Economia

“Acho que vamos ser bem sucedidos em conter inflação”, diz Paulo Guedes, que vê crescimento econômico ‘robusto’ em 2022

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira, 10, que o Brasil atualmente passa pelo pior momento da inflação, que deve terminar o ano entre 7,5% e 8%, mas que a alta dos preços será controlada em 2022, quando o índice oficial deve fechar próximo de 4%, dentro da meta a ser perseguida. O ministro ainda afirmou que está confiante em um crescimento “robusto” no ano que vem, quando o presidente Jair Bolsonaro tentará a reeleição.

A avaliação de Guedes destoa de uma parte dos analistas de mercado que veem, na verdade, o risco de a economia brasileira passar por uma estagflação, combinação de fraqueza econômica e preços em alta.

Para o ministro, no entanto, a independência formal do Banco Central tem o objetivo de controlar a “inflação transitória”. Mesmo independente, porém, o BC não cumprirá a meta da inflação deste ano, como reconhecem o próprio órgão e o ministro. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

A outra parte do trabalho, segundo Guedes, é feita pelo Ministério da Economia, que tem “lutado uma batalha diária a favor do compromisso fiscal”. “Acho que vamos ser bem sucedidos em conter inflação. Também temos gatilhos fiscais em todos os entes federativos”, afirmou durante evento do Credit Suisse, sem explicar a quais gatilhos se referiu.

A inflação acumulada em 12 meses até agosto chegou a 9,68%, segundo dados do IBGE. Alguns itens, no entanto, subiram muito acima dessa taxa. Entre eles, os combustíveis e alguns alimentos.

Na análise de Guedes, sua equipe foi bem sucedida em não transformar os gastos transitórios com a pandemia de covid-19 em permanentes. Segundo ele, os gastos em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) devem terminar o governo em 17,5%, nível menor do que no início do governo. Quanto ao déficit primário em relação ao PIB, Guedes repetiu que deve terminar este ano em 1,5% e 2022 em 0,3% ou “até mesmo zero”.

Guedes afirmou que é esperada uma desaceleração do crescimento após a recuperação em ‘V’ da economia, mas que está confiante de que as “reformas estruturais” vão garantir um crescimento “robusto” para 2022. A maioria de uma centena de analistas consultados pelo BC, no entanto, projetam expansão de menos de 2% do PIB no ano que vem.

Segundo o ministro, a economia brasileira está passando por uma transição gradual do crescimento baseado no consumo, que contou com a ajuda das transferências governamentais, para um crescimento sustentável guiado pelos investimentos. “Estamos lutando pelo crescimento sustentável guiado pelo investimento.”

Um dia depois de o presidente Bolsonaro divulgar uma “Declaração à Nação” na qual afirma que nunca teve “intenção de agredir quaisquer dos poderes”, Guedes aposta suas fichas na pacificação do País e na continuidade das discussões de reformas. “A iniciativa do presidente ontem colocou tudo de volta aos trilhos”, afirmou.

De acordo com o ministro, a manifestação divulgada na quinta-feira deixou claro que Bolsonaro está jogando dentro das regras e que qualquer excesso verbal foi um “mal entendido”. “O presidente não sinalizou em nenhum momento que descumpriria as regras democráticas. Nosso presidente merece respeito, ganhou a eleição com mais de 60 milhões de votos”, afirmou. “Nunca aposte contra a democracia brasileira, vamos sempre surpreender.”

Em ato político na última terça-feira, 7, em São Paulo, Bolsonaro afirmou que não mais cumpriria decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o que é inconstitucional. “Dizer a vocês que, qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, este presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou, ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais”, declarou Bolsonaro na Avenida Paulista.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Um dos melhores ministros desse governo, mais um escolhido por critérios técnicos e por sua competência. Nos governos do PT, o critério de escolha era a capacidade de roubar. O Brasil melhorou MUITO.

    1. Tô vendo o critério técnico. E a inflação não para de subir. Os preços da gasolina, cesta básica, gasolina de cozinha , sobem a todo tempo

  2. PG…desde 2018 mentindo para o gado e os preços não param de subir… mentiroso e burro, igual ao chefe dele…🤘🤘🤘

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Economia

FMI melhora previsão de crescimento do Brasil para 5,3% em 2021

Foto: Ricardo Botelho/Minfra

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a perspectiva de crescimento do Brasil neste ano, citando a melhora nos termos das trocas comerciais do país, mas ao mesmo tempo reduziu a alta estimada para 2022.

O relatório Perspectiva Econômica Global do FMI, divulgado nesta terça-feira (27), mostrou que o fundo estima um crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro de 5,3% em 2021, 1,6 ponto percentual a mais do que era previsto em abril.

Entretanto, para 2022 a projeção de crescimento foi reduzida em 0,7 ponto, para 1,9%.

A melhora do cenário do país para este ano ajudou a elevar a perspectiva de crescimento econômico da América Latina e Caribe para 5,8% em 2021, 1,2 ponto a mais do que em abril. A previsão para a região no ano que vem, por sua vez, melhorou em apenas 0,1 ponto, e ficou em 3,2%.

“A melhora da projeção para a América Latina e Caribe resulta principalmente de revisões para cima no Brasil e México, refletindo resultados melhores do que o esperado no primeiro trimestre”, disse o FMI no relatório.

Além disso, o Fundo citou repercussões positivas para o México da melhora do cenário para os Estados Unidos e termos comerciais em alta expressiva no Brasil, que tem sido favorecido pela alta dos preços das commodities.

Já a perspectiva para o grupo de Mercados Emergentes e em Desenvolvimento, do qual o Brasil faz parte, passou para 6,3% em 2021 e 5,2% em 2022, ante 6,7% e 5,%, respectivamente, previsto em abril.

A projeção do FMI para a expansão do PIB brasileiro este ano ficou em linha com a do Ministério da Economia feita em meados deste mês. Mas para 2022 a expectativa do ministério é melhor, para 2,51%.

Já a estimativa de crescimento do PIB na pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central junto a uma centena de analistas de mercado está em 5,29% para 2021 e 2,1% para 2022.

