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Comandante do Exército reúne generais e fala em ‘coesão’

Foto: Tomaz Silva – 24.jul.2016/Agência Brasil

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, anunciou nesta terça-feira (26) em rede social que se reuniu no Rio de Janeiro com generais “da ativa e da reserva” com o objetivo de “orientar, pessoalmente, os integrantes do Exército”. À mensagem, o comandante adicionou a hashtag “coesão”.

Segundo texto divulgado pelo CML (Comando Militar do Leste), participaram do encontro três ex-comandantes do Exército e o ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) nos dois mandatos do governo Lula (2003-2010), Jorge Félix.

Villas Bôas também divulgou uma foto do encontro. A reunião não está entre as notícias divulgadas à imprensa pelo Comando do Exército em seu site, e a agenda do comandante desta terça-feira também não foi divulgada publicamente no endereço. A última agenda disponível é a do dia 21 de setembro.

A Folha solicitou ao Exército às 18h24 acesso ao discurso proferido pelo comandante e a todos os registros de áudio, vídeo e escritos da reunião, mas não houve resposta até a publicação deste texto. A reportagem também pediu o número de participantes, o local e a duração do encontro. No canto esquerdo da fotografia postada por Villas Bôas é possível ver a inscrição “Comando Militar do Leste”, sediado no Rio.

Villas Bôas é ativo na rede social, com 25,9 mil seguidores.

No site do CML na internet, o Exército postou um texto curto, narrando que houve uma “recepção” ao comandante Villas Bôas às 10h30 desta terça-feira. Segundo a publicação, participaram do encontro o chefe do Estado-Maior do Exército, general Fernando Azevedo e Silva, o chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, general Mauro Cesar Lourena Cid, e o comandante do CML, general Walter Souza Braga Netto, “acompanhados por demais oficiais generais da ativa”.

Conforme o CML, além de Jorge Félix participaram do encontro três ex-comandantes do Exército, hoje na reserva, Carlos Tinoco Ribeiro Gomes, Gleuber Vieira e Enzo Martins Peri, e o ex-ministro dos Transportes Rubens Bayma Denys, entre outros oficiais da reserva.

A reunião ocorre em meio à polêmica gerada por declarações do general Antonio Hamilton Mourão sobre “impor uma solução” e “intervenção” militar na crise política no país, dadas em uma reunião em loja maçônica do Distrito Federal no último dia 15 de setembro. O oficial está na ativa e ocupa alto cargo na administração do Exército, na condição de secretário de economia e finanças do Comando do Exército.

Dias depois, o comandante Villas Bôas disse em entrevista ao programa de entrevistas de Pedro Bial, na TV Globo, que Mourão não seria punido pelas declarações. No mês de março, conforme a Folha revelou, Villas Bôas também proferiu palestra à mesma loja maçônica.

Sobre a controvérsia, o centro de comunicação social do Exército divulgou no último dia 21 a seguinte nota:

“1. O Exército Brasileiro é uma instituição comprometida com a consolidação da democracia em nosso país. 2. O comandante do Exército é a autoridade responsável por expressar o posicionamento institucional da Força e tem se manifestado publicamente sobre os temas que considera relevantes. 3. Em reunião ocorrida no dia de ontem [20 de setembro], o comandante do Exército apresentou ao Sr. Ministro da Defesa, Raul Jungmann, as circunstâncias do fato e as providências adotadas em relação ao episódio envolvendo o general Mourão, para assegurar a coesão, a hierarquia e a disciplina. 4. O Comandante do Exército reafirma o compromisso da Instituição de servir à Nação Brasileira, com os olhos voltados para o futuro”.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Engraçado q a maioria q apoia a ditadura brasileira, o retorno, detona a ditadura cubana.
    Seria falta de Rivotril?

  2. Lutei contra a ditadura, mas nao foi p isso q tá aí não. Foi embora o os objetivos comuns, ficou só o pessoal. Cada qual querendo se dá melhor q o outro, sempre de forma irregular. Só sobrou a escória na classe política. Sei q vai ter excessos e erros, mas na situação atual, acho q Vale a pena. Mas tinha q butar p cerrar nessa classe política q só tem fdp.

  3. INTERVENÇÃO MILITAR JÁ !! NÃO HÁ MAIS O QUE ESPERAR. O POVO BRASILEIRO, A CLASSE TRABALHADORA MENOS FAVORECIDA, ANSEIA POR ESSE MOMENTO.

  4. E assim será q esta nascendo uma nova ditadura militar? O novo golpe se aproxima? Ao PT e sua cambada, o povo brasileiro agradece o fim da democracia. Veremos e viveremos como nos anos rebeldes? FIM DO BRASIL!!!

    1. A democracia acabou no impeachment de Dilma Roussef. A Caixa de Pandora está aberta, e o que vai sair dela só o tempo dirá!

    1. Estamos a postos para livrar a Pátria, desses canalhas corruptos! Braço Forte Mão Amiga!!!

    2. Os valentes de internet. Na real ouvem um traque correm…

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