Esporte

Ferj e clubes decidem suspender Campeonato Carioca por 15 dias em razão do coronavírus

Reunião com clubes na Ferj sobre coronavírus — Foto: Ronald Lincoln

Em reunião na manhã desta segunda-feira, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e representantes dos clubes decidiram suspender o Campeonato Carioca por 15 dias, como ação de prevenção à propagação do novo coronavírus.

Houve unanimidade na decisão final. Botafogo e Fluminense foram a favor da paralisação desde o início. O Flamengo, representado pelo presidente Rodolfo Landim, inicialmente não queria a paralisação, citou as consequências financeiras que podem ser acarretadas pela parada e recebeu até o apoio de alguns clubes pequenos, mas depois votou a favor.

Mandatário do Vasco, Alexandre Campello também era contra a parada. Campello se irritou com um encontro entre o presidente da Ferj, Rubens Lopes, e Landim por 40 minutos antes da reunião, deixou o local antes do começo do debate, mas comunicou seu voto contra a paralisação para dirigentes presentes. No fim, seguiu o voto da maioria.

Os clubes receberam da CBF a garantia de que o calendário brasileiro será estendido até o dia 28 de dezembro e que a Copa do Brasil deve ficar parada até o meio do ano. Ou seja, os estaduais poderão recuperar ao menos essas duas semanas de paralisação.

O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, se mostrou a favor da paralisação por pelo menos 15 dias. E comentou que jogar de portões fechados já é desastroso neste momento. Mas lembrou a preocupação de jogadores e contou ter conversado diretamente com um deles que passou a posição do grupo. O receio não era com a saúde deles, atletas, mas da família – visto que muitos moram com outros parentes em casa.

O infectologista Celso Ferreira Ramos Filho, convidado pela Ferj, lembrou que não há garantia de qualquer melhora em 15, 20, 30 dias. O presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, falou também sobre os prejuízos inevitáveis neste período. Como na estreia do japonês Honda, de portas fechadas no Nilton Santos.

Comentou que seus jogadores também se manifestaram a favor da paralisação, com apelo pessoal do técnico Paulo Autuori.

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, lembrou as consequências financeiras para paralisação do Carioca. Ele e Cacau Cotta defenderam a continuidade dos jogos. Citou o alto investimento no elenco, na contratação de Gabigol, na renovação de Bruno Henrique e no seu elenco milionário.

Landim, que testou negativo no exame de coronavírus, disse que seria o primeiro a pedir a paralisação em caso mais urgente. Mas avaliou que o risco é pequeno perto do que pode ocorrer para o futuro do futebol carioca, lembrando a situação de outros clubes, incluindo os pequenos, que vão ter menos condições de se sustentam nesse período sem jogos.

Após a reunião, o Flamengo emitiu o seguinte comunicado oficial:

O Clube de Regatas do Flamengo apoia a decisão unânime de paralisação do Campeonato Estadual por 15 dias. O clube respeita e se solidariza com o momento delicado e segue acompanhando os desdobramentos e posicionamentos dos governos Federal, Estadual e Municipal, FERJ e CBF.

Globo Esporte

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Educação

UFRN segue com atividades e publica portaria com orientações sobre o coronavírus

Reitores da UFRN, UFERSA e IFRN discutem medidas sobre o coronavírus – Foto: Cícero Oliveira

Acompanhando a situação do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil e tomando como base as orientações de especialistas, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) publica, nesta segunda-feira, 16, a Portaria Covid-19. Com vigência de 60 dias e condicionada à manutenção da situação de Emergência de Saúde Pública, o documento contém orientações sobre as atividades acadêmicas e administrativas da comunidade universitária.

Durante reunião com os diretores de centro, instituto e unidade acadêmica especializada da UFRN, o reitor José Daniel Diniz Melo explicou que a Portaria foi elaborada sob a orientação do Comitê Covid-19 da UFRN. Para este momento, a instituição mantém as atividades universitárias, porém estabelece medidas e orientações, que podem sofrer alterações conforme a avaliação do grupo de especialistas em saúde.

A Portaria lista medidas preventivas para os grupos de risco e aborda sobre a autorização, em caráter excepcional, da realização de ensino a distância ou exercício domiciliar em turmas de componentes curriculares presenciais. Outro ponto destacado no documento é a autorização do teletrabalho para os servidores do grupo de risco, além do incentivo do atendimento não presencial a aposentados, pensionistas e para outros casos específicos.

A publicação trata ainda sobre a suspensão das autorizações de afastamento de servidores para viagens interestaduais ou internacionais e orienta que os integrantes da comunidade universitária que retornarem de viagem internacional fiquem afastados por 14 dias, em regime domiciliar, a contar da data de retorno ao país. Fica suspenso qualquer apoio à participação de estudantes em atividades que impliquem viagens interestaduais ou internacionais.

No intuito de evitar aglomerações de pessoas, os gestores de unidades acadêmicas e administrativas devem reavaliar a realização de eventos de grande porte, no âmbito das suas unidades. Fica recomendada também que as bancas com participação de examinadores externos ocorra por meio de videoconferência.

Confira a Portaria na íntegra: Portaria Covid-19

Comitê Covid-19 da UFRN

O Comitê Covid-19 da UFRN foi criado pelo reitor Daniel Diniz para assessorar a gestão no monitoramento e na atualização das recomendações das autoridades sanitárias. O grupo é presidido pelo vice-reitor Henio Miranda, e conta com as participações do responsável pela Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor (DAS), Benedito Baracho; do médico pneumologista, Renan dos Santos; do chefe do Departamento de Infectologia, Kleber Luz; da vice-diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT), Eliana do Nascimento; e do professor do Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Joselio de Araújo.

Confira aqui outras notícias sobre o coronavírus do Portal da UFRN.

Com informações da UFRN

Opinião dos leitores

  1. É absurdo e irresponsável a tomada dessa decisão da ufrn, precisam lembrar que em cada sala de aula tem no mínimo 30 estudantes e um professor em local fechado e com ar condicionado, nesse caso basta apenas um aluno infectado para infectar vários colegas.

  2. Bando de imbecis, por se acharem doutores, acham que podem tudo, inclusive expor funcionários e alunos a uma situação de risco. Certamente os que tomaram essa decisão infame, não pisam nas salas de aulas, vivem confinados nos gabinetes inacessíveis. Pulhas sem cabeça.

    1. E nao pisam mais na sala de aula mesmo! Nao sabem nem mais o q é um quadro!
      #Vergonha

    2. Essa decisao é ridícula! A populacao desaprova essa conduta dos reitores!!!!!!!! E acredito que os próprios funcionários e alunos tb!