O FMI chamou a atenção para a possibilidade de piora da pandemia e de condições financeiras externas mais apertadas, o que seria um revés grave para a recuperação dos mercados emergentes e em desenvolvimento, levando o crescimento global para abaixo do cenário básico previsto no relatório.

O relatório destacou ainda a inflação elevada esperada para esse grupo de países, relacionada em parte à alta de preços dos alimentos.

“A comunicação clara de bancos centrais sobre o cenário para a política monetária será importante para moldar as expectativas de inflação e proteger contra aperto prematuro das condições financeiras”, disse o FMI.

“Existe, entretanto, o risco de que as pressões transitórias possam se tornar mais persistentes e que os bancos centrais possam precisar adotar ações preventivas”, completou.

Agência Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Esse FMI erra mais do que acerta ! Ano passado, no transcorrer do ano errou em nada mais nada menos que 6% do nosso PIB. Afirmou que a economia do Brasil iria cair mais de 10% em 2020, isso já em junho daquele ano, e em dezembro fechamos com -4%. Pior que o datafolha!

  2. Sob o neoliberalismo de Bolsonaro e Guedes, Brasil recebe o menor fluxo de investimento direto em cinco anos
    De acordo com dados do Banco Central, o ingresso líquido de investimentos diretos no Brasil (IDP) despencou a US$ 174 milhões em junho, nível mensal mais baixo em cinco anos.

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Economia

Ministro Paulo Guedes diz que números do PIB apontam para crescimento forte da economia do país

Foto: © Edu Andrade/Ascom/ME

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (1º), em Brasília, que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2021 aponta para um crescimento forte da economia este ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve crescimento de 1,2%, na comparação com os últimos três meses do ano passado. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas no país.

Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 2,048 trilhões. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados hoje, no Rio de Janeiro, pelo IBGE.

“A economia veio forte. Quero manifestar que a economia cresceu no trimestre 1,2% na margem e 1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, só no trimestre. O que sinaliza um crescimento bastante forte da economia esse ano”, afirmou Paulo Guedes, durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para tratar de cortes orçamentários das universidades públicas.

Tom otimista

Segundo o ministro, o resultado do PIB no primeiro trimestre é melhor do que o esperado pelo governo para este período do ano. Ontem (31), o ministro apontou a possibilidade de o PIB crescer até 5% neste ano.

“Como a economia caiu muito fortemente na pandemia do ano passado e, esse ano, a própria ampliação da vacinação, o avanço dos protocolos e o aprendizado de como se proteger durante a pandemia estão protegendo um pouco mais a economia. É possível que estejamos crescendo a taxas bem maiores”, argumentou.

Guedes acrescentou que o resultado também trouxe uma maior arrecadação para o governo. O ministro disse que, com esse aumento, vai ser possível realizar a liberação de recursos contingenciados [bloqueados] do orçamento.

“A arrecadação está vindo forte e, na medida em que essa arrecadação veio, o que a gente fez: a gente tinha bloqueado R$ 9 bi”, disse o ministro, ressaltando que o Ministério da Economia só bloqueou os recursos, mas não é responsável pelas rubricas contingenciadas. “Agora vamos desbloquear R$ 4,5 bilhões. Desses, cerca de R$ 1 bilhão deve ir para o Ministério da Educação”, disse o ministro.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Grande Ministro da Economia Sr Paulo Guedes.
    Pena que Boa parte do congresso Nacional, não tem interesses de votar, algo que interessa ao povo e principalmente ao governo .

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Economia

PIB brasileiro cresce 1,2% no primeiro trimestre e supera expectativas

Foto: BRUNO ESCOLASTICO/PHOTOPRESS/ESTADÃO

O produto interno bruto (PIB) do Brasil teve um crescimento de 1,2% no primeiro trimestre do ano, comparativamente ao último de 2020. O resultado foi divulgado nesta terça (1°) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e veio melhor que o ponto médio (mediana) das expectativas de mercado, que era de 0,8%.

O desempenho registrado até março deve dar um novo impulso às expectativas de crescimento da economia brasileira em 2021. Instituições financeiras já projetam uma expansão de 5%, o que seria a maior em dez anos. Na segunda (31), a mediana das expectativas de bancos, corretoras e consultorias, ouvidas pelo Banco Central (BC) no relatório Focus, sinalizou para uma alta de 3,96%, a sexta seguida.

Um dos impulsionadores do crescimento da economia tem sido as commodities, que passam por um ciclo favorável nos preços devido à recuperação robusta da economia mundial, que tem projeção de crescimento de 6%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), um ambiente de taxas de juros ainda baixos e estímulos fiscais e monetários nas principais economias do mundo.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Apesar da melhora nas projeções para 2021, recuperação segue em ritmo ‘morno’ e enfrenta cenário de vacinação lenta, inflação alta, desemprego recorde e incerteza ainda elevada. Muda Brasil!!!!!

    1. Muda Brasi!!!! Para corrupção, preço da gasolina jogado para debaixo do tapete, juros nas alturas e desemprego desenfreado. É essa a mudança?

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Diversos

Mesmo com pandemia, adoções crescem quase 15% no Rio Grande do Norte

Foto: Ilustrativa

A Tribuna do Norte destaca nesta quarta-feira(19) dados do Sistema Nacional de Adoção (SNA), que destacam o número de adoções em 2020, no Rio Grande do Norte, com crescimento em relação ao ano anterior. O crescimento de um ano para o outro é de 14,8%.

Os números são positivos em meio uma das maiores crises sanitárias dos últimos 100 anos no país, que vem impondo dificuldades econômicas para diversos segmentos da sociedade, além de incertezas para planejar o futuro individual e o coletivo.

Relembre matéria no fim de 2020 no Blog: “Veja passo a passo como e onde adotar crianças e adolescentes em Natal e nas comarcas no interior do RN“.

Opinião dos leitores

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Economia

China anuncia crescimento econômico recorde no primeiro trimestre

Foto: Economia G1

A China anunciou nesta sexta-feira (16) um crescimento econômico recorde no primeiro trimestre, de 18,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, em grande parte devido à base de comparação reduzida em relação ao começo de 2020, quando a pandemia paralisou a atividade.

