entregar a aposentadoria dos brasileiros aos bancos de uma vez.

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Economia

Confiança da indústria mantém recuperação, revela CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) voltou a se recuperar em julho, após atingir seu menor patamar em abril, quando a crise da pandemia do novo coronavírus mostrou-se mais aguda, informou nesta sexta-feira (10) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador teve a terceira alta seguida e chegou aos 47,6 pontos, 6,4 pontos acima do registrado em junho. Ainda assim, o indicador situa-se abaixo de 50 pontos, refletindo falta de confiança. O Icei varia de 0 a 100 e valores abaixo de 50 denotam falta de confiança.

Segundo a CNI, o Icei se recuperou principalmente devido às expectativas para os próximos seis meses. O Índice de Expectativas, componente do Icei, subiu 6,2 pontos e alcançou 54,1 pontos, ou seja acima dos 50 pontos, o que divide expectativas pessimistas e otimistas.

Situação da economia

Já a situação econômica atual, segundo a percepção dos empresários industriais, continua pior que a dos últimos seis meses, o que já era esperado. O Índice de Condições Atuais chegou a 34,5 pontos. A alta de 6,8 pontos ante a última pesquisa mostra uma percepção menos negativa com o cenário atual dos negócios.

“O início da reabertura das atividades econômicas na maioria das cidades brasileiras alimenta as expectativas de recuperação da economia, embora a atividade industrial continue desacelerada”, disse o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca.

Agência Brasil

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Diversos

CNI: pesquisa mostra que susto dos mais jovens com crise é maior

O gerente de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, avaliou nesta quarta-feira, 30, que, apesar da pouca variação nos resultados finais da pesquisa de aprovação do governo realizada pelo Ibope sob encomenda da entidade, houve mudanças mais significativas em alguns extratos da população entrevistada. “A insatisfação da população continua e dificilmente as pessoas mudarão de ideia, a não ser que a economia exploda e melhore”, resumiu

Ele destacou que, entre os entrevistados com idades entre 16 a 24 anos, a aprovação da maneira da presidente Dilma Rousseff de governar caiu de 11% em junho para 7% em setembro. Já entre os que têm 55 anos ou mais, a parcela dos que aprovam as ações de Dilma subiu de 20% para 24%. “O susto dos mais jovens com a crise é grande por não terem vivenciado outras crises anteriores. Além disso, a dificuldade de conseguir emprego gera mais insatisfação em uma parcela da população que geralmente é mais contestadora”, analisou.

Fonseca citou também que a presidente continua sendo mais bem avaliada por pessoas que cursaram até a 4ª série e pior avaliada pelas pessoas que têm ensino superior. “Entre aqueles que cursaram apenas o ensino fundamental, a aprovação melhorou de 13% para 17% de junho para setembro, mas ainda está aquém dos 18% verificados em março”.

Para a CNI, o fato de 52% dos que votaram em Dilma no segundo turno das eleições hoje considerarem o seu governo ruim ou péssimo mostra a decepção dos eleitores do PT com as ações tomadas pela presidente neste novo mandato. “A ficha caiu com a percepção maior da crise. Isso gera um desapontamento e as pessoas mudam de opinião”, analisou.

O gerente de pesquisa lembrou que também houve queda de aprovação nos segundos mandatos dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso, mas mostrou em um gráfico como a queda de Dilma é mais rápida. “Com FHC, a avaliação demorou a se recuperar devido à crise econômica no segundo mandato, mas com Lula a recuperação foi rápida também graças à economia. Resta saber como ocorrerá com Dilma, que depende do bom andamento das medidas de ajuste fiscal”, concluiu.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Óbvio, nao sabem o q é crise de verdade, apagao de verdade, desemprego de verdade, salário baixo de verdade, cortes e desinvestimento no social de verdade, abandono do NE de verdade, abandono da UFRN de verdade….
    Essa turma nao tem ideia no que está se metendo achando q o PSDB é solução pra alguma coisa.