  3. irresponsaveis! quando eh pra trabalhar fazem greve direto. agpra quando tem uma razao para parar nao querem!

  4. É um total despreparo! Não há orientações preventivas pelos departamentos, deixando a critério da consciência de cada um. Aulas com portas e janelas abertas, num calor escaldante. Não há alcool em gel nos corredores e nem banheiros. Não orientam os alunos a sentarem com distância mínima de 1,5m entre um e outro…!

    1. Pois é…
      Não pediram a opinião dos servidores para tomar essas decisões, ne?
      Com certeza na sala deles, tem álcool gel à vontade, já nos outros setores…

      Entao quando a bomba explodir, VOCÊS serão responsabilizados!

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Política

Após cumprimentar apoiadores, Bolsonaro diz não se arrepender e que é o responsável caso tenha se contaminado

Foto: Reprodução/TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (16) que é um “direito” apertar as mãos de apoiadores e que, caso tenha sido infectado com o novo coronavírus por esse motivo, a “responsabilidade” é dele. “Ninguém tem nada a ver com isso”, declarou.

Bolsonaro deu as declarações em entrevista à Rádio Bandeirantes, um dia depois de descumprir a recomendação de monitoramento dada por médicos em razão da confirmação da contaminação por coronavírus de integrantes da comitiva que viajou com ele aos Estados Unidos na semana passada.

Bolsonaro fez um primeiro teste, com resultado negativo para a presença do vírus, e fará um segundo exame nesta terça-feira (17). Ele foi aconselhado a permanecer no Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência, mas descumpriu a recomendação.

No domingo, dia em que o Brasil contabilizou 200 casos do novo coronavírus, Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada e participou de uma manifestação a favor do governo, com críticas ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente desceu a rampa do Palácio do Planalto e foi até a grade, onde apertou a mão de apoiadores e tirou “selfies”.

Questionado na entrevista sobre o exemplo a ser dado pelo presidente da República, já que o próprio Ministério da Saúde recomenda evitar aglomerações, Bolsonaro disse que não convocou os atos realizados pelo país e que fez sua parte ao conversar com apoiadores.

“Não convoquei o movimento, tá certo? E tenho a obrigação moral de saudar o povo que foi na frente aqui do Palácio do Planalto, tenho a obrigação. Fui lá e fiz a minha parte, declarou.

“Se eu me contaminei, tá certo? Olha, isso é responsabilidade minha, ninguém tem nada a ver com isso”, disse Bolsonaro.

Segundo o presidente, ele tem o “direito” de cumprimentar as pessoas e não pode “viver preso” no Alvorada.

“Eu não vou viver preso dentro lá do Palácio da Alvorada esperando mais cinco dias, com problemas grandes para serem resolvidos no Brasil. Essa é minha posição. Agora, se eu resolvi apertar a mão do povo – desculpe aqui, eu não convoquei o povo para ir às ruas –, isso é um direito meu. Afinal de contas, eu vim do povo. Eu venho do povo brasileiro”, afirmou.

Bolsonaro afirmou não estar arrependido do seu gesto.

“Querer colocar a culpa de uma possível expansão do vírus na minha pessoa porque eu vim saudar alguns na frente aqui da Presidência da República, num movimento que eu não convoquei o movimento, é querer se ver livre da responsabilidade que é de todos nós”, acrescentou.

Durante a entrevista, ele repetiu o que considera exageros no tratamento ao combate ao novo coronavírus, mesmo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarando que há uma pandemia no mundo.

“Não vamos superdimensionar essa questão. Não pode algumas autoridades começar a proibir isso ou aquilo”, declarou.

Em outro momento da entrevista, voltou a falar em “superdimensionamento”.

“Existe o perigo, mas está havendo um superdimensionamento nesta questão. Nós não podemos parar a economia. E eu tenho que dar o exemplo em todos os momentos. E fui, realmente, apertei a mão de muita gente em frente ao Palácio, aqui na Presidência da República, para demonstrar que estou com o povo. O povo foi nas ruas, você tem que respeitar a vontade popular. Mesmo que o povo erre, você tem que respeitar a vontade popular. Isso é democracia”, declarou.

O presidente disse estar preocupado com o impacto na economia, com possível redução do crescimento do país, em razão de atividades suspensas. Ele considera que há uma “histeria” e criticou a suspensão de campeonatos de futebol.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Impressionante a imbecilidade desses anencéfalos … Como o presidente pode se responsabilizar pelo povo e por um vírus que veio da China … Ora, vão se ferrar seus escrotos hipócritas …

  2. Chego a pensar que nosso presidente é inteligente . Doido ele não é . Vovô já dizia :”:doido é aquele que rasga dinheiro ou come cocô “. Isso certamente ele não faz . Bolsonaro é um ser perigoso . Ele está esticando a corda ao máximo , para um desestruturação institucional . Suas atitudes e declarações me parecem calculadas . Sua postura é de um fomentador do caos . Não acredito que tenha apoio no alto comando das forças armadas para um autogolpe , mas ele nitidamente caminha para isso . O ministro da saúde , que diga-se de passagem tem agido com extrema lucidez , foi desmoralizado pelo presidente ., deveria ter renunciado imediatamente , pela irresponsabilidade do ato do “ MITO “ . O Brasil na hora que maus precisa de união , está dividido e radicalizado . Um presidente despreparado , arrogante e irresponsável . Um indivíduo que não está à altura do cargo que ocupa . Votei nele . Mas não votei para isso . Como sou um otimista , espero que ele reflete e repense sua postura , continuando desse jeito a cousa ao vai ficar boa para nosso país .

  3. Tem que ser interditado. Está absoluta e totalmente louco!!!
    Ele está contaminado e quer que o povo igualmente se contamine…
    Precisa ser tirado do Palácio em uma camisa de força. Urgente!!!

    1. Jurava que era o filho dele o autor de todo o caos, mas o pai parece começar a dar sinais de insanidade.

  4. O problema neném, é que já tem a confirmação que sua equipe tem 10 pessoas infectadas com o virus, então o risco maior aí de vc transmitir.
    Oh cara esperto, esse presidente!
    Já está jogando a responsabilidade nos apoiadores que tocaram nele e não o inverso.
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  5. É engraçado , e o imbecil esqueceu que foi ele que viajou, e pode ter contaminado…PILANTRA BANDIDO

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Polêmica

Vereador Cícero Martins diz que chineses criaram coronavírus em laboratório para “roubar o mundo”

Foto: Elpídio Junior/Câmara Municipal de Natal

O portal Agora RN destaca que o vereador de Natal Cícero Martins (PSL) disse nesta segunda-feira (16) que o novo coronavírus – que infectou mais de 150 mil pessoas pelo mundo até o último fim de semana – foi criado por chineses em laboratório “com a finalidade de roubar o mundo”.