Embora o salto do Produto Interno Bruto tenha ficado abaixo da expectativa do mercado de 19% em pesquisa da Reuters, os dados oficiais mostraram que esse foi o crescimento mais forte desde que os registros trimestrais começaram em 1992, depois de alta de 6,5% no quarto trimestre de 2020.

O PIB chinês no primeiro trimestre de 2020 havia caído 6,8%, o pior resultado econômico em 44 anos.

Em 2020, o país foi um dos poucos que registrou crescimento econômico, com alta de 2,3% no PIB.

Recuperada do impacto da pandemia, a China projeta um crescimento de pelo menos 6% este ano (dado mais modesto que as previsões dos economistas). O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um aumento de 8,4% do PIB da segunda maior economia mundial.

“A conclusão é que, com a economia já acima de sua tendência pré-vírus e o suporte sendo retirado, a recuperação da China pós-Covid está se nivelando”, disse Julian Evans-Pritchard, economista sênior da Capital Economics. “Esperamos que o crescimento trimestral permaneça modesto durante o resto do ano conforme o recente boom na construção e nas exportações perca força, levando a atividade de volta à tendência.”

Bolsa da China fecha em alta

As ações da China fecharam em alta nesta sexta-feira, com os investidores comemorando o crescimento robusto do PIB local, embora as preocupações persistentes com o aperto da política monetária tenham levado a uma perda semanal.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,4%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,8%.

‘Recuperação desigual’

O bom resultado se deve principalmente à base de comparação com o início de 2020, quando a economia chinesas estava paralisada pelo vírus, admitiu a porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas, Liu Aihua.

O resultado oficial do PIB da China provoca muito interesse pelo peso do país na economia global.

“As exportações foram o principal motor do crescimento no primeiro trimestre”, em particular de produtos eletrônicos (para o teletrabalho) e de equipamentos médicos aos Estados Unidos e à União Europeia, explicou à AFP o economista Rajiv Biswas, do IHS Markit.

Em março, as exportações chinesas permaneceram sólidas (+30,6% em ritmo anual), quando grande parte do mundo ainda estava muito afetado pela pandemia.

“Mas a recuperação continua sendo desigual, com o consumo das famílias em queda devido ao desemprego”, destacou recentemente o analista Qu Hongbin, do banco HSBC.

As vendas no varejo, principal indicador do consumo, subiram 34,2% em ritmo anual em março, contra 33,8% de janeiro-fevereiro (único dado disponível).

Mas alguns setores encontram dificuldades para retomar o nível pré-pandemia, como o transporte aéreo e ferroviário, que alcançam 60% no máximo de suas capacidades.

“A recuperação total do consumo das famílias depende da campanha de vacinação e de uma melhora do mercado de trabalho”, afirmou o analista da Oxford Economics Louis Kuijs.

A taxa de desemprego, calculada apenas para as zonas urbanas, foi de 5,3% em março, depois de atingir o máximo histórico de 6,2% em fevereiro de 2020 devido à pandemia.

Mas o quadro está incompleto: o desemprego não leva em consideração os quase 300 milhões de trabalhadores de origem rural, que foram muito afetados no ano passado pela epidemia.

A produção industrial chinesa progrediu em março 14,1% em ritmo anual, contra 35,1% de janeiro e fevereiro em conjunto (único dado disponível).

Os investimentos em capital fixo registraram crescimento de 25,6% desde o início do ano e até março.

G1

Opinião dos leitores

  1. A china tem uma dívida no mundo e precisa ser cobrada, os países ocidentais não vão deixar barato. Falo isso não contra o povo chinês, mas o governo.

  2. Praticamente todo os países do mundo tiveram quedas em seu PIB, menos a China, cuja economia está “bombando”. E o psicopata genocida Xi Jinping naturalmente deve estar rindo dos milhões de mortos, dos milhões que perderam seus empregos, das famílias que foram devastadas, dos negócios de milhões que foram à falência. É inacreditável a sede de poder desse SATANÁS.

  3. Interessante que esses esquerdopatas só defende país vagabundo comunistas e quando viaja não vai para esses países, acham muito bacana China, Cuba, Venezuela e etc, vão fazer o que vocês fazem aqui no Brasil pra vê o que acontece com vocês. Agora o povo desse países comunistas massacra o povo e esses esquerdopatas ainda defende.

    1. Lava tua boca ao comprar a China com esses paisecos. A China é uma potência, seu PIB ultrapassou os EUA . É uma potência econômica e celeiro dos maiores bilionários do mundo e maior comprador dos produtos do Brasil.

  4. Já era de se esperar, um país cria o caos e vende meia solução. A maioria dos Produtos de péssima qualidade.
    Produr

    1. Lava essa boca. Se não fosse a China teríamos hoje uma 10 mil mortes por dia e milhões de desempregados no campo.

    2. Caro propagador de besteiras que nunca se toda, cite aí dados que comprovam que o crescimento da china se deu pela venda de vacinas, se for assim os EUA, que também produzem e ainda a Rússia… vão ter o crescimento igual.

      Se não tem provas, PORQUE NÃO TE CALAS?

    3. Amigos Lico e Theboy, vocês ainda dão atenção à esse bolsoloide……..

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Economia

Vendas no comércio pelo país crescem pelo 5º mês seguido em setembro, diz IBGE

FOTO: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

As vendas no comércio cresceram 0,6% em setembro frente ao mês anterior, o que representa a quinta alta mensal consecutiva do setor desde maio. No acumulado do ano, o setor conseguiu se recuperar e equilibrar as perdas da pandemia do novo coronavírus.

Os dados constam da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11).

Apesar do ritmo de crescimento, o resultado de setembro aponta uma desaceleração em relação às altas constatadas nos meses anteriores — agosto (3,1%), julho (4,7%), junho (8,7%) e maio (12,2%).

De janeiro a setembro de 2020, o varejo conseguiu reverter o impacto da pandemia e agora registra estabilidade (crescimento zero), depois de seis meses no campo negativo.

Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa, a desaceleração é como se a série estivesse voltando à normalidade. “Trata-se de uma diminuição do ritmo de crescimento nos volumes do varejo nacional. A desaceleração é natural e representa uma acomodação, porque as quedas de março e abril foram muito expressivas, o que fez com que os meses seguintes de recuperação também tivessem altas intensas”, analisa.

Na comparação com setembro de 2019, o comércio cresceu 7,3%.

Santos também destaca o desempenho forte do trimestre que se encerrou em setembro. Em comparação com o trimestre anterior, foi registrada alta de 17,2%, recorde da série histórica iniciada em 2000.

“Isso ocorreu, porque os trimestres anteriores apresentaram desempenho muito baixo: -1,9% no primeiro e -8,5% no segundo. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, o aumento é de 6,3%, a maior alta desde 2014”, ressalta o gerente da pesquisa.

Crescimento por setores

O IBGE diz que, entre as oito atividades pesquisadas, cinco tiveram alta em setembro:

– Livros, jornais, revistas e artigos de papelaria (8,9%);

-Combustíveis e lubrificantes (3,1%);

– Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,1%);

– Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,1%);

– Móveis e eletrodomésticos (1,0%).

Por outro lado, três setores pressionaram o desempenho do comércio negativamente: Tecidos, vestuário e calçados (-2,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%); e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0.4%).

“A atividade de livros, jornais, revistas e artigos de papelaria, embora continue negativa em indicadores, como o acumulado do ano e nos últimos 12 meses, teve uma recuperação grande em setembro. Já a de Artigos farmacêuticos médicos, ortopédicos e de perfumaria teve uma trajetória claudicante nos últimos meses e em setembro chegou a 2,1%. Móveis e eletrodomésticos e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, continuam com crescimento. Parte desse desempenho pode estar relacionado à ida ao home office, embora já estejamos vivenciando a abertura”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

Alta de preços influencia supermercados

O setor de hiper e supermercados, segundo o IBGE, está sendo impactado pela inflação de alimentos. De abril a setembro, o setor registrou crescimento de 10,6% na receita, enquanto em volume, o ganho foi de 4,7% nesse período.

Em setembro, o setor teve alta de 2,1%.

“A inflação de alimentos em setembro impactou bastante. Nos três últimos meses, os indicadores de receita do setor registram dois índices positivos, 2,1% em setembro e 0,5% em julho, e um negativo, -0,7% em agosto. Já os indicadores de volume foram todos negativos em setembro (-0,4%), agosto (-2,1%) e julho (-0,3%), o componente da inflação influencia os indicadores nos últimos três meses”, explica Santos.

R7

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Economia

IBGE: produção industrial no país avança 3,2% em agosto; setor registra crescimento pelo quarto mês consecutivo

Foto: © CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

A produção da indústria nacional cresceu pelo quarto mês seguido e registrou alta de 3,2% em agosto, na comparação com julho. Mesmo assim, o indicador ainda não eliminou totalmente a perda de 27% acumulada entre março e abril, no início da pandemia de covid-19, quando a produção industrial caiu ao patamar mais baixo da série. No acumulado no ano, a produção recuou 8,6%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também mostra que, em relação a agosto de 2019, a indústria caiu 2,7%. Esse é o décimo resultado negativo seguido nessa comparação. Nos últimos 12 meses, a queda é de 5,7%.

Para o gerente da pesquisa, André Macedo, o resultado de agosto mostra que a indústria nacional está em recuperação após o agravamento das medidas para conter a pandemia. “Há uma manutenção de certo comportamento positivo do setor industrial nos últimos meses. É um avanço bem consistente e disseminado entre as categorias, mas ainda há uma parte a ser recuperada”, disse, em nota.

O pesquisador explicou que o impacto da necessidade do isolamento social foi de grande dimensão, afetando a produção em várias unidades no país, que fecharam ou foram suspensas neste período. Segundo a pesquisa, o setor industrial está 2,6% abaixo do patamar de fevereiro, período pré-pandemia.

Recuperação

A pesquisa indicou que todas as grandes categorias apresentaram avanço em agosto frente a julho. Bens de consumo duráveis tiveram o maior crescimento, com 18,5%. Bens de capital (2,4%), bens intermediários (2,3%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,6%) também cresceram em agosto, mas abaixo da média da indústria.

Entre os ramos pesquisados, 16 dos 26 apresentaram aumento. A atividade de destaque foi veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 19,2%. “A produção dos automóveis impacta não só dentro da categoria de bens de consumo duráveis, mas no setor industrial como um todo, porque influi na confecção de autopeças, caminhões e carros em geral”, afirmou Macedo.

Também tiveram influência no resultado da indústria, na passagem de julho para agosto, os setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com avanço de 3,9% e de indústrias extrativas, que cresceu 2,6%.

Segundo a pesquisa, outras atividades que ajudaram no desempenho geral foram produtos de borracha e de material plástico (5,8%), couro, artigos para viagem e calçados (14,9%), produtos de minerais não-metálicos (4,9%), produtos alimentícios (1,0%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,5%), metalurgia (3,2%), produtos têxteis (9,1%) e produtos de metal (3,1%), que repetiram o desempenho positivo de julho.

Por outro lado, segundo o IBGE, entre os dez ramos que tiveram redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-9,7%) e bebidas (-2,5%) foram os que mais contribuíram para os impactos negativos.

Agência Brasil

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Diversos

RN apresenta crescimento de 169% da malha aérea de julho a outubro

FOTO: ASSECOM/RN Raiane Maynara

O turismo no Rio Grande do Norte apresenta sinais positivos de retomada. De acordo com dados da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), a malha aérea do estado apresenta um crescimento de 169%, analisando os meses de julho a outubro. A oferta atual de voos potiguar já corresponde a 63% da malha aérea planejada pré-pandemia para o mês de outubro, considerando apenas os voos domésticos. Os números apresentam um aumento expressivo para o setor e mostram que o Rio Grande do Norte se consolida como destino seguro, em resposta ao trabalho realizado desde o início da pandemia, com a criação do Plano de Retomada do Turismo, os protocolos de biossegurança e aquisição do Selo Safe Travel, chancela internacional do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

A partir de outubro, o Rio Grande do Norte estará conectado aos principais aeroportos do sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil, com ligações diretas de Fortaleza, Salvador, Recife, Rio de Janeiro (Galeão), São Paulo (Guarulhos) e Brasília. As principais companhias aéreas nacionais (GOL, LATAM e AZUL) retornaram e ampliaram as operações no estado. O Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves também volta a receber o voo Natal/Lisboa/Natal, com aproximadamente 50% da malha programada, para este período, antes a pandemia.