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Diversos

CNI: Brasil aparece em 9º entre 11 nações em educação

O baixo desempenho dos estudantes brasileiros em testes como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) levou o País a aparecer em 9º lugar entre 11 nações avaliadas pelo estudo “Competitividade Brasil 2014”, divulgado nesta quarta-feira, 14, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O estudo compara Brasil, Turquia (8º), Chile (7º) Rússia (6º), Espanha (5º), Polônia (4º), Coreia (3º), Austrália (2º) e Canadá (1º). A educação brasileira é melhor apenas, segundo o ranking, do que no México (10º) e na Colômbia (11ª). Contribuiu para o desempenho do Brasil a queda no número de estudantes matriculados no ensino médio e a qualidade da educação. O País foi bem somente quando avaliado o volume de recursos destinados à educação.

Na avaliação da CNI, a disparidade entre dinheiro aplicado e qualidade da educação oferecida colocam em xeque a política do governo para o setor. “O contraste entre essas dimensões é observado desde o relatório de 2010 e põe em questão a eficiência e eficácia do gasto público no País”, diz o estudo.

Em inovação, o Brasil aparece em 8º lugar quando avaliados apoio governamental, P&D e inovação nas empresas. O Brasil caiu da 9ª para a 10ª posição em política de compra governamental de produtos de tecnologia avançada.

fonte: Estadão Conteúdo

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Economia

Faturamento da indústria cresce 5,3% no primeiro semestre, aponta CNI

O faturamento da indústria nacional teve alta de 0,5% no mês de junho, comparado a maio. O aumento em junho contribuiu para o crescimento de 5,3% nas vendas do primeiro semestre em relação a igual período do ano passado, conforme os indicadores divulgados hoje (8) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em junho, as horas trabalhadas na produção aumentaram 2,2%, ante o mês anterior; a oferta de emprego subiu 0,2%; o rendimento médio real cresceu 0,1%; e 0,8% no uso da capacidade instalada, passando de 81,9%, em junho de 2012, para 82,2%. No primeiro semestre, as horas trabalhadas na produção subiram 0,1% na comparação com igual período de 2012, a oferta de emprego registrou alta de 0,5% e aumentou em 1,4% o rendimento médio mensal.

A pesquisa da CNI aponta queda de 0,7% na massa salarial real em junho, em comparação a maio. Na relação com igual mês do ano passado, houve expansão de 3%. Porém, o ganho recuou para 1,9% na comparação entre os primeiros semestres deste ano e de 2012, por causa de desempenho menor da massa salarial de janeiro a junho, segundo o economista Marcelo de Ávila, da CNI.

Segundo a CNI, houve desempenho positivo na maioria dos setores da indústria de transformação no primeiros seis meses deste ano, comparados a igual período de 2012. “Observamos, porém, diferenças de desempenho entre os setores, com evolução heterogênea da atividade industrial”, disse o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

De acordo com ele, o faturamento aumentou em 15 dos 21 setores pesquisados, as horas trabalhadas na produção cresceram em 12 setores e a massa real de salários subiu em 13 setores.

A pesquisa da CNI indica, com base no faturamento semestral, que as maiores evoluções ocorreram na fabricação de máquinas e materiais elétricos (22,72%), máquinas e equipamentos (16,14%), veículos automotores (14,63%), produtos diversos (12,6%) e vestuários (9,3%).

Em contrapartida, o faturamento do setor de bebidas caiu 10,43% e o de outros equipamentos de transporte – cuja produção inclui reboques, elevadores, bicicletas e navios – diminuiu 10,28%. Foram apontadas quedas também no faturamento de impressão e reprodução (6,74%), móveis (2,57%), indústria farmacêutica (2,21%) e metalurgia (0,05%).

Agência Brasil

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Economia

Nova alta da Selic dificulta recuperação de uma indústria já estagnada, diz CNI

A alta de 0,5 ponto percentual na taxa Selic é ineficiente para combater a inflação e prejudica a recuperação da economia e dos investimentos, criticou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em comunicado, a entidade alegou que a elevação da taxa básica de juros impõe mais dificuldades para a indústria, que já está estagnada, retomar o crescimento.

“Como acaba de mostrar o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, a indústria permanece estagnada. Segundo a CNI, neste cenário, o aumento nos juros é ainda mais prejudicial ao setor, justamente o de maior capacidade de recuperação e de contribuição à retomada da economia. Sem uma participação expressiva da indústria, o país cresce pouco”, ressaltou.

Segundo a CNI, a inflação alta no Brasil decorre de problemas estruturais da economia brasileira, como o elevado custo dos serviços, setor que não sofre concorrência das importações e repassa rapidamente os aumentos de custos para os consumidores. A entidade cobrou medidas complementares, além da política monetária, para lidar com o problema.