Desde a semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o avanço do vírus como uma pandemia.

Na opinião do parlamentar, a suposta criação intencional do novo coronavírus tinha o objetivo de causar impactos na economia global. Matéria completa aqui.

Opinião dos leitores

  1. Não tiro a razão do vereador,,acho que ele tá certo. É incrível como a China já venceu a doença e já estão voltando ao cotidiano normal tão rapidamente. Sempre soube que esse vírus não era coisa da natureza. Só os ignorantes não aceitam isso. O mundo é capitalista. Por dinheiro e poder, o homem é capaz de tudo.

  2. Com políticos dessa qualidade não há possibilidade de progresso e evolução. Esse senhor, que presumo não ser tão ignorante, aposta na ignorância do eleitorado, o mesmo jogo do capitão e seu bando. Vá trabalhar homem, você foi eleito pra isso!

  3. A China é o maior exportador de produtos de valor agregado do mundo. Perderá bilhões com a diminuição do comércio mundial. Esse é o nível dos nossos vereadores.

  4. Cícero Martins e Fernando Lucena podiam criar um novo partido: PCMN – Partido dos Conversadores de M*#&@ de Natal. Pense em dois lunáticos.

  5. De um lado uma comunista paranóica, doutro um caçador de comunista tão paranóico. A burrice, como refinada poliglota, anda tanto pela esquerda como pela direita.

  6. Nessa nossa cidade aparece cada assombração…
    Esse, particularmente, é o conhecido maracatu têi-têi. Quer aparecer de qualquer maneira, nem que seja se expondo ao ridículo todos os dias.
    Ô povo pra não saber votar.

  7. Esse vereador é uma figura estranha!
    Os motoristas de app não esquece dele! Vive em uma eterna cruzada!o caçador de comunistas, igual o presidente!
    Já pode ser roteirista de alguma filme bem lado B.

  8. É. Seria interessante explicar qual o lucro da China com este vírus. Só para esclarecimento nosso.

  9. Incrível, sempre agem da forma mais exagerada possível e nunca levando em consideração que o vírus mais simples é o que facilmente pode sofrer mutação, já sofremos inúmeras pandemias, SARS, EBOLA, H1N1….mas tem gente que devaneia, fazer o quê? O governo é o reflexo do seu povo.

  10. Eu estou quase convencido que a China, em acordo com agentes secretos cubanos, venezuelanos e o ET de Varginha criaram o covid-19 só pra atrapalhar as manifestações do último dia 15.

    1. Já iria dar uma resposta mais explicativa. Quando fui colocar o nome do cidadão, tinha “minion alienado”. Neste caso, o silêncio será a resposta adequada. Apenas, aconselho que ESTUDE um pouco antes de emitir uma opinião, ler é sempre bom!
      Atenciosamente!
      Cícero Martins

    2. Está certissímo Minion, políticos é o pior câncer que somos obrigado a conviver e o quanto ao nobre vereador, controle-se. É uma pessoa pública e deve escutar tudo o que quer e o que não quer. Ou então peça para sair.!

    3. Essa "teoria da conspiração" vinda desse senhor que já foi professor de biologia de vários colégios desta capital é lamentável! O pior é que ainda manda as pessoas "estudarem" e "lerem" sobre a tal teoria! Ler o quê? Os livros do astrólogo lunático que influencia os filhos malucos do Bozo e o seu desgoverno?

    4. Cícero, vereador, biólogo e dentista, apresente dados para comprovar seus argumentos. Você, uma pessoa que deve ter estudado um pouco mais que seus eleitores, deveria ter ao menos a capacidade de usar bons argumentos nos seus discursos. Não faça igual ao presidente que você apoia, não se utilize de fake news.

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Geral

Ibuprofeno e coronavírus: veja por que especialistas não recomendam substância para combater Covid-19

Um alerta feito pelo ministro da Saúde da França no sábado (14), contra o uso de ibuprofeno para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, levou a questionamentos sobre se essa substância, presente em anti-inflamatórios, poderia agravar o quadro da doença.

O pedido do ministro francês – de que as pessoas com Covid-19 evitassem o ibuprofeno e tomassem, em vez disso, paracetamol – veio depois de uma pesquisa publicada na revista científica “The Lancet” no dia 11. O estudo sugeria que pacientes com diabetes e hipertensão que eram tratados com ibuprofeno tinham mais riscos de desenvolver quadros severos de Covid-19.

Para especialistas ouvidos pelo G1, os resultados da pesquisa são preliminares, mas, por precaução, não recomendam o uso do ibuprofeno para pessoas infectadas com o novo coronavírus.

“Não é uma evidência forte, mas quer dizer que tem que tomar cuidado”, explica o infectologista Celso Granato, professor da Unifesp e diretor clínico do grupo Fleury, em São Paulo.

“A orientação que nós temos é: procure não usar ibuprofeno. Existem vários outros anti-inflamatórios, antitérmicos – por exemplo, paracetamol – que têm o mesmo efeito e não têm evidência de que têm esse problema”, lembra Granato.

O infectologista José David Urbaéz, da Sociedade Brasileira de Infectologia no Distrito Federal, concorda que, neste momento, o melhor é evitar o ibuprofeno. Para ele, o fato de, no Brasil, não ser habitual tratar doenças virais com anti-inflamatórios é um fator que favorece o país.

“Temos cultura de paracetamol e dipirona. É um fator que nos deixa tranquilos”, afirma.

Granato concorda: “como esse dado surgiu na Europa, e a Europa tem um uso de ibuprofeno muito grande, foi muito evidente lá. Outros lugares usam menos. Aqui no Brasil, não é muito usado”.

Outros medicamentos

Os especialistas também não recomendam o uso de corticoides – que, explicam, podem ter efeitos semelhantes aos do ibuprofeno.

“O princípio é mais ou menos o mesmo. Com o corticoide já ficou muito mais demonstrado que ele piora a evolução do quadro pulmonar”, explica Urbaéz. “E ele promove que você fique com o vírus por muito mais tempo [no corpo] – se era para ficar duas semanas, com o corticoide fica 6”, afirma.

