Economia

Conselho de Economia do RN ‘rateia’ fatura da crise entre gestões passadas e poderes, a quem pede pacto

O Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte – CORECON/RN criticou, em nota à imprensa, o cenário fiscal do Rio Grande do Norte, destacando a responsabilidade sobre governos anteriores e a desigual distribuição de recursos para outros poderes, a quem pede uma repactuação das finanças.

Confira a nota:

O Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte – CORECON/RN, diante do caótico cenário fiscal do Estado, que culminou com a divulgação pelo Governo do RN sobre a folha de pagamento dos servidores, aos quais não receberão – como é de direito – o décimo terceiro salário, bem como os proventos do mês de dezembro, além dos atrasos em relação aos salários de novembro/2017, se solidariza com os funcionários públicos e seus familiares, ciente do enorme transtorno que a atual situação traz, também, diante do período natalino e das festas de final de ano.

Ressaltamos que, este cenário de ‘crônica da morta anunciada’ das finanças do Estado do Rio Grande do Norte, a bem da verdade, foram originados, também, em governos anteriores, esses, postergando medidas urgentes para ajustar as contas e a realidade fiscal do Estado , se agravando no Governo atual.

Há tempos, os economistas do RN, entre outras entidades, como a Fecomércio, vêm alertando para a desproporcionalidade dos repasses das Receitas Correntes Líquidas – RCL, ao Poder Legislativo e, notadamente, ao Judiciário, acima da média nacional.

Não se concebe que, em um Estado pobre como o RN, esses Poderes tenham sucessivas sobras orçamentárias, sendo suficientes, inclusive, para cobrir a folha do décimo terceiro dos servidores públicos. E que, essas sobras de origem do caixa único do Governo do Estado, não sejam devidamente devolvidas aos reais e legítimos detentores, o Governo, emanado constitucionalmente pelo povo, ao qual o elegeu.

Assim, conclamamos mais uma vez, aos Três Poderes constituídos, a promoverem uma repactuação orçamentária, em nome da Governabilidade do Estado.

É urgente a prática dos princípios da solidariedade, do bom senso e da moralidade pública, antes que os carros blindados não sejam suficientes para resistir ao clamor popular, que tem levado ao então pacato RN, a tamanha insegurança, precarização da educação e da saúde pública.

Opinião dos leitores

  1. Dois poderes que só sugam e nada produzem, só envergonham a população, tenho ações no lenticiario que se arrastam há anos e nada!!!!

  2. A arrecadação de impostos continua aumentando, onde está indo esse dinheiro? Falta de gestão do atual governo? Porque ninguém quer mudar as leis para reduzir essas sangrias do dinheiro público que sustenta uma máquina inoperante e cara, onde os três poderes estão corrompidos e dando um prejuízo incalculável ao estado.
    Enquanto o governador da Paraíba Ricardo Coutinho dá uma aula de gestão e responsabilidade onde todas as contas estão em dia o nosso governador mostra toda a sua incompetência administrativa.

  3. Acho que o que foi dito até agora é a mais pura verdade. Nosso estado chegou a essa situação pelo conjunto da obra. Péssimos políticos sem exceçao; corrupção correndo solta, construção desnecessárias de elefantes brancos como o arena das dunas, falta de produção de bens duráveis, não produzimos mais nada, acabou algodão, milho, feijão, Camarão, scheelita, 1/3 de petroleo da década de noventa….só se fala em Turismo; judiciário e legislativo aborrotados de dinheiro é gastando e criando penduricalhos de toda espécie, cargos comicionados e aspones( assessor de porta nenhuma) as montes; isso se repetindo por todos os governos, um dia a bolha tinha que explodir e foi agora, consertar essa situação com essa classe política podre e esse judiciário junto com o tribunal de contas estadual inertes , corruptos e procrastinadores será impossível. Parte dessa culpa também é do povo sempre querendo se da bem e elegendo os mesmo mal feitores por décadas.

  4. parabéns pela nota. falou tudo.
    os que mais ganham e ganharam na farra do dinheiro publico não estão procurando ajudar em absolutamente nada.

  5. BG.
    Essa nota diz tudo, não podemos nem devemos ter poderes constituídos que não solidários em momentos como este, nada justifica a OMISSÃO do poder judiciário e legislativo.

  6. Nosso judiciário e legislativo estão em outro mundo. Essa nota para eles é um insulto. Pode ser que eles acordem quando o caos se instalar e perceberem que as "canetadas" não funcionarão mais.

  7. Diante da real situação não vemos nenhum deputado da bancada Federal como:Rafael Mota, Zenaide Maia, Felipe Maia, Walter Alves, Jácome, Rogério Marinho e o deputado Rosado de Mossoró, como também os três senadores:Fátima Bezerra, Garibaldi e Agripino intervir junto ao governador para que se agilize essa situação que não está afetando somente os servidores e sim toda à população norteriograndenses . É bom que nós eleitores ficarmos atentos e atentas com esses políticos já citados, pelo visto eles não estão preocupados nenhum pouco, enquanto o governador corre atrás juntamente com Fábio Farias, por outro lado vemos à omissão dos outros porque é de responsabilidade deles também, deixarem à politicagem de lado, descerem do palanque e socorrerem os servidores que estão com seus salários atrasados, passar um natal sem salários e a população toda sofrendo porque foram afetados. Mas em 2018, todos esses irão está de porta em porta mendigando votos e será o nosso momento de fecharmos nossas portas para esse povo que não tem nenhum compromisso com a população em um momento desse. Deixo claro aqui não sou simpatizante desse governador e muito menos do deputado Fábio Farias, até porque sou servidora aposentada e estou na mesma situação. Fica aqui à pergunta será que esses políticos já citados aqui, estão sem a ceia de natal hoje? O que será que cada um tem à dizer para à população?

  8. Rio de Janeiro recebeu um aporte voluntario de 2,9 bilhões em 2016 para as olimpiadas sem nenhuma nota ou avaliação do MP TCU , assim o precedente já existiu e não pode ser ignorado.

    O agravamento da crise do estado provém de ingerência passada e atual, crescimento vegetativo e natural da folha, repasses desproporcionais aos outros poderes e principalmente frustrações de receitas causadas pelo próprio governo federal que iniciou esse ciclo bem antes da crise.

    Diante de tudo isso ou o presidente envia os recursos queajudariam principalmente saúde e segurança ou cabe uma nova ação, uma nova pedalada, agora no estilo temer

  9. O Corecon/RN, deveria com mais precisão fazer um estudo sério sobre todos os motivos, da crise econômica que passa no nosso estado infelizmente ou felizmente chegou no funcionamento do próprio estado.
    Apesar de todos os problema citados o pior deles é a falta de produção , de bens duráveis e de consumo imediato do nosso estado já que não existe estudo sobre o assunto acredito que 95% , de tudo consumido no nosso estado é produzido fora dele .
    A falta de produção esse sim afeta o emprego e geração de tributos.
    Ou seja o peso dessa situação no PIB do estado '' A evasão de recursos'' ocorrido pela falta de produção.

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