Para a secretária de turismo do Estado, Ana Maria da Costa, este é o momento de investir em promoção do destino. “Destinar recursos para a divulgação do Rio Grande do Norte é fundamental, no governo da professora Fátima Bezerra, foi possível incluir o turismo no orçamento estadual. Estamos confiantes na retomada deste setor que movimenta uma cadeia de 52 segmentos e emprega milhares de pessoas”, ressaltou.

Ações de promoção

O Governo do Estado por meio da secretaria de Turismo (Setur) e da Empresa de Promoção Turística Potiguar (Emprotur) lançaram nesta terça-feira (22) a campanha Visite o Rio Grande do Norte, voltada para o fortalecimento do turismo regional. A ação de marketing abrange onze estados: RN, PB, PE, CE, AL, BA, SE (RJ, SP, MG e DF). Pesquisas apontam que a atividade turística, neste momento de retomada, ocorrerá primeiramente em viagens curtas, feitas de carro, com uma média de até 600 km de distância da residência, principalmente aos finais de semana e feriados.

Os meios de hospedagem dos principais destinos turísticos do Rio Grande do Norte, também apresentam números positivos de ocupação. De acordo com o Departamento de Inteligência e Pesquisas da Emprotur, o estado registrou 91%, a taxa de ocupação média, durante o último feriado prolongado (07 de setembro). Foram analisados hotéis das cidades de Natal, Mossoró, Tibau do Sul/Pipa, São Miguel do Gostoso, Galinhos, Touros, Maxaranguape, Baía Formosa e Martins.

O turista local é predominante, seguido dos estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará, com tempo médio de dois dias de permanência. Esse movimento confirma algumas expectativas sobre a retomada do turismo, itinerários mais curtos (distância e permanência) e mercados de proximidade. Outro fator positivo na pesquisa é a presença de turistas de São Paulo e Minas Gerais, que mesmo em menor volume, indicam que o turismo nacional dá sinais de retomada.

Entre as ações de promoção e marketing planejadas para o último trimestre de 2020 e para 2021, destacam-se ações promocionais com companhias aéreas, campanhas nos canais de vendas das maiores operadoras do país, participação em feiras de turismo, captação de voos charters, ações promocionais nos shoppings das cidades de Mossoró/RN e Campina Grande/PB. Está prevista ainda a vinda de jornalistas, fotógrafos e influenciadores nacionais para viverem a experiência potiguar. E para fomentar o mercado de eventos, outro importante segmento dentro da cadeia do turismo, a Setur preparou um tarifário promocional de comercialização do Centro de Convenções de Natal com até 40% de desconto.

Eventos

Mais um impulso à economia e ao turismo potiguar, foi o anúncio da retomada gradual para o setor de eventos corporativos e de convenções, autorizado pelo Governo do Estado a partir desta terça-feira (22). A portaria publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado, na segunda-feira (21), estabelece um cronograma com cinco fases para a retomada.

A primeira fase libera uma frequência máxima simultânea de até 100 pessoas nos eventos. A fase seguinte permite, a partir de 06 de outubro, que os eventos possam ter até 400 pessoas; a fase três, no dia 20 de outubro, permite até 700 pessoas. Já no dia 03 de novembro, a fase quatro alcança até mil pessoas. E a última fase do cronograma, no dia 17 de novembro, permitirá até três mil pessoas, mas apenas para eventos em ambientes abertos.

O cumprimento do cronograma de retomada está condicionado aos indicadores da pandemia do coronavírus no RN. Caso a Secretaria de Saúde detecte uma tendência de crescimento da doença, após a liberação das atividades, as fases podem ser adiadas ou reestabelecidas fases anteriores.

Opinião dos leitores

  1. Foi Fátima ou Bolsonaro??? E quando houver a queda vai ser culpa de Fátima ou Bolsonaro???? Vamos aguardar os comentários…..

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Diversos

Governo do RN anuncia nesta segunda plano de incentivo ao crescimento da economia

O Governo do RN lança nesta segunda-feira (21), às 11h, na Escola de Governo, o Plano RN Cresce +, de incentivo à retomada e crescimento da economia potiguar, com ações de curto, médio e longo prazo.

Estão envolvidas as Secretarias de Estado da Tributação (SET), do Desenvolvimento Econômico (Sedec), do Turismo (Setur) e da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape).

O plano prevê uma série de incentivos fiscais, desburocratização e melhoria no ambiente de negócios, com vistas em novos investimentos para a geração de emprego e renda. São medidas que envolvem agropecuária, turismo, mineração, indústria, geração de energia, transportes e comércio, entre outras.

Devido ao evento do lançamento do plano, excepcionalmente, nesta segunda-feira (21), não haverá coletiva de imprensa na Escola de Governo com a atualização de dados da Covid-19.

Opinião dos leitores

  1. Mais um "prano" tipo os decretos do Covid: só papel e blá blá blá com ação zero. Espero que pelo menos isso fuja a regra. Vamos aguardar

  2. Governo que tem VISÃO se esforça em prol das empresas, que é quem traz emprego.
    Parabéns!

    1. Demorou quase 2 anos para apresentar algo assim. QUE visão BOA…
      Tudo bem! Antes tarde do que nunca.
      Espero que funcione.

    2. O IDEMA vai desburocratizar também??
      Governo e governadora fracos.
      Frei de mão puxado.
      Sem rumo.
      Só no fique em casa.
      Cadê o dinheiro dos respiradores??

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Economia

Prévia do PIB indica crescimento da atividade econômica em maio

Foto: Pixabay

A prévia do PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, registrou crescimento da atividade econômica em maio, de acordo com o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), divulgado pelo BC (Banco Central) nesta terça-feira (14).