A aspirina também não é uma boa ideia para tratar a Covid-19 – porque o medicamento inibe algumas das reações de defesa que o corpo tem ao novo coronavírus.

“Uma das reações que começam a funcionar [no corpo] é a da cascata das coagulações”, explica Urbaéz. “Na coagulação, também participam as células sanguíneas chamadas de plaquetas. A aspirina é um agente antiplaquetário – ela faz com que a plaqueta não funcione tão bem quanto funcionaria sempre. A plaqueta fica inibida”, diz.

O infectologista lembra que, em outras doenças infecciosas, como a dengue, a aspirina também é contraindicada, assim como em outras infecções respiratórias. “A aspirina já demonstrou efeitos perigosos – [é preciso ter] essa prudência e não recomendar como antitérmico e como analgésico. É contraindicado”, lembra.

Bem Estar, via Globo

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Saúde

Coronavírus: Procon Natal emite Nota diante de preços abusivos

Foto: Ilustrativa

Diante de várias denúncias de consumidores reclamando do aumento exponencial dos preços de produtos relacionados à prevenção ao Covid-19 (Coronavírus), o Procon Natal emitiu uma Nota Técnica nesta segunda-feira (16/03) destacando que tal elevação se dá em momento de grave crise na saúde mundial (pandemia), reconhecida e devidamente declarada pela OMS – Organização Mundial de Saúde – e a atitude dos estabelecimentos comerciais em majorarem os preços destes produtos essenciais converge para a prática abusiva e infrativa. Veja Nota na íntegra:

NOTA TÉCNICA 01/2020

Dispõe sobre a abusividade, na comercialização de produtos, notadamente, álcool em gel, máscaras e luvas, no âmbito do município de Natal/RN, com preços majorados em razão do aumento da demanda dos consumidores por estes produtos, face a pandemia do COVID-19 (CORONAVÍRUS).

O PROCON NATAL, através do seu Diretor Geral, no uso de suas atribuições legais, resolve, ante as diversas denúncias recebidas de consumidores, relatando o aumento abusivo dos produtos: ÁLCOOL EM GEL, MÁSCARAS DE PROTEÇÃO E LUVAS, editar a presente NOTA TÉCNICA, nos termos que seguem.

Da Apuração de Prática Abusiva.

A venda de produtos, em especial de produtos essenciais à prevenção e controle do COVID-19 (CORONAVÍRUS), com a elevação de preços, conforme a procura e/ou demanda, tornou-se prática noticiada/denunciada na semana passada e na corrente, nesta Capital.

A fundamentação legal para a constatação da abusividade dessa prática são os incisos V e X, do art. 39, cumulados com os incisos IV e X, do art. 51, todos do CDC, que assim preceituam:

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

V – exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

X – elevar sem justa causa o preço dos produtos ou serviços;

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

IV – estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade;

X – permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;

A abusividade consiste no fato de que a elevação do preço decorre, não de uma prática comum e permitida, como por exemplo a questão de baixa ou alta temporada em algumas cidades, mas sim, do fato de que a elevação do preço se dá em momento de grave crise na saúde mundial (PANDEMIA), reconhecida e devidamente declarada pela OMS – Organização Mundial de Saúde, em decorrência do CORONAVÍRUS (COVID-19).

A atitude dos estabelecimentos comerciais em majorarem os preços destes produtos essenciais, converge para a prática abusiva e infrativa indicada acima e, portanto, vedada pelo Código de Defesa do Consumidor.

No mesmo sentido dispõe a Lei Nº 12.529/2011, que versa sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica:

Art. 36. Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados:

III – aumentar arbitrariamente os lucros;

É importante frisar que a abusividade consiste apenas na majoração de preços sem justificativa, que poderá ser dirimida através dos livros de movimentações, notas fiscais, de entrada e saída de produtos, dentre outros que comprovem o valor de aquisição com relação ao valor final praticado, sendo incontroverso que o estabelecimento comercial não está adstrito a um tabelamento, porém, a majoração sem justificava, valendo-se do binômio oportunidade e conveniência, em razão da crise na saúde provocada pelo COVID-19, constitui prática vedada pelos Diplomas Legais já citados acima e, será amplamente fiscalizado e investigado por Este Órgão de Proteção e Defesa aos Direitos dos Consumidores.

Natal/RN, 16 de março de 2020.

Gleiber Adriano de Oliveira Dantas

Diretor Geral do Procon Natal

Opinião dos leitores

  1. Com a utilização da NFe (Nota Fiscal Eletrônica) já massificada em todos os estados, torna-se possível identificar abusos em tempo real, cabendo assim aos órgãos competentes e ao Estado a punição dos aproveitadores. Vamos esperar que tais punições ocorram e não fique mais uma vez em um discurso vazio por parte dos órgãos competentes.

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Saúde

Caetano Veloso faz apelo sobre coronavírus: ‘Não é para vermos bares e praias cheios’

Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

Caetano Veloso fez um apelo à população que não está levando o coronavírus a sério. Em suas redes sociais, o cantor pediu que as pessoas façam quarentena e evitem aglomerações, o que não tem acontecido nos últimos dias.

“As pessoas não entenderam claramente que é preciso tomar uma atitude de quarentena. Não é para a gente ver bares cheios, praias cheias. Se suspenderam as aulas, é para haver recolhimento. Os meus shows, eu adiei por causa disso”, afirmou o cantor em vídeo.

Preta Gil: ‘Pensem nos idosos’

Caetano não foi o único artista a pedir que a população respeite as medidas de isolamento. Diagnosticada com coronavírus, Preta Gil fez um post no Instagram enquanto cumpre seu quarto dia de isolamento. A cantora disse estar sentindo os mesmos sintomas do começo: calafrio, dor no corpo e de cabeça, mas sem febre.

“Estou aqui orando por todos nós e pedindo a Deus que coloque juízo na cabeça dos que ainda não entenderam que não estamos de férias e sim numa força tarefa de nós sociedade e órgãos públicos para deter a proliferação em massa do vírus !!! Pensem nos idosos e nas pessoas que são grupo de risco, pois para eles o vírus pode ser fatal, pense que pode ser um ente querido seu que pode se contaminar porque você não pensou antes de ir pra uma festa, uma boate, pra praia ou pro parque!!! Estamos praticamente de quarentena no Rio e São Paulo!!!”

A cantora defendeu que isolamento social é “uma questão de civilidade, de amor ao próximo e de responsabilidade”.