“Para a CNI, a elevação isolada dos juros não é a melhor forma de enfrentar essa equação, porque prejudica a expansão dos investimentos e dificulta o aumento da oferta”, concluiu o comunicado.

Da Agência Brasil

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Economia

Ano passado foi "perdido" para indústria, avalia CNI

O gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, avalia que “2012 foi um ano perdido para a indústria”.

Embora o cenário traçado para o ano passado seja preocupante, a CNI avalia que a indústria vai se recuperar este ano, sem precisar quando isso vai acontecer.

“Estamos esperando que essa tendência se mostre com mais clareza para que nós possamos sinalizar uma retomada.

Ainda não temos um ambiente claro de recuperação, precisamos da retomada do investimento”, disse Castelo Branco.

O ano de 2012 foi de “ajustes” de estoques para a indústria, resume Castelo Branco.

“Os estoques já ficaram equilibrados no fim do ano. Neste ambiente, a expectativa é que, se a demanda aparece com um pouco mais de intensidade, isso vai se transmitir para a produção”.

O economista também espera que a indústria vá sentir nos próximos meses o impacto positivo das desonerações anunciadas pelo governo na folha de pagamento e da queda no custo da energia elétrica.

Folha

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Economia

Relatório mostra recuperação da atividade industrial do RN

A indústria do Rio Grande do Norte teve um aumento na sua atividade. Mas o quadro ainda é de oscilação, a exemplo da tendência nacional. Essas são algumas das constatações que podem ser feitas a partir dos dados da mais recente Sondagem Industrial, elaborada pela FIERN e CNI. O indicador de evolução da produção industrial cresceu 21,04% em maio, passando de 44,2 para 53,5 pontos, o que indica expansão da atividade. O nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 70% para 73%, de abril para maio. Mesmo assim, houve queda pelo quinto mês consecutivo no emprego industrial. A maioria dos executivos ouvidos na pesquisa apontou também acúmulo de estoques de produtos finais, embora as pequenas empresas tenham acusado estoques em baixa.

“A Sondagem revela que a trajetória da produção industrial potiguar tem sido oscilante desde o início do ano, acompanhando a tendência nacional, que vem intercalando aumentos de produção seguidos de declínio. Esse comportamento reflete o cenário de incertezas com que o setor produtivo se depara”, destaca a análise elaborada pela Unidade de Economia e Estatística da FIERN.

O indicador de evolução do número de empregados aumentou 5,08%, passando de 45,3 para 47,6 pontos, mas permanece abaixo de 50 pontos mostrando queda do emprego industrial em relação ao mês anterior. Esta tendência é reforçada pelos resultados do Caged do Ministério do Trabalho, que mostrou recuo de 1,41% no número de trabalhadores com carteira assinada nas indústrias extrativas e de transformação do Rio Grande do Norte.

Ao mesmo tempo, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria, em maio, ficou em 73%, três pontos percentuais acima do índice de abril (70%), mas dois pontos percentuais abaixo do valor observado em maio de 2011, quando o indicador alcançou 75%.

As expectativas para os próximos seis meses mostram otimismo do empresário quanto à demanda, ao número de empregados, às compras de matérias-primas e à quantidade exportada, embora três dos indicadores analisados tenham caído em relação ao levantamento de maio.

O indicador de expectativa quanto à evolução demanda aumentou 2,30%, passando de 60,9 para 62,3 pontos, revelando que os industriais potiguares esperam aumento da demanda nos próximos seis meses. Essa perspectiva otimista é compartilhada tanto pelas pequenas como pelas médias e grandes empresas, cujos indicadores alcançaram 63,1 e 62,0 pontos, respectivamente.

No que diz respeito à quantidade exportada, o indicador caiu 6,68%, passando de 56,9 para 53,1 pontos, mas permanece acima de 50, mostrando que os empresários potiguares estimam aumento da exportação de seus produtos nos próximos seis meses. Os resultados são diferenciados, segundo o porte da empresa. As médias e grandes empresas preveem estabilidade das vendas externa (indicador de 50,0 pontos), enquanto as pequenas indústrias esperam aumento, conforme indicador de 62,5 pontos.

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