O IBC-Br teve crescimento de 1,31% no mês. Em abril, o indicador havia despencado (-9,73%) devido à pandemia de coronavírus.

A previsão do mercado financeiro é que a atividade econômica tenha retração de 6,1% em 2020.

R7

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Economia

Produção de veículos contribuiu, e indústria cresce em 12 de 15 locais pesquisados em maio, aponta IBGE

Produção industrial mensal — Foto: Economia G1

A produção industrial registou alta, na passagem de abril para maio, em 12 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme dados divulgados nesta quarta-feira (8).

Os maiores avanços foram no Paraná (24,1%), em Pernambuco (20,5%) e no Amazonas (17,3%). Já as quedas foram registradas no Espírito Santo (-7,8%), Ceará (-0,8%) e Pará (-0,8%).

No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 7% em maio na comparação com o mês anterior, mostrando recuperação após dois meses seguidos de queda e de um tombo recorde em abril, de 18,8%.

Veja o resultado em cada um dos locais:

Amazonas: 17,3%
Pará: -0,8%
Região Nordeste: 12,7%
Ceará: -0,8%
Pernambuco: 20,5%
Bahia: 7,6%
Minas Gerais: 6,3%
Espírito Santo: -7,8%
Rio de Janeiro: 5,2%
São Paulo: 10,6%
Paraná: 24,1%
Santa Catarina: 5,4%
Rio Grande do Sul: 13,3%
Mato Grosso: 4,4%
Goiás: 3,0%
Média Brasil: 7%

Produção de veículos influenciou

Segundo o IBGE, a alta de 10,6% registrada em São Paulo levantou a média nacional, que também foi influenciada pelas altas expressivas no Paraná (24,1%) e Rio Grande do Sul (13,3%). Nos dois primeiros estados, a produção automotiva serviu como alavanca.

O setor de veículos, muito forte em São Paulo e no Paraná, teve atuação importante neste aumento de maio”, aponta em nota Bernardo Almeida, analista da pesquisa. Segundo ele, os setores de alimentos e de derivados do petróleo também exerceram influências positivas no índice.

Comparação com maio de 2019

Se os resultados de maio mostram uma recuperação após as fortes perdas dos meses anteriores, apontam também que a produção industrial segue muito abaixo da registrada no ano passado. Na comparação com maio de 2019, a indústria teve queda de 21,9% – com todos os locais pesquisados, exceto Goiás, apresentando contração na produção.

“Em São Paulo, mesmo com a taxa positiva perante abril, maio apresentou o segundo pior patamar da indústria na série histórica, perdendo exatamente para o mês anterior, abril de 2020″, aponta o analista da pesquisa. O início da série histórica da pesquisa foi em janeiro de 2002.

De acordo com o IBGE, além dos efeitos da pandemia e do isolamento social para conter a propagação do vírus, houve também efeito calendário nesse resultado, já que maio de 2020 teve dois dias úteis a menos que o mesmo mês do ano passado.

Já o resultado de Goiás, com avanço de 1,5%, foi impulsionado em grande parte pelo ramo de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal, óleo de soja refinado e em bruto, extrato, purês e polpas de tomate, leite condensado e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja).

G1

Opinião dos leitores

  1. Vai bombar,quem tem,deixou na poupança,como o Brasil é desigual,muitos não puderam gastar,não vai poder gastar na europa,USA,São Paulo,RJ,Gramado,Argentina,Chile,Vão trocar de carro.

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Diversos

Reservas hídricas do RN continuam a crescer e chegam a 56,78% de capacidade; Armando Ribeiro Gonçalves registra 65,84% do seu volume total

FOTO: ASCOM/IGARN

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta terça-feira (16), indica que a barragem Umari, em Upanema já acumula 271.092.875 m³, que correspondem a 92,58% da sua capacidade total. Esse é o maior volume do reservatório desde 2009, ano em que chegou a sangrar.

As reservas hídricas superficiais totais do RN também continuam a crescer, de forma geral, e já somam 2.485.347.559 m³, que correspondem a 56,78% da capacidade total de reserva de águas nos mananciais monitorados pelo Igarn, que é de 4.376.444.842 m³. Com relação ao último relatório, divulgado na segunda-feira, dia 8 de junho, as reservas estaduais somavam, 2.441.024.096 m³, percentualmente, 55,77% do total que o RN consegue acumular nos seus principais reservatórios.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório estadual, com capacidade para 2,37 bilhões de metros cúbicos, continua a receber aporte hídrico, seu volume atual é de 1.562.430.780 m³, que representam 65,84% do seu volume total. Na última segunda-feira o manancial estava com 1.533.987.376 m³, correspondentes a 64,64% da sua capacidade total.

Segundo maior reservatório estadual, a barragem Santa Cruz do Apodi teve pequena redução de volume com relação à semana passada, acumula 214.912.240 m³, correspondentes a 35,84% da sua capacidade total que é de 599.712.000 m³. No último dia 8 de junho o manancial estava com 215.607.720 m³, percentualmente, 35,95% do seu volume máximo. Esse valor ainda é muito superior ao represado na mesma época do ano passado, quando a barragem estava com 150.463.359 m³, percentualmente, 25,09% da sua capacidade.

As chuvas que ainda estão ocorrendo pelo interior do RN fizeram com que alguns reservatórios que já verteram voltassem a sangrar. Atualmente estão com 100% dos seus volumes os seguintes mananciais: Passagem, em Rodolfo Fernandes; Apanha Peixe, em Caraúbas; Morcego, em Campo Grande; Santo Antônio de Caraúbas; Mendubim, em Assu e Beldroega, em Paraú. No relatório da semana passada apenas os mananciais, Apanha Peixe, em Caraúbas; Mendubim, em Assu; e Beldroega, localizado em Paraú, estavam sangrando.

Outros mananciais que já sangraram e estão com volumes próximos da sua capacidade total são: Santana, em Rafael Fernandes, com 98,67%; Riacho da Cruz II, em Riacho da Cruz, com 98,41%; Encanto, em Encanto, com 97,35%; Pataxó, em Ipanguaçu com 99,08% e Dourado, em Currais Novos, com 97,55%.

O açude de Marcelino Vieira, com capacidade para 11.200.125 m³, recebeu bom aporte hídrico e acumula 9.019.031 m³, percentualmente, 80,53% da sua capacidade. No dia 8 de junho o reservatório estava com 7.926.656 m³, que correspondiam a 70,77% do seu volume total.

Outro manancial que recebeu boa quantidade de água foi o açude de Pilões. Com capacidade para 5.901.875 m³, o reservatório acumula 3.482.825 m³, que correspondem a 59,01% da sua capacidade. No último relatório o açude estava com 3.124.250 m³, percentualmente, 52,94% do seu volume máximo.

O açude Jesus, Maria, José, localizado em Tenente Ananias, também teve aumento de volume. Acumula atualmente 3.526.959 m³, percentualmente, 36,59% da sua capacidade que é de 9.639.152 m³. Na semana passada o manancial estava com 2.546.190 m³, correspondentes a 26,42% do seu volume total.

O açude de Poço Branco, com capacidade para 136.000.000 m³, acumula 30.064.777 m³, percentualmente, 22,11% do seu volume total. Na última semana o manancial estava com 29.440.524 m³, que correspondiam a 21,65% da sua capacidade.

O reservatório Marechal Dutra, também conhecido como Gargalheiras, acumula 15.318.190 m³, que correspondem a 34,48% da sua capacidade, que é de 44.421.480. Na última semana o manancial estava com 15.355.157 m³, percentualmente, 34,57% do seu volume total.

Dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn, apenas 2 estão com níveis inferiores a 10% da sua capacidade, sendo, portanto, considerados em nível de alerta. São eles: Passagem das Traíras, que está em reforma e não pode acumular grande volume hídrico, com 1,51% do seu volume máximo e Esguicho, em Ouro Branco, que chegou a receber pequena recarga e acumula 3,02% da sua capacidade. Percentualmente o número representa 4,25% dos reservatórios monitorados.

Já os mananciais completamente secos também são 2, Inharé, localizado em Santa Cruz; e Trairi, localizado em Tangará. Em termos percentuais o número representa 4,25% dos reservatórios monitorados.

Situação das lagoas

A Lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de parte da zona norte da capital, está atualmente com 100% da sua capacidade que é de 11.019.525 m³.

A Lagoa do Bonfim, localizada em Nísia Floresta, recebeu aporte hídrico das últimas chuvas está com 44.710.314 m³, correspondentes a 53,06% da sua capacidade total de acumulação que é de 84.268.200 m³. Na última semana a lagoa acumulava 44.166.465 m³, correspondentes a 52,41% da sua capacidade total.

A Lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, também está com o seu volume máximo que é de 11.074.800 m³.

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Diversos

Com pandemia, desemprego cresce e atinge 12,8 milhões, mostra IBGE

Foto: Evandro Leal/Agência Free Lancer/Estadão Conteúdo

O desemprego aumentou no Brasil e atingiu 12,8 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano, de acordo com a PNAD Contínua, divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Portanto, o dado já inclui o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho.

De acordo com a pesquisa, houve um aumento de 898 mil pessoas à procura de emprego em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando 11,9 milhões de brasileiros estavam sem trabalho.

Outro dado que chamou a atenção, conforme os dados do IBGE, foi a quantidade de brasileiros com carteira assinada, que recuou ao menor nível da série histórica. Agora, 32,2 milhões de pessoas possuem emprego formal no Brasil.

O mercado de trabalho já sente os impactos da pandemia de coronavírus, que levou ao isolamento social como tentantiva de conter a disseminação do vírus. Segundo o IBGE, a população ocupada teve queda recorde de 5,2%, em relação ao trimestre encerrado em janeiro, representando uma perda de 4,9 milhões de postos de trabalho, que foram reduzidos a 89,2 milhões.

A maior parte dos 4,9 milhões que saíram da população ocupada veio do comércio. Do total, 1,2 milhão vieram do comércio, 885 mil saíram da construção e 727 mil, dos serviços domésticos.

De acordo com Adriana Beringuy, analista da pesquisa, os dados podem estar relacionados às medidas de isolamento social. “Várias famílias podem ter dispensados os seus trabalhadores domésticos em função dessa questão do isolamento. É uma queda bastante acentuada”, explica.

Por outro lado, o rendimento médio real recebido pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.425 no trimestre encerrado em abril, sendo o maior da série histórica.

“Esse aumento pode estar associado ao fato de que os trabalhadores informais, que ganham menos, foram o grupo que mais saiu da ocupação. Os que ficaram foram trabalhadores que relativamente têm salários maiores. Agora temos uma situação de menos trabalhadores informais e o rendimento médio acaba sendo calculado em cima de quem permaneceu no mercado de trabalho”, diz Adriana.

R7

Opinião dos leitores

  1. Definitivamente nao entendo!
    Em 29/11/2019 o IBGE divulgou no portal G1 uma estimativa de desempregados de 12,4 milhões. Agora o mesmo IBGE atribui a pandemia Corona vírus o número de desempregados 12,8 milhões. Mudou um quase nada com a pandemia. Isso significa que a economia já vem fraca das pernas a muito, mas só agora conseguiram um bode expiatório de peso

  2. Enquanto o consórcio nordeste, dos petralhas, entregam dinheiro do povo pra bandidos, ao invés de está sendo usado pra salvar vidas. Eles ainda tem cara de pau de dizer que vai reaver o dinheiro, nos fazendo de idiotas, pra acreditar nessa história, como? se até o dinheiro que moro recuperou da lava jato, eles ocultam.

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Economia

EFEITO CORONAVÍRUS: Governo reduz a zero a projeção de crescimento do PIB em 2020

Técnicos da equipe econômica anunciam medidas para reduzir impactos do coronavírus Foto: Gustavo Raniere / Ministério da Economia

O governo reduziu para zero (0,02%) a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano, por conta dos efeitos da pandemia de coronavírus na atividade econômica.

A revisão, divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, ocorre pouco mais de uma semana depois da pasta ter anunciado uma piora na projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de 2,4 para 2,1%. Naquele momento, os números do governo já estavam defasados em relação ao dados do mercado.

Bancos e consultorias já preveem um resultado muito fraco da economia brasileira este ano, com chance, inclusive, de uma nova recessão por causa da pandemia de coronavírus.

Apesar de ainda não prever resultado negativo no ano, o governo já trabalha com a possibilidade de o país registrar uma recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de retração do PIB.

— Esse cenário, infelizmente, já está sendo previsto (recessão ). Existe uma boa chance de termos um PIB não muito favorável no primeiro trimestre, e uma redução significativa no PIB do segundo trimestre. Mas, tomando as medidas, acreditamos que no segundo semestre vamos ser capazes de gerar uma retomada econômica para fecharmos o ano de uma maneira melhor — disse o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, responsável pelas projeções.

Sachsida destacou que o choque foi inesperado e sem precedentes. Para ele, é possível garantir o início de uma retomada a partir do segundo semestre, desde que seja mantido o compromisso com o teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas públicas:

— No mês de março ocorreram seis “circuit breakers” (parada de negociação) na Bolsa de Valores. Isso é algo absolutamente inéditos. Os efeitos da crise originados pela Covid-19 se espalharam de maneira muito rápida ao redor do mundo.

A FGV prevê que o ano termine com uma retração de 4,4% do PIB. Se confirmada, seria a maior retração registrada no país desde 1962, quando iniciou a série disponível no site do Banco Central.

O cenário simulado pela FGV considera que a economia brasileira sofrerá com efeitos de mesma magnitude que os registrados durante a crise financeira de 2008, dada a redução da atividade global, especialmente nas economias chinesa, europeia e americana. Também são considerados impactos domésticos similares aos registrados no pós-greve dos caminhoneiros, em maio de 2018.

Em 2019, a economia cresceu 1,1%. Em 2018, 1,3%.

Petróleo em queda

Para diminuir o impacto da pandemia de coronavírus na economia, o governo tem anunciado uma série de ações nos últimos dias. Ao todo, com as medidas anunciadas até agora, o impacto total é de R$ 180 bilhões, informou o governo.

O governo atualizou ainda outros parâmetros importantes para a economia.

A expectativa é que o barril seja negociado a uma média de US$ 41,87 ao longo do ano. Antes, a expectativa era de US$ 52,70. Hoje, o produto está na casa dos US$ 30, abaixo das previsões do governo. Essa redução fará o governo arrecadar R$ 9,4 bilhões a menos, neste ano, com petróleo.

O Ministério da Economia também subiu a previsão da cotação do dólar neste ano. Pela contas da pasta, a moeda americana terá uma cotação média de R$ 4,35. Antes, a estimativa era de um câmbio a R$ 4,20.

O governo reduziu ainda a projeção de inflação medida pelo IPCA em 2020. A estimativa é que a inflação fique em 3,05%. Antes, eram 3,12%.

Eletrobras fora

A equipe econômica reduziu em R$ 32,7 bilhões a previsão de arrecadação neste ano. A revisão foi feita principalmente porque o governo deixou de contar com a privatização da Eletrobras, que poderia render aos cofres públicos R$ 16,3 bilhões, como antecipou O GLOBO.

O governo também aumentou em R$ 6,3 bilhões a estimativa de despesas para o ano. Só em recursos extras para o Ministério da Saúde combater o coronavírus o impacto é de R$ 5,1 bilhões.

Com as novas estimativas, a equipe técnica calculou que seria necessário um contingenciamento de R$ 37,5 bilhões para adequar o Orçamento à meta fiscal de R$ 124,1 bilhões.

Esse bloqueio, no entanto, não será necessário porque o Congresso aprovou mais cedo o reconhecimento do estado de calamidade, que libera o país de cumprir essa regra fiscal.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Semana passada diziam que seria uma queda de 2,5 para 2,1. Assim dizia Paulo Guedes. Agora dizem que vai ser zero. Entao acreditem. Vai ser PIB negativo. E ai vao dizer que para sair da crise é necessario mais reformas. Como a tributaria. Adivinha o que essa reforma tributaria vai fazer? Aumentar tributos sobre pobres para suprirem o prejuizo dos ricos.

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Turismo

Setor de turismo tem aumento de 2,2% no faturamento em 2019 puxado pelo Sudeste

Foto: Getty Images

O setor de turismo no Brasil aumentou seu faturamento e gerou mais empregos em 2019. O ICV-Tur – índice da pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em parceria com a Cielo – registrou o melhor desempenho do setor desde 2017.

Houve um aumento de 2,2% no faturamento real ante o ano anterior, totalizando R$ 238,6 bilhões (acréscimo de R$ 5,1 bilhões). Foram criados 35.692 novos postos de trabalho, com alta de 1,2%, em relação ao total de empregados do setor em 2018.

De acordo com a CNC, o faturamento do turismo ao longo da primeira metade de 2019 apresentou oscilações, influenciado pela incerteza do rumo da economia e pelas dificuldades de aprovação da reforma da Previdência.

A partir de agosto, no entanto, quando houve medidas de incentivo ao consumo com a liberação dos recursos do FGTS, a queda dos juros em compasso com estabilidade inflacionária e o aquecimento do mercado de trabalho impulsionaram as vendas.

Dos R$ 238 bilhões faturados, o segmento Restaurantes e Similares responde por 53,3%. Depois, vem o setor de transportes, com 26%, e de hospedagens com 11%.

Em 2019, todos os segmentos de serviços turísticos indicaram aumento de vendas em relação a 2018.

Regiões

O Sudeste se destacou no faturamento do país, reunindo um faturamento de R$ 147 bilhões. A região respondeu por 61,6% do faturamento do setor turístico no ano passado, seguida pelo Sul (15,9%) e pelo Nordeste (12,6%). O Estado de São Paulo liderou, respondendo por 40,5% do faturamento no país.

EXAME

Opinião dos leitores

  1. Enquanto aqui no RN o turismo sofre com a incompetência do nosso (des)Governo…

    Fora Fátima! Salvem o RN!

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