“Todo cuidado é pouco!!! Olha o que está acontecendo no mundo… eu não sei o que falta acontecer pra ficha de alguns cair!!! Isolamento social agora é uma questão de civilidade, de amor ao próximo e de responsabilidade. Tanta gente se sacrificando, profissionais da saúde arriscando sua própria saúde, tantos sonhos adiados, casamentos, formaturas… hoje tanta gente não pode ir ao culto, a igreja, a sessão de passe e por aí vai. Teatros e cinemas fechados um prejuízo incalculável. Uma pandemia mundial e você aí negando o que está acontecendo, mas eu sigo aqui, me cuidando, nutrindo minha alma e minha fé para ficarem bem!!! Fiquem bem e se cuidem também!!!”

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Já foi descoberto que a China (politicamente comunista) já tinha conhecimento dessa pandemia um mês antes de sua divulgação oficial. E que ela está sendo benéfica ao país, como ocorreu anteriormente, relativo a outras similares.

  2. Esse é um MALADRAO , quer mídia , seu mestre ladrao condenado está sem holofotes, lei ROUNET acabou , a teta secou

  3. Aí a galera aqui nos comentários estão falando besteira q com ódio no coração. Isso já é politicagem. A pandemia foi decretada bem depois do carnaval entao parem de ser bitolados

  4. Porque não falou isso antes do carnaval? Se essa campanha tivesse sido feita antes, não estaríamos na situação que estamos hoje. Acontece que o carnaval tem mídia pra ele, daí, o resto que morram, né caetano adorador de CORRUPTOS e milionário da lei rouanet

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Política

Comitiva de Bolsonaro em viagem aos EUA tem 10 membros com coronavírus

Foto: Força Aérea Brasileira / Reprodução

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República confirmou que quatro integrantes da equipe de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentaram resultado positivo para o novo coronavírus. Com isso, são 10 os membros da comitiva presidencial que foram aos Estados Unidos, na semana passada, e estão com a doença.

Em nota à imprensa, publicada nesse domingo (15), o GSI disse que os integrantes cumprem isolamento de 14 dias, em casa, desde a chegada ao Brasil. Todos os auxiliares que estavam no voo presidencial foram submetidos ao teste do COVID-19. Os nomes ainda não foram divulgados.

Ao retornar ao Brasil, Bolsonaro também realizou o exame, que deu negativo. Durante a viagem, o presidente e a equipe se reuniram com várias autoridades, inclusive o presidente americano Donald Trump. O teste de Trump também deu negativo.

Os outros integrantes da comitiva de Bolsonaro que testaram positivo para o novo coronavírus são o senador Nelsinho Trad (PSD-MS); o embaixador do Brasil em Washington, Nestor Forster; o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten; o secretário-adjunto de Comunicação da Presidência da República, Samy Liberman; a advogada Karina Kufa; e o publicitário Sergio Lima, responsável pelo marketing do partido em criação Aliança pelo Brasil.

CNN Brasil, com Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. E o presidente Mega P Plus… deve está com o vírus e passou ontem para seus eleitores … esse Cara é o Mito mesmo… semana passada fala uma coisa e no Domingo já está fazendo diferente… Eêeee BraZil…

  2. Robert15/03/2020 às 13:04
    A liberdade de expressão é um pilar sólido da democracia, mas em nome dela não se pode atentar contra a própria democracia atacando seus principais eixos que são a triparticão dos poderes da República ao pedir o fechamento do Congresso (Poder Legislativo) e do STF (Poder Judiciário) colocando a vida das pessoas em risco em nome de uma ideologia.

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Comportamento

Coronavírus: Tinder recomenda que usuários não marquem encontros presenciais

Foto: divulgação

O lançamento mundial da série Swipe Night, que ocorreria neste fim de semana, foi adiado pelo Tinder. De acordo com informações da revista Variety, o aplicativo de paqueras tomou a decisão com base em orientações que ele próprio fez aos usuários.

A plataforma recomenda que as pessoas evitem encontros presenciais por causa do grande risco de contaminação do novo coronavírus. Na última quarta-feira, 11, a Organização Mundial da Saúde declarou pandemia de covid-19.

A série fala sobre um grupo de amigos que descobre que um asteróide se aproxima do planeta. Os usuários do Tinder são responsáveis por traçar os rumos da história, escolhendo quais decisões serão tomadas pelos personagens. Nos Estados Unidos, a série aumentou a interação entre usuários em 26%, segundo informações da empresa.

Uma segunda temporada deve chegar ao aplicativo no segundo semestre de 2020.

PEGN

 

Opinião dos leitores

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Saúde

Coronavírus “está longe de acabar”, afirma brasileira na cúpula da OMS

Foto: divugação/Unaids

O mundo ainda está longe do pico da pandemia de coronavírus, mas ações de contenção podem dar resultados. A análise é de Mariângela Simão, diretora-geral assistente da Organização Mundial da Saúde e a única brasileira na cúpula da agência internacional na liderança do combate à covid-19.

Em entrevista exclusiva à coluna, ela indicou que a onda de contágios deve crescer, ainda que o número de casos estejam em queda na China. “Os surtos ainda estão começando em algumas regiões do mundo”, disse.

“Não acabou e está longe de acabar”, afirmou a brasileira, encarregada de temas de acesso a remédios em um plano global.

Simão, que ocupou cargos estratégicos no Brasil, acredita que o país “está preparado e tem estrutura”. “A principal questão é a vigilância. Se você não tem isso, não tem nada.”

Apesar de reconhecer que o vírus vai avançar, ela acredita que governos não podem abandonar a estratégia de contenção. Segundo a OMS, dezenas de países ainda não registraram casos e, em alguns, os números continuam relativamente baixos.

Na avaliação da brasileira, a China fez um trabalho “monumental”, mas isso não dava o direito aos governos de pensar que o vírus não chegaria a outras regiões em um mundo de deslocamentos rápidos como é o de hoje.

A especialista diz que é “irreal” pensar que uma doença respiratória fosse ficar em um só país. Lamentando por chefes de Estado que minimizaram a crise, ela aponta como a pandemia também ensinou ao mundo que “ninguém é uma ilha” e que ninguém é “autossuficiente”.

Desinformação aliada ao potencial do vírus alimenta o pânico

Para ela, a mistura da desinformação, do desconhecimento sobre o vírus e a letalidade que não é desprezível explicam o sentimento de pânico em parte da população. Mas ela afirma que grande parte dos casos se revelam leves e lembra que já viveu algo parecido no momento do H1N1.

“A diferença agora é que ninguém tem imunidade”, afirmou. A brasileira lembra que há anos a OMS vem insistindo sobre a necessidade de que governos estejam preparados. “O mundo não está preparado.

A pandemia mostra que isso não pode envolver apenas o Ministério da Saúde. Isso é uma questão de governo, de uma ação global”, completou.

Jamil Chade – UOL

 

 

Opinião dos leitores

  1. Governos erraram feio quando começou o surto na China, ficaram inertes achando que o vírus não ia chegar, num mundo onde vc ta hoje no Brasil e daqui a 5h na Europa. O Brasil tá errando quando não proibe os voos e etc vindo de outros países com surtos.. vão esperar gente morrer pra tomar tal atitude?!

    1. Poderiam ter feito o que fosse, o Brasil jamais teria capacidade de controlar isso. Bandido que é mais fácil de controlar, pois se quiser investigar descobre tudo de bandidos, e não se consegue controlar, imagina algo microscópio, e que se propaga de todo jeito. Ainda mais num país totalmente sem estrutura nenhuma, principalmente nas cidades e bairros periféricos. Vamos conviver com essa doença agora

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Saúde

Confira orientações de planos de saúde sobre novo coronavírus

Foto: Depositphotos

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) divulgou, nesta sexta-feira (13), em sua página na internet, orientações e esclarecimentos a respeito da cobertura de exames e tratamentos do novo coronavírus (Covid-19) por parte dos planos de saúde, seguindo a resolução publicada hoje (13) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“Nosso objetivo é auxiliar os beneficiários a obter a melhor assistência diante da pandemia. Considerando que o conhecimento sobre a infecção pelo Covid-19 ainda é um processo em construção, protocolos e diretrizes podem ser revistos a qualquer tempo pelos órgãos públicos e regulatórios de saúde competentes”, diz a FenaSaúde.

A federação informa que não há tratamento específico para infecções causadas por coronavírus e que os pacientes infectados recebem medicação para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. E que o tratamento é repouso e ingestão de bastante água e líquidos.

“A cobertura do tratamento a pacientes diagnosticados com Covid-19 já é assegurada a beneficiários de planos de saúde, conforme a segmentação (ambulatorial, hospitalar ou referência) contratada. Em casos indicados, o beneficiário terá direito a internação caso tenha contratado cobertura para atendimento hospitalar (segmentação hospitalar) e desde que tenha cumprido os períodos de carência, se houver previsão contratual”.

Confira as principais dúvidas:

Pergunta: O exame para detecção do novo coronavírus, o Covid-19, será coberto pelos planos de saúde?

FenaSaúde: Sim, conforme estabelecido na resolução normativa n° 453, de 12/03/2020, da Agência Nacional e Saúde Suplementar (ANS).

Pergunta: Todos os beneficiários de planos de saúde terão direito a fazer o exame específico para detecção do Covid-19?

FenaSaúde: Não. A cobertura será obrigatória apenas para casos classificados como suspeitos ou prováveis de doença pelo Covid-19.

Pergunta: Em que situações o paciente se enquadra na definição de caso suspeito da doença?

FenaSaúde: Conforme o Ministério da Saúde, há dois tipos de grupos de casos suspeitos. O primeiro são pessoas com histórico de viagem para países com transmissão sustentada ou área com transmissão local nos últimos 14 dias. O segundo são pessoas que tenham tido contato com caso suspeito ou confirmado para Covid-19 nos últimos 14 dias.

No primeiro caso, a pessoa tem que apresentar febre acima de 37,8° C e pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, dispneia (falta de ar), saturação de oxigênio menor que 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal.

No segundo caso, a pessoa tem que apresentar febre acima de 37,8° C ou pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, dispneia (falta de ar), saturação de oxigênio menor que 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal.

Pergunta: Em que situações o paciente se enquadra na definição de caso provável da doença?

FenaSaúde: São considerados prováveis casos em que a pessoa tenha tido contato domiciliar com caso confirmado por Covid-19 nos últimos 14 dias. A pessoa tem que apresentar febre acima de 37,8° C ou pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, dispneia (falta de ar), saturação de oxigênio menor que 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal.

Nesta situação, é importante observar a presença de outros sinais e sintomas como: fadiga, mialgia (dor muscular), artralgia (dor articular), dor de cabeça, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência (falta de apetite).

Pergunta: Qual a diferença entre transmissão local e transmissão sustentada ou comunitária?

FenaSaúde: A transmissão é local quando o paciente infectado com o Covid-19 não esteve em nenhum país com registro da doença. A transmissão sustentada ou comunitária ocorre quando uma pessoa que não esteve em nenhum país com registro da doença é infectada por outra pessoa que também não viajou.

Pergunta: Qualquer um pode se dirigir a um laboratório para fazer o exame específico para detecção do Covid-19 a ser coberto pelos planos?

FenaSaúde: Não, o exame específico será feito apenas nos casos em que houver indicação médica para casos classificados como suspeitos ou prováveis de doença pelo Covid-19.

Pergunta: Estou com suspeita de ter contraído o vírus, sentindo febre, tosse e dificuldade de respirar. O que devo fazer? Devo ir direto a uma emergência hospitalar?

FenaSaúde: Em 80% dos casos, os sintomas do coronavírus são leves, semelhantes a uma gripe. Nesses casos, a orientação da Organização Mundial da Saúde é evitar sair de casa. Entre em contato com sua operadora para obter orientações e em caso de dúvida sempre consulte seu médico. O Ministério da Saúde orienta que a pessoa com esses sintomas evite aglomerações e disponibiliza o número 136 para outras informações.

Agência Brasil

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Saúde

Saiba como higienizar o celular e evitar a propagação do coronavírus

Foto: G1

Estudos apontam que os smartphones acumulam fungos, bactérias e vírus. E a preocupação sobre como fazer para limpar os celulares tem crescido com a pandemia de coronavírus.

Para o médico infectologista Caio Rosenthal, o celular pode, sim, ser um meio de transmissão do novo coronavírus, já que usamos os aparelhos com frequência e depois que tocamos em objetos como corrimãos, maçanetas.

“O aparelho pode ser um meio eficiente de transmissão, principalmente se emprestado a outras pessoas”.

Ao tossir, falar ou espirrar, por exemplo, o vírus se espalha por meio das gotículas, que são um “transporte”, e permitem ao vírus ficar em superfícies como maçanetas, apoios de transporte público, botões de elevadores, teclas de computador, celulares, entre outros.

A melhor maneira de se prevenir do novo coronavírus é usar água e sabão, ou limpar as mãos com álcool. Apesar disso, não é recomendável passar esses produtos diretamente nos celulares, por serem objetos eletrônicos.

O problema é que as telas sensíveis ao toque (touchscreen) dos aparelhos não são simplesmente vidro: elas contam com algumas tecnologias protetoras, como uma película oleofóbica, que permite manter o aparelho livre do óleo que nossas mãos geram normalmente.

Isso inclui ainda tablets e computadores com telas sensíveis ao toque. Esses equipamentos passam por processos químicos para garantir resistência e funcionamento do touchscreen.

Por causa disso, o uso de alguns produtos químicos, como cloro, água sanitária ou álcool líquido com alta concentração, podem danificar a tela do smartphone. Existem lenços específicos, que podem ser usados para limpeza dos celulares, mas eles não têm características capazes de destruir vírus e outros microorganismos.

Recentemente, Apple e Samsung divulgaram recomendações do que usar e o que não usar na hora de limpar smartphones. Veja as recomendações das empresas.

O que é ideal:

Desligue o aparelho. É também necessário retirar a capa e desconectar cabos e acessórios.

Use álcool isopropílico com concentração 70%: ele é conhecido por quem trabalha com manutenção de eletrônicos porque sua composição tem pouca água, o que impede a oxidação das peças. A Samsung afirma que álcool etílico nessa mesma concentração também pode ser usado. Não é recomendável jogar o produto direto sobre o aparelho ou submergir o smartphone. O ideal é colocar o produto em um pano apropriado, como descrito abaixo.
De acordo com infectologistas, ambos os tipos de álcool são eficientes para matar a grande maioria dos vírus, inclusive o coronavírus.

Use somente panos macios, que não soltem fiapos: evite toalhas, lenços abrasivos, papel-toalha e itens parecidos. A Samsung recomenda usar um pano de microfibra, como os usados para limpar câmeras fotográficas.

Limpe a capinha: as capas de proteção são notórias por acumular sujeira. Se elas forem feitas de plástico, silicone, ou algum material semelhante, é possível usar água e sabão e deixar secar. Outros materiais, como couro, devem ser limpos com produtos apropriados.

O que NÃO fazer:

Não coloque nem borrife o aparelho com líquidos: mesmo o álcool, que evapora rapidamente, pode danificar partes sensíveis do aparelho, como as entradas de energia, de fone de ouvido ou os alto-falantes.

Não limpe o dispositivo enquanto ele estiver conectado à energia elétrica: essa é mais uma recomendação da Apple. Umidade e energia elétrica não combinam e é bom evitar riscos.

G1

 

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Saúde

Coronavírus: Coreia do Sul vira exemplo com queda de casos e poucas mortes

(Chung Sung-Jun/Getty Images)

Após registrar uma onda de contaminação, a Coreia do Sul conseguiu reduzir significativamente o número de novos casos da coronavírus, mantendo uma taxa de mortalidade relativamente baixa.

Na quarta-feira (11), a Coreia do Sul registrava 7.755 casos confirmados, sendo o quarto país mais afetado hoje no mundo. O número de novos casos caiu consideravelmente, porém, e apenas 60 pessoas morreram até agora.

Isso faz da Coreia do Sul um modelo na luta contra a epidemia?

Ao contrário da China, que optou por confinar milhões de pessoas, a Coreia do Sul adotou uma estratégia que combina informações ao público, participação da população e uma campanha de testes em massa.

Os parentes de todas as pessoas contaminadas são procurados sistematicamente para que façam testes.

Antes de serem diagnosticados positivos, os deslocamentos dos pacientes são rastreados através de imagens de videovigilância, uso do cartão de crédito, ou situação de seu telefone celular, e depois publicados. Mensagens por SMS são enviadas às pessoas, quando um novo caso é detectado perto de suas casas, ou trabalho.

Essa estratégia levantou questões sobre a proteção da privacidade, mas levou muitos a serem testados.

A Coreia do Sul fez mais testes do que qualquer outro país, a uma taxa de cerca de 10.000 por dia, o que tornou possível enfrentar as fontes de infecção muito cedo.

Como faz tantos testes?

Na quarta-feira, o número total de testes realizados era de 220.000. O país tem 500 clínicas habilitadas para realizá-los, incluindo cerca de 40 delas móveis, para reduzir os contatos entre pacientes em potencial e profissionais de saúde.

A Coreia do Sul aprendeu com seus próprios erros e, principalmente, com a falta de evidências disponíveis em 2015 quando a crise da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) ocorreu.

Desde então, acelerou os procedimentos para colocar testes no mercado e, poucas semanas após o aparecimento do coronavírus na China, a Coreia do Sul autorizou o fornecimento às clínicas de um novo teste para diagnosticar o Covid-19 em seis horas.

Como a população reagiu?

As autoridades lançaram uma campanha de “distanciamento social”, pedindo às pessoas que ficassem em casa, evitassem grandes aglomerações e reduzissem contatos.

Isso resultou no esvaziamento de bairros muito frequentados, enquanto bares e restaurantes tiveram dificuldade em atrair clientes.

Muitos eventos esportivos e culturais foram cancelados, e o uso da máscara protetora se generalizou, conforme solicitado pelo governo.

Por que a taxa de mortalidade é tão baixa?

Hoje é impossível calcular com precisão a taxa de mortalidade do Covid-19, que será conhecida exatamente somente após a epidemia.

A observação de números transmitidos pelo governo dá, porém, a impressão de uma mortalidade muito mais baixa na Coreia do Sul do que em outros lugares.

Vários fatores explicam essa impressão.

A campanha de testes tornou possível o atendimento precoce dos doentes. Sua amplitude facilitou a apresentação de muito mais possibilidades de localizar pacientes que apresentavam nenhum ou poucos sintomas e que não foram testados em outros países. Conseguir localizar mais pessoas doentes reduziu matematicamente a taxa de mortalidade.

Além disso, a população infectada na Coreia do Sul tem um perfil único, pois a maioria é mulher e cerca da metade tem menos de 40 anos de idade.

As autoridades explicam isso pelo fato de que mais de 60% dos casos de contaminação estão relacionados à Igreja Shincheonji de Jesus, uma organização religiosa. A maioria de seus membros é formada por mulheres, muitas entre 20 e 30 anos.

Sabe-se que a taxa de mortalidade por coronavírus aumenta com a idade, e aqueles com mais de 80 anos – e homens em particular – são os com maior risco.

Coreia do Sul, exemplo a seguir?

“Os testes são um passo inicial crucial no controle de um vírus”, diz Masahiro Kami, do Instituto de Pesquisa de Políticas Médicas de Tóquio. “Portanto, um bom modelo para todos os países”, completou.

A Coreia do Sul “agiu rápido e bem”, aponta Marylouise McLaws, da Universidade de New South Wales.

“É muito difícil para as autoridades decidirem aplicar medidas tão fortes. Geralmente isso é feito tarde”, observou.

Exame, com AFP

 

Opinião dos leitores

  1. Povo disciplinado e com boa educação, fica mais fácil, infelizmente no Brasil, não conseguimos nem conscientizar a população, para não jogar lixo na rua, não deixar água empossada .

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Saúde

Coronavírus: rede potiguar de lojas é alternativa às farmácias para compra de álcool em gel

Foto: Divulgação

A confirmação do primeiro caso de Coronavírus no Rio Grande do Norte aumenta a necessidade de medidas preventivas por parte da população. Uma das orientações mais recomendadas entre as autoridades de saúde é o uso do álcool em gel 70% para higienizar as mãos e evitar o contágio pelo vírus. O produto está em falta em algumas farmácias e uma alternativa para compra, em larga escala e no varejo, são as lojas da rede O Borrachão Industrial.

O álcool em gel pode ser encontrado nas unidades do Alecrim (Rua Presidente José Bento, 420) e Lagoa Nova (Rua Jaguarari, 1794) e está disponível em frascos de 500 ml e 1 litro. “Nós revendemos o produto para a prevenção dentro de escolas, da indústria, do comércio, de empresas e para o consumidor individual que quer se proteger do Coronavírus”, disse a diretora comercial e de marketing do O Borrachão, Raíssa Diniz Costa.

O uso do álcool em gel 70% deve ser feito para limpar as mãos antes de encostar em áreas como olhos, nariz e boca e para limpar superfícies e objetos tocados frequentemente, como celulares, teclados, botões, maçanetas, corrimãos. A forma mais eficiente de se proteger da doença é lavando as mãos, até a metade do pulso, esfregando também as partes internas das unhas. O vírus se espalha por meio dos fluidos, por isso é importante evitar beijar socialmente, apertar as mãos ou falar muito perto das pessoas. As autoridades de saúde também recomendam evitar locais cheios e fechados.

Coronavírus no RN e no mundo

O primeiro caso de Coronavírus confirmado no Rio Grande do Norte foi diagnosticado em uma jovem de 24 anos, com histórico de viagem à Europa. Ela mora em Natal, passa bem, e está seguindo as recomendações de isolamento. 17 pessoas que tiveram contato com o primeiro caso de contaminação estão sendo monitoradas. Atualmente, o RN tem 17 casos suspeitos, 15 descartados e 1 confirmado.

Na última quarta-feira (11), a Organização Mundial de Saúde declarou uma pandemia de Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo Coronavírus. Segundo o órgão, o número de pacientes infectados, de mortes e de países atingidos deve aumentar nos próximos dias. A pandemia ocorre quando uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas.

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Saúde

Unimed Natal reúne diretores de hospitais para discutir ações contra o coronavírus

Fotos: Divulgação

Nesta sexta-feira(13) a diretoria técnica da Unimed Natal, ao lado dos gestores da cooperativa, estiveram reunidos com representantes dos hospitais prestadores de serviços à rede para traçar estratégias de ação diante da confirmação do Covid 19 , Coronavírus, no Rio Grande Norte.

Com o primeiro caso confirmado pela Secretaria de Saúde do RN e outros em investigação, a cooperativa está alerta e desenvolvendo um plano de resposta rápida e eficiente. O objetivo é minimizar o impacto da pandemia por meio da orientação dos beneficiários e do suporte médico hospitalar adequado.

“Deve- se ter preocupação por se tratar de um vírus respiratório novo, ou seja , praticamente todas as pessoas no mundo são suscetíveis a ele. Mas não devemos propagar o pânico porque a maioria dos casos vai ter um quadro benigno.” Destacou o infectologista Luiz Alberto Marinho.

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Saúde

Rio e São Paulo têm transmissão comunitária de coronavírus, diz Ministério da Saúde

Movimentação de passageiros usando máscara em Guarulhos, em SP Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

Os municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo já registram transmissão sustentada ou comunitária do novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. Esse tipo de transmissão ocorre quando não é mais possível saber a origem da infecção por ter se alastrado aleatoriamente. É diferente da transmissão local, quando se sabe quem passou o vírus a quem. E as infecções importadas, as primeiras notificadas no país, ocorrem quando os doentes se contagiaram fora do Brasil.

A transmissão sustentada é o terceiro e último estágio epidemiológico. Faz com que as autoridades elevem o nível de alerta e adotem medidas de maior restrição. A orientação do Ministério da Saúde, divulgada nesta sexta-feira, inclui até antecipação das férias escolares ou uso de ferramentas de educação a distância. É também recomendado redução do fluxo laboral, com adoção de medidas como home office, reuniões virtuais e horários alternativos de trabalho.

De acordo com a última atualização na plataforma do Ministério da Saúde, o Brasil registra 98 casos confirmados de Covid-19, além de 1.485 casos suspeitos. Outros 1.344 foram descartados. No entanto, os números já são maiores, se consideradas as divulgacões nos estados.

O número de casos incluídos na plataforma digital do Ministério da Saúde tem um certo atraso em relação aos dados divulgados pelos próprios estados. Em todo o estado do Rio de Janeiro, a pasta contabiliza 76 suspeitos e 16 confirmados. No estado de São Paulo, são 753 suspeitos e 56 confirmados na base de dados do ministério, que teve a última atualização na tarde desta sexta-feira.

Ao menos 210 mil alunos universitários, de instituições como Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estão ou terão as aulas suspensas na tentativa de contenção do vírus. Em geral, a medida deve durar de três a 15 dias e é tida como prevenção. Entre as instituições que optaram por suspender as atividades estão também a Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No Rio de Janeiro, a UFF adiou o início do período letivo, que seria na segunda-feira (16), para a outra semana. A instituição tem cerca de 50 mil alunos divididos por seus campi, que estão em nove municípios do estado.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Acredito que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e os Institutos Federais (IFRN) DEVERIAM seguir os exemplos das demais autarquias e suspender as aulas para evitar a disseminação! As medidas para conter esse caos estão sendo muito postergadas!

    Isso é um absurdo